Breaking The Rules

Resquicios Do Passado


Pela noite, Emiya se encontrava conversando com Caster sobre os acontecimentos da escola

— Então, tem um mestre na sua escola que até já utilizou uma barreira? – disse a mulher pensativa

— Sim, ele está se utilizando de pessoas inocentes para aumentar o poder do seu servo, temos que impedir! – Shirou afirmou com certa raiva

— Já que você nem Rin sentiram nenhuma presença mágica ou ele sabe ocultar muito bem ou quase não possui nenhum, devemos ficar à espreita dele, continue atrasando a barreira dele destruindo os selos, quando ele descobrir que está sendo importunado vai sair das sombras atrás do culpado – falou a mulher

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— E esse é o momento que atacamos – afirmou o jovem

— Exato – confirmou a maga

— Mas ainda me deixa importunado o fato dele usar vidas humanas como não se fossem nada... essa guerra é um vale tudo mesmo – disse frustrado – Entretanto, Caster, não iremos utilizar nenhum desses métodos podres

— Sim, mestre.

No dia seguinte:

Shirou acordou determinado em achar o culpado, fez sua higiene matinal, botou suas devidas roupas e se sentou-se à mesa com Sakura

— Obrigado pela comida, Sakura – agradeceu a garota que apenas assentiu timidamente

— Senpai, você vai ir para o clube de arquearia? – indagou a garota

— Desculpe Sakura... mas tenho coisas a resolver – se desculpou o ruivo e a garota apenas assentiu – Mas que tal a gente ir para a escolas juntos?

— Sim, senpai! – disse de forma alegre e ansiosa

No caminho para a escola foi relativamente tranqüilo, no portão Sakura despediu-se enquanto ia rumo ao seu clube. Shirou assentiu e continuou seu caminho

— Dia agradável, não? – falou de forma sarcástica a figura

— Shinji... – murmurou Emiya

— Emiya, no final da aula tenho assuntos para tratar com você. Até lá – acenou enquanto ia para a escola

— Emiya-kun? Tudo bem? – perguntou Tohsaka ao seu lado quando notou o jovem paralisado

— Sim... não é nada.... – disse enquanto voltava o seu caminho para a escola

O dia passou e o que Shinji tinha dito perturbou o ruivo, ele ainda mantinha na mente, seria Shinji o responsável? O que será que ele queria?

— Emiya, você parece está em outro mundo – disse Issei, presidente do conselho enquanto lanchavam na sala

— Não é nada, Issei. Só estou pensando – respondeu

— O que quer que seja, boa sorte – o outro apenas agradeceu enquanto continuava seu trabalho

Após o termino das aulas, Shirou se encontrou com Rin

— Tohsaka, tenho que ver o que Shinji quer – disse o ruivo

— Todo cuidado é pouco, nunca se sabe o que aquele esquisito trama e... – foi interrompida por um grito ao longe

— Será que é o...? – não acabou de completar devido que Shirou já partiu em disparada em direção ao grito

— Ei,espere! – gritou indo atrás

Quando chegaram, viram uma companheira de classe desmaiada. Shirou apertou os punhos em frustração

— Tohsaka, tem como salvá-la? – perguntou preocupado, não queria que inocentes se machucassem nessa guerra que nem a de anos atrás

— A energia vital dela foi quase toda roubada, mas tenho uma magia que deve funcionar – disse a garota enquanto levantava as mangas da farda e concentrava energia

Enquanto isso, o garoto jurou ter visto uma silueta alta em meio a floresta, quando ia atrás sentiu um projétil indo atrás das garotas atrás de si, ele colocou o braço como forma de proteção e sangue jorrou

— Emiya-kun! Será que é um... servo?! – perguntou desesperada

— Eu vou atrás! – pegou um pedaço de madeira caído e o fortaleceu correndo até a floresta atrás da figura até que sentiu o mesmo projétil indo a sua direção, só que dessa vez defendeu com o pedaço de madeira, quando o jovem olhou para cima avistou uma figura alta, possuía roupas pretas, pele clara e longos cabelos roxos

— Você! Deve ser um servo – falou colocando-se em postura defensiva

— Sim – falou de forma fria e avançou no jovem que se defendeu de 4 rápidos golpes

— Você é muito tolo indo atrás de um servo sem o seu – disse a mulher jogando uma espécie de corrente no garoto que defendeu e tentou contra-atacar, mas sem sucesso

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— Não custa nada tentar, né?? – falou de forma corajosa indo para cima da mulher que apenas desviava com facilidade, a velocidade dela era incrível – Você não é tão forte como os outros servos – falou as infelizes palavras que após proferidas sentiu-se sendo preso por cima com aquela mesmo corrente que levou em seu braço minutos atrás

— O que dizia? – a mulher falou com um sorriso sarcástico – Que eu não era tão forte quantos os outros servos? Você era minha presa desde que teve a idéia idiota de tentar defender minhas correntes com o próprio braço, só queria me divertir um pouco, mas acabou cedo demais – completou segurando o rosto do garoto com uma mão e na outra segurava a corrente

— “Droga... vai realmente acabar assim...?” – suspirou sentindo o objeto gélido encostando-se no seu pescoço

— Por que está atacando pessoas inocentes?! Elas não têm nada a ver com isso! – exclamou o jovem

— Eu também não gosto disso, mas não é como se eu tivesse escolha. Ordens diretas do meu mestre – respondeu de forma fria

— “Os servos sempre tem que obedecer a seu mestre, mesmo que seja contra sua própria vontade” – Shirou lembrou das palavras de Kirei

— Então... você não quer fazer isso...? – perguntou menos irritado

— Acredite garoto, nós servos não passamos de meras ferramentas para os propósitos egoístas de nossos mestres – respondeu e ela tinha razão

Shirou por um momento pensou que aquela mulher de negro não era má e sim só estava seguindo ordens, seus pensamentos foram interrompidos pelas esferas mágicas de Rin. A mulher o soltou e sumiu nas sombras

— Aquilo era um servo?! – perguntou Rin e Shirou assentiu meio atordoado

— “No final das contas, aquilo não era a vontade dela?” – refletiu consigo mesmo enquanto voltava com a maga para casa

Na casa de Emiya:

— Sim, eu diria que ela é uma serva da classe Rider – disse a mulher pensando sobre os acontecimentos relatados por Shirou – Entretanto, mestre não tente enfrentar um servo sozinho, me deixe pelo menos estar com você para reforçar suas forças, um erro nessa guerra é fatal – o ruivo assentiu

— Ei Caster... um servo realmente é forçado a fazer o que ele não quer por conta do seu mestre? – indagou silenciosamente o jovem e a mulher balançou a cabeça tendo alguns flashbacks de más lembranças

— Sim – respondeu ríspida assustando o garoto

— Desculpe-me entrar nesse assunto desagradável, só estava pensando... se a Rider estava fazendo isso contra a vontade dela – afirmou

— Provavelmente, agora com licença, mestre – se retirou a mulher indo para o seu quarto deixando o ruivo pensativo

O que será que houve com Caster para ela ter dado essa resposta? Será que Rider não é má e teria um jeito de ajudá-la? Eram muitas perguntas rodeando a mente do jovem Emiya

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.