As Trigêmeas

A batalha em Hogsmeade


Boa pergunta Luna.

A gritaria dentro do três vassouras era enorme. Ela se sentiu sendo cutucada por Gina e Luna que também estavam perguntando o que elas iriam fazer o que ela de fato não fazia a mínima ideia. Havia Comensais da Morte em Hogsmeade pra ela!

Os marotos que também tinham ouvido o que Luna havia dito a ela estava chamando seu nome, mas ela não estava ouvindo ela estava muito ocupada transtornada pelo fato de que no cronograma original os Comensais da Morte só começaram a atacar publicamente a comunidade bruxa em 1979, não em 1976.

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A mãe de Madame Rosmerta – Que mais tarde ela descobriu que se chamava Madame Kane – assobiou bem alto, chamando a atenção de todos dentro do seu bar, e então ela subiu num balcão e disse:

- Atenção! Não há necessidade de pânico! Repito, não há necessidade de pânico!

- Mas Hogsmeade está sendo atacada! Como a Senhora não quer que nós não entremos em pânico?! – Gritou uma pessoa em meio à multidão, recendo sussurros de concordância.

- Sim, mas as pessoas aqui não serão atacadas, eu coloquei várias alas que impedem alguém entrar ou sair – Respondeu a mulher mais velha com orgulho de si mesma, mas ela não tinha percebido o quão idiota ela era. E se algum aluno que estivesse lá fora quisesse entrar para fugir da batalha que obviamente acontecia lá fora? Haviam terceiros anos lá! E como ela, por exemplo, iria lutar se ela estava presa lá dentro? Luna que geralmente era a mais calma dentre elas, tinha pensado a mesma coisa que Hermione, porque gritou, assustando Fabian ao seu lado que estava acostumado com sua natureza calma:

- Você é estúpida? E se tiver alunos querendo entrar aqui? Você vai simplesmente fechar suas portas? – Madame Kane não teve a oportunidade de responder a pergunta de Luna porque Gina completou com seu próprio argumento

- E eu quero lutar! – Gritou recebendo confirmação de muitos alunos ali presentes (provavelmente Grifinórios!).

- Mas vocês são crianças! E crianças não podem lutar as lutas de adultos! – Apelou a mulher, insultando todos os alunos de Hogwarts.

- Crianças é o seu...

- Sirius Black! – Interrompeu Lilian Evans, que Hermione não tinha percebido que estava lá, mas estava, e ao lado de um James muito feliz com a situação.

- Rabo – Completou-o ignorando a interrupção de Lily. Hermione sorriu, e ele sorriu de volta ao pegar seu sorriso. Lily bufou.

- Olha – Disse Hermione pela primeira vez desde que a invasão em Hogsmeade, chamando a atenção de todos, inclusive de Madame Kane que era quem era queria falar – Eu aprecio muito a sua preocupação pela nossa segurança, crianças – Disse a ultima palavra sarcasticamente – mas eu vou lutar, se você quiser ficar aqui, escondida como uma covarde, que fique, mas eu não irei. – Comentou vagarosamente, como se tentasse explicar algo muito difícil a uma criança de três anos.

- Sinto muito querida, mas como eu disse, eu coloquei Alas muito poderosas em volta do meu bar, então ninguém entra e ninguém saí. Você pode achar que eu sou covarde mas depois você vai me agradecer, então... – Madame Kane não terminou sua sentença, porque houve um barulho dentro do “três vassouras” e então as Alas que ela tinha posto sumiram.

- Prontinho. – Disse Luna, com um sorriso. Luna sempre fora a melhor em Runas das Três, e Hermione era realmente genial em Runas, então obviamente ela tinha conseguido desconfigurar as Alas de proteção para que elas pudessem sair.

- Você desconfigurou as minhas Alas? – Perguntou Madame Kane, surpresa.

- Sim. – Respondeu Luna, simplesmente.

- Luna é um gênio em Runas – Disseram Hermione e Gina, simultaneamente. As três deram sorrisos maliciosos idênticos para Madame Kane.

- Cara, elas dão trigêmeas mesmo – Disse alguém.

Dãa, não serio?

Um barulho muito alto foi ouvido do lado de fora, seguido por gritos de dor das pessoas, que chamou a atenção das viajantes do tempo.

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- Como a minha irmão tão formidavelmente disse – Começou Gina – Se vocês quiserem lutar, lutem. Ninguém vai impedi-los, não agora – Olhou para Madame Kane que ainda estava surpresa – Mas estejam cientes que há uma batalha lá fora, então se você não estiver cem por cento confiante em suas habilidades não lute, porque você provavelmente irá morrer.

- Quem não for lutar, por favor, volte para o castelo em segurança... – Começou Luna

-... Vá até a Dedosdemel, no porão... – Completou Luna

-... E lá você achará uma passagem secreta para Hogwarts – Terminou Gina. As três sorriram uma para a outra.

- Como vocês sabem disso? – Perguntou James, surpreso – Nos demoramos sangrentas...

- James Potter!

-... Anos, desculpe Lily-Flor, para achar essa saída! E vocês estão aqui há dois meses e já sabem sobre isso! – Terminou recebendo acenos de concordância do resto dos marotos.

- Nós temos nossos meios – Disseram as três ao mesmo tempo, de novo – Bem, nós já vamos. – E assim as três se viraram e saíram pela porta de entrada do três vassouras e deram de cara com um pandemônio.

Figuras de capa preta com máscara de prata escondendo seus rostos, jogavam feitiços em pessoas indefesas, rindo enquanto assistiam seus oponentes caírem ao chão, derrotados. Maldições de diversas cores – azuis, roxas, laranjas e até algumas verdes - voavam de um lado para o outro, acertando as pessoas inocentes presentes em Hogsmeade.

Para eles era diversão que uma menina de treze anos da Corvinal estava inconsciente ao chão, sangrando. Para eles, era engraçado que o povo de Hogsmeade não conseguisse conter seus feitiços. Para eles era engraçado que parte de Hogsmeade estava cercada por uma bolha – uma ala realmente muito forte, tão forte que nem Dumbledore conseguia quebrar. Provavelmente eram alas feitas de artes das trevas – Então, por isso os professores, Dumbledore e os aurores do ministério da magia estivam do lado de fora da bola, olhando ineptos, sem poder fazer nada, já que a bolha não os deixava entrar na batalha, ele infelizmente estavam assistindo uma batalha perca. Para eles, os Comensais da Morte, era diversão olhar adolescentes e adultos tentarem ao máximo proteger a vida um do outro, mas sem conseguir eles sabiam que era em vão, eles eram melhores.

Gina, Luna e Hermione se entreolharam tristes, e com um aceno de confirmação, elas partiram para a batalha, ali formada. Hermione viu Gina mandando de uma vez três feitiços explosivos na direção de um comensal da morte que torturava uma menina de aparentemente, quinze anos. O homem, vendo que estava sendo atacado, conseguiu, na ultima hora, desviar os dois primeiros poderes e se esquivar do terceiro. O comensal da morte, que mais tarde ela descobriu que se chamava Ross Nott, mandou uma magia estuporante, que Gina desviou com um gesto de mão, e depois vendo que mais gente precisava dela, ela mandou uma maldição cortante no homem, que não conseguiu desviar graças à rapidez de Gina, e depois, ela o estuporou, chamou sua varinha e a quebrou.

Elas haviam decidido que elas não usariam maldições escuras a não ser que fosse completamente necessário.

Luna que tinha passado a sua frente duelava com três Comensais da Morte de uma vez, mandou dois sectusempras consecutivos na direção de um Comensal, um “reducto e bombarda” na direção de outro e depois no ultimo, transfigurou pedrinhas no chão em pássaros que atacaram o ultimo comensal, derrotando todos os três comensais e assim como Gina, chamou as varinhas deles e quebrou-as sem nem pensar duas vezes, e então partiu para outro duelo.

Ela mesma depois de obversar o duelo de suas irmãs, se encontrou em um duelo com três comensais da morte, igual à Luna. Os três em questão estava brincando com um homem, funcionário da Dedosdemel, que deveria ter ido ajudar na batalha quando ela chegou. Imediatamente ela estuporou um, sem dar chance a ele de revidar e no mesmo instante, ela quebrou sua varinha, sem nem ao menos chamá-la. Os dois homens a olharam por um milésimo se segundo e depois quando perceberam que estavam duelando com uma das trigêmeas Macciocca – que eles não sabiam qual eram já que elas não estavam com as roupas escolares, que faziam as pessoas diferencia-las – jogaram várias azarações em seu caminho, e quando ela percebeu que uma delas era na verdade magia negra, ela resolveu jogar o próprio jogo deles. Assim como Luna, ela transfigurou pedras em pássaros, que logo atacaram eles, mas o Comensal da direita – que ela percebeu que era o mais inteligente dentre os três – mandou outra maldição das trevas, onde a pessoa atingida quebraria todos os ossos da coluna, impossibilitando-a de continuar a duelar. Com um feitiço escudo que não era exatamente magia da Luz, ela conseguiu bloquear o feitiço, para a surpresa do comensal da morte. Mas ele não foi inteligente o suficiente para parar por ali, não, o homem – ela pensava que era um homem, por causa do formato de seu corpo – lançou-lhe uma maldição cegante, que ela conseguiu desviar e mandou um seu caminho, um feitiço cortante, que o acertou, fazendo-o sangrar até a morte. Era pior que a maldição “sectusempra”. Rodolfo Grayback, filho de Fenir Grayback morreu em suas mãos naquele dia.

Ela lutou muito naquele dia, ela correu, mandou maldiçoes a cegas, porém acertando todos que ela queria que acertasse, ela lutou defendendo todos que sofriam nas mãos de comensais da morte por um bom tempo, ela não soube quanto tempo ela ficou lutando, poderiam ser minutos ou horas, ela não soube. Seu mundo parou completamente quando viu Régulos, duelando contra alguém que não parecia muito satisfeita em duelar com ele, na verdade o comensal parecia desapontado.

- Régulos! – Gritou ela, correndo em sua direção e mandando um feitiço que fez o Comensal voar metros para trás – O que você está fazendo aqui?! – Perguntou ela, ofegante quando chegou até ele e depois ela lhe deu um tapa no braço.

- Ow! Hermione! Mais que diabos...? – Perguntou confuso, esfregando o braço. Ela colocou um feitiço escudo em volta deles, para que ela ou ele não fossem atingidos por alguma coisa.

- Você não deveria estar aqui Reg! – Disse, exasperada – É perigoso!

- Sim, é – Concordou – Mas você está aqui também não está? Eu vou te ajudar, Mione. Eu – Gaguejou – Eu ouvi um deles dizendo que eles estavam aqui por... Por você. Hermione, o que você fez para trazer eles aqui?

- Eu não faço a mínima ideia – Mentiu, ela na verdade tinha uma ideia, poderia ter sido o fato de que ela de alguma forma misteriosa até para ela mesma tinha feito magia sem varinha enquanto estava sob uma maldição cruciatos, mandada para ela da prima dele, Bellatrix. É claro que ela não iria dizer isso, seria suicídio – Mas você não terminou seu quinto ano ainda Régulos! Você não teve duelo ainda em DCAT! Você poderia acabar morto, e isso não pode acontecer, se você morresse Reg, eu não sei o que eu faria. Então você tem que ficar em segurança!

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- Desculpe Mione – disse ele cruzando os braços sob o peito – Mas eu não estou indo a lugar nenhum. Eu ficarei com você, até o fim, é isso que melhores amigos fazem, não? – Seu pequeno discurso trouxe lágrimas aos seus olhos. Ele disse as mesmas palavras que ela havia dito a Harry no final do seu quinto ano. Juntos até o fim. Ela olhou para seus olhos que sob a luz estava azuis acinzentados e ele olhou paras os olhos dela. Parecia que era uma mania dos irmãos Black a deixarem sem fala, porque naquele momento ela não queria nada mais do que pular em seus braços e beijá-lo. E assim ela fez.

Ela passou os braços em volta de seu pescoço e ambas as suas mãos prenderam em seus lindos e sedosos cabelos, puxando-o para perto. Os braços de Régulos serpentearam em volta de sua cintura, trazendo a ela conforto e segurança que ela obviamente não sentira no cenário que eles estavam. Os dois se olharam por mais alguns segundos até que os olhos de Régulos baixaram para seus lábio, rosas e salientes. Ela lambeu os lábios de excitação, e com um ultimo olhar em seus olhos, para apenas confirmar o que ambos queriam, ela o beijou.

Seu ultimo beijo havia sido casto e carinhoso, esse, porém era apaixonado e necessitado. Suas línguas se encontraram em uma dança sensual de puro prazer, porém com absoluta harmonia. Enquanto se beijavam, Régulos a levantou do chão, já que a diferença de altura entre ele era enorme, então começou a rodá-la, esquecendo que eles estavam no meio de uma batalha. Ele não se importavam. Ambos estavam felizes de mais para notar. Eles se separaram do beijo, porém não abraço. Com as testa coladas e um sorriso no rosto os dois se olharam, felizes.

- Hermione – Sussurrou Régulos, atendendo aos seus lindos olhos azuis – Eu... Eu acho que eu te amo. Ela nunca tinha ouvido isso de um menino antes. Sim, Harry e Ron tinham dito várias vezes que a amavam, mas não em um sentido romântico. Ron quando vivo nunca tinha a dito que a amava de verdade, como alguém que ele gostaria de passar o resto da vida, ele só havia profanado essas palavras depois de morto, em uma visão.

Ela sabia que era cedo, afinal ela só estava lá no passado há dois meses, mas ao ouviu a declaração de Régulos, mesmo que incerta, a encheu tanto de felicidade que ela nunca pensou que fosse possível. Mas foi. Ela se sentiu como se alguma coisa lá dentro dela que estava aprisionada durante anos finalmente tinha se libertado. Ela se sentia livre.

- Eu acho que eu te amo também, Régulos Black. – Respondeu ela e o beijando novamente. Esse beijo porém foi como o primeiro calmo e cheio de promessas, porém ele não tinha um ar melancólico de alguém que havia acabado de chorar por uma paixonite, não esse beijo era feliz e alegre, como de alguém que havia acabado de admitir a si mesmo e a outra pessoa pela qual estava beijando de que certo modo, a amava. – Régulos – Sussurrou ela, quebrando o beijo – você ainda tem que ir embora... Não, me escute Reg, eu posso me cuidar, acredite em mim, eu posso, mas eu não vou conseguir se você ficar aqui, eu vou ficar preocupada. Por favor Reg, pegue todos com você e se esconda. Você não pode ir embora por causa dessa bolha estúpida, mas você pode se esconder. Ache Sirius e os meninos, e os alunos mais novos e se esconda. Por favor. Por mim.

- Ok – Respondeu ele depois de olha-lá mais no olhos. Ele deu-lhe mais um beijo casto nos lábios e depois com uma ultima olhada, se virou e saiu.

- Ora, ora, ora. – Disse uma voz por trás dela. Ela se virou e ficou chocada ao ver que era – Ora, se não é a famosa Hermione Macciocca. Prazer. Lord Voldemort. – Sorriu. Ela não sorriu de volta.

- Pelo que eu saiba – Começou ela – Seu nome era Tom Riddle. – O sorriso de Voldemort caiu, e sua expressão foi substituída por uma de desprezo.

- Cuidado menina, eu posso resolver não ser misericordioso com você. – Disse Voldemort.

- Como se eu precisasse de sua misericórdia, Tom. – As pessoas que antes duelavam, agora prestavam atenção ao desenrolar da pequena conversa entre o Lord dar Trevas e Hermione Macciocca. Gina e Luna estava com as varinha apontadas para Voldemort, caso elas precisassem entrar na luta – Você não é nada – Continuou Hermione – Nada. Você é apenas um meio sangue hipócrita com mania de grandeza. Diga-me Cérebro, o que você planeja fazer agora? Dominar o mundo? – Riu de sua própia piada em menção de um seriado trouxa “Pink e Cérebro” – você se parece muito com um rato de um programa trouxa que tem mania de grandeza.

- Eu irei te mostrar sua traidora do sangue inútil, quem não e nada aqui e o que acontece com quem desafia Lord Voldemort. E enquanto você estiver morta eu terei o mundo aos meus pés, saudando Lord Voldemort.

- Alguém já disse que Lord Voldemort, não passa de nada, mas um idiota? – Zombou de seu uso da 3º

pessoa. As pessoas a sua volta suspiraram – Porque se ninguém lhe disse isso até hoje, então eu estou dizendo. Tom, você é um idiota.

E assim o duelo começou. Voldemort tirou sua varinha de suas vestes e apontou para ela. Ela repetiu o gesto. A maldição Fogomaldito emanou da varinha do Lord das Trevas e seguiu em sua direção e com um gesto complexo de pulso, Hermione convocou a única água que apaga esse tipo de foco, o charme “Aquavitta”. Logo que o fogo se apagou ela jogou uma maldição de cor amarela em sua direção que ele revidou com uma azul, as duas magias se encontraram anulando a outra.

Com um movimento de varinha, todos os objetos pontiagudos presentes em Hogsmeade voaram na direção de Voldemort que bloqueou rapidamente e mandou cinco tipo diferentes de mágicas cortantes que ela conseguiu desviar quatro com sua varinha, mas a quinta pegou em seu estômago. Não querendo se dar por vencida, ela jogou uma maldição alaranjada em sua direção, que causava dor suprema a quem ela atingisse, era uma maldição muito usada em tempos medievais, e que agora era esquecida por quase toda população. Quase, porque Voldemort a conhecia e conseguiu conjurar o escudo para parar a maldição.

Voldemort vendo que a menina não era apenas uma boa duelista começou a usar seu arsenal de feitiços. Mandou uma maldição de choque que ela conseguiu saltar a ponto de evitar a carga elétrica que iria matá-la em dois segundos, no máximo. A partir daquele momento, ela parou de pensar, ela simplesmente mandava tudo que ela se lembrava de ter aprendido no colégio e nos livros de magia das Trevas presentes nos Largo Grimmauld.

As pessoas que antes lutavam na batalha, apenas observavam fascinadas com o duelo entre o maior – porém maligno – bruxo de todos os tempos e uma adolescente aparentemente normal de 16 anos, que na verdade se mostrava ser uma excelente bruxa.

Hermione confessou mais tarde para suas irmãs que ela tinha ficado muito cansada com apenas meia hora de duelo. Ela estava fora de forma. Mas de hipótese nenhuma ela iria parar de duelar. Ou ela duelava, ou ela morria. E ela não estava a fim de morrer naquele momento. Não depois de ter beijado Régulos.

Um dementador apareceu na sua frente, ela não soube como Voldemort conseguiu criar um Dementador, mas ali estava ele, sungando suas boa energias enquanto Voldemort jogava uma série de feitiços que ela nunca tinha visto ou lido em toda sua vida, ou seja, ela teve que apenas se esquivar deles, já que ela não conhecia os escudos dos feitiços. Convocando um patrono, ela ficou surpresa ao ver que não era a habitual lontra que aparecia, mas sim um leão. Ela não tinha tempo para pensar muito sobre esse acaso porque uma maldição da morte voou em sua direção e um pouco antes de acertá-la, ela transfigurou uma parede de tijolos na sua frente, fazendo que a maldição atingisse a parede e não ela.

Voldemort estava ficando impaciente. Sim ele não tinha nenhum ferimento, mas ele não conseguia derrotar a menina que por sinal estava sangrando abertamente no estômago. Com uma olhada a sua volta ele viu que os aurores, Dumbledore e os professores estavam conseguindo estourar sua bolha. Olhando para a menina, que estava manca e segurando o ferimento na barriga, disse com uma voz sedosa:

- Eu não sei quem é você, Hermione Macciocca, mas eu vou descobrir e quando eu descobrir eu vou matá-la, e depois vou matar uma a uma que signifique alguma coisa para você. É só uma questão de tempo. Hogwarts tem ouvidos. – E com isso ele desaparatou, sendo seguido pelos seu Comensais que não estavam desmaiados no chão.

No momento que Voldemort e seus Comensais saíram, a bolha estourou. Dumbledore, os professores, ou aurores e uma equipe do profeta diário vieram correndo até ela, mas ela não ligou. Ela estava preocupada demais pensando que se Voldemort descobrisse que ela, Gina e Luna eram do futuro, elas estariam ferradas. E pior, e se ele descobrisse que ela era a Herdeira de Salazar Slytherin e não ele? Será que seus comensais o largariam por isso? Ela achava que não, já que muitos comensais se juntaram a sua causa por medo e outros porque queriam de fato que os nascidos trouxas e os traidores do sangue morressem, então não faria diferença.

Seu estômago doía, muito. Ela sentiu seu sangue escorregando por suas mãos, mas ela não ligou. Ela ficaria bem. Olhando em volta ela viu que quase todo mundo queria tocá-la, para eles ela era uma heroína. Mas de novo, ela na ligava. Ela viu que Gina e Luna estavam bem. Ela viu que os marotos e Lily estava bem. Régulos estava bem. Ele olhava pra ela com preocupação, seus olhos se arregalaram quando caíram para seu estômago, e então ele gritou alguma coisa, que ela não sabia o que era, ela estava realmente muito, muito tonta, então quando ele chegou ao seu lado e a segurou nos braços e disse alguma coisa e ela, provavelmente algo para tentar reconfortá-la, ela desmaiou feliz, porque ela estava em seus braços.