Asas

Asas alegres


– Onee-chan! Eu quero doce!- A voz de Maru soou alta, quando ela e Moro puxaram Lucy em direção a uma loja de doces.

– Doce! Doce!- Moro disse animada.

– Okay, acalmem-se. Eu vou comprar o que vocês quiserem.- As gêmeas abraçaram Lucy e correram em direção a loja.

Lucy começou a rir, enquanto estranhos olhavam-na como se fosse louca. Entrou na loja, procurando as meninas, mas parou quando viu alguns doces artesanais. Quando levantou a mão para pegar um deles, viu sua marca. A cicatriz parecia dividi-la em duas. Acabou por lembrar do que acontecera ultimamente.

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Passou duas semanas desde que conheceu a guilda dos lobos. Depois do dia agitado que passara na Wolfblood, acordou no outro com a cabeça doendo.

“Isso foi porque você exagerou na bebida.” Ralhou Gina. Lucy argumentou que ela também bebera, mas acabou perdendo a discursão. Depois daquilo foram para a guilda, onde mestre Elric informou a Lucy que o festival da cidade aconteceria em uma semana e que desejava a presença da maga lá. Lucy concordou alegremente e, depois de passar a manhã com a loucura que Wolfblood era, decidiu retornar para a Fairy Tail.

Na estação houve muito choro da parte de Maru, Moro, Yamori e estranhamente Darci, que, depois de notar que Lucy não pretendia roubar seu namorado, não largou mais a maga. Tudo melhorou quando Lucy lembrou que logo se veriam e assim se despediram.

Ao chegar na Fairy Tail, Lucy foi quase morta por Mira e Levy, que estavam muito preocupadas. Lucy decidiu então informa-las que fez novos amigos e que estava com eles no dia anterior. Levy ficou com ciúmes quando Lucy falou de Gina e Mira sorriu ao perceber como a maga ficava mais alegre ao falar dos amigos. Passou o Ano Novo lá, onde acabou bebendo demais novamente e teve que ser levada para casa por Gajeel.

E, uma semana depois, Lucy entrou novamente em outro trem para Laforier. Acabou passando dois dias a mais depois do festival, porque um casal ficou noivo e ninguém permitiu que ela fosse embora até que a comemoração terminasse. Ouviu novamente reclamações de Levy ao retornar e ignorou gentilmente.

Muitas coisas aconteceram somente nos quatro dias depois do festival. Natsu a convidou varias vezes para missões e Lucy recusou. Wendy apareceu chorando em seu apartamento, pedindo desculpas por tudo que fez nos últimos meses ( Lucy acalmou a menina dizendo que estava tudo bem, mesmo que não estivesse). Erza comprou diversos bolos de morango, além de pedir que Lucy a punisse. Gray se aproximava dela somente para gaguejar e ir embora de cabeça baixa. Lisanna tentava ao máximo deixar Lucy perto de Natsu, o que estava irritando muito a maga. Lucy pedira desculpas a Juvia, que aceitou imediatamente. Passaram uma tarde tomando sorvete e conversando, e Lucy percebeu que a maga de água era muito divertida quando não falava de seu Gray-sama.

E, no dia anterior, Lucy decidira vir até Laforier visitar novamente seus amigos. Mas, quando chegara na mansão deles sem suas luvas, arrependeu-se amargamente.

Maru e Moro foram as primeiras a notarem. Disseram em voz alta “Por tem um corte por cima de sua marca, Onee-chan?”, o que chamou a atenção dos outros magos. Gina logo se aproximou e pegou a mão de Lucy, observando cuidadosamente o corte já cicatrizado e depois encarou Lucy com seus olhos prateados. Lucy sabia que não poderia mentir, afinal, inventara muitas desculpas para não tirar as luvas durante essas duas semanas.

Contou a verdade. Não por inteira, queria que algumas dores permanecessem somente com ela. Só disse que naquele dia tivera um ataque de raiva e cortou a mão. Viu Gina e Atsushi se entreolharem. Maru e Moro pareciam muito irritadas.

“Da próxima vez que você ficar com raiva, corte outra pessoa.” Dissera Moro, fazendo Lucy rir. Anotou a dica mentalmente.

No fim, as gêmeas e Yamori se deram por satisfeitos. O problema era os outros dois magos, que, sempre que estavam sozinhos com Lucy, enchiam-na de perguntas, mas no fim ela conseguiu dar a volta.

E agora, ali estava ela passeando com as gêmeas enquanto os outros três magos permaneceram na guilda para conversar com o mestre.

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– Aqui! Quero esse, Onee-chan!- Disse Maru pulando ao lado de Lucy, o que fez a maga voltar para o presente. Era um pirulito colorido e enorme.

– Eu também!- Disse Moro logo atrás. Lucy pegou um dos doces na prateleira ( a forma de um coração, de cores azul e rosa) e foi até o caixa. Pagou e saiu da loja.

– Que tal voltarmos para a guilda?- As gêmeas concordaram e seguiram caminho. Quando chegaram ao portão, Lucy encarou por alguns segundos o prédio, sempre ficava impressionada com quão bonito ele era. As gêmeas abriram o portão. Vários magos cumprimentaram Lucy, recebendo um sorriso da maga como resposta. Adorava aquele lugar.

– Vejo que conseguiram sobreviver sem mim.- Yamori surgiu do nada, com o mesmo sorriso de sempre e aquele olhar que antes fazia Lucy corar, mas agora segurar o riso.- Mas aqui estou eu, podem ficar aliviadas.

Maru e Moro o ignoraram e foram até Atsushi.

– Olha o que a Onee-chan comprou para mim!- Maru gritou. O mago olhou para o doce e deu uma mordida. Maru ficou vermelha enquanto Moro ria, e Lucy tampou os ouvidos como metade da guilda, pois sabia o que viria a seguir. O grito de Maru quase explodiu os ouvidos de Lucy e de vários membros. Mas, como sempre, não fez efeito em Atsushi, que beijou sua testa e andou até Lucy. A menina continuou gritando, até que Lucy, depois de dar um tapa leve no braço de Atsushi, foi até ela e beijou sua bochecha. Maru parou de gritar instantaneamente.- Outro!- Pediu manhosa e foi prontamente atendida.

– Eu também quero!- Pediu Moro. Lucy soltou uma leve risada e beijou seu rosto.

– Em somente duas semanas você as mimou por uma vida inteira.- Gina comentou. Lucy levou um susto ao nota-la atrás de si, mas logo sentou ao lado dela.- Gastou quanto?

Lucy riu.

– Não exagera, só pediram os doces.- Gina fez uma exagerada expressão de incredulidade, mas logo começou a rir com Lucy.- O que queriam falar com o mestre?- Era engraçado como Lucy não estranhava chamar Elric de mestre.

– Perguntamos se era possível fazer missões com você.- Lucy ficou surpresa. Então eles queriam fazer missões com ela?- Ele disse que somente com a permissão dos mestres das guildas, ou seja, você tem que falar com o seu.

Fazia meses que não falava com o mestre Makarov, ele sempre a olhava esquisito, o que fazia Lucy se afastar desconfortável.

Acabou assentindo com a cabeça, meio perdida.

– Que tal irmos para Magnólia amanhã e aí podemos falar com ele.- Atsushi disse, sentando-se ao lado de Lucy.

– Não!- Os dois se assustaram com o grito dela.- Quer dizer, eu falo com ele sozinha.- Por algum motivo Lucy não queria que a Fairy Tail soubesse dos lobos.

Os dois magos concordaram meio desconfiados e Lucy ficou aliviada quando ouviu a voz de Elric a chamando.

– Lucy, meu dia se tornou mais vivo depois de vê-la!- Seu charme natural assustava a maga.- Evie-chan! Poderia me ver um uísque?- Evie corou levemente (Lucy descobrira através de Darci que ela era apaixonada pelo mestre) e logo preparou o drink. Elric agradeceu e logo tomou um gole.

– Ainda quero saber como aguenta beber isso, é tão ruim!- Filipa disse. Lucy a conheceu durante o festival. Era uma maga de cabelos azuis que batiam na metade das costas, olhos negros e um sorriso doce. Percebeu naquele dia também que ela era meio maluca. Falava sobre goblins e um mago que jogou um feitiço que a fez ficar com aquela aparência. Lucy somente concordava com tudo que ela dizia e ria quando ela se metia em confusões.- Você sabe que tipo de venenos eles colocam aí?

– Minha querida, são por esses venenos que eu bebo.- Respondeu Elric e piscou. Lucy, Gina e Yamori (que apareceu ao lado do grupo repentinamente) riram, enquanto Filipa olhava-o embasbacada.

Depois disso, Elric bebeu mais dois copos. Levantou de supetão, dizendo que começara uma festa e todos os membros (onde Lucy fora naturalmente incluída) começaram a beber.

As horas passaram rapidamente.

– Lucy, você tem que acabar com esse habito.- Disse Gina, enquanto olhava Atsushi carregar a maga pelas ruas. Lucy bebera além da conta e estava quase desmaiada. Ela somente respondeu com gemidos. Atsushi riu. As gêmeas andavam na frente, perdidas de sono e Yamori cantarolava, perdido em seu mundo de roupas esquisitas.

Quando chegaram na mansão, Atsushi deixou Lucy deitada ao lado das gêmeas, que dormiram sem ao menos trocar de roupa. Ele beijou a testas de Maru e Moro, então virou para Lucy.

– Boa noite Lucy.- Atsushi sussurrou. Ela sorriu com os olhos ainda fechados. Quando ele se virou para a porta, Lucy disse embolada:

– Só não desça pela janela, Natsu.- O mago a olhou curioso, então decidiu entrar na onda.

– Mas eu sempre desço pela janela.- Ele retrucou.

– Não somos os mesmos de antes para dizer sempre.- Sua voz, mesmo embolada, saiu clara e objetiva, o que deixou Atsushi ainda mais interessado. Quem diabos era Nastu? E por que não são mais os mesmos?

– Lucy...- Ele não sabia o que dizer.

– Dói olhar para você.- Ela disse, logo em seguida virando para o outro lado.

Atsushi ficou alguns minutos ali, somente olhando para ela dormir, até que finalmente andou até a porta. Antes de fechar, olhou novamente para Lucy e sussurrou:

– Se dói, vou fazer questão de evitar que você o veja.

~•~

No dia seguinte acordaram quase meio-dia. A cabeça de Lucy doía, então Maru e Moro evitaram falar alto. Mas Gina aproveitou para dar um longo sermão.

– Você nunca mais vai beber. Te manteremos longe do mestre, aquele alcoólatra sem limites!- Ela andava pela cozinha.- E não quero saber de desculpas. Vai parar de usar roupas curtas, estamos no inverno ainda!- Lucy perguntou o que suas roupas tinha a ver com álcool, mas Gina somente ignorou.- Vai jogar aquelas calcinhas imorais fora, você é moça de família.

Yamori sentou-se ao lado de Lucy e tentou pegar um pedaço de pão, mas sua mão foi brutalmente afastada.

– E você! Nunca mais quero ver aquele show que deu ontem. Ridículo, fez Lucy vomitar.- Gina voltou sua atenção para o mago. Ele a olhou confuso.- Ah, você não lembra disso?- E então tentou imitar os movimentos, estranhamente obtendo muito sucesso. O mago se levantou com uma expressão acabada no rosto, e correu para fora do aposento. As gêmeas somente riram enquanto Lucy olhava sem expressão para seu café e Gina bufava.

Quando Atsushi entrou e se sentou no lugar em que Yamori estava, Gina parou de falar. Provavelmente não havia nada mais para dizer e Atsushi não fizera nada de errado.

– Sente-se bem?- Ele perguntou para Lucy. Ela somente olhou desolada para ele, que riu.- Não venha com esse olhar. Vamos para Magnólia e você tem que manter uma boa aparência. Irão pensar que somos má companhia.

Lucy preferiu não dizer que somente Levy e Mira sabiam de suas existências, afinal, eles poderiam entender da maneira errada.

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Depois de comer, todos foram se arrumar. Maru e Moro tomaram banho com Lucy, que ficou muito nervosa com os comentários que as duas faziam sobre seu corpo. Quando terminaram, arrumaram-se rapidamente e foram para Wolfblood.

A guilda estava quase vazia, o que não foi nenhuma surpresa. Gina e Atsushi subiram para avisar o mestre que estavam saindo e o resto do grupo permaneceu no bar ouvindo Evie falar sobre os micos que o membros cometeram na noite passada. Yamori estava jogado sobre o balcão, deprimido. Melhorou um pouco depois de Lucy consola-lo. Alguns minutos passaram e Gina e Atsushi voltaram com um panfleto.

– Essa vai ser nossa missão. Vamos.- O mago disse, colocando o panfleto na bolsa de Lucy. Todos se despediram de Evie e foram para a estação. Compraram as passagens e foram para o trem.

Passaram a viagem toda falando sobre banalidades, até que chegaram em Magnólia.

– Adoro essa cidade, mas não viveria aqui.- Gina comentou enquanto andavam pelas ruas. Algumas pessoas acenavam para Lucy e ela retribuía. Maru e Moro logo ficaram enciumadas e agarraram cada uma um dos braços da maga. Quando chegaram no prédio de Lucy, ficaram encarando a entrada.

– Você é dona desse prédio todo?- Perguntou Moro. Lucy riu e negou.

– Okay, vocês vão ficar aqui enquanto eu falo com o mestre.- Disse Lucy enquanto abria a porta de seu apartamento. Os magos entraram, os olhares curiosos no rosto. Lucy percebeu que eles nunca estiveram ali, então os deixou explorar o pequeno local. Maru e Moro foram direto para sua cama, Atsushi sentou-se perto da escrivaninha, Gina abriu a porta de seu guarda-roupa, com um olhar avaliativo e Yamori andou para a cozinha.- Estou indo, tchau!- Ouviu somente palavras sem nexo em retorno. Riu, pegou o panfleto na bolsa e foi embora.

Acabou andando pela beirada, já que a neve estava derretendo. Sentiu falta dos pescadores, mas durante a primavera ou verão eles voltariam. Ao chegar na guilda, abriu a porta e entrou devagar. A guilda estava cheia. Andou até o bar, onde Mira estava servindo cerveja para Macao.

– Lucy!- A voz alegre dela soou alta. Macao olhou para Lucy meio assustado (provavelmente percebendo agora que não a via fazia muito tempo), mas logo acenou. Lucy sorriu para ele e se apoiou na bancada.- Quer algo para beber?

– Na verdade quero falar com o mestre, ele está?- Mira confirmou confusa. Lucy deu a volta na bancada e abraçou Mira.- Saudades!- A outra retribuiu o abraço. Lucy se afastou depois de uns segundos e foi até o segundo andar. Bateu na porta, ouvindo um “entre”.

O mestre olhava para diversos documentos, completamente distraído. Lucy pigarreou, fazendo ele olhar para ela. E lá estava o olhar esquisito novamente.

– Lucy.- Ele disse, a voz baixa.

– Mestre.- A palavra saiu meio hesitante. Fazia tanto tempo que não se referia a ele dessa maneira que aquilo se tornou estranho.- Eu só queria falar sobre uma missão que quero fazer.- O homem fez um sinal para que a maga continuasse.- Quero fazer essa missão com membros de outras guildas.- Deu o panfleto. Ele pegou e leu, depois olhou para Lucy meio pensativo.

– De que guilda eles são?

– Wolfblood.

– De onde os conhece?

– Da última missão que fiz, um dia antes da festa de Natal.

– Vai sozinha com eles?

Estranhou a ultima pergunta. Makarov estava preocupado com ela?

– Sim.- Ele se levantou e andou ate um armário que ficava a direita. Abriu uma das gavetas e pegou uma lacrima.

– Pegue.- Deu a lacrima para Lucy, junto com o panfleto já carimbado.- Caso você corra perigo, ligue.

A maga ficou alguns segundos olhando para a lacrima, depois olhou para Makarov. Saber que ele ainda se preocupava com ela deixou Lucy de guarda baixa.

– Obrigada.- Sussurrou. Ele somente assentiu, com um pequeno sorriso e um olhar preocupado. Lucy se despediu e saiu.

Foi até o bar novamente só para se despedir de Mira e Levy (que chegara nesse meio tempo), que ficou emburrada ao saber que Lucy já pretendia sair. Também falou com Gajeel e Juvia. Quando chegou na porta da guilda, esbarrou em Natsu e Happy.

– Lucy!- Ele parecia animado e sem graça ao mesmo tempo. Ela sorriu desconfortável. O gato somente voava em volta deles, falando besteiras.

– Oi.

– Quer sair em alguma missão com a gente?- Ele perguntou.

– Eu já vou em uma missão.

– Sozinha?

– É.- Mentiu. Eles ficaram alguns minutos parados. Lucy sentia o olhar de Natsu sobre si, mas não se atrevia a retribuir.- Bom, eu vou indo.- E andou rapidamente.

Nastu somente ficou encarando a maga desaparecendo, ignorando a dor em seu peito.

~•~

Quando chegou em seu apartamento, Lucy respirou fundo e então entrou. Gina estava com uma sacola preta e um bloco de notas.

– Ah, chegou. E ai? Como foi?

– Ele deixou.- Gina sorriu e voltou o rosto para o bloco de notas novamente.- O que está fazendo?

– Um inventário das suas roupas e colocando no lixo as curtas demais.- Lucy arregalou os olhos.- Temos que mudar seus costumes.

– Gina-chan, por favor, deixe minhas roupas em paz!- Reclamou e foi até a cozinha. Maru e Moro comiam uns pedaços de bolo (sua origem Lucy nunca descobriria), Atsushi olhava pensativo para o nada e Yamori lia... Seu romance?- Me dê isso!

O mago correu para o quarto com Lucy e seu encalço.

– Mas agora que estava ficando interessante!- Sua voz soava manhosa.- É a primeira estória em que o dragão fica com a princesa!

– Eu vou rasgar essas suas roupas e te lembrar todos os dias daquela dança ridícula de ontem se não me devolver!- Yamori parou no mesmo momento. Entregou os papéis para Lucy, a expressão entristecida.

– Jogo sujo!- E então deitou em posição fetal na cama. Lucy acabou rindo. Atsushi apareceu e sentou ao lado de Yamori, ignorando o mago.

– Deixou?- Lucy assentiu.- Então vamos logo porque os trens para Peace Village* são quase inexistentes.

– Mas nem cheguei nas roupas intimas!- Gina reclamou.

– Você terá tempo para fazer isso depois.- Mesmo que a voz de Atsushi estivesse firme, seu rosto estava levemente vermelho. As roupas intimas de Lucy provavelmente fora um assunto muito forte para o pobre mago.

Gina suspirou e confirmou com a cabeça. Pegaram suas coisas e saíram. Pararam somente para comprar sorvete para as gêmeas, pois sabiam que elas não os deixariam em paz.

Ao chegarem na estação, Atsushi foi comprar as passagens enquanto Maru e Moro brigavam entre si para oferecer sorvete para Lucy, que somente ria. Quando ele voltou, entraram em uma das cabines e começaram a conversar sobre a festa da noite passada.

Do lado de fora, o sol brilhava intensamente, melhorando ainda mais o humor daquela estranha equipe recém-formada.