Bailarina Da Morte

Primeira Missão: Final


Hermione

Finalmente uma idéia decente.

Resta somente saber se vamos conseguir.

Ou melhor, se EU vou conseguir hipnotizar o mercador.

NÃO comece a se achar Lestrange, é a nossa última alternativa. Tenha certeza de se eu pudesse fazer alguma coisa, de maneira alguma deixaria aquela criatura repugnante te tocar. Ele ecoou mau humorado em minha mente.

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Cala a boca Malfoy, se quiser sair daqui comigo, e de preferência, vivo. Deixe me concentrar. Não se preocupe, ele não vai tocar em mim, apenas olhar.

Nunca havia testado meus poderes com criaturas mágicas... A não ser anões, duendes, entre outras coisas. Mas eu estava confiante, minha dança não era só minha arma como minha paixão.

Meus pensamentos foram interrompidos por passos pesados ecoando nas cavernas. A besta estava retornando. Chegou a hora de entrar em ação.

– E então, trouxe a mercadoria? – Draco perguntou impaciente.

– Ora garoto petulante, sou um bom mercador. Não me subestime. – a Besta disse visivelmente irritada.

Onde está Draco? Não vejo.

Espere o que?

Vi a criatura colocar a mão sobre o pescoço, retirando um colar cheio de contas do tamanho de bolas de sinuca.

– Escolham. – disse sinistramente.

– Como assim? Pedimos um anel, e você traz um colar? – eu disse impaciente.

– Oras, acham que uma relíquia como o anel de duas faces é simplesmente comprado? No mundo mágico, para você conquistar algo, deverá fazer por merecer...

– E onde esse colar com o anel entra nessa definição? – Draco disse nervoso.

– Bem, dentro de cada uma dessas bolas, existe uma armadilha.

– Uma armadilha? – perguntei confusa.

– Sim senhorita – sorriu bestante. Engoli seco. Draco se aproximou tomando minha mão. Não sei se devia, mas no momento, relaxei com seu toque. – uma armadilha, que dependendo da reação de ambos, o anel pode considerar se é digno ou não de possuí-lo.

– E então? – perguntei.

– Escolham. – ele simplesmente disse. – mas estejam cientes: os últimos que se aventuraram não estão mais vivos para contar o que aconteceu. – e gargalhou.

O serzinho irônico hein...

Quer escolher? Ele sussurrou mentalmente.

Não tenho certeza se minha sorte é tão boa assim...

Nem a minha.

– Bem, primeiro as damas então. – ele declarou. Me resignei a lhe dirigir um olhar nada amistoso.

Quando me aproximei da margem a criatura jogou colar na água. As contas brilharam e triplicaram de tamanho, e agora pareciam bolas de basquete flutuando no córrego.

– Por que você fez isso? – perguntei raivosa.

– É simplesmente escolher minha cara milady. – ele disse com paciência. – caso sobrevivam, o próprio anel lhes dará o ar de sua graça. Caso não, espero que suas famílias estejam cientes de que daqui, vocês não sairão mais.

Engoli seco...

Mal havia aceitado minha primeira missão e já estava de cara com a morte, e ainda negociando para ver a melhor hora para morrer. Nossa, que divertido isso.

Olhei para Draco, nossas mãos ainda estão enlaçadas, ele me deu um sorriso encorajador.

Sorri, pelo menos, eu estaria com alguém.

Olhei para córrego, e me aproximei temendo a margem. As contas haviam adquirido cores: variava do vermelho sangue até o azul anil, uma dúzia pelo menos.

Mas havia uma, que chamou minha atenção mais do que as outras - tinha uma coloração prateada, com sutis tons de azul gelo. Me lembrei dos olhos de Draco na hora.

– Eu quero essa. – apontei.

– Ótimo. – o Mercador pegou um machado enorme e partiu a conta ao meio.

Senti ser engolida por um clarão. Apertei minha mão ainda mais a de Draco.

Quando abri os olhos me deparei com uma cena um tanto quanto estranha.

Estava encostada em uma arvore, em pleno dia ensolarado, sobre uma toalha xadrez de vermelho com branco. Mas não estava sozinha.

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Deitado com a cabeça em meu colo estava LUCIUS MALFOY, LUCIUS E MALFOY, L-U-C-I-U-S M-A-L-F-O-Y, L.U.C.I.U.S M.A.L.F.O.Y

Ai caraca, o que é isso?

– Amor? – ele perguntou.

– O QUEEEEEEEEE? – eu estava desesperada.

– Eu te amo. – AHÃÃÃÃ???!!!

– PAPIS, MAMIS, ACHEI UM SAPO! – e tinha uma voz infantil gritando num lago logo a frente de onde estávamos.

– Vamos logo Sra. Malfoy pegar nosso filho que ama água, como você. E também apronta. – ele deu risadinhas, estava muito assustada ainda.

– AH SIM SIM, - EU TENHO UM FILHO COM O PAI DO DRACO?????!!!!!!!

– Amor, eu sei que eu sou a cara do meu pai, mas não precisa jogar na cara não ok? Eu sou muito mais lindo! – HAHAHAHAHA, certeza que é o Draco.

Me sinto tão feliz, e realizada, que sorrio para o homem ao meu lado, e reparo que além de não ter nada – realmente - a ver com o pai, ele sorri de volta e pega no colo para me beijar.

CALMA AI, eu tenho um filho com o Draco?

Estou de mãos dadas com ele,

com um anel no anelar esquerdo.

Indo buscar um menino que nos chamou de “papis e mamis”,

E que ele AINDA disse que se parecia comigo.

E olhando de perto, COM ELE TAMBÉM!

MEU MERLIN, O QUE ESTÁ ACONTECENDO?!

Desperto dentro do rio com Draco na minha frente, com um anel similar unindo nossas mãos opostas. Ele desperta – SERÁ QUE TIVEMOS A MESMA VISÃO?

Sorri pra mim, me puxa e saímos da água.

A Besta havia sumido, deixando um rastro de sangue e água marcando seu caminho, deve ter tentando adentrar no córrego e foi repelido por algum feitiço do próprio anel.

Nós abraçamos suspirando aliviados:

– Missão completa Srta. Lestrange? – perguntou.

– Creio que sim Sr. Malfoy. – conclui. Olhamos simultaneamente nossas mãos, na minha havia um anel delicado, com diamantes cinza fazendo uma linha central e outros mais claros fazendo duas linhas laterais. Na dele, havia dois arcos e a cor, denunciava o anel ser de ouro branco. Do mesmo tamanho do meu. – Esse é o anel de duas faces?

– Acredito que sim, mas uma está na sua mão, e outra na minha...

– O que significa que nós dois completamos a missão! Logo não há nenhum perdedor...

– Eu prefiro, o Lorde que se contente... – e tentou tirar o anel. – Não sai!

Tentei tirar o meu, parecia ser parte do meu tecido epitelial - tentei um feitiço de remoção. O anel simplesmente repeliu e permaneceu onde estava.

– Acho que não sai mesmo...

– Então podemos voltar para casa, e... – ele deu um sorrisinho.

– E? – Ergui a sobrancelha.

– Podemos firmar nosso relacionamento perante o grupo. – disse simplesmente.

– E quem disse que eu estou em um relacionamento?

– Eu disse. – E me beijou, deixando-me sem ar. Subi uma mão para seus cabelos loiros, e outra firmei em seu peito, eventualmente descendo até sua barriga, arranhando com minhas unhas compridas. Ele grunhiu e colou mais seu corpo ao meu.

Ele se separou de repente deixando um bloco de ar entre nós.

– Terminamos o assunto em casa Hermione. – e deu um sorriso torto.

– Maldito!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.