Beautiful Love!

Um dia de lembranças mais ou menos maravilhosas!


Pov. Kath

Triiim Triiim

Porcaria de celular que não está no silencioso. Ah peraí esse é o toque dele ou do despertador? Ai que sono. Apalpei minha cama a procura do celular, e mal vi quem era e atendi.

– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaamiga!

– Quem é?

– Como ousa não se lembrar de mim?

– Cynthia?

– É sua nanica.

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– Hum, o que é?

– Acorda logo!

– Não acredito que me ligou pra isso. Que horas são?

– Hum... Ainda não deram seis.

– Mas o que RAIOS você está fazendo ACORDADA? E pior ME acordando?

– Ah sei lá, perdi o sono.

– Mas eu não!

– Deixa de drama e vamos conversar!

Me deixei levar pela Cynthia e fiquei conversando com ela até minha mãe chegar aqui e ficar perplexa com a cena. É, eu a entendo.

– Tchau Cyn, te encontro na escola. Beijos.

Desliguei o celular colocando-o na mesa. Minha mãe ainda estava lá, me encarando.

– Que é? - perguntei enquanto criava coragem pra me levantar, mas não consegui.

– Ah nada de mais, só minha filha preguiçosa acordada antes de mim. - ironizou.

– Valeu pela confiança. - rolei os olhos enquanto levantava. - Se te serve de consolo, a Cynthia que me acordou. - ela riu um pouco e saiu.

– Não dorme nesse chuveiro, menina! - ela gritou e eu gargalhei indo ao banheiro.

Entrei no banho e relaxei. Quase dormi mesmo no banho, mas me lembrei que tinha que ir pra escola. Sai daquela àgua quente, ah que pena, e fui pro quarto. Cacei algo de bom no meu guarda-roupa e não achei nada muito legal, bem, que seja. Dei de ombros pro nada, pegando uma camiseta estampada, uma calça preta e uma sapatilha azul claro. Desci já com a mochila num dos ombros.

– Bom dia, querida!

– Bom dia. - falei e bocejei. Nota mental: nunca mais me deixar levar pela Cynthia!

Eu me sentei na mesa e ela também, eu comecei a comer calmamente meu café da manhã (que estava delicioso, apenas para constar), quando minha mãe quase pula da cadeira, me assustando.

– Esqueci de te falar!

– O que? O que? - perguntei com metade de uma torrada na boca, por isso acho que saiu como: Ochê? Ochê?

– Seu pai recebe alta hoje! - falou com um sorriso maior que o rosto, e acho que fiquei do mesmo jeito.

– Hoje? Hoje, hoje mesmo? - não Kath, hoje amanhã! Minha mente repreendeu-me.

– Sim, isso não é maravilhoso?

– Com certeza. - sorri ainda mais, até escutar a buzina da moto de um certo Josh Fanny. - Preciso ir mãe, se não me atraso, beijo!

– Tchau filha, mande um abraço pro Josh. - se despediu, e eu mandei um "joinha" pra ela.

Sai de casa como um furacão, dando de cara com o moreno sentado na moto, me observando com um sorriso de canto.

– Bom.. - parou para bocejar. - Dia, Kath.

– Você tá bem? Parece que foi atropelado. - ele riu de leve.

– Eu estou sim, só... - outra pausa para bocejar. - Só estou um pouco cansado. Fui dormir meio tarde ontem. - deu de ombros.

– Hum... Olha acho que vou andando hoje. - comentei indiferente.

– Porquê?

– Ah sei lá, acho que não estou afim de morrer num acidente hoje.

– Para de frescura. - ele rolou os olhos e me entregou o capacete. - Eu consigo dirigir ainda, vem de uma vez. - eu fiquei o fitando, realmente, morrer num acidente não é legal. - Além do mais, você não aguenta andar meia hora nesse sol até a escola. - completou vitorioso.

– Tá, eu me rendo. - ri e subi na moto.

(....)

Chegamos na escola bem rápido, e sem acidentes! Eu e o Josh estávamos conversando sobre besteiras quando eu me sinto observada. Observada não, está mais para estraçalhada por olhares. O pior de todos... Os femininos. A cada canto que eu olhava via aquelas figuras assassinas de roupas de grife. Não riam, é assutador.

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– Daí o Zack... Kath? Kath tá me ouvindo? - Josh estalou os dedos na minha frente e eu pulei, ainda assustada.

– N-não, eu só... Você tá vendo? - perguntei baixo, talvez eu seja um pouco paranóica, mas qual é? Uma escola onde mais da metade dos alunos são garotas, e as mesmas são apaixondas pelo Josh, e logo Você (ou eu no caso) está namorando ele. Hein? Hein?

– Vendo? Vendo o que? - perguntou com a maior cara de"Vou te internar maluca".

– Olha, as garotas. É sério elas vão me matar.

– Porque te matariam? - riu de canto. Com certeza da minha paranoia. Mas é verdade poxa!

– Ora! Porque estou namorando você! E sabe que mais da metade dessa escola "as garotas" te amam. - expliquei apontando pra ele e depois para as garotas.

– Mas eu te amo, não elas. - deu de ombros. Oh como ele foi fofo!

– Ownt, que fofinho. - apertei sua bochechas, que estavam levemente vermelhas, não sei se foi de vergonha... Ou se eu apertei demais.

– Ai, isso doí, larga. - ele se debateu um pouco, rindo.

– Tá, mas é sério. Elas me odeiam, e quando me pegarem sozinha vão me estraçalhar. - gesticulei rápido, simulando um estraçalhamento. É essa a palavra? - Vão me estraçalhar com aquelas unhas bem feitas... Aliás, preciso fazer as minhas, mas isso não interessa! - falei dando uma olhada rápida nas unhas, que deploravél.
Josh riu alto, traidor!

– Elas não vão te estraçalhar por isso. Talvez, por isso. - ele segurou meu rosto e me deu um beijo, leve e rápido.

– Você é muito mal comigo sabia? - fingi fazer bico, e o sinal tocou.

Nós voltamos a conversar sobre besteiras enquanto íamos para a sala.

– Bem, te encontro no intervalo e... - ele ia falando quando o cortei, assustada.

– Peraí, você não vai ficar aqui?

– Não, esqueceu que temos uma aula diferente na semana? - ele perguntou como se fosse óbvio me abandonar no meio de garotas que querem meu fígado nas suas mãos.

– Ai Josh, eu vou passar aulas sem você e a Cyn, nem mesmo o Zack, eu vou morrer.

– Deixa de drama! Eu te vejo no intervalo, você sobrevive. - me deu um selinho e saiu andando, o perdi na multidão de alunos.

Acabei sendo empurrada pra dentro com outros alunos. Entrei já recebendo olhares, ah que invejosas! Você está por cima Kath, por cima. Repeti meu mantra até chegar a uma cadeira um pouco afastada.

Deixe de frescura, Katheriny! Você só está namorando Josh Fanny, um dos caras mais populares da escola, e também mais desejado pelas garotas, nada de mais. Meu cerébro repetia diversas vezes.

A professora entrou e começou a escrever um monte de coisas no quadro, realmente eu não estava nem aí, não que eu seja uma garota que não se importa com os estudos, mas... Eu realmente não gostava de Física.

(....)

O sinal do intervalo tocou, finalmente! Eu sentia os olhares, era quase palpável o ódio delas por mim, ah metade delas não sabe nem como é o beijo do Josh. Tomem! Mesmo que não vejam. Acho que fui uma das primeiras a sair. Vish que desconfortável, espero não encontrar ninguém aqu...

– Ah, veja se não é a Katheriny Sween. - oh droga! Virei-me dando de cara com Meredith e muuuuuuita gente (garotas) furiosas. Engoli em seco.

– Sim, sou eu. E daí? - ok, estou brincando com... Um, dois, três... MILHARES de pares de unhas afiadas e bem feitas, mas, fazer o quê?

– Olha aqui... - ela não terminou a frase, pois Josh chegou. Graças a Deus! Já disse que amo esse cara?

– Olá garotas - pare de ser educado, cara, elas querem me matar! - Vamos Kath? - assenti com a cabeça e ele sorriu de canto, e segurou em minha cintura e me levou pra longe daquelas assassinas.

Fui embora, mas não sem antes virar disfarçadamente e dar língua pra todas. Que sensação maravilhosa!

– Eu vi o que você fez loira. - ele sussurrou no meu ouvido e eu ri.

– Elas merecem. - dei de ombros e ele foi quem riu.

Nós fomos ao pátio, comer alguma coisa, que fome. Lá estava a Cyn e o Zack, conversamos sobre besteiras, e zoamos bastante. Mas como tudo que é bom acaba rápido, o sinal tocou e tivemos que voltar a sala, mas felizmente, eu vou ficar na sala com o Josh, e a Cynthia, o Zack ficou em outra, enfim, se eu morrer... Pelo menos terei testemunhas.

(...)

Finalmente o último sinal do dia tocou, todos saíram como condenados da sala, eu fiquei com o Josh esperando-o terminar de arrumar a mochila.

– Anda Josh, como você é lerdo! - reclamei e ele riu.

– Você é chata demais sabia? Aliás, quer ir lá em casa hoje? O Toby sente sua falta sabia? - falou jogando a mochila por cima do ombro.

– Meu Deus! O Toby esqueci dele!

– Sua monstra! Coitado. - fez drama e eu lhe dei um tapa.

– Ok, eu vou, seu chantagista emocional. - lhe dei língua e nos rimos.

Josh foi falando besteiras o tempo todo, me fazendo rir alto por onde a gente passava, e as garotas nos fuzilavam (lê-se ME fuzilavam) ignorei, apenas ignorei, o moreno me levou até a moto e me entregou o capacete, dei outra olhada nas garotas, elas só faltavam espumar Glitter! Isso pode parecer engraçado, mas quando é você que as garotas querem espancar, não é muito engraçado. Mas ele acelerou, e eu me segurei com força nele e vi ele dar uma risadinha. Idiota.

(...)

– Tem certeza que não quer entrar? - perguntei vendo-o colocar o capacete.

– Não, valeu. Meus pais falaram que precisam conversar comigo sobre... Algo aí, não perguntei. Te vejo mais tarde? - riu de canto.

– Tenho opção? - rolei os olhos rindo.

– Não! Até, Kath. - se despediu e foi embora, andei sorrindo boba até a porta de casa.

– Mãe cheg... PAI?! - gritei vendo meu pai parado ali, sorrindo enquanto conversava com minha mãe. Eu tinha esquecido que ele tinha alta hoje.

Bela memória hein, Kath?

– Loirinha! - ele veio e me abraçou forte, ah como senti falta dele. - Senti sua falta.

– Eu também pai! - sorri, eu não podia estar mais feliz, de verdade.

– Sua mãe me contou que está namorando o Josh. É mesmo? Depois de tanto tempo? - ele arqueou uma sobrancelha, divertido. Sujou.

– Hum... Er... Quero dizer...

– Tudo bem, eu deixo. Ele já tinha falado comigo antes então. - ele deu de ombros. Pera, como? Eu vou ter que perguntar isso pro Josh.

– Vamos almoçar gente! - minha mãe anunciou da cozinha, sorridente e distribuindo arco-íris pra todo mundo, eu fui até a mesa.

Durante o almoço e depois, meus pais e eu engatamos uma conversa, falamos sobre tudo, e um pouco mais. Foi incrível, melhor impossível.

(...)

Depois de horas jogando conversa fora, vi no meu celular, quase três horas da tarde, melhor ir me arrumar para ir pro Josh certo? Certo. Preciso parar de responder minhas próprias perguntas. Troquei-me rapidamente e desci correndo, até a sala, meus pais estava lá, no maior Love.

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– Vou indo! - avisei pegando minha bolsa no sofá.

– Pra onde? Eu chego e você vai? Que tipo de filha é você? - meu pai disse brincalhão, outra chantagem emocional, eu não aguento.

– Vou no Josh! Combinei com ele, vamos ter tempo de conversar mais quando eu voltar. Aliás, vocês precisam de um tempo, não? - sorri, e ele ficaram vermelhos.

Como é bom envergonhar alguém.

– Tudo bem, cuidado lá, juízo e não volte tarde. - exigiu minha mãe, ainda vermelha.

– Ok ok, até. Beijos, amo vocês. - joguei beijos no ar e saí.

Andei até a casa do Josh, não lá muito longe, eu que era muito preguiçosa mesmo.

Devo ter chegado em uns 20 minutos, em passos largos, claro. Quando me aproximei da casa verde claro, com um jardim fofo os pais do Josh estavam saindo. É incrível como ele é quase idêntico ao pai, que aliás é bonito.

– Oh olá, querida. - sua mãe, Jenna se não me engano, (é eu esqueci os nomes dos pais do meu namorado, ok?) me abraçou.

– Oi, o Josh está? - babaca! Me xinguei mentalmente por essa pergunta estúpida, se ele me convidou claro que está lá!

– Está sim, pode ir. Juízo, hein. - ela riu e seu marido acenou pra mim do carro, e buzinou apressando a esposa. - Preciso ir, mande beijos para seus pais, querida. Tchau! - saiu correndo balançando os fios loiros escuros. Ela me lembra o Josh quando sorri.

– Mando sim. - falei pra mim mesma. Isso Kath, vácuo eterno...

Andei pelo jardim até chegar a porta, dei duas batidinhas e a porta abriu, oh meu Deus cadê o ar desse mundo? Josh estava sem camisa... MEU DEUS MEU NAMORADO ATENDEU A PORTA SEM CAMISA! E se fosse outra garota? O que aquele filho de... Uma mãe fofa pensa? (Não vou xingar a possível Jenna, ela é um amor , gente!)

– Oi Kath. - sorriu e passou a toalha, que só agora vim ver, pelos fios pretos molhados.

– Ah... Oi, por que atendeu a porta sem camisa?! - falei invadindo a casa, e ele riu alto, fechando a porta.

– Acabei de tomar banho ciumenta! Pensei que fosse meus pais, eles sempre esquecem algo. - deu de ombros e pegou a camiseta branca vestindo-a. Não pode ficar.... Ah esquece!

– Não sou ciumenta! Então cadê o Toby, afinal foi só por ele que vim aqui.

– Poxa, essa magoou. Pensei que tinha vindo por mim. - fez cara de coitado, se aproximando, eu ri.

– Ah magoou? - perguntei e ele assentiu segurando minha cintura e aproximando nossos rostos. - Deixe-me compensar minha maldade. - ele riu e selou seus lábios nos meus.

Larguei minha bolsa no sofá e passei minhas mãos pelo seu pescoço, ele me levantou no ar, e acabamos caindo no sofá, começamos a rir como dois loucos fugindo do hospício. Toby chegou e pulou em cima de nós, literalmente.

– Toby seu gordo! - Josh falou em meio a risadas.

– Não chama ele de gordo! Ele só muito alimentado. - o repreendi e o cão pulou pro chão e nós nos ajeitamos no sofá.

O Josh deitou quase sentado, ou devo dizer que ele sentou quase deitado? Enfim, eu fiquei deitada no seu peito, escutando suas batidas aceleradas, que engraçado, meu coração estava exatamente igual, o moreno alisava meus cabelos, ele respirava calmamente, seu peito subia e descia, subia e descia, parecia um mini parquinho pra minha cabeça. Toby deitou-se perto de nós, e eu fazia carinho no pelo macio dele.

– Senti falta de ficar assim. - ele sussurrou, mas alto o suficiente para que eu escutasse.

– Assim como?

– Com você, o Toby, sem loucuras... Apenas relaxando. - essa frase foi acompanhando de gargalhada, seu peito se moveu rapidamente.

– O que foi?

– Me lembrei... Do primário. De quando começamos a "nos odiar mortalmente"– ele fez uma voz de robô estranha e nós rimos.

– Eu lembro disso. Cara foi muita besteira. - ri também. Querem saber o que foi?

Bem, tudo começou no verão de 1962....

Mentira, foi só pra descontrair, mas faz bastante tempo... Primavera de um ano aí...

Flashback on...

– Se comporte bem lá, qualquer problema ligue, ou peça para alguém ligar pra mim. Coma seu lanche direitinho, e não esqueça de fazer amigos. Te amo, minha pequena Kath. - Karina deu um beijo estalado na bochecha rosada da menina. Era o primeiro ano dela naquela escola, por isso atolou exigências na criança.

– Sim mamãe! - a menina saiu saltitante com suas botinhas novas, os cabelos soltos com cachos voavam contra o vento fresco da região.

Ela correu até a primeira sala com sua mochila do Bob Esponja, e não, não era de menino! A sala tinha muitas crianças da sua idade 5 anos. Ela passou os olhinhos brilhantes por todo o espaço, parando num garotinho der cabelos pretos, lisos e com o olhar fixo no papel em que rabiscava algo.

Ele é bonito! Com certeza vai ser meu amiguinho! Pensou na sua inocência infantil, e deu seu primeiro passo até o lugar do garoto, quando a professora chegou, colocando-a em lugar distante do seu quase mais novo amiguinho.

– Bom dia minha crianças! Sou a Srta. Kaycee, sua professora. - Srta. Kaycee, era alta, jovem e bela, tinha seus 22 anos, com cabelos presos num rabo-de-cavalo alto, seu sorriso era encantador, seus olhos mostravam a paixão a cada criança dali.

– Bom dia Srta. Kaycee! - as crianças gritaram desorganizadas, e fora de ordem, mas a mulher gargalhou e começou a explicar sobre o ABC.

(...)

– Bom meus amores, hora do recreio! Podem sair, eu vou depois brincar com vocês. - Kaycee anunciou sorrindo e juntando suas coisas.

As crianças não perderam tempo, atropelavam umas as outras enquanto saíam, o garotinho esperou a multidão passar para depois, passar, ele tinha um sorriso de canto vendo aquelas crianças desajeitadas saírem. Kath foi junto com a multidão, corria pelo pátio, a procura de um lugar calmo para ficar com sua boneca Hannah, era sua favorita, tinha cabelos cor-de-rosa, olhos violetas, e um lindo vestido de seda brilhante. Era perfeita .

Ela não tinha amigas, mas não ligou, gostava de ficar a sós com Hannah, a boneca. Por um momento de descuido de deixou a boneca no chão para pegar a escova esquecida na mochila. Josh, e uns amigos estavam brincando de pega-pega, ele tinha sido "pego" e agora estava atrás de quatro colegas.

Tudo aconteceu tão rápido... Josh no auge de sua corrida não viu uma boneca caída no chão e acabou pisando e quebrando-a, mas estava tão envolvido e destemido em "pegar" seus colegas, que não parou para ver o que era, infelizmente Kath viu tudo, e sua vontade de virar amiguinha dele, foi ralo a baixo, ela queria estapeá-lo. Correu até Hannah, pronta para prestar os primeiros socorros, mas não adiantou, ela realmente havia morrido em sua mente claro.

O sinal tocou novamente e ela entrou na sala. Sim, o garotinho bonito iria pagar caro pela morte de Hannah.

(...)

Fim das aulas. Sua mãe iria lhe buscar daqui a alguns minutos, teria tempo suficiente para realizar sua pequena vingança. O garoto estava distraído com seu boneco de um super- herói, e nem viu a hora que a loira chegou furiosa e arrancou o brinquedo da sua mão jogando-o forte no chão e pisando fortemente. O boneco quebrou-se, o menino estava com os olhos arregalados e boquiaberto.

– Sua... Sua... Maluca! - falou olhando para os restos mortais do seu amigo.

– Isso é pela Hannah! Odeio você! - falou entre-dentes furiosa.

– Você é doida. Eu que te odeio! - rebateu.

Os dois tomaram caminhos opostos, pisando duro.

E foi assim, que tudo começou....

Flashback Off...

Eu e o Josh não aguentávamos mais de tanto rir, relembrar daquilo era tão estranho, e tão bom.

– Coitado do Capitão Thunder. - ele lamentou ainda rindo.

– Coitada da Hannah! Era tão linda, seu monstro! - lhe dei um tapa fraco, minha barriga doía de tanta risada. Achei que fosse explodir.

– Onde estará a Srta. Kaycee? Eu gostava dela, tão linda - falou baixo a última parte.

– O QUÊ?!

– Profissional. Tão profissional! - defendeu-se, eu o bateria, mas estou fraca por conta das risadas.

– Hum... Ah lembra da oitava série, a guerra de comida? - perguntei recordando-me.

– Sim, foi histórica! Acho que nunca mais pisaremos naquela escola na vida!

– Nem nossos filhos.

– Nem nossos tatarafilhos.

– Com certeza.

Curiosos? Bem, foi o seguinte, eu e o Josh estávamos no refeitorio, tinhámos quartoze anos, ele me xingou, eu o xinguei de volta, e depois joguei um biscoito nele, e ele revidou com seu suco, e assim foi... Acertamos outras pessoas, essas pessoas atingiram mais outras... Até as tias da cozinha entraram, resultado: quase fomos explusos por causar um gasto de mais de quinhentos doláres de limpeza pesada. Bom, eu cheguei em casa com mais comida no meu corpo, cabelo e roupas que numa lanchonete.

Passamos a tarde toda relembrando dos feitos maravilhosos de antigamente. Tais como: o dia em que acertei uma bolada nele na queimada, ele ficou com o roxo no braço por mais de um mês.

Também o dia em que ele me jogou na piscina da escola, sorte que era rasa.

O dia em que quase explodimos o laboratório de química, nos obrigaram a ficar juntos e não entrávamos num acordo na hora das químicas então jogamos tudo lá dentro.

Com certeza foi um dia de lembranças, mais ou menos maravilhosas!