Capítulo 16

Pov. narradora

Dandara segurava a cabeca de Gael enquanto as meninas o abanava com um papel. Exatamente! Gael não acreditando no que ouviu acabou desmaiando.

– Pai "cê" ta melhor. - Disse Karina quando Gael estava acordando.

– Eu tive um sonho, que a Bian...- Se levantou bruscamente.- Não foi um sonho.

– Infelizmente não.- Bianca olhou para o pai.

– DUCA eu vou te matar.- Disse o mestre indo pra cima do lutador, Gael tinha chama nos olhos.

– Calma mestre eu não sabia.- Disse se desviando por volta da mesa.

– Para pai.- Bianca Tentou acabar com aquilo. PARA.- Ela entrou na frente.

– Olha Gael vamos sentar e conversar civilizadamente.- Dandara já estava nervosa. - Ė sério isso Bianca.-Disse Duca depois que todos estava sentados exceto K e Pedro. - Muito.- Disse triste.

– Agora me conta essa história toda.- Gael estava zangado.

Bianca contou tido desde quando começou a passar mal até a parte em que Pedro e Karina sabiam, Gael se segurava mas quando ouviu a ultima parte não se aguentou.

– Então quer dizer que eu fui feito de idiota.- Estava transtornado.

– E eu também.- Se intrometeu Duca.

– Você já ė idiota.- O mestre foi ríspido. - Vocês quatro são uns irresponsáveis, principalmente os dois.-, Apontou para Bianca e Duca.- A confiança que eu tinha em vocês acabou agora.- Disse com os olhos marejando.-, Estou muito decepcionado.- Disse saindo e indo para seu quarto.

Bianca e Karina se olharam e suspiraram. - Du a gente precisa conversar.- Disse entendendo a mão que o mesmo pegou e saíram pela porta.

– Eu vou embora, ė melhor dar um tempo a ele.- Dandara também se foi.

– Vamos sair também?-Karina sugeriu assim que Samuca começou a chorar.

– Vamos né.- Disse meio decepcionado.

Quando saíram não andaram muito apenas atravessaram a rua e se sentaram na praça.

– O que foi, 'cê' ta muito calado e isso nunca acontece.- Disse a loira com um leve sorriso.

– Ė que foi difícil conseguir a confiança do senhor Gael e quado finalmente acontece ele para de confiar e o pior ė que eu só queria ajudar.- Disse bufando.

– Meu pai ė assim mesmo, mas dessa vez a bronca foi diferente, ele estava realmente decepcionado.- fez bico.

– Olha Samuca que biquinho lindo.-Disse pegando o menino e colocando-o de frente para K.

– Para Pedro.- Disse ela sorrindo, fazendo o pequeno sorrir também.

– Olha ele sorriu.-Disse o roqueiro impressionado.- Quem diria que seria você a primeira pessoas a fazer ele sorrir.- Brincou. - Hahaha, palhaço.- revirou os olhos.

– Vamos fazer ela dar outro sorriso lindo Samuel?- Pedro olhou sapeca.

– O que você vai fazer?- Ficou com medo.

Foi quando Pedro colocou Samuca de um lado e com a outra mão atacou a cintura da menina em cócegas suaves e a loira se contorcia.

– Para, para.- Foi quando sem querer ela bateu o braço no rosto do rapaz.

– Desculpa.- Disse desesperada.- Eu juro que foi sem querer.- o menino permanecia com a mão no rosto.

– Aii. - Ele tirou a mão revelando um lado do rosto vermelho.-, Ta muito machucado?-virou o rosto para ela.

– Um pouco mas vai passar.- Disse se aproximando e dando leves massagens e por fim dois beijinhos.

– Humm, isso ė bom.- ele se referia aos beijos.-, Assim ó.- Disse dando beijinhos na bochecha dela também, e ela devolveu e por fim foi um de cada lada das gordinhas bochechas de Samuca.

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No dia seguinte nem Duca nem Bianca foram para academia e Karina estava tentando evitar o pai por isso chegou atrasada. Ao chegar foi até o tatame, tirou os chinelos e fez o sinal de Força e Honra para o pai, mas pela primeira vez desde que começou a lutar não foi correspondida, e aquilo foi como uma porrada só que doía mais.

Seu dia não foi um dos melhores, assim como ela Bianca estava desolada, sua conversa com Duca não. tinha sido das melhores já que ele indagou que precisava pensar e deixou ela sozinha o dia todo, já que não fora para Ribalta. Quando Karina voltou para casa encontrou apenas a irmã por lá.

– Ô Bia, precisa esquecer um pouco as coisas.- Disse abraçando a irmã mais velha

–Como esquecer, se isso ė a monha vida agora?- Fungou.

– Vamos sair um pouco eu chamo a Fabi você chama a Ruiva, ai a gente faz alguma coisa legal, ir no cinema, na pizzaria,ou... Fazer compras.- falou devagar.

– K você odeia esses programas de meninas.- Bianca sorriu.

– Faço qualquer coisa pra ver esse seu sorriso sempre ai.- Apontou e sorriu.

– Você ė de mais. -Abraçou a lutadora.

–Agora deixa de mel e vai se arrumar enquanto ligo pras meninas e pro Pedro para ele ficar com o Samuca.

Karina ligou para todos e combinou de se encontrarem na praça e Pedro passaria na casa delas.

Karina se sentou no sofá e viu de longe um retrato da mãe e outro do pai sabia que Bianca precisava mais dos dois do que ela mas se culpa pela morte da mãe e chateva-se direto com as atitudes do pai.

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Pedro avisou seus pais sobre Samuel e estava saindo de casa, quando chegou na frente da casa de Karina viu a luz acesa queria dar um susto na garota então subiu e viu que a porta estava aberta se preparou e entrou mas antes de completar seu plano "maligno" se comoveu ao ver a garota mais forte no seu momento de mais fraqueza, Karina limpava sua alma com as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

– Esquentadinha?O que aconteceu?.- Foi até ela abraça-la e ela apenas fechou os olhos e aproveitou o momento.- quer dizer agora?- Ele se pronunciou depois de um tempo.

– Não foi nada.- A garota já havia voltado ao normal.

– Ah fala sério né, você estava chorando e me diz que não foi nada.-Insistiu.

– olha eu to atrasada, toma ele e as coisinhas dele.- Entregou o bebe conforto e a bolsa. - Tchau.- Disse empurrando ele para fora de sua casa, afinal não queria se abrir.

Depois de alguns minutos Bianca já estava pronta e assim encontraram as meninas na praça como combinado.

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Pedro foi o caminho para casa refletindo, sabia exatamente porque Karina estava chorando, não aguentava mais essa situação e por isso tomou uma atitude.

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Gael tinha ficado na academia para esfriar a cabeça já estava tarde quando voltou para casa chegando lá encontrou apenas um bilhete de suas filhas. Quando estava indo para seu quarto ouviu batidas na porta, foi atender e não acreditou em quem estava te perturbando aquela hora da noite.

– O que faz aqui moleque?.-Disse virando as costas para porta.

– A gente precisa conversar seu Gael.- Disse Pedro firme.

Continuaa.