Alésia padecia de anorexia quando foi acometida por um aglomerado de dias ruins. E a fobia abundante contra seus distúrbios foi o que os fez exacerbar cruelmente.

"Alé, larga desse fanatismo idiota!"

Gritavam.

"Ela não come porque quer morrer."

Maldiziam.

Mas nada viam além do corpo flácido da vítima de inapetência, desfazendo-se da naturalidade do humano. Apedrejavam-na. Domados pela concepção de que não era nada além de uma necessidade doentia.

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Perdeu a clemência, perdeu qualquer companheiro. Se fez só.

Afundou na depressão consigo mesma, com o tênue fio onde tentava se estabilizar.

Mas quando partiu, ninguém apontou.

Morreu de psicofobia.