Book Of Me And You.

5. Cansei do Romano também!


Sabe aqueles momentos em que você se sente o rei do camarote? Então... Não me senti assim não. Até por que lá nem tinha um camarote.

Enfim... Eu descobri que a tal festa nem era em uma balada, casa, ou coisa do tipo.

Era mais ou menos assim: Você chegava, ai tinha um cara (que no caso era o Connor) vestido de mulher maravilha indicando onde você parava o carro. Ai depois que você descia do carro, além do Connor pedindo dinheiro pra guardar o veiculo, ainda tinha o Travis (vestido de Aquaman) se oferecendo pra te guiar até o meio da floresta.

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“Sem malicia!” disse ele “Não vou tentar te estuprar.Só vou te levar até a festa.”, disse ele.

Aham sei. Como não tinha outra opção, eu aceitei.

Como eu sou idiota minha gente.

Uma dica: Não vá com o Travis para o meio da floresta. Ainda mais se você for lindo que nem eu.

Ixi, você tava gostando que eu sei...

Mas já voltou?

Eu sou a luz que ilumina sua vida, admita.

Só que não. Deixa eu voltar ao presente agora.

Enfim. Travis foi me jogando cantadas idiotas o caminho INTEIRO!

Aquelas cantadas de pedreiro do tipo: “Bofe, me chama de Estados Unidos e me USA.”. Até uma hora que eu não acreditei mais no que tava ouvindo.

–Hey, Nico, você gosta de frango? – ele perguntou de repente.

Eu pensando que era uma pergunta bem inocente (já que ele me chamou de Nico, não de bofe) respondi:

–Ahm, gosto, por que?..

–Então espera ai que meu pinto ta crescendo.

Meu queixo caiu.

Aquela com certeza foi a pior da noite.

–Ok Travis, a gente tá chegando?

(N/A: eu acho meio difícil águem não ter sacado essa cantada... Então acho que não preciso explicar né?)

–Chegamos, bofe. – ele piscou pra mim e voltou pelo mesmo caminho.

Provavelmente ia achar outro pra jogar essas cantadas baratas.

Enfim... Onde eu estava era uma coisa bem... Bêbada... Tinha um treco de madeira, tipo uma cobertura (N/A: não faço ideia de como chama essa bosta, não me culpem) bem feita... em baixo tinha uma mesa com uma maquina de Chopp, umas garrafas de Whisky, Vodka, Tequila, sal, limão, e etc. Tinha de tudo.

A primeira coisa que fiz foi pegar um daqueles copos de cerveja vermelho descartáveis e colocar Chopp. Sair procurando alguém, numa festa lotada, sem nada não mão é uma coisa constrangedora.

Eu vi a cabeleira loira de Annabeth no meio da multidão. E lá estava ela. Thalia. Linda como sempre.

Comecei a andar na direção delas, mas uma coisa se jogou na minha frente.

Eca, ela de novo não.

–Mas já voltou Drew? – perguntei. –Já sei! Não achou o numero na lista telefônica?

–Suas tiradas não vão me deixar brava gato. – ela respondeu.

–É, ok, deixa eu te explicar uma coisa. Você é gostosa, eu sei disso, você sabe disso, todos sabemos disso...

–Ai, eu sei, também acho. – ela me interrompeu.

–Cala a boca que eu não terminei de falar. Acontece que você não é a mais bonita, nem a mais gostosa, nem nada demais. E pra completar, quem curte osso – apontei pra ela.- é cachorro.

Ela abriu a boca em um perfeito ‘O’

–Como assim? Tudo isso é por causa da Grace? – Drew gritou.

Todos na festa pararam pra olhar.

–Podemos dizer que sim. – respondi sorrindo.

O povão fez um “HMMMMMMMM”

Olhei pra Thalia e ela estava corada.

–Você ainda vai implorar pra namorar comigo, Nicolas Di Ângelo! – Drew gritou e saiu bufando. Que nem uma vaca. Vacas bufam? Ah, foda-se.

–Meu nome não é Nicolas! – briguei.

A multidão de bêbados começou a se dispersar. Olhei para onde Annabeth e Thalia estavam á alguns segundos, mas as criaturas já não estavam mais la

Droga. Parece que hoje não é meu dia.

Avistei os meninos bebendo e me aproximei.

–Fala aeeee Nico! – gritou Percy.

–E ai manolos!

Fiz um toquinho de mãos com cada um.

–Mal chegaram e já tão tudo bêbados? – perguntei.

Leo deu uma risadinha boba.

–Deixa a gente curtir, Niquito.

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Jason olhou pra mim sorrindo, colocou um dedo na minha cara.

–Cara, na moral. – ele disse com a voz mole, de tão bêbado que estava. –Come direito a minha irmã pra ver se o mau humor dela acaba!

Cuspi a cerveja que tava na minha boca, e os outros começaram a gargalhar.

–Meu Deus, eu não acredito que você disse isso. – comentei.

–Vem, vamos beber. – Percy saiu me puxando pelo braço, e os meninos vieram atrás.

Só tenho uma coisa a comentar: A gente bebeu pra cacete.

Uma bebida atrás da outra. Tudo junto e misturado. Copos e mais copos.

Sei que depois de tudo, eu tava quase tão bêbado quanto eles.

Só voltei a realidade quando Thalia chegou acompanhada das meninas.

–Jason! – gritou ela. – Olha seu estado!

–Oi pra você também Thalia! – disse Percy.

–Quieto cabeça de algas. – repreendeu a Annie.

–Deixa o garoto Thalia, ele já sabe se cuidar. – eu me pronunciei.

–E você pensa que é quem pra me dizer o que fazer? – ela respondeu olhando na minha cara pela primeira vez.

–Thals, pega leve. – disse a garota que eu reconheci como Piper.

–Deixa ela, Piper. – respondi. – Não sabe se divertir e fica acabando com a diversão dos outros.

–Você nem me conhece, Nicolas! Ou você acha que pode entrar na escola, escolher uma menina qualquer, e ficar jogando cantadas e fazendo especulações?

–Primeiro, meu nome não é Nicolas! Segundo: eu não joguei cantada nenhuma pra cima de você! Terceiro: eu não to falando o que eu acho, eu to falando o que eu sei!

Devo dizer que falei tudo isso acima bem rápido. Agora pensa, um cara bêbado, falando essas coisas ai rápido. Achei que ninguém ali fosse entender, mas Thalia falou bem na minha cara:

–E o que você sabe, Nicolas?

–Sei que você tem medo de mim, por que eu sou divertido. E você morre de medo de se divertir. – sussurrei em seu ouvido.

Ela se afastou.

–É ai que você se engana. Eu sou muito divertida, Nico.

–Prove. Uma competição de quem bebe mais vodca – propus.

–Aceito. – ela respondeu, mesmo com todos os protestos.

Nos colocamos um em cada canto de uma mesa, enquanto os Stolls, ainda vestidos de super heróis, enchiam 15 copinhos com vodka para cada um de nós.

–Comecem quando o Travis gritar que quer o copo do Nico nu! – instruiu Connor.

–Hey, eu não vou fazer isso! –gritou Travis.

–Afe, então comecem no já mesmo.- disse o gêmeo.

–Esperem! –gritei silenciando a multidão. – Grace, se eu ganhar, você faz uma tatuagem. E ainda vai sair comigo.

Ela riu.

–Se eu ganhar, o que eu acho muito provável, você vai beijar o Travis. De língua. Só de cueca. E o vídeo vai pro site da escola. – Vesh.

–Certo, eu aceito. Não vou perder mesmo.

–Um. – começou Connor. – Dois...

–EU QUERO O CORPO DO NICO NU! – gritou Travis, fazendo todo mundo rir.

Comecei a beber calmamente os copinhos, Thalia já estava no quinto, enquanto eu saboreava o terceiro.

Hehe, e é por isso que ela vai perder.

Lá pelo décimo copo dela, ela começou a ficar tonta, e a beber mais devagar.

Certo, minha vez.

Oitavo. Nono. Décimo. Décimo primeiro. Décimo segundo. Décimo terceiro. Décimo quarto.

Esperei Thalia chegar no décimo quarto copo, e virei o meu décimo quinto.

Dei um sorrisinho convencido.

–Ganhei.

Certo, eu tava bêbado pacas, mas quem liga?

Cheguei perto de Thalia e falei:

–Vamos?

–Aonde? – ela perguntou confusa.

–Providenciar sua tatuagem.

Pisquei pra ela e a mesma revirou os olhos azuis raivosos.

Ela segurou na minha mão, e enquanto o povo gritava coisas desconexas, eu ria e a conduzia até o meu carro.

Iria ser uma longa noite.