Bakemono Sentai Halloweenger

Night 23: Enigmas da responsabilidade. Parte 1


Bakemono Sentai Halloweenger

Night 23: Enigmas da responsabilidade. Parte 1

Boo! Assustei vocês?! Uma das maiores causas de aflição... Sempre esteve lá, mas revela sua verdadeira face na hora certa... Não há como evitá-la, somente enfrentá-la... De quem estou falando? É claro, da responsabilidade. Isto nada mais é do que responder por suas ações. São obrigações que temos como indivíduos. Toda ação gera uma reação e não existe solução simples para lidar com as consequências de nossos atos, a não ser, obviamente, assumi-los de frente. Vocês logo perceberão a diferença de “auras responsáveis” emitidas por nossos amigos monstros, principalmente com a chegada de novos integrantes...

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(No momento, acompanhamos a jornada da mesma figura misteriosa que noutro dia havia provocado indiretamente a revolta de uma Dryad, agora encontra-se vagando numa região desértica. Boas vindas à região desértica do submundo, um local com energias próprias, leis próprias, tempo próprio- era quase como um segundo mundo. A figura cruzava através da areia avermelhada, mantendo-se hidratado apenas com sua poção especial)

???: Como de costume, está região é bem intrigante, gostaria de poder explorá-la mais vezes. Ao menos já cheguei ao meu destino da vez.

(A figura estava em pé em uma duna observando o tesouro daquele deserto. No horizonte era possível ter a majestosa visão de civilização, não uma qualquer, era um pomposo império ribeiro que parecia mais uma versão totalmente espelhada dos egípcios- ou do que já foram no passado- talvez até fosse o resquício de sua civilização tendo em vista seu lado místico. A questão era que a figura parecia procurar algo em meio à visão das enormes pirâmides, esculturas, palmeiras, residências e próprios habitantes mumificados. Quando descobriu o que queria, parecia esboçar minimamente um ânimo, mas logo fez questão de checar a segurança daquele reino)

(Haviam guardas armados com lanças em toda entrada que os olhos alcançavam, mas isso parecia não incomodá-lo. Pelo contrario, parecia subestimar tal segurança julgando-a como ridícula. Um plano simples já havia sido bolado: pegou um sache de pano de seu manto e simplesmente jogou ao vento, e logo sumiu num passe de mágica, como se estivesse se misturando a areia que era soprada)

(O caminho ao seu objetivo estava livre, pois driblou todos os guardas sem dificuldade, porém, controlava-se para não atacar qualquer um que cruzasse seu caminho, visto seu sadismo. Enfim, juntando a caminhada desde a região onde surgiu até seu objetivo passou-se menos de meia-hora, mas finalmente estava de cara com ela: a Esfinge)

(A grande estatua com corpo de leão e cabeça humana coberta por uma mascara rapidamente despertou. Apesar de não ver a forma do misterioso invasor, sabia muito bem que ele estava a sua frente e de quem se tratava. Ainda assim, o forasteiro não se sentiu intimidado. Para seguir com o teatro promovido pela figura, Sphinx iniciou uma comunicação telepática somente com ele)

Sphinx: “Tem muita coragem de se esgueirar dentro do reinado de Tutankhamon. Revele-se, covarde criatura, não há nada que possa esconder de mim.”

???: Como esperado da poderosa Sphinx. Fico contente de saber que os rumores sobre sua grande sabedoria e intelecto não eram apenas falácias.

Sphinx: “Não conseguirá nada de mim com elogios vagos. Prepare-se para ser eliminado em nome de sua majestade.”

???: Um momento. Acredite, não vim aqui para lutar, só queria me testar. Ouça a minha proposta, ou devo dizer, aposta.

Sphinx: “Interessante. Prossiga.” –confiante.

???: Será uma disputa rápida e ainda na sua especialidade. Farei uma pergunta a você e se responder corretamente, pode fazer o que quiser comigo. Porém se eu vencer, quero apenas tocá-la brevemente.

Sphinx: “Se sabe tanto ao meu respeito, deve saber que armazeno conhecimento de tudo que já existiu. Sendo assim, o que lhe faz pensar que terá alguma vantagem nesse desafio? Inclusive, acha que não estou ciente do que ocorre caso me toque?”

???: Então porque teria motivos pra recusar? Sei que tem orgulho de seu intelecto, então algo assim não deve passar de brincadeira de criança.

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(Apesar de relutar um pouco, e saber muito bem as intenções de seu adversário, o orgulho de Sphinx falou mais alto que sua razão)

Sphinx: “Pois bem, que assim seja.”

???: Excelente...

(Como se fosse um presságio, os ventos do deserto sopraram mais fortes, impedindo qualquer um de fora de ouvir a pergunta feita pelo forasteiro. O único vestígio do que poderia ter sido dito era o semblante de Sphinx que demonstrava espanto. Foram longos segundos at[é ela conseguir dizer algo)

Sphinx: “M-maldição... Não há como eu saber disso...” –frustrada.

???: Significa que eu venci. –malicioso.

Sphinx: “M-Maldito!”

???: “No momento em que admito a derrota”, teria sido uma resposta adequada. Bem, trato é trato. Cumpra sua parte, foi uma vitória honesta.

Sphinx: “Que o faraó me perdoe...”

(A figura misteriosa então se aproximou e encostou o que deveria ser sua mão esquerda- uma grande mão deformada e horripilante- na pata de Sphinx como prova de seu triunfo sobre a guardiã)

Sphinx: “Fique sabendo que não serei afetado tão facilmente.”

???: Apenas relaxe. Sobre isso e sobre o que o faraó irá pensar. Não é uma derrota insignificante como está que mudará a confiança que ele tem em você, um dos Guardiões do Portão.

Sphinx: “Então era disso que estava atrás?”

???: De forma alguma. Sei muito bem que o portão que vocês guardavam está completamente selado. Como disse, era apenas um teste. Agora me diga uma coisa, correm boatos de que a rainha e a princesa estão fora do reino, e isso está relacionado à superfície.

Sphinx: “Não tenho obrigação de te contar.”

???: Realmente... Mas só estava pensando de que mesmo se for verdade, não haveriam problemas, afinal, quem melhor do que a maior fonte de conhecimento existente permanecendo ao lado do faraó para guiá-lo. Ele deve muito a você.

Sphinx: “Ele não me deve nada, sigo-o com prazer.”

???: Disso não tenho duvidas, mas sinto que poderia estar prezando mais por você, enquanto que você, minha sábia criatura, tem ainda muito a oferecer a ele. Mais até que a própria rainha e a princesa.

Sphinx: “Aonde quer chegar?”

???: Conhecimento é poder! Se você é sua personificação, você tem a maior força que qualquer um já viu! E com essa força você poderia fazer o que quisesse pelo faraó, em qualquer lugar, não precisaria se prender a apenas ser seu braço direito aqui! Deveria ser seu embaixador! —neste momento, ele olhava fixamente para Sphinx.

Sphinx: “Sim... Estou entendendo!” –se animando.

???: “Siga os passos da família real! Vá até a superfície e mostre o poder de sua inteligência em nome do faraó! Mostre àqueles tolos quem deveriam estar louvando! Quem vai guiá-los e salva-los da ignorância?! Nós dois, com nosso intelecto superior, sabemos muito bem quem é! –o olho direito do ser brilhava em branco enquanto se movia pra todas as direções até fixar-se novamente no olhar de Sphinx.

Sphinx: “O meu faraó! Sim, agora minha missão está clara! Devo mostrar o caminho da sabedoria, o caminho do faraó a todos os tolos fúteis!”

(Entendendo agora seu objetivo e cumprindo o do forasteiro, Sphinx começa a fazer força produzindo um forte tremor nas dunas que chama inclusive a atenção do próprio faraó em seu trono. Sphinx aos poucos começa a se desprender do chão, levando-se sobre as quatro patas. Em seguida, ela bate na areia produzindo uma leve onda e formando o símbolo do “Olho de Osíris” criando um portal no chão que rapidamente engole Sphinx a teleportando pra um local até então desconhecido)

???: Magnífico! O idiota abriu o selo só por isso! Hahahahahahahahahahaha! Que intelecto uma ova! É só mais um animal ignorante e mimado! Hahahahahahaha! –sua risada mais uma vez repercute enquanto o caos se estabelecia no reino.

Tutankhamon: Mas o que diabos está havendo?! –desesperado.

Guarda real: Faraó, é um desastre! É a esfinge, ela abriu nosso portal e desapareceu!

Tutankhamon: O que foi que disse?! Sphinx?! –desacreditado.

Abertura

(Mais cedo naquele mesmo dia, Madoka e os Neos finalmente acordavam depois da exaustão do dia anterior. Eles se dirigiram a cozinha após se cumprimentarem, assim achando seus amigos contrariando a forma com que passaram o dia anterior- pareciam não dormir há dias)

Madoka: Minha nossa, vocês estão com uma cara péssima! –espantada.

Yuuki: Parece que eu fiquei preso no meu caixão e dormi por décadas. Pior que nem lembro direito o que aconteceu...

Kageyama: Só tenho lembranças vagas envolvendo flores...

Kiba: Sinto que minha cabeça vai explodir...

Ryo: Talvez seja efeito colateral do pólen.

Shiro: Eu também me sinto mais cansado que o normal, Ryo.

Ryo: Nós também fomos expostos afinal.

Kiriko: Onii-chan, tem certeza de que não nos obrigou a ver uma maratona dos seus filmes?

Kazuya: Eu me lembraria se fosse o caso...

Madoka: Bem, não posso culpá-los pela confusão, afinal, por algum motivo eu sonhei que a Kurumu Yagami e o Jack-senpai viraram Halloweengers e...

(De repente, falando no diabo, a porta do armário de limpeza foi aberta bruscamente, permitindo a entrada triunfal de Kurumu)

Kurumu: Bom dia~!

Madoka: Mas o que?! –espantada.

(Depois disso, a porta foi fechada e aberta novamente, revelando Jack dessa vez)

Jack: Surpreendo-me com tamanha praticidade. Quartos do outro mundo acessados por uma simples pulseira. Fantastico!

Kurumu: Nem me fale. Faz tempo que não dormia tão bem, alias. Devo ter ficado mais linda, apesar disso ser impossível. Hohoho! –brincou.

Madoka: N-não foi um sonho... Mas agora é um pesadelo...

Jack: Ah, saudações companheiros. –troca.

Junior: Fala cambada, Junior na área!

Shiro: Ei, Ryo? Ryo?! –Ryo havia desmaiado repentinamente nos braços de seu colega.

...

(Depois de uma breve conversa, as “belas adormecidas” entenderam e se surpreenderam com a situação- seus ex-colegas de escola agora eram seus camaradas na guerra)

Kurumu: Então depois que vocês explodiram um cara aí, o Bonny-sensei achou que as coisas tinham esfriado e liberou a gente.

Jack: Apesar de que só poderemos agir sobre a jurisdição de vocês.

Yuuki: Puxa isso é demais! Quem imaginaria... Não nos vemos desde o colegial.

Jack: Já faz um bom tempo, não é?! Que nostálgico.

Kazuya: Colegial? Nossa, vocês já se conheciam de longa data...

Kageyama: Jack-san era um ano mais velho que o pessoal enquanto eu estudei na mesma sala da Kurumu-san.

Kurumu: Jura? Eu nem lembrava, Kabocha.

Kageyama: É Kageyama... –sem graça.

Kurumu: De qualquer forma, é bom revê-los!

Cleo: Eu concordo, kyu! –segurando as mãos de Kurumu.

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Madoka: Cleo-chan, esse não é o mesmo sotaque de ontem?

Cleo: Eu usei esse ontem, kyu? Acho que não tem problema repetir se eu não me lembro de usar, kyu.

Kurumu: Aí, Cleo-tan, só você mesmo! –brincou.

Kiriko: “Cleo-tan”?

Kurumu: Isso mesmo. Tipo, olha como ela é fofa, nem parece que é beeeeem mais velha do que eu. –abraçando-a.

Cleo: Não sou tanto assim, kyu...

Kurumu: A propósito, quem são esses daí? Estão dividindo o aluguel? –sussurrou.

Cleo: Ah, é mesmo, kyu! Esses são nossos amigos humanos, Kazuya-kun e Kiriko-chan, kyu. Nós os ajudamos e então eles no deram abrigo, aí moramos juntos desde então, kyu.

Kazuya: É um prazer conhecê-los. –reverencia.

Kiriko: Qualquer amigo do pessoal é amigo nosso também. Sintam-se em casa.

Yuuki: Já que nós já nos conhecíamos, poderiam se apresentar melhor aos dois.

Jack: De fato.

Kiba: Isso mesmo, dêem as caras. –provocou se posicionando a frente de Jack.

Jack: Kiba-kun... É aquilo, não é? –nervoso.

Kiba: Pode crer, Jack-san.

Kiriko: O que?! O Kiba sendo respeitoso não ironicamente com alguém?

Kiba: Apesar de ser bonzinho demais, o Jack-san é gente boa, mas por outro lado... Até quando vai ficar se escondendo, hein?! Seu lunático enfadonho! –nesse momento, seu pedido é correspondido pela troca de “Jacks”.

Junior: Err?! Isso é lá jeito de falar com os mais velhos? Vamos lá, cãozinho, diga “Como vai, Jack-senpai?”. –provocou.

Kiba: Só por cima do meu cadáver! –bravejou.

Junior: Eu posso providenciar isso! –retrucou. Os dois começam a se encarar furiosamente como se estivessem prontos pra briga.

Kazuya: Esses dois... Parecem membros de gangue! –espantado.

Kiriko: Ei, você está bem? –preocupada devido à torcida de pescoço que causa a troca.

Yuuki: Desde a época de escola os dois viviam se metendo em brigas pra ver quem era o “dominante”. Mas deixando isso de lado, hora das apresentações.

Kurumu: Claro, Yuuki-chan~. Esse idiota já estava me fazendo passar vergonha. –irritada.

(Os dois recém chegados se colocaram a frente do sofá onde Kazuya e Kiriko estavam sentados, atentos a conhecê-los melhor, enquanto os demais ficam atrás acompanhando)

Kurumu: Me chamo Kurumu Yagami, tenho 18 aninhos e sou metade súcubo. Minha mãe, que é monstro, se chama Morgana Loreley Vice, mas duvido que conheçam. Já meu papai é humano.

Jack: Quanto a mim, meu nome completo é Jack Pilgrim Junior, tenho 20 anos e sou filho de Jack’O’Lantern com uma humana.

Kazuya: Incrível!!! –entusiasmado.

Kiriko: Eu não entendi, você é meio abóbora? –confusa.

Kazuya: Nee-chan, Jack’O’Lantern não são apenas as lâmpadas de enfeite que se usa no Halloween, mas é também o nome de quem as inspirou, ou seja, o próprio Jack’O’Lantern. Ele é famoso por sua lábia capaz de enganar qualquer um além das traiçoeiras peças que ele pregava. A abóbora que você diz é a cabeça dele.

Kiriko: Resumindo, é um cara com cabeça de abóbora que sacaneia os outros?

Jack: Haha! É uma forma de ver as coisas. Porém desde muito tempo, até antes de conhecer minha mãe, ele parou com essa vida de malandragens. Digamos que estava tentando se endireitar. –troca.

Junior: Já falou de mais, quatro-olhos. Hora do Jack-sama brilhar na frente desses guris como uma lanterna apontada pra um pára-brisa.

Kiriko: Como é? –confusa.

Junior: Vocês estão diante de Jack Junior, o próximo “Rei Abóbora” e novo líder dos Halloweengers, afinal, o símbolo é justamente uma abóbora, então nada mais justo do que eu ser quem manda por aqui.

Kiba: Se toca, doente.

Junior: Como é que é?! Quer brigar, cãozinho?!

Kiba: A hora que quiser!

Shiro: Isso não era pra ser uma apresentação?

Ryo: Já não sei mais... –troca.

Jack: Desculpem por isso, o Junior é um pouco intenso.

Junior: “Não corta meu barato, nerd!” –bravejou dentro da cabeça do rapaz.

Jack: Como podem ver, a característica mais marcante da minha parte monstro é Junior. Ele é o que melhor representa o Jack’O’Lantern dentre nós dois.

Junior: “Pode apostar nisso!”

Irmãos: Entendo...

Jack: Outras características seriam nossa capacidade de criar faíscas com atrito em nossa pele, -ele demonstra impressionando os dois observadores- além de, bem, um pouco de sorte eu diria.

Kazuya: Sorte?

Jack: Digamos que, em momentos certos, sabemos exatamente o que fazer, e, na maioria das vezes, dá certo.

Kazuya: Isso pode ser mesmo considerada uma característica de monstro? –pensativo.

Jack: Bem, isso não é nada comparado a Kurumu-chan. Ela é bem impressionante, isso lhes garanto.

Kurumu: Awnt~! Pensei que nunca fosse me dar à deixa. –troca.

Junior: Sabe que sempre tem um espaço no holofote pra você, princesa. –Kurumu só o ignora.

Kurumu: Basicamente... –ela vira de costas- Eu tenho uma cauda, e também... –ela levanta sua jaqueta revelando o buraco que sua blusa possuía na costas, o que acabou por fazer a maioria se corar de vergonha, mas logo notaram o que ela queria mostrar- membranas enroladas em sua cintura- Tanan! São asas, apesar de meio pequenas elas existem. Sorte que quando eu me transformo elas crescem. Eu sempre invejei minha mãe conseguir voar e eu não.

Kiriko: Fico feliz por você, mas agora se cubra, por favor. –reclamou. Dito e feito, a jovem se vira novamente para eles.

Kurumu: Fora isso, eu também consigo atrair pequenos objetos. –ela move sua mão delicadamente, atraindo o controle da televisão que estava no braço do sofá para sua mão- E também, minha parte favorita. Hehe!

Madoka: Lá vem...

Kurumu: Eu consigo encantar... Qual-quer-um~! –dizia sedutoramente se aproximando de Kazuya, o que deixou sua irmã descontente.

Madoka: Se controla, garota. –afastando-a.

Kurumu: Bem, se eu olhar fixamente pra um garoto eu consigo fazê-lo se apaixonar por mim por no máximo 3 minutos, assim ele faz o que eu quiser durante esse tempo. Se eu tentar estender esse poder por mais tempo, começo a ter dor de cabeça e enjôo.

Kiriko: Isso parece um pouco maligno pra mim...

Kurumu: Pff! Qual é?! Eu só uso de vez em quando e pra coisas bobas. Fora que, se eu usar uma vez numa pessoa não consigo usar de novo. Não é como se eu saísse dando em cima de tudo que eu vejo pela frente, né. E aí, temos algum voluntario?

Ryo: V-voluntário? –apavorado.

Kurumu: Se eu usar uma vez em vocês não vai ter problema depois, certo? Nunca usei em vocês lá no colégio. Vamos, vai ser engraçado.

(Todos ficaram receosos com a proposta- com toda a razão. A que mais parecia incomodada com essa atitude quase abusiva era Madoka, que não tirava seu semblante de reprovação da cara. Antes de finalmente decidirem, Kazuya interrompe com uma questão tão invasiva quanto)

Kazuya: Err, Kurumu-san... Sem querer me meter na sua vida pessoal nem nada, mas o Jack-san não fica incomodado com esse tipo de coisa? A parte de hipnotizar outros caras...

Kiriko: Tenha consideração. –direta.

Kurumu: Mas porque ele se incomodaria? Somos só primos.

Irmãos: Aaaaah! Faz sentido... ESPERA O QUE?! –espantados.

Kurumu: É ué. Desde quando primos sentem ciúmes um do outro?

Jack: Esse mal-entendido sempre acontece. Hehe... Mas isso não muda todo meu amor e apreço por você, Kurumu-chan! -troca.

Junior: Você é a única pra mim, princesa!

Kiriko: E-e-ele é um “Cousincon” por acaso?! –murmurou.

Kazuya: C-c-como vocês são primos sendo monstros diferentes?!

Kurumu: Ata, era isso. Meio que é o “Mal da família Yagami”.

Irmãos: Como assim? –confusos.

Jack: Desde sempre, coisas estranhas rodeavam nossa família. Isto era desde coincidências absurdas até eventos sobrenaturais. Nosso caso não é diferente. O que ocorreu foi o seguinte: Minha mãe havia acabado de se mudar para a Inglaterra devido ao trabalho e lá ela por acaso conheceu meu pai. Apesar disto ser estranho, eles se apaixonaram e mais tarde acabaram casados e me tendo.

Kurumu: Só que por coincidência ou não, perto desse período meu pai, vulgo tio do Jack, acabou conhecendo minha mãe aqui no Japão, e rolou basicamente a mesma coisa, eles se apaixonaram e dois anos depois do Jack, eu nasci.

Jack: A parte mais doida nisso é que ambos, minha mãe e o pai da Kurumu-chan esconderam seus relacionamentos durante esse tempo e quando finalmente decidiram contar fizeram isso ao mesmo tempo e, por conta disso, começamos a viver juntos desde pequenos, ambos híbridos de monstro com humano.

Yuuki: Caramba... O destino pregou uma peça pesada em vocês... –surpreso.

Kurumu: Porque estão surpresos se já sabiam disso?

Kageyama: É que agora que explicaram, fica mais difícil de acreditar...

Cleo: Pra mim essa historia de primo era uma coisa fofa de vocês, não de verdade, kyu.

Shiro: Vocês sempre foram primos? Não fazia idéia...

Madoka: Na verdade me surpreende ninguém nunca ter notado dois híbridos sobrevivendo no Submundo.

Jack: Nossos pais acharam que seria mais fácil de se adaptar do que perto de pessoas normais.

Kurumu: Só no colegial eu senti isso. Se não estivéssemos juntos não sei como teria sido... Mas agora deixa essas coisas bobas de lado que é hora do “Desafio da Atração”~!

Ryo: Quando ela bolou esse nome?! –nervoso.

Yuuki: Já que você vai insistir nisso, vamos logo.

Madoka: M-mas Yuuki...! –corada- Vai mesmo dar atenção a uma coisa fútil dessas?!

Yuuki: Contanto que ninguém se machuque. Apesar de que não vai adiantar, já avisando.

Kurumu: Ai, Senpai! Continua desonesta como sempre. É tão tsundere.

Madoka: T-t-t-tsundere?! Eu sei japonês suficiente pra saber que isso é mentira! –envergonhada.

Gargoyle: Se isso der problemas, faço questão de contar para o Doutor, mocinha.

Kurumu: Deixem de serem chatos. Olha pra cá, Yuuki-chan. Vou abalar sua confiança com meu charme!

(Yuuki encarou Kurumu despreocupado enquanto ela ativava seu poder tornando seus olhos carmesim. Após alguns segundos, Kurumu ficou confusa, pois Yuuki não demonstrava qualquer mudança de comportamento)

Yuuki: Eu te disse.

Kurumu: Hein?! O único jeito de alguém resistir a isso é... –ela logo brande um sorriso largo e malicioso- Se a pessoa estiver verdadeiramente apaixonada~! –caçoou. Repentinamente, Miko acaba por escapar uma ilusão de sua Essence apenas para ver a reação de Yuuki – E a culpada dá as caras? –brincou.

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Miko: “Ela te pegou de jeito, nyah.”

Yuuki: N-não é nada disso! São os olhos de vampiro! Previnem qualquer tipo de hipnose! E essa é minha parceira, Miko, somos amigos de infância! –envergonhado.

Kurumu: Bom álibi... –virando sua atenção para a reação de Madoka- O próximo!

Kiriko: Esse negocio de não funcionar contra “amor verdadeiro” é real?

Jack: É sim. Uma vez a Kurumu tentou usar em um homem casado pra fazê-lo comprar chocolates pra ela, mas só acarretou numa briga entre o casal. –Kiriko fica decepcionada com a resposta.

Kurumu: Q-que pena, não funciona no Kiba-chan... –apavorada. Kiba rosnava para ela- São os olhos de fera, né... –disfarçou. Troca.

Junior: Ei, desgraçado! Não tem vergonha de botar medo numa dama?! –bravejou.

Kiba: Ninguém mandou me encher o saco! –retrucou.

Junior: Repete isso na minha cara! –retrucou. Os dois partem pra briga agarrando a gola um do outro.

Kazuya: Se acalmem! –tentando separá-los.

Kurumu: Olha pra cá, Kobayashi! –forçando-o a encará-la.

Kageyama: N-não vai funcionar também! E-esses olhos tecnicamente não são meus! –nervoso.

Kurumu: Não adianta tentarem esconder! –ela então desisti- Shiro-tan... –ela é cortada pela repentina aparição do torço de Widow saindo do bolso de Shiro.

Widow: Você nem ouse ficar a mais de 3 metros do meu Honey, destruidora de lares! –furiosa.

Madoka: Kyaaaaaaaaaaaaaaaah!!! –apavorada.

Kurumu: Escuta aqui, querida, é a namorada dele por acaso pra dar tanto chilique?!

Widow: Sou!

Shiro: Acho que sim. –concordou.

Kurumu: Nossa... Parabéns Shiro-tan, por conseguir uma namorada tão linda e protetora, estou tão orgulhosa! –cumprimentando-os.

Widow: V-você acha? –sem graça.

Madoka: F-fala sério... –chocada.

Kurumu: Ryo-kun~!

Ryo: Ai não...!

Kurumu: Mostra esse outro olhinho pra mamãe! –tentando levantar sua franja.

Ryo: Pare com isso, por favor!

Kurumu: Não seja tímido, eu não mordo~.

Ryo: Não...

Madoka: Já chega, Kurumu, está passando dos limites! –irritada.

Kurumu: Ta bom... Mas sabe, meu poder não funciona em garotas por não serem meu tipo, mas não custa nada tentar... –ela encurrala Madoka contra a parede- Kabedon! Hehe!

Madoka: Já chega! –gritou, assustando não só a garota, mas todo o resto- Porque você tem que ser sempre tão... Aaargh! –ela suspira, tentando se acalmar- Só para, por favor. –botando a mão na testa, nervosa.

Yuuki: Madoka...

Kurumu: Madoka-senpai... Me desculpe. Desculpa pessoal. Acabei sendo bem inconveniente. –Jack troca e se aproxima dela que abaixou a cabeça.

Jack: Kurumu-chan, às vezes você exagera. Precisa prestar mais atenção.

Kurumu: Eu só achei que seria engraçado...

Madoka: Esse é seu problema... –murmurou.

Cleo: A gente te perdoa, não é pessoal, kyu? Somos todos amigos, então não vamos deixar isso nos afetar, kyu.

Kurumu: Ah Cleo-tan, você é um anjo. Já sei, vamos dar uma volta pra melhorar os ânimos. Que tal? “Saída das garotas”!

Cleo: Parece legal, kyu.

Madoka: Eu passo. –indo buscar um copo de água.

Kurumu: Shiro-tan, Yuuki-chan, podem me emprestar suas namoradas?

Yuuki: Miko não é minha namorada, é minha mascote!

Miko: “Você só piora sua situação, hein, Yuuki, nyah?!” –reprovou.

Widow: Se não for com o Honey eu nem vou.

Kurumu: E você Kiyoko?

Kiriko: É Kiriko. –corrigiu- Infelizmente não dá, ainda to bem cansada.

Kurumu: Quer dizer que somos só eu e você, Cleo-tan.

Jack: Eu posso acompanhá-las. –sorridente.

Kurumu: Desculpa, Jack, mas é “Saída das Garotas”. Você pode fazer a “Saída da Rapaziada” com os garotos. Faz tempo que não se vem, então aproveita.

Jack: C-certo... –desapontado.

Junior: “Fomos dispensados...”

Kurumu: Vamos, Cleo-tan! –puxando-a pelo braço.

Cleo: Yes Miss!

Jack: Tome cuidado! –preocupado.

Kageyama: Cleo-san também! –preocupado.

(Elas acabam deixando o apartamento antes que pudessem ouvir seu dois “guardiões”)

Jack: Bem, não tenho escolha... Podem me mostrar um pouco mais dos arredores?

Kazuya: Melhor pegar ar fresco mesmo. –sem graça.

Yuuki: Concordo.

Kiba: O ultimo que chegar vira assistente do outro, palhaço. –passando por Jack, que troca.

Junior: Então se prepara pra lustrar meus sapatos, idiota! –sai correndo, sendo acompanhado pelos outros em seguida.

Shiro: Vem Ryo, ou vamos chegar em ultimo. –agitado.

Ryo: A corrida é só deles, Shiro...

Madoka: Francamente...

...

(Kurumu e Cleo já estavam bem longe do apartamento, apreciando a paisagem natural da cidade visitando os poucos pontos que Cleo conseguiu decorar. Apesar de terem conseguido aproveitar algumas vitrines e coisas mais simples como animais de estimação carentes de atenção, no fundo Kurumu ainda sentia o peso de suas ações mais cedo e resolve desabafar no caminho)

Kurumu: Eu fiz uma baita bagunça, né?

Cleo: Você só exagerou um pouco, kyu.

Kurumu: É... Como sempre... Qual o meu problema? Sempre que eu tento fazer algo legal pra todos acabo estragando tudo. Não, não é isso... Eu sei que não é...

Cleo: Kurumu-chan, você só tem que se esforçar pra melhorar, kyu! Se você acha que está causando problemas, já deu o primeiro passo pra mudar, kyu. Eu mesma sempre achei que fosse um peso pro pessoal, por isso tento dar o meu maximo todo o dia, mesmo que também acabe fazendo as coisas sem pensar, kyu. Se for difícil demais mudar, podemos fazer isso juntas, kyu!

Kurumu: Cleo-tan, desde quando você sabe exatamente o que falar? Você mudou mesmo, pra melhor. –emocionada, ela abraça sua veterana e corresponde. Porém, seu sorriso é bem breve, pois no fundo essas palavras atingiam outro ponto de seu ser- Mas quem melhor do que nós pra entender de mudanças... –séria.

(Quando Cleo diria mais alguma coisa a ela, gritos acabam por interrompê-la, forçando-a correr até sua origem de imediato, enquanto que Kurumu parecia ter uma reação de receio)

Cleo: Kurumu-chan, vamos, depressa, kyu! –segue correndo.

Kurumu: C-claro! –vai em seguida.

(Chegando ao local, os olhos das garotas saltaram quando notaram do que se tratava a ameaça, mas os da garota múmia pareciam ainda mais arregalados e espantados. Sphinx havia chegado ao mundo humano e estava causando grande comoção entre as pessoas)

Sphinx: Ajoelhem-se e recebam sua salvação, ó seres ignorantes! –clamou com seu vozeirão potente, antes de bater com sua pata no chão causando um forte tremor que derrubou vários civis em fuga.

(Sphinx então se aproximou de um rapaz caído e fixou sua atenção nele, deixando-o pálido de tanta aflição)

Sphinx: Agora eu lhe pergunto: O que cai em pé e corre deitado? Responda se for digno. –o rapaz estava tão apavorado que as palavras não saiam, em seu lugar apenas grunhidos conseguiam escapar de sua boca- Tolo! Prepare-se para renascer a imagem do faraó!

(Sphinx então dispara um raio vermelho de seus olhos, atingindo o rapaz que logo começa a ser enrolado por trapos e finalmente preso em um sarcófago que aos poucos afunda no chão)

Kurumu: Isso é loucura... –chocada.

Cleo: Sphinx-san! –corre em direção da criatura, desesperada.

Kurumu: Cleo-tan?! Espera, conhece essa coisa? –nervosa.

(Antes que Sphinx pudesse tomar seu rumo, a Halloweenger amarela se colocou em seu caminho sem entender nada do que estava acontecendo. Porque o mentor de seu pai e amigo de longa data estava atacando os humanos?)

Cleo: Sphinx-san, o que está fazendo, kyu?

Sphinx: Princesa, não esperava encontrá-la aqui. Respondendo sua pergunta, estou cumprindo a vontade do faraó de mostrar a luz do conhecimento a esses idiotas insolentes.

Cleo: Está dizendo que o papa te mandou fazer isso, kyu? Eu não entendo, por que, kyu?

Sphinx: Não foram ordens, faço isso por espontânea vontade a fim de honrar meu governante. Sem você e a rainha para acompanhá-lo, só restou a mim para espalhar sua mensagem.

Cleo: Não pode fazer isso, é errado, kyu! Vai machucar as pessoas, ou pior, kyu!

Kurumu: Cleo-tan, não sei qual sua relação com esse bicho, mas não acho que ele vá te dar ouvidos. Vamos sair daqui antes que fique mais perigoso!

Sphinx: Como se atreve a se direcionar a mim ou a princesa, tola mortal?!

Cleo: Cuidado, kyu!

(Cleo se joga e apanha Kurumu antes que ela fosse atingida por raios disparados por Sphinx. Depois dessa afronta, ela decide seguir seu caminho)

Sphinx: Se me atrapalhar, princesa, não mostrarei misericórdia.

Kurumu: O que ta rolando hein? –atordoada.

Cleo: Eu não entendo... Sphinx-san sempre foi gentil e protetor comigo, kyu. Sempre respeitou e seguiu meu pai, e ele jamais pediria pra fazer algo assim, kyu... Eu não entendo, kyu... Mas nós temos que impedi-lo, kyu. –seria.

Kurumu: Não me diga que vai tentar enfrentar aquele bicho gigante mesmo depois dele quase nos fritar?!

Cleo: Esse é nosso trabalho, kyu.

Kurumu: Mas só nos duas não daremos conta...

Cleo: Temos que fazer isso antes que mais pessoas se machuquem, kyu! –cortou.

Kurumu: T-ta legal...

Cleo: Trick or Treats Up!

Kurumu: R-rest in Peace Up!

(Com isso seus aparelhos se ativam)

As duas: Monster Essence, set!

Brace/Phone: Mummy/Succubus Essence, set!—as duas depositam suas Essences e se posicionam...

As duas: Halloween Change!

Cleo: Trick or Treats! —ela sai correndo após acionar seu aparelho.

Kurumu: Rest in Peace... Ei! Me espera! –vai logo atrás após ativar seu aparelho.

Brace/Phone: Trick or Treats! Mummy, Tomb Up!/ Rest in Peace! Succubus, Love Up!

(As duas se transformam e seguem no encalço de Sphinx o mais rápido que podem. Cleo logo ativa sua arma)

Brace: Trick! Sarcophagus Shield, Defend Up!

VioletSuccubus: Essa coisinha não vai aguentar uma patada dele.

(O plano de YellowMummy era outro, ela dispara não só os trapos do escudo mas também o de seus braços para segurar a perna de Sphinx. Infelizmente, não tinha força suficiente pra pará-lo, permitindo que ele continuasse com seu esquema de charadas, ignorando suas amarras)

YellowMummy: Kurumu-chan, me ajuda, kyu!

(Kurumu então tenta puxá-la no sentindo contrario segurando em sua cintura, apesar de que isso não tornou aquele cabo de guerra justo, só o fez mais digno de pena pro lado das heroínas)

VioletSuccubus: Sorte que tem mais volume aqui... –fazendo força- O problema é que ainda assim ele nem se mexe!

YellowMummy: Mais forte, kyu!

VioletSuccubus: Como?!

Sphinx: Resposta errada! Renasça, sua ignorante!

(Ela se prepara pra disparar seu raio contra uma mulher indefesa que acabara de errar seu enigma)

YellowMummy: Não!

VioletSuccubus: Ai droga!

(Kurumu faz força para usar seu poder de atração para tirar a mulher do caminho do raio por pouco, assim finalmente chamando a atenção de Sphinx)

Sphinx: Mandei não me atrapalhar!

(Sphinx manda um “coice” contra Cleo que defende com o escudo, assim “por sorte” o maximo que lhe acontece é ser arremessada contra mesas do lado de fora de uma lanchonete)

VioletSuccubus: Cleo-tan! Seu bichano de uma figa, engole essa! –ela saca sua Candle Striker, mas no momento em que ia atirar, foi impedida.

YellowMummy: Espera, não machuca ele, kyu!

VioletSuccubus: É serio?! Uurgh! –em sua distração ela é atingida por raios e mandada pra longe- Isso doeu! –agonizou- Vamos dar o fora daqui!

(Ela rapidamente se levanta e corre fugindo de mais raios, mas consegue alçar vôo. Ela atrai Cleo pra fora dos restos da mobília pra poder apanhá-la e fugir pelo ar. Sphinx fica descontente e tenta impedi-las, disparando mais raios que acabam perdidos e atingindo prédios, lojas e outros alvos não intencionais)

YellowMummy: Se não pararmos ele, só vai causar mais destruição, kyu!

VioletSuccubus: Já não temos chance e você ainda não quer machucá-lo? Sem essa! Vamos pra casa buscar os outros!

YellowMummy: Mas eu sou a única que pode para-lo, kyu!

(Logo, Cleo nota que Sphinx parou de alveja-las e segue seu caminho de questionamento e pânico. Kurumu nem se preocupou com isso e seguiu voando pro outro lado até finalmente pousar)

YellowMummy: Kurumu-chan, vamos voltar, por favor, kyu!

VioletSuccubus: Nem pensar! É impossível! Eu não me arrisco de novo tão cedo, obrigada!

YellowMummy: Não podemos virar as costas pras pessoas nem pro Sphinx-san, ele não está bem, kyu!

VioletSuccubus: Eu não ligo pra aquele bicho, e não adianta tentarmos salvar os outros se não sobrevivermos! Se eu não consigo eu não consigo, poxa! –um breve silencio tomou conta, mas a clara pirraça de Kurumu afetou Cleo.

YellowMummy: Se vai desistir tão rápido, deixa que eu seguro ele, kyu... –ela se vira pra ir atrás de Sphinx.

VioletSuccubus: Não é que eu estou desistindo... Mas porque está se forçando tanto? Ele está do mal agora, não é? Ele é forte demais pra gente, não é? Então pra que se arriscar?! –perplexa.

YellowMummy: Desculpa, mas... Você não entenderia...

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(Depois de mandar essa bomba pra sua companheira, Cleo respira fundo e segue sozinha atrás de Sphinx deixando Kurumu pra trás. A garota sentiu sua consciência pesada, decepcionada mais uma vez consigo mesma por causar mais problemas do que ajudando efetivamente. Num ponto mais alto, Doppel estava observando tudo que se sucedeu, apesar de estar mais preocupada com Sphinx do que com suas inimigas)

Doppel: Dessa vez é outro Guardião e logo a Sphinx? Serio, o que está acontecendo?

(No submundo, Necro era a única na torre do castelo, observando a paisagem da sacada cheia de questionamentos)

Necro: Aquilo que o Imperador disse... Deu bastante trabalho pros dois...

Flashback On

Nightmare: “Doppelganger, quero você de olho em todos os próximos monstros que surgirem pra atacar a superfície, enquanto que Joker fica responsável por causar ainda mais comoção entre os humanos, ou melhor, uma distração. Quero todos com atenção dobrada de agora em diante.”

Flashback Off

Necro: Primeiro uma Dryad agora aquele Guardião em especifico... O Imperador parece preocupado com alguma coisa... –refletia- Como devem estar se saindo?

...

(Em um parquinho qualquer, uma cena estranha ocorria- Joker conversa amigavelmente com um garoto qualquer, ajoelhado para terem uma “conversa no olho”)

Joker: Seus pais ainda vão demorar muito?

Garotinho: Eu não sei, espero que não.

Continua na parte 2