Capítulo 132

26 de Julho de 2009

PDV da Autora

Esme e Carlisle saíram para caçar levando a filha junto. Estava tudo bem quando de repente encontram com a prima casualmente e ela vira para começar a correr após avistá-los:

— Tanya, pare. Volte aqui e me escute – roga Esme sabendo o que a prima pensou ao ver a criança em seus braços.

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— Esme, eu estou vendo o bebê em seu colo, não sou idiota. Pensei que vocês tivessem aprendido a lição com o mal-entendido por causa de Renesmee. Carlisle, logo você? – o olhar dela é de profunda decepção.

— Posso dizer o mesmo Tanya – interveem Carlisle. - Vocês também parecem que não aprenderam nada com o incidente com a minha neta. Antes de fazer uma denúncia tem de averiguar... Por favor, venha e nos escute.

A vampira estaca onde está e volta atrás pensando nas palavras dele:

— Vocês Cullen realmente parecem ter algo diferente – diz ela parando e voltando para trás. Porque, pensando bem ela não quer terminar como a irmã. A morte de Irina ainda está gravada na sua memória impecável e nunca será esquecida. Foi impressionante. Um ato desnecessário e exagerado por parte dos Volturi para demonstrarem todo seu poder. Ninguém que estava lá naquele dia vai jamais esquecer a morte relâmpago dela.

Sim, Irina tinha cometido um engano e merecia ser responsabilizada, mas não de forma tão extrema.

— Acho que sim, porque somos mais humanos. Procuramos ser mais humanos apesar de espécie diferente – comenta Carlisle. É essa justificativa que ele pensa que explica tudo que acontece com eles.

— Podem me explicar, não entendo qual pode ser o mal-entendido dessa vez. Se essa criança não é uma das proibidas e nem é como Renesmee o que ela é? Porque vocês têm medo dos Volturi?

— Veja você mesma – Esme afasta a manta que cobria o rosto da bebê e mostra seus olhinhos dourados e não vermelhos como de uma Criança Imortal.

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— Como pode? – diz Tanya perplexa.

— Ela não é uma Criança Imortal – diz Esme imperativamente.

— Se os Volturi pensaram que Renesmee era uma das proibidas imagine se virem Caroline, não nos darão tempo de explicar que ela voltou a ser criança depois de tomar o veneno de Esme – aclara Carlisle.

— O quê? Ela não foi mordida?

— Não. Seria muito difícil para minha esposa e Caroline não queria fazê-la sofrer. Ela queria ser vampira, mas sem prejudicar ninguém. Por isso ela teve a ideia de apenas tomar o veneno...

Talvez por isso ela tenha voltado a ser um bebê, ou porque ela e Esme são mulheres ou porque ela tinha esse desejo de ser como filha para nós... Ela sempre foi, não precisava ter voltado a ser recém-nascida.

— A nossa ligação era muito forte, querido – diz Esme para Carlisle, mas também para Tanya compreender.

— Seja qual for, não sabemos o motivo. Mas é claro que ficamos felizes em poder cuidar dela. Ela precisa de nós é completamente dependente, como um filho depende dos pais humanos. Ela é como se fosse nossa filha legítima.

— Entendo vocês dois; vocês sempre mereceram poder ter um filho de verdade. Por mais que tenham adotado mereciam ter seus próprios. Infelizmente para nós vampiros isso é impossível, pois somos congelados. Entendo perfeitamente, se os Volturi soubessem não iriam entender e nem se esforçar para isso.

— Obrigado Tanya – agradece Carlisle.

— Muito obrigada – ecoa Esme. – por mim e por nossa filha também, você salvou a vida dela.

— Mas vocês devem ter mais cuidado, eu quase não parei para escutar vocês. Parei porque não queria ser mais uma vítima.

— Decisão sábia Tanya. – diz Carlisle. – Sei que não foi tanto por nós que você voltou e nos ouviu, mas eu agradeço em nome de nós três.

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— Vou adorar conhecer minha priminha quando ela crescer mais.

— Ela será sim uma menina encantadora. Ela era uma humana maravilhosa – diz Esme transbordante de orgulho.

— Geralmente os pais não sabem qual a personalidade do filho antes de ele crescer, nós tivemos a sorte de conhecê-la antes.

— Vocês precisam mantê-la segura para que ela possa crescer, seria muito ruim se ela não pudesse se desenvolver plenamente.

— Sim – diz Esme abaixando o rosto.

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— Eu sei, por isso não vamos mais sair de casa com ela – diz Carlisle. - Foi um erro que não teve consequências mais graves graças a você Tanya. Você terá minha eterna gratidão. Se os Volturi voltassem não a encontrariam muito diferente das suas memórias e isso seria uma prova contundente da nossa culpa, mesmo sendo inocentes.

— Será que ela entende o que estamos falando?

— Sim apesar de ter o corpo de um bebê ela tem a mente no estágio de desenvolvimento de quando a transformamos ano passado quando ela estava prestes a completar dezessete anos. É até quando ela vai crescer e depois parar como nós.

— Ela vai crescer?

— Sim, eu tenho certeza que sim – responde Carlisle. - Ela já se desenvolveu um pouco desde que renasceu em outubro do ano passado.

Alguns instantes de silêncio e então Carlisle ouve uma voz dizer:

“Eu não queria fazer isso com vocês”

— Você disse alguma coisa querida? – ele vira a cabeça para olhar para a esposa.

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— Não, querido.

— Parece que eu ouvi nossa filha dizendo que não queria fazer isso conosco, parecia a voz dela; mas será possível?

— Filha, você pode falar conosco? – Esme pergunta olhando para a bebê em seu colo.

“Sim. Acho que posso falar mentalmente.”

— Tanya você ouve o que ela diz? – pergunta Carlisle.

— Não ouço nada.

— Parece que ela só pode falar com nós dois por enquanto, querido – diz Esme olhando para o marido.

“Eu não queria fazer nenhum mal para vocês”— diz Caroline com tristeza.

— Nós estamos bem filha, não se preocupe – responde Esme.

— Não aconteceu nada conosco – diz Carlisle.

“Sinto muito, não queria ter colocado vocês em apuros mais uma vez.”

— Tudo bem querida, eu não vou contar nada aos Volturi – Tanya fala como se estivesse ouvindo a criança.

“Obrigada, prima”

— Ela disse obrigada, prima – diz Esme comunicando a Tanya a resposta de Caroline.

— De nada – ela quase grita.

— Ela pode ouvir você Tanya, não precisa falar alto. Só você não pode ouvir o que ela diz e por isso vamos dizer a você – fala Carlisle.

— Ah, me desculpe.

— Tudo bem.

Os três chegam a casa.

— E como ela se alimenta? Como ela cresce? Parece interessante.

— Ela se desenvolve como uma criança humana normal, apesar de ser uma vampira. Quero dizer, que ela não cresce tão rápido quanto Renesmee.

— Para mim é uma benção – diz Esme felicíssima. – O melhor que poderia ter acontecido. O mais próximo que eu poderei chegar de ter um filho com meu marido. Eu tive um filho quando era humana e sei como é essa sensação, mas infelizmente ele morreu pouco tempo depois de nascer, o coitadinho. Mas agora eu fui abençoada com uma filha. É como se ela continuasse de onde meu filho morreu.

— Sinto muito Esme, eu sempre soube por cima a sua historia. É muito triste.

— Sim, a minha vida humana foi mesmo muito trágica, mas agora eu tenho uma vida maravilhosa. É como se o destino que foi tão cruel comigo antes me desse agora tudo o que eu merecia ter tido antes. Estou feliz agora.

— Me sinto honrado de fazer parte disso, querida – Carlisle beija o topo da cabeça da esposa.

— Se não fosse por você querido, eu não estaria aqui. Obrigada.

— Eu agradeço por você ter me aceitado.

— Não poderia jamais rejeitar você, meu amor – Carlisle se inclina para beijar a esposa que está sentada no sofá com a filha no colo.

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— Awwwwwwwwwww – suspira Tanya. – É tão lindo. Agora compreendo um pouco mais porque os seus filhos se sentem tão bem com vocês. Vocês são os melhores pais que alguém poderia ter.

— Obrigado Tanya – diz Carlisle se aprumando atrás da esposa no sofá.

— Será que se poderia fazer de novo? Um bebê vampiro que não é uma Criança Imortal congelada para sempre, quero dizer.

— Acredito que não. Nós nem sabíamos que isso aconteceria. Talvez foi por vontade dela. – diz Carlisle afagando a cabecinha da filha. – Fomos pais de adolescentes por tanto tempo e agora fomos abençoados com Caroline.

A garotinha se movimenta nos braços da mãe:

— O que foi filha? Você está com fome?

“Sim”

Carlisle desaparece por um instante e volta rapidamente trazendo uma mamadeira cheia com um líquido gelado e vermelho. Tanya percebe pelo cheiro que é sangue animal.

— Não tem problema amamentar minha filha aqui, tem Tanya? – pergunta Esme.

— Sim tudo bem. Fique à vontade Esme, a casa é sua.

Esme segura a mamadeira enquanto a menina se alimenta. Os três sorriem ao ver a menina mamando.

...XXX...