Believing in the Devil.

Written In The Stars.


Penelope exibia sua barriga de grávida. Aos oito meses, grávida de um menino, ela brilhava apaixonada pela hora em que iria dar à luz e Derek estaria segurando sua mão como no dia em que Aurora nasceu.

O caso atual, eles estavam na Califórnia e Penelope havia ido com eles. O suspeito era completamente psicótico e decidiu aumentar seu jogo raptando Penelope.

Derek havia passado a noite toda acordado, observando a esposa dormir. Seu corpo mudou com a nova gravidez e ela ficou linda. Ele não sabia o porquê, mas o coração dele doía demais.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Pela manhã ele iria entender o porquê e passaria pela pior experiência de sua vida.

— Tem certeza que você quer ficar aqui? – Derek tentou convencer Penelope a vir com ele buscar café. – Eu te compro um cupcake.

— Derek, eu vou estar aqui. – Penelope falou, sentada no banco. – Eu não vou sair daqui.

Derek suspirou. O medo enchendo o coração de Derek. A padaria era na frente do banco.

Peter viu a oportunidade e se aproximou de Penelope, uma arma em suas costas.

— Olá Penelope. – Peter a sentir enrijecer. – Eu vim para ter meu pagamento.

— Por favor, não faça isso. – Penelope olhava para dentro e viu Derek correndo para ela. – Por favor, eu estou grávida.

— Penelope! – Derek saiu, brandindo a arma para Peter. – Largue ela agora.

— Eu acho que não, agente Morgan. – Peter forçou Penelope para cima, a mantendo na mira da arma. – Você matou meu amigo sem dó. Você precisa aprender que nada termina para você também.

Hotch, Reid e Rossi correram até onde Penelope estava sendo mantida. Era no meio da rua e a maioria das pessoas correu para se proteger, rezando para essa situação terminasse bem, a mulher estava grávida, pelo amor de deus.

— Pelo amor de Deus, Peter. – Derek sabia que precisava da ajuda dele. – Você pode acabar de uma maneira sem prejudicar alguém.

— Deus? Você disse Deus? – Peter estava transtornado. – Isso, chama por Deus, pelos santos e anjos. Eu não ligo a mínima para isso.

— Quanto você quer? – Rossi tentou. – Eu junto a quantia que você quer e trago aqui.

— Quanto eu quero? – Ele estava completamente endemoniado. – Eu quero nada. Tarde demais, doutor. A vida não é uma sessão da tarde. Eu vou matar a Penelope, eu vou matar esse bebê e eu vou te matar também.

Peter jogou Penelope enquanto ele e Derek iniciaram uma luta. Penelope estava nervosa e de repente, a arma de Peter disparou contra o peito de Penelope.

— Nãoooooooooo! – Derek largou o homem e correu para Penelope, depois que ela caiu para trás. – Penelope!

Peter tomou dois tiros fatais de Rossi, que estava fervendo e largou a arma e correu para Penelope.

— Meu amor. – Derek pegou Penelope nos braços, desesperado. – ALGUÉM LIGA PARA A EMERGÊNCIA!

Derek gritou, o desespero aumentando no segundo que Penelope tocou seu coração e sua mão caiu fraca e sem forças.

— Penelope, você precisa ficar comigo. – Derek implorou. – Eu não posso viver sem você e você tem tantas coisas para ensinar a nosso filha e filha.

Haviam algumas mulheres, chorando desesperadas pela cena. Parecia uma cena perfeita de novela entre Derek e Pen, apesar de esse ser real entre eles.

Rossi correu com toda a vida para pedir ajuda quando notou que o telefone estava sem bateria.

— Eu vou levar ela para o hospital eu mesmo. – Derek pegou Penelope nos braços como um cavalheiro negro. – Abra a SUV.

Rossi voltou, depois que deixou o hospital de prontidão. Derek se sentou com Penelope na parte de trás enquanto Hotch, o mais calmo por fora dirigiu quebrando regras de transito.

Ele ligou as sirenes, buzinou e enfim chegaram ao hospital.

Com uma sutileza que todos duvidavam em um momento como esse, Derek deixou Penelope na maca e se recusou a sair do lado dela. Essa era a mulher dele e ele estaria perto dela.

Fran recebeu a ligação, deixando o aparelho cair no chão quando ouviu que Penelope havia sido baleada. Sarah correu e recebeu a mesma noticia, mas se forçou a ficar calma por sua mãe e por Aurora.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Elas voaram num jato particular, fretado por Rossi e chegaram na Califórnia encontrando os irmãos de Pen.

Eddie estava sem conseguir falar, catatônico e tremendo. Rafe estava quase chegando lá. Manny sentiu seu coração doer até que ele enfim chorou. A dor de a irmã dele ser baleada grávida fermentou a vontade de matar o homem que a machucou. Se ele não tivesse morto.

Penelope foi levada a uma cesárea de emergência. Derek foi permitido na sala, apesar de ter que usar um jaleco e não poder beijar seus lábios.

— Meu amor. – Derek implorou. – Não me deixa. Eu não posso fazer isso sem você.

Ninguém viu uma luz descer e o pai falecido de Derek se manifestar na sala de operação, rezando por Penelope e o bebê.

— Penelope... – Derek sentiu seu coração quebrar quando ela se alinhou.

— Desculpe senhor. – Ele foi afastado dela, permitindo que uma equipe continuasse a tentar reanimar Penelope enquanto outra retirava o bebê.

Penelope sentiu uma sensação diferente de quando foi baleada. Ela viu sua equipe e irmãos chorando na sala de esperava, Emily e Hotch se protegendo e uma mão de Emily em seu ventre.

Aurora estava nos braços de Fran, mas olhou para cima e vi o espirito de sua mãe e libertou-se de sua vó.

— Você não pode me deixar. – Ela gritou bem alto. – Volte para seu corpo, mamãe!

Todos olharam para Aurora, se perguntando o que estava acontecendo e Penelope sentiu paz e se sentiu atraída para o corpo dela no mesmo tempo em que o bebê finalmente foi retirado dela, fazendo o coração de Derek chorar de emoção.

— É um menino. – O médico viu os olhos cheios de lágrimas de Derek. – Quer cortar o cordão?

Ele pegou a tesoura e cortou onde o médico o ensinou. Penelope voltou a respirar naquele mesmo segundo, fazendo Derek se ajoelhar sem perceber que seu pai o tocava no ombro.

— Aurora, o que foi aquilo? – Fran estava curiosa com sua neta. – Você viu sua mãe?

— Eu não sei como eu posso. – A menina se sentou na cadeira. – Eu só sei que eu vi e não foi a primeira vez. Eu vi o vovô Hank também.

Fran sentiu seu coração vacilar e abraçou a neta. Pegando as mãos dela, Fran começou a chorar ao perceber que a neta provavelmente via espíritos.

— Ele estava feliz? – Fran perguntou.

— Ele estava no seu casamento. – Aurora tocou na bochecha dela. – Ele estava feliz por você.

Derek olhou para Penelope e finalmente sentiu um aperto no ombro.

— Sua esposa está salva, senhor Morgan. – O médico sorriu para Derek. – E seu bebê também.

Pela primeira vez naquele dia, Derek sentiu uma felicidade precisa.