Avada Kedavra

[1x14] Uma aula antidementadores.


Capítulo XIV

Uma aula antidementadores.

“Tem coisas que só fazem sentido em uma determinada fase da sua vida.”

Uma coisa que eu posso dizer sobre os dias seguintes é: foram muito tensos. Rony e Harry pararam de falar com Hermione por causa da Firebolt, e eu andava metade do dia com os garotos e a outra metade com a morena que, na maioria das vezes, se escondia na biblioteca ou em qualquer outro lugar, já que evitava a todo custo a sala comunal. Eu fiquei um pouco chateada com ela, admito – se houvesse algum problema na vassoura, na hora que eles fossem testá-la iriam conseguir perceber isso – mas eu era amiga dela, não? É isso que os amigos fazem.

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Eu fiquei extremamente feliz quando, pouco a pouco, os alunos começaram a voltar para a escola, e o castelo já estava cheio novamente.

Uma coisa que eu tive tempo para perceber, é que eu tenho um grupo muito limitado de amigos. Bem, só tenho Harry, Hermione, Rony, os gêmeos e, não sei se posso considerar o Lino como um amigo. Não que eu esteja reclamando, sou muito feliz por tê-los como amigos, mas é estranho estar em uma escola cheia de gente e só ter cinco amigos!

Então, eu iniciei a operação Arrumar Amigos Porque Eu Estou Realmente Precisando – conhecida também como A.A.P.E.E.R.P – e posso dizer que conheci algumas pessoas. Bem, eu não saí correndo por Hogwarts e perguntando para as pessoas “E aí, quer ser meu amiguinho?”, mas eu puxei assunto com alguns alunos durante a tarde. Conversei com Gina, a irmã mais nova de Rony, e nos demos estranhamente bem; Córmaco McLaggen, um grifinório mais velho que eu ainda não sei por que não havia reparado antes, já que ele é gatão, mas irritante; o simpático e desastrado Neville, que ficou vermelhíssimo quando eu falei que ele era fofo; e por último, mas não menos importante, duas alunas da Corvinal: Luna Lovegood e Cho Chang. Acho que, de todos, eu me aproximei mais de Gina e Luna. Quer dizer, todos eram legais, mas essas duas já estão no meu core – e algo que é bem legal é que as duas também são grandes amigas.

Após me despedir de Cho, que foi a última pessoa com quem conversei, decidi que já era hora de ir para a sala comunal, já que estava começando a anoitecer e eu precisava terminar de ler Hogwarts: Uma História, que Hermione me emprestara, antes que ela arrancasse meus olhos com uma colher.

Enquanto estava caminhando por um dos vários corredores da escola, pensava sobre várias coisas. Ok, foi repentina essa coisa de A.A.P.E.E.R.P, mas eu estava precisando de outros amigos, não? Veja bem: e se eu brigasse com o trio de ouro e os gêmeos? Iria ficar sozinha? É algo um pouco estranho o fato de eu não ter pensado em fazer amigos novos antes, mas nesse meio tempo eu consegui pensar nisso, e também pensei em outra coisa: os únicos amigos de Hermione, fora nós três, são os livros. É um pouco triste. Quer dizer, livros são os amigos mais maravilhosos que alguém pode ter, mas é bom ter alguém para conversar, abraçar, levar sermão quando for preciso... Por falar em livros, eu estou pensando em abrir uma biblioteca depois de me formar – ou talvez escrever. Dúvida cruel.

Estava caminhando distraidamente pelo corredor, conversando com alguns quadros que eu encontrava no caminho, quando acidentalmente esbarrei em alguém. Dessa vez, ao contrário do que acontecera no esbarrão com Malfoy no Expresso de Hogwarts, somente eu caí.

Resmungando algo sobre unicórnios, levantei meus olhos e pude ver uma mão ser estendida em minha direção. Peguei-a, sentindo a maciez da mesma e tendo a ajuda de seu dono para conseguir me levantar. Assim que já estava de pé novamente, olhei para o rapaz que havia me derrubado; ele era alto – uns 20cm mais alto do que eu –, pálido, possuía olhos cinzentos, cabelos castanhos e... Espera, eu acho que já vi ele antes. Se eu não me engano, ele é o capitão do time de quadribol da Lufa-Lufa... Que eu não lembro qual era o nome.

– Merlin, me desculpe! Você está bem? Se machucou? Eu estava distraído e... – ele começou a se desculpar rapidamente, e eu ri levemente.

– Não, está tudo bem. – sorri para ele, que retribuiu com um pequeno sorriso. – E eu também estava distraída, então a culpa não é sua.

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– A culpa é de nós dois? – sugeriu, rindo.

– Exato. Sou Veronica Beauregard, mas você pode me chamar de Verona se quiser. – sorri, estendendo minha mão.

– Eu sou Cedrico Diggory, mas você pode me chamar de Ced, ou... Não sei, pode inventar um apelido. – riu e, ao invés de apertar minha mão, ele a pegou, curvando-se, e deixou um beijo na mesma. – Muito prazer em te conhecer. – sorriu ele, piscando.

Oh. My. Zeus. Não se fazem mais homens como antigamente (insira suspiro aqui).

– O prazer é meu. – falei baixinho, sentindo minhas bochechas corarem um pouco. – Hm... Deixa eu ver... Vou te chamar de Rico! Ai não, credo. – ambos gargalhamos. – Acho que Ced é melhor, não? – ele concordou com a cabeça, ainda rindo.

– E eu vou te chamar de Ronnie.

Ronnie me lembra de Rony...

– Tudo bem, Ced. Ahn... Eu acho que eu já vou para a sala comunal. O jantar é daqui a pouco e eu preciso trocar de roupa. – menti.

Eu estava com vergonha, ok? Me deixa.

– Tudo bem, até depois. – sorriu, e eu retribuí com um sorriso tímido, começando a caminhar. – Ah... Eu não tenho certeza, Ronnie, mas acho que a sala comunal da Grifinória é para o outro lado.

Me virei, vendo que ele me olhava com um sorriso divertido em seus lábios. – Ah, verdade, me confundi. – dei um sorriso amarelo, indo na direção oposta, e pude ouvir ele rindo.

Durante os dias seguintes, passei o tempo conversando com Hermione, Harry e Rony, aprontando com Fred e Jorge, algumas vezes com Lino também, e conhecendo melhor o pessoal. Conheci alguns lufanos, amigos de Cedrico, que eram muito – desculpe o palavredo – fodas. Cassandra Zimmer, ou, como prefere ser chamada, Cassie, uma garota legal, simpática e extremamente divertida, é negra com olhos castanhos bem escuros e cabelos pretos, pois é, linda de morrer; Nathaniel Pond, ou Nate, o garoto que é tão branquelo quanto eu, tem olhos verdes e cabelos castanhos bem escuros, praticamente pretos, e é engraçado, muito legal e inteligente pra caramba; Kate Pond – irmã de Nate e a garota que fez eu me sentir um lixo –, tem cabelos nas mesma cor que seu irmão, olhos azuis, rostinho angelical e é delicada, alegre e super simpática.¹ Claro que eles não foram os únicos que eu acabei conhecendo, mas eles foram os únicos com quem eu realmente senti uma afinidade.

No dia em que o novo trimestre começou, estava muito frio. Passar duas horas lá fora não parecia algo que agradasse aos alunos, mas a aula de Hagrid fora incrivelmente boa; ele providenciou uma fogueira cheia de salamandras, e passamos a aula juntando madeira para manter o fogo alto, enquanto os bichinhos que, na minha humilde opinião, eram fofíssimos, subiam e desciam na madeira. Em compensação, a aula de Adivinhação não foi tão divertida; a Professora Inseto começou a ensinar quiromancia à turma, informando a Harry que o mesmo possuía a menor linha da vida que ela já vira, e que eu possuía uma menor ainda.

Após a aula de DCAT, que foi boa como sempre, Harry falou com o Prof. Lupin, que marcou a nossa aula antidementadores para quinta-feira, as oito horas da noite.

– Ele continua com cara de doente, não acha? – comentou Rony, enquanto caminhávamos pelo corredor para o Salão Principal. – Que é que você acha que ele tem?

Ouvi um muxoxo de impaciência atrás de nós, e me virei rapidamente, vendo que era Hermione.

– E por que é que você esta fazendo muxoxo para a gente? – questionou o ruivo, irritado.

– Por nada. – respondeu Hermione.

– Nada, não. – disse Rony. – Eu estava imaginando qual seria o problema de Lupin, e você...

– Bem, será que não está óbvio? – disse ela, com um irritante olhar de superioridade.

Oh, ela descobriu...

– Se você não quer dizer, não diga. – retrucou Rony, ríspido.

– Ótimo. – disse a morena, e foi embora.

– Ela não sabe. – disse Rony, olhando para ela enquanto ela se afastava. – Só está tentando fazer a gente voltar a falar com ela.

– Na verdade, Rony, ela sabe sim, assim como eu. E ela não precisa tentar fazer vocês dois voltarem a falar com ela, porque vocês mesmos irão atrás dela de um jeito ou de outro. – pisquei, voltando a caminhar.

No dia e no horário exato em que o Prof. Lupin combinou, Harry e eu fomos para a sala de História da Magia. Assim que chegamos à sala, o local estava completamente escuro e vazio – um pouco assustador, tenho que admitir –, mas conseguimos acender as luzes com a varinha. Estávamos esperando há alguns minutos quando Lupin apareceu; ele trazia uma enorme caixa, que depositou em cima da mesa do Prof. Binns.

– O que é isso? – questionei curiosa.

– Outro bicho-papão. – respondeu o Prof. Lupin, tirando a capa. – Andei passando um pente fino no castelo desde terça-feira e por sorte encontrei este aqui escondido no arquivo do Sr. Filch. É o mais próximo que chegaremos de um dementador de verdade, O bicho-papão se transformará em um dementador quando o vir, então poderemos praticar. Posso guardá-lo na minha sala quando não estiver em uso; tem um armário embaixo da minha escrivaninha de que ele vai gostar.

– Tudo bem. – Harry e eu dissemos em uníssono.

– Então... – o professor apanhou a varinha e fez sinal para que o imitássemos. – O feitiço que vou tentar lhes ensinar faz parte da magia muito avançada, muito acima do Nível Normal de Bruxaria. É chamado o Feitiço do Patrono.

– O que é que ele faz? – perguntou Harry.

– Bem, quando funciona corretamente, ele conjura um Patrono, que é uma espécie de antidementador, um guardião que age como um escudo entre você e o dementador. O Patrono é um tipo de energia positiva, uma projeção da própria coisa de que o dementador se alimenta: esperança, felicidade, desejo de sobrevivência, mas ele não consegue sentir desesperança, como um ser humano real, por isso o dementador não pode afetá-lo. Mas preciso os prevenir de que o feitiço talvez seja demasiado avançado para vocês. Muitos bruxos habilitados têm dificuldade de executá-lo.

– Que aspecto tem um Patrono? – indaguei curiosamente.

– Cada um é único para o bruxo que o conjura.

– E como se conjura? – dessa vez foi Harry quem perguntou.

– Com uma fórmula mágica, que só fará efeito se você estiver concentrado, com todas as suas forças, em uma única lembrança muito feliz.

Eu tenho algumas lembranças felizes, mas acho que nenhuma é tão poderosa a ponto de fazer com que eu consiga produzir um Patrono. Fiquei no canto da sala, enquanto observava os dois e pensava em alguma que pudesse ser a mais feliz.

– A fórmula é a seguinte: Expecto Patronum!

– Expecto Patronum! – repetimos.

– Estão se concentrando com todas as forças em suas lembranças felizes? – questionou o professor.

– Ah... Estou. – respondeu Harry, parecendo um pouco hesitante, enquanto eu apenas assentia com a cabeça.

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Fechei os olhos, respirando fundo, e os abri novamente, olhando para Harry:

– Expecto patrono. Não, patronum... Desculpe... Expecto Patronum! Expecto Patronum! – algo parecido com um fio de gás prateado se projetou subitamente da ponta de sua varinha.

– Vocês viram isso? – perguntou Harry, animado. – Aconteceu uma coisa!

Bati palmas e disse “Muito bem, menino Potter, muito bem!” fazendo os dois rirem.

– Muito bem. – sorriu Lupin. – Certo, então, estão prontos para experimentar com um dementador?

– Estou. – disse Harry.

– Verona? – me olhou.

– Sempre pronta. – sorri.

O professor levantou a tampa da caixa, e um dementador começou a se erguer lentamente. As luzes do local piscaram e se apagaram, enquanto o dementador saia de dentro da caixa; o ser encapuzado começou a se mover em direção ao moreno, e estava cada vez mais próximo, quando o garoto gritou:

– Expecto patronum! Expecto Patronum!

– Expecto Patronum! – tentei, me esforçando ao máximo para lembrar de algo feliz. Um pequeno fiapo prateado, idêntico ao de Harry, saiu de minha varinha, porém foi o suficiente apenas para o dementador se afastar alguns centimentros.

Harry começou a cair, e rapidamente o peguei, antes que ele atingisse o chão. O bicho-papão, que antes era o dementador, se transformou no mesmo medo que aquele dia.

– Riddikulus. – exclamei, apontando minha varinha para o ser, e ele voltou para a caixa de onde saíra, ao mesmo tempo em que as luzes se acenderam novamente. O professor veio rapidamente até onde estávamos, com um semblante preocupado:

– Ele está bem? – questionou.

– Espero que sim. – sorri tristemente. – Harry! – dei tapinhas não muito fortes em seu rosto, tentando acordá-lo. – Será que ele vai acordar logo? – perguntei ao professor, nervosa.

– Espero que sim. – respondeu, olhando para o garoto novamente. – Harry!

Ele abriu os olhos naquele mesmo instante:

– Desculpe. – murmurou chateado.

– Graças a Deus você está bem. – falei baixinho, o abraçando rapidamente. – E não peça desculpas, eu também não consegui.

– Mas você não desmaiou. – murmurou para que só eu ouvisse, levantando-se de meus braços e sorrindo agradecido.

– Você está bem? – indagou Lupin.

– Estou... – ele respondeu.

– Tome aqui. – o professor disse, lhe entregando um sapo de chocolate. – Coma isso, depois tentaremos outra vez. Eu não esperava que você conseguisse da primeira vez; de fato, ficaria assombrado se tivesse conseguido.

– Está piorando – murmurou Harry. – Eu a ouvi mais alto dessa vez... E ele... Voldemort...

– Harry, se você não quiser continuar, vou compreender muito bem... – começou Lupin.

– Eu quero! – exclamou Harry.

– Como é que é? – me virei para olhar para ele, incrédula.

– Tenho que continuar! O que vai acontecer se os dementadores aparecerem na partida contra Corvinal? Não posso me dar ao luxo de cair outra vez. Se perdermos a partida, perderemos a Taça de Quadribol!

– Se você desmaiar de novo, eu irei dar tanto na sua cara que você não vai mais sentir suas adoráveis bochechas. – ameacei.

– Muito bem, então... – começou Lupin. – Talvez queiram escolher outra lembrança, essa primeira parece que não foi forte o suficiente...

Que lembrança eu posso usar? Merlin, isso é muito difícil! O dia em que eu vim para Hogwarts e conheci o pessoal? O dia em que Jorge me abraçou pela primeira vez? O dia em que conheci Cedrico? O dia do selinho? Ou o Natal? Vou tentar me lembrar de todos os momentos felizes de uma vez, resolvido!

– Prontos? – perguntou o professor, segurando a tampa da caixa.

– Prontos. – dissemos juntos.

– Já! – exclamou o professor assim que destampou a caixa.

Outra tentativa, mesmo resultado: Harry desmaiado enquanto eu o seguro.

– Eu vou dar na cara dele quando ele acordar. – resmunguei.

O professor deu uma pequena risada, e foi tentar acordar Harry, dando tapinhas em seu rosto:

– Harry! Harry. Acorde...

O moreno abriu os olhos, parecendo momentaneamente confuso, antes de murmurar:

– Ouvi meu pai. É a primeira vez que o ouço, ele tentou enfrentar Voldemort sozinho, para dar à minha mãe tempo de fugir...

Harry começou a chorar, e abaixou a cabeça rapidamente, não querendo que víssemos suas lágrimas. O olhei com um sorriso triste, mas, no fundo, estava muito orgulhosa de Harry. Ele enfrenta seus medos, mesmo quando isso significa ter lembranças tão ruins.

– Você ouviu James? – questionou Lupin.

– Ouvi... – Harry ergueu a cabeça. – Por quê... O senhor conheceu meu pai?

Meio receoso, o professor respondeu:

– Eu... Para falar a verdade, conheci. Fomos amigos em Hogwarts. Escute, Harry... Talvez devêssemos parar por hoje. Este feitiço é absurdamente avançado... Eu não devia ter sugerido que você se submetesse a essa...

– Não! – o garoto reclamou. – Vou tentar mais uma vez! Não estou pensando em lembranças muito felizes, é só isso... Espere aí...

– Pronto? – perguntou Lupin, parecendo contrariado. – Concentrou-se com firmeza? Muito bem... Já!

Ele tirou a tampa da caixa – dèjá vu –, e o dementador saiu novamente, acontecendo o mesmo processo das duas vezes anteriores.

– EXPECTO PATRONUM! – berrou Harry. – EXPECTO PATRONUM! EXPECTO PATRONUM!

E então, para a surpresa de todos nós, um enorme vulto prateado saiu de sua varinha, e ficou pairando entre Harry e o dementador, quase como um escudo.

– Riddikulus. – Lupin exclamou, e tanto o Patrono quanto o dementador desapareceram, enquanto o professor usava sua varinha para enfiar o bicho-papão na caixa novamente.

Harry sentou-se em uma cadeira, parecendo exausto; sorrindo orgulhosa, fui até ele.

– Parabéns, sobrevivente. – sorri.

– Ah não, sobrevivente não. – reclamou, com um sorriso.

– Excelente! – exclamou Prof. Lupin, se aproximando. – Excelente Harry! Decididamente foi um começo!

– Podemos tentar mais uma vez? Só mais umazinha?

– Não, sobrevivente. Só na próxima vez. – falei, me sentando no chão ao lado dele.

– Exatamente. – Lupin disse firme. – Agora, não. Você já fez o bastante por uma noite.

E então, ele nos entregou uma grande barra de chocolate da Dedosdemel.

– Você não conseguiu. – Harry falou subitamente.

– Na próxima vez eu tento. – dei de ombros. – Você é mais importante, sobrevivente. – toquei a ponta de seu nariz.

– Professor, a Verona pode tentar? Só uma vez!

Prof. Lupin olhou para Harry e em seguida me olhou, como se estivesse me avaliando. Logo em seguida, respondeu:

– Tudo bem, mas só uma vez.

Levantei-me. – Er... Se eu desmaiar, vocês me segurem. Ou coloquem um travesseiro embaixo. – acrescentei, e eles riram levemente.

– Tudo bem. – respondeu Harry.

Andei até estar na frente da caixa, enquanto o professor segurava a tampa da mesma.

– Pronta? – perguntou, me fitando.

– Acho que talvez sim. – sorri sem jeito, e ele balançou a cabeça, sorrindo.

Então, ele levantou a tampa.