Bloody Lessons - Interativa

Lesson 24 - Protection


– Ele não acorda.

Taylor parecia irritado, pisava forte enquanto caminhava pelo quarto de Santanna, que o encarava de modo serio.

– Você precisa parar de pensar nisso, quanto mais pensa, mais parece demorar, você precisa tentar pensar positivo. – a loira dizia, sentada em sua cama.

– Você diz como se você acreditasse nessas coisas de “positivismo” “negativismo” – ele comentou, passando as mãos pelos cabelos.

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– Você acredita, e eu realmente acho que serve pra algo, eu estou com medo pelo Bash, não quer que ele morra Taylor, por isso se dizem que pensamentos negativos, influenciam no acontecimento de coisas negativas, então quero evitar essas coisas o máximo que eu puder. – ela explicou, logo percebendo que o garoto parou de andar e passou a encara-la. Ele se aproximou, tocando os joelhos da menina e selando seus lábios num selinho demorado. A vampira estranhou o carinho, mas logo cedeu, acariciando-o em seguida.

– Obrigada – ele agradeceu, se impulsionando para cima da garota, deitando-a na cama.

– Não precisa agradecer – ela disse simplesmente, antes de voltar a beija-lo, de modo atencioso e urgente.

– Grande amigo você – uma voz feminina se fez ouvir no canto do quarto, fazendo Taylor sair de cima da loira, pulando pra longe.

– Que? – ele estava confuso, não conseguia entender o que acontecia a sua volta.

– Alex? – Santanna perguntou bufando, arrumando sua blusa, sentando-se na cama.

– Vocês não desgrudam um do outro, coisa mais chata. – ela comentava baixo, braços cruzados, encostada na parede, seus cabelos escuros presos num rabo.

– Como você entrou no meu quarto? – Santanna perguntou, balançando a cabeça em negação.

– A porta tá aberta – Hayley comentou, no outro canto, encarando os três.

– Desde quando você... – Taylor começou logo vendo o cabelo castanho de Krist adentrar pela porta, seguido de seus atentos olhos azuis.

– Licencinha, vão demorar muito? – ela perguntou gentil, de modo quase fofo.

– Eles estavam querendo procriar aqui – Alex comentou, fazendo Hayley soltar uma risada alta, e Krist se enfezar.

– Não aguento mais esperar! Vão sozinhos! – a garota logo fechou a porta com força.

– Eu não entendo ela, serio – Taylor murmurou.

– Ninguém entende – Hayley afirmou, batendo as duas mãos em seguida – Agora, vamos lá, Cassie quer falar conosco – a mais velha disse abrindo a porta.

– A Dona? Aconteceu mais alguma coisa? – a loira se levantou, caminhando até Hayley.

– Não sabemos, ela estava pedindo pra chamar todos pra poder contar, só falta o Ethan, podem ir até a sala dela, enquanto nos chamamos ele. – Krist explicou, do lado de fora do quarto, enquanto sorria.

– Ok – Santanna concordou, um tanto desconfiada, deixando o lugar pelo corredor junto de Taylor, que a seguia.

Hayley, Krist e Alex então foram em direção ao quarto do moreno. Hayley ameaçou bater na porta, mas antes que pudesse faze-lo, Alex a abriu, relevando o moreno que sem camisa, fazia diversos abdominais no chão de maneira de seu quarto. O físico do garoto estava cada vez mais detalhado, como se fosse desenhado a mão, melhorando a cada dia.

– Uau – Krist sussurrou, logo antes de Ethan perceber as garotas na porta e se levantar com rapidez.

– Hayley, Krist, Alex, tudo bem? – ele perguntou com um pequeno sorriso no rosto, um sorriso que ainda sim não mostrava felicidade alguma.

– Nós-

– O que está fazendo? – Alex interrompeu as palavras de Hayley, que a encarou em reprovação.

– Praticando. – ele respondeu simplesmente enquanto vestia a camiseta branca jogada em sua cama. – Eu geralmente sou um tanto quanto inútil pras coisas, então...

– Então podia me chamar pra ficar com você quando resolvesse fazer abdominais no seu quarto. – Krist comentou, recebendo uma cotovelada de Hayley. – Ai! – reclamou tocando o lugar onde fora acertada.

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– Com tanta coisa acontecendo, você realmente precisa dar em cima do Ethan? – ela disse, encarando a morena de modo serio.

– Dar em cima dele? Eu não acho ele interessante, porque daria em cima dele? – Krist disse em seguida, parecendo ofendida.

– Certo, ok. – Hayley concordou, rolando os olhos em seguida.

– Será que da pra gente ir? – Alex perguntou silenciosa, braços cruzados, encostada no batente.

– Ah sim, Ethan, Cassie quer falar com a gente, vamos pra sala dela – Hayley explicou, deixando o quarto com o garoto logo atrás.

– Tudo bem. – disse simplesmente, sem ter muito o que discordar.

Caminharam em silêncio até a sala da mais velha, da qual entraram sem demora. Mery e Thomas estavam ao fundo, logo ao lado de Cassie, que parecia concentrada no que dizia aos dois.

Taylor estava sentado num dos sofás da sala, Santanna em pé atrás do mesmo.

As meninas espalhadas pela sala, braço cruzados, olhos atentos.

– Todos aqui? – a loira se virou, encarando o cômodo. – Ótimo, bom, o que eu tenho a falar é simples, receberemos uma visita, alguém que pode ajudar nosso Bash.

– Quem? – Krist perguntou, colocando as mãos no queixo, encarando Cassie cuidadosamente.

– Uma amiga minha – Mery tomou a palavra, as mãos nos bolsos, ainda permanecia a mesma desde o acidente de Bash, o mesmo estilo, nem sequer uma mudança. – Prestem atenção, humanos doadores de sangue e amiguinhas de dentes pontiagudos, porque só vou falar isso uma única vez, tudo bem? Ouvidos atento, eu a conheci quando mais precisava de ajuda e ela foi minha salvação. Eu tinha acabado de virar vampira, estava louca por sangue, ela me encontrou e me ajudou a lidar com a sede e conseguir alimento, depois disso, nos viramos amigas de festa. Quando Cassie se tornou vampira eu as apresentei e nos acabamos nos tornando um trio inseparável, até Thom se juntou a nos nas festas, era realmente divertido. Bom, ela tem essa coisa de ajudar pessoas, ela sabe como lidar com diversas situações, ela é uma vampira bem... Vivida, se é que me entendem, já passou por poucas e boas e eu e Cassie acreditamos que ela possa salvar o Bash. – concluiu a morena, encarando cada uma das meninas da sala, e logo em seguida os dos humanos.

– Ela chega quando? – Hayley deixou seus lábios sibilarem a pergunta.

– Ela-

– Estão ouvindo isso? – Santanna entrou interrompendo Mery, fazendo as meninas a encararem e logo levantarem o olhar, procurando a direção das vozes.

– Droga – Thomas disse, caminhando até a porta junto de Cassie e Mery.

– Parece que ela chegou agora querida – a morena respondeu com um sorriso divertido nos lábios, enquanto descia as escadas, todas logo atrás, Ethan e Taylor ao fundo, mas desesperadamente buscando a frente.

– Não podemos deixar – uma voz dizia cada vez mais próxima, era Electra.

– Não podem deixar? – uma voz feminina irônica e desconhecida soou.

– Não, você é estranha, não é pra entrar na mansão. – Nyx disse, se colocando em frente à mulher para que a mesma não pudesse avançar.

– Ah me poupe, pode sair do meu caminho – ela insistia nervosa, os pés batendo contra o chão de modo rápido e desesperado.

– Não vamos sair, para de insistir – Arabella brigou, ao lado de Nyx.

– Ei, o que estão fazendo? – Hayley perguntou caminhando na direção da briga.

– Essa mulher veio entrando na mansão, não conhecemos ela, não podíamos deixa-la entrar – Katherine explicou, seria.

– Não podiam? Por quê? – Krist questionou.

– Novas ordens – Electra comentou, simples.

– O governo nos deus novas ordens, agora nosso dever seria proteger a Bash de qualquer ameaça. – Ivy explicou, ainda encarando a mulher misteriosa.

– Proteger a Bash? – Alex perguntou confusa.

– Proteger a Bash – Tessália afirmou, cabeça erguida, firme.

– Por que elas iriam querer isso? – Krist questionou, encarando a sua volta.

– Não podemos dizer – Irina afirmou, as mãos fechadas em punhos, seria.

– São assuntos do governo – Kathe completou.

– Mas o importante é que, não sabemos quem ela é, não podíamos deixa-la entrar – Tess deixou-se falar novamente, seus olhos atentos preparados para qualquer coisa.

– Ela é confiável? – Ivy perguntou, relaxando levemente.

– Ela é nossa amiga, veio porque pedimos – Cassie explicou, dando um passo a frente.

– Vão me deixar passar agora? – a mulher perguntou, se aproximando de Cassie, enquanto as garotas da Halwers se afastavam, abrindo espaço.

Seus cabelos eram loiros num tom claro, longos e levemente ondulados, seu rosto era coberto por claras sardas, seus olhos eram verdes penetrantes e desesperados.

– Onde está Beau? - Hayley perguntou.

– Logo atrás, teve que parar num lugar antes, mas já vai chegar – a loira explicou, se aproximando com pressa até Mery e Cassie.

– Fico feliz que tenha conseguido vir até aqui, Frida – comentou Cassie, segurando as mãos da mais velha.

– Onde ele está? – ela perguntou, apertando levemente os dedos da vampira, que apontou com a cabeça para a mansão.

– Mery, leve ela até o quarto dele – a loira pediu, recebendo um aceno positivo de Meredithy, que logo seguiu dali junto de Frida.

– Quem é ela? – Tessália perguntou, encarando Cassie atentamente.

– Seu nome é Frida Johhan, ela tem 643 anos, vive na Califórnia e sabe de quase tudo dessa vida. – Thomas explicou, as mãos nos bolsos, olhando para a porta da casa.

– 643? – Nyx perguntou, era a mais nova dali, as vezes acabava se esquecendo de que viveria ainda tanto assim.

– Ela é uma das mais velhas – Thomas afirmou, sorrindo de lado.

– E ela vai ajudar em alguma coisa? – Ivy perguntou, coçando a nuca, recebendo um olhar firme de Cassie em troca.

– “em alguma coisa” você diz? – Cassie começou, voltando-se para a mansão. – Não chamei Frida por um motivo qualquer, eu conheço aquela mulher bem demais, e acreditem quando eu digo, se alguém pode salvar o Bash, essa pessoa é ela.