Atraída pelas trevas - Klaus e Caroline.

Capítulo 2 - Presa na escuridão.


"Um dia, talvez daqui um ano, ou até mesmo um século, você vai aparecer na minha porta e me deixar te mostrar o que o mundo tem a oferecer."
– Klaus Mikaelson


Completou 3 dias desde a minha ligação para Klaus, que inclusive não houve retorno. Eu estava pensando o que o fez não me retornar. Talvez ele realmente tivesse seguido em frente, como ele disse que seguiria, talvez tenha se apaixonado de novo. Eu só não entendia porque isso estava me incomodando tanto. Eu precisava de um plano B já que Klaus não me respondeu. Ele na verdade era, um simbolo de liberdade para mim. Ele poderia ser ruim como as pessoas diziam, mas se tinha uma coisa que Klaus sabia fazer era ser livre, sabia como se desprender do passado e tinha um gosto impecável para a arte, música e conhecer novas culturas, isso ninguém poderia negar.
Decidi ir para a casa dos Salvatore na tentativa de anunciar à eles que pretendia sair da cidade, com ou sem Klaus, eu iria sair da cidade naquela mesma noite. Parei ao lado do meu carro procurando as chaves, quando uma mão branca tapou minha boca e senti quando uma seringa injetou algo no meu pescoço. Vi a figura de um homem mas não consegui reconhece-lo até que imergi em completa escuridão
. . . .
Acordei confusa, em uma cela escura. Minhãs mãos estavam presas em uma corrente embebida de verbena com seus ganchos pregados na parede. Meus pulsos estavam sangrando de tão apertadas que as correntes estavam. Eu estava fraca, não bebia sangue a algum tempo, e uma grande quantidade de verbena tinha sido injetada no meu corpo. Eu ainda estava com tonturas, e não conseguia ver tudo com muita clareza.
– Caroline? - a voz era de Elena, e vinha de uma cela ao lado da minha.
– Elena? O que está acontecendo?
– Estamos presas Caroline, caçadores novos chegaram à Mystic Falls.
Eu tentava me livrar das correntes de toda forma, mas elas se quer se moviam.
– Você pode tentar, mas não vai conseguir - um homem alto com cabelos oleosos estava encostado casualmente ao lado de minha cela.
– Quem é você? - minha voz saiu fraca.
– Meu nome não é importante, o que importa é que amanhã você não irá ver a luz do dia.
– Por que terei que esperar até amanhã? Por que ainda me mantém viva? - isso soou muito melancólico.
– Vocês duas são iscas, para atrair os namorados de vocês - namorados? - se nenhum deles aparecer até de noite, adivinha quem será a primeira a morrer como um incentivo, loirinha?
O medo invadiu o meu corpo. O sol já estava se pondo pela minha percepção de tempo, e ninguém apareceu. Eu já estava perdendo as esperanças.
– Não se preocupe, Car. Ninguém vai te machucar, eu não vou deixar. - A voz fraca era de Elena, ela parecia estar mais fraca que eu.
– Não Elena, está tudo bem - eu tentei acalmá-la enquanto tentava me acalmar - eu iria sair da cidade de qualquer jeito.
– Você o que? - ela perguntou tombando a cabeça em seu ombro.
Antes de poder responde-la, um barulho veio da porta. Era o mesmo homem com a expressão assustadora, ele abriu a minha cela e tirou as correntes do meu pulso.
– É loirinha, parece que você não deu sorte.
No mesmo momento em que agarrou meu braço, eu ouvi mais barulhos na porta e um grito estrondoso vindo do homem que me segurava. Ele me soltou e eu cai no chão, a tempo de ver o coração dele sendo arrancado e seu corpo caindo ao meu lado.
– É amor, precisamos parar de nos encontrar assim - disse Klaus segurando o coração do caçador nas mãos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!