O mato alto oscilou undoso e Celina sabia que algum animal se aproximava silenciosamente.

No começo, quando a maldição a obrigou a se refugiar na floresta, os animais tinham medo dela e fugiam sempre que percebiam sua presença. Com o tempo, e sua morada na árvore vermelha, os animais passaram a espreitá-la, curiosos. Havia uma grande raposa que sempre se aproximava, rosnava e arreganhava os dentes, ameaçadoramente, e então fugia.

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O mato oscilou novamente, ela prendeu a respiração, esperava pela raposa e sua selvageria. Do mato, saiu um coelho fofo e indefeso. Indefeso o suficiente para fazer dele seu jantar.