Begin Again

Capítulo 3 - Admirador?


Carlisle

Acordei cedo como de costume e fui acordar um por um dos meus filhos, era uma tarefa quase impossível acordar todos em menos de uma hora já que cada um pedia mais cinco minutinhos pai, por favor. Meus filhos eram mimados eu sei disso, mas o que posso fazer? Sou um homem solteiro pra cuidar de cinco adolescentes.

...

Todos desceram para tomar café, a mesa já estava posta graças a Tanya que trabalhava pra gente desde que Irina era viva, ela é meu braço direito e as crianças gostam muito dela também, era bom ter alguém para dar uma olhada nos meus filhos enquanto estava no hospital ou viajava a trabalho.

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- Pai. – Emmett me chamou.

- Oi?

- Desde ontem você ta estranho. É por minha causa?

- Eu to normal filho.

- Então é por causa da minha professora gata? – ele acertou claro, mas isso eu negaria até a morte.

- O que? Claro que não.

- Pensa que eu não vi como você olhou pra ela.

- Até que em fim você se interessou por alguém papi, torço muito por vocês. – disse Alice animada.

- Alice sossega, eu olhei pra professora igual eu olho pra todo mundo e eu não to interessado nela. – menti.

- E se você tivesse pai não teria problema nenhum todos nos queremos que você seja feliz. – disparou Rosalie.

- Pode deixar que quando eu estiver interessado em alguém vocês vão ser os primeiros, a saber.

Esme

Meu dia hoje já começou uma beleza, caia aquela chuva e eu teria de pegar um ônibus para o trabalho, bem que tinham me falado que o tempo em Forks era instável, me arrumei rapidamente e tomei um café. Caminhei até o ponto de ônibus e gastei meu pouco dinheiro pra paga-lo, agora sim eu estava ferrada até o fim do mês. Eu consegui chegar até aqui com muito esforço e trabalho e o dinheiro que tinha tive que pagar 3 meses adiantados de aluguel que não era muito, já que a cabana que eu morava estava em péssimas condições e era afastada da cidade, eu iria começar a concerta-la em breve havia feito um trato com o dono da propriedade ele me daria o material e eu entraria com a mão de obra e apesar de não entender nada de reformas ia me arriscar afinal nunca tive medo de trabalhar.

Carlisle

Quando deixei meus filhos na escola voltei pela única estrada que dava acesso a escola, foi quando a vi descer de um ônibus, ele estranhou já que eram poucas as pessoas na cidade que usavam transporte coletivo mais tudo bem. Fiquei a observa-la e percebi que ela era mais bonita do que eu me lembrava.

Ao passar por ela abri a janela do carro e disse:

-Bom dia Esme! Como você esta?

Ela me olhou espantada tentando ver quem era quando me viu ela sorriu um sorriso lindo que me deixou todo bobo.

- Bom dia! Eu estou bem obrigada e você?

- Eu to bem só vim deixar as crianças na escola.

O papo foi interrompido pelas buzinas dos carros que formavam fila atrás de mim.

- Acho que to atrapalhando o trânsito, tchau!

- Tchau!

Esme ficou olhando ele ir embora e sorriu, pois ele tinha ficado todo sem graça por causa das buzinas.

...

Esme

Hoje a aula estava caminhando muito bem, consegui dar todo o conteúdo programado e como a classe do segundo ano era tranquila resolvi deixa-los a vontade. Aproveitei o momento livre e comecei a organizar algumas aulas que daria na próxima semana até que uma de minhas alunas se aproximou.

- Oi!

- Oi Alice!

- A senhora quer ajuda?

- Isso aqui eu tenho que fazer sozinha querida mais obrigada por se oferecer pra me ajudar.

- Tudo bem. Então a senhora é nova aqui na cidade?

- Sou sim, por quê?

- Por nada é que a senhora é muito nova pra ser professora.

- Não sou tão jovem assim e você esta me chamando de senhora.

- Ah me desculpe, mas é uma forma de respeito, mas você tem quantos anos?

- Eu tenho 26.

- Nossa, mas a senhora é jovem mesmo. Você é casada?

- Não.

- Desculpa eu fazer tantas perguntas mais é que eu gosto muito de falar.

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Eu ri com essa confissão, afinal a escola inteira sabia que a Alice não conseguia parar de falar.

- Você é muito legal.

- Obrigada e você também é muito legal.

- Do que vocês tanto conversam? – Rosalie perguntou.

- Nada Rose só to fazendo umas perguntinhas básicas pra prof.

- Perguntinhas básicas sei, ai senhorita Platt essa dai quando desastra a falar não para.

Ri novamente.

- Oh Rose não é verdade.

- Claro que é, mas tudo bem o que você estava perguntando?

- Falou a fofoqueira.

- Olha quem fala.

- Meninas sem brigas, por favor. – Eu disse.

- Nos não estamos brigando é o jeito que agente se trata não é maninha? – disse Alice.

- É sim fadinha. Mas me conta logo do que vocês falavam.

- Ai a prof estava dizendo que ela é solteira.

- Nossa que legal, eu conheço uma pessoa que vai ficar feliz em saber disso.

- Uma pessoa? Como assim? – perguntei curiosa e ao mesmo tempo preocupada se aquilo era verdade.

- Ai já falei mais do que devia, vem Alice já ta dando o horário.

As duas saíram saltitando e rindo pela sala a fora, e eu fiquei sem entender, mas devia ser brincadeira. Eu fui criada em uma cidade pequena e não tinha irmãos, sou sozinha no mundo já que meus pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha 18 anos, ver as duas ali juntas me fez lembrar da minha vida e da vontade que eu tinha de ter alguém com quem contar.