Believing in the Devil.

Interlaced Lives.


Derek estava sentado ao lado da cama de Penelope no hospital. Emily suspirou quando Aaron, agora seu marido lhe trouxe uma roupa melhor. Um vestido branco menos volumoso que o de noiva que foi para o cabide.

— Graças a deus estou livre! – Emily brincou. – Agora só quero que a Pen acorde e descubra que também espera um bebê.

— Vocês duas combinaram de engravidar juntas? – Hotch brincou para tentar aliviar o clima. – Eu não estou chateada, na verdade, estou feliz.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Derek, você vai descansar um pouco? – Emily passou um copo de café. – Garcie iria querer que você não sofresse sozinho.

— Desculpa se estou sendo um idiota. – Derek olhou para o casal. – Clara ligou e disse que Kevin está morto, mas eu não consigo ver uma saída fácil assim para ele.

— Sabe, eu também acho fácil demais ele se matar em uma explosão. – Hotch concordou. – Eu sei que Unsubs fingem suas mortes melhores que qualquer pessoa. Kevin teve oito meses para fazer isso.

Houve um pequeno silencio entre o pessoal e então houve um gemido de dor vindo do leito.

— Derek... – Penelope gemeu baixinho. – Derek.

— Estou aqui, Baby Girl. – Derek sorriu para a noiva. – Estou feliz que você acordou.

— Vou buscar o doutor. – Emily sorriu para o casal.

— Eu vou pegar café. – Hotch pegou seu telefone e saiu da sala.

— Finalmente sozinhos. – Derek colocou a mão sobre o corte da cabeça dela. – Como se sente?

— Como se tivesse sido agredida com um espelho. – Penelope riu e gemeu um pouco. – O que aconteceu afinal? Eu estreguei o casamento?

— Penelope eu tenho algo a dizer antes. – Derek a sentiu endurecer. – Nós conseguimos Baby Girl. O médico confirmou que você está grávida.

— Grávida? – Penelope colocou a mão no estomago. – Como Emily?

— Sim Baby. – Derek sorriu. – Emily está de quase quatro meses e você está de duas semanas.

Penelope sentiu suas lágrimas caírem enquanto ouvia Derek lhe contar.

Ele segurou a mão de sua esposa e sorriu quando ela colocou as mãos dele em seu ventre.

— Estamos grávidos. – Penelope suspirou.

— Estamos. – Derek sorriu para a esposa. – Agora você precisa se cuidar para cuidar do nosso bebê.

Emily e Hotch se abraçaram no corredor depois que Emily chamou o médico. Eles estavam felizes pela amiga ter voltado para eles em um tempo rápido. O casamento foi realizado e a festa poderia ser refeita para a equipe e amigos depois.

O médico entrou no quarto de Penelope, feliz por sua paciente estar acordada. Ele viu o quanto os amigos e o agora noivo a adoravam.

— Bom te ver acordada, senhorita Garcia. – O médico viu como ela se assustou e mentalmente se chutou. – Sinto muito, não queria assustar você.

— Baby Girl, este é o doutor Carlos. – Derek se apressou em apresentar o homem. – Ele te tratou desde que chegou aqui.

— Desculpe se eu me assustei. – Penelope suspirou. – Não tem sido os melhores momentos.

— Depois do que você passou eu não esperava menos. – Carlos se sentou na cama de Penelope, sob o olhar minucioso de Derek. – Devo supor que seu noivo te contou sobre o bebê.

— Sim, ele contou. – Penelope sorriu. – O que preciso fazer para cuidar desse pequeno?

— Bem, estávamos nos perguntando se você poderia passar algumas semanas aqui. – Carlos aguardou esperançoso. – Para ter certeza que nada vai acontecer ao bebê.

— Se for pelo bem do bebe. – Penelope disse com rapidez. – Eu posso pedir uma licença médica.

— Você não precisa pedir Pen. – Hotch entrou no quarto. – Doutor, eu falei com o diretor do FBI e ele deu os próximos três meses de licença a Penelope. Ele disse "tudo para nossa analista favorita."

- Tem certeza agente Hotchner? – O médico ficou espantado. – Sendo assim, acho que poderíamos te manter aqui até o perigo de aborto passar.

— Eu não sei se quero. – Penelope fez beicinho para Derek. – Você não vai estar aqui comigo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Estamos dando uma licença ao agente Morgan e o agente Rossi poderia mandar uma cama. – Hotch disse, como se fosse natural. – Afinal, Penelope é uma das nossas favoritas e está grávida.

— Eu posso ajudar daqui? – Penelope estava esperançosa. – Vamos Hotch, eu preciso de distrações.

— Estaria mentindo se disséssemos que não queremos. – Emily entrou. – Vamos Aaron, ela quer ajudar e podemos ter a melhor de qualquer forma.

— Eu estarei com ela. – Derek deu um de seus maiores sorrisos a Penelope. – Se ela trabalhar demais, eu retiro o laptop dela sem discussões.

O médico ficou impressionado em como Penelope era amada. Ele poderia pedir a ajuda de Penelope se precisasse de algo nesse meio tempo.

— Está decidido. – Hotch sorriu. – Penelope estará trabalhando com Morgan daqui. Deus nos livre de precisar de um substituto menor que ela.

Enquanto isso, um ferido Kevin Lynch estava escondido da equipe de buscas. Tudo o que ele havia conseguido ouvir era que achavam que ele estava morto, quando na verdade, ele havia escapado do carro a tempo enquanto o mesmo rolava barranco abaixo.

— Temos certeza que ele estava dentro? – Uma voz disse. – Não vejo partes de corpo queimadas.

— Vai ver ele se tornou cinza agora. – Uma outra falou.

— Sim, mas ainda haveria ossos. – A primeira voz respondeu de volta. – Não, ele não estava no carro. Talvez esteja morto em outro lugar.

— Há um riacho mais a baixo, talvez ele esteja lá. – A voz se afastou. – O que eu não entendo é porque o carro parou aqui e não lá embaixo.

— Força. – A segunda voz também se afastou. – Mas vamos avisar que aqui não há nada.

Kevin fechou os olhos e se levantou. Abrindo de novo ele viu que havia sangue e suas roupas estavam queimadas. Ele começou a caminhar até o ponto mais baixo e longe da multidão de resgate.

Mesmo não tendo relógio, Kevin se orientava pelo sol. Ele chegou a uma cabana afastada e isolada onde uma mulher morava sozinha.

Batendo na porta, ele viu quando a jovem atendeu a porta. Ela olhou para Kevin e o puxou para dentro e o fez se sentar.

— Você está bem, moço? – Ela puxou uma caixa médica. – Esses cortes parecem bem feios.

— Eu sofri um acidente. – Kevin respondeu. – Eu não lembro de quase nada.

— Tudo bem, vamos curar você. – Ela aplicou o algodão com álcool. – E depois descanse enquanto eu faço uma sopa.

Kevin olhou para a garota. Ele tinha pena de ter que matar ela depois. Mas ele poderia ficar escondido até que Penelope estivesse prestes a ter o bebê.

Ele sabia que ela estava grávida depois de ouvir no rádio sobre ela e amaldiçoou Derek por ter engravidado Penelope.

Mas ele se vingaria e roubaria a criança a criando como filho ou filha dele.

Por enquanto, ele fingiria não se lembrar do próprio nome enquanto a doce garota o ajudava.