As Surpresas Do Amor!

Esse será nosso futuro!


– Henry? -falei assustada.
– Por que vocês estavam se beijando? -perguntou e olhei para Regina, que estava tão errada quanto eu.
– Devemos contar? -perguntou baixinho pra mim.
– Que escolha temos? -respondi, também baixo.
– Faze-lo esquecer. -falou.
Balancei a cabeça negativamente.
– Henry, venha aqui. É o seguinte, 5 meses atras, quando eu e Regina partimos na busca pelo antídoto para você, coisas além do que contamos para você aconteceram. -falei.
– Nos aproximamos em só um dia juntas, só precisávamos ficar a sós para nos estendermos. -Regina disse.
– Então, foi surgindo um sentimento diferente entre nós, e escolhemos não nos privarmos desse sentimento. Foi aí que começou nosso romance. -eu disse. Ele ouvia tudo calado e atentamente, sem intervir.
– Desde então estamos juntas. -Regina concluiu e segurou minha mão.
– Por que não me contaram? -perguntou.
– Tivemos medo da sua reação. -falei.
– E mentir foi melhor? -revirou os olhos.
– Não. - Regina baixou a cabeça.
– Sentimos muito Henry! -falei.
– Eu amo vocês e quero que vocês sejam felizes. Isso é maravilhoso. Agora podemos morar os três juntos. -a alegria dele quase chegou a me assustar. Olhei para Regina e sorrimos uma para outra.
– Em breve Henry, vamos viver os 3 juntos e seremos como uma família. -Regina falou.
– Em breve? Por que não agora? -perguntou.
– Porque seus avós ainda não sabem.
E não achamos que agora seja o momento certo pra falar. -respondi.
– Assim como não acharam que era o momento certo pra me falar? -riu.
– É diferente Henry, eles não gostam de mim, e não confiam. Com toda razão, devo dizer. -Regina falou.
– Mas eles vão entender. Eles sabem que amor verdadeiro não se pode interromper. -falou.
– E se eles não acreditarem que é amor verdadeiro? -perguntei. Ele não falou nada, apenas assentiu com a cabeça.
– Por enquanto é nosso segredo, ok? -Regina falou tocando no ombro dele.
– Ta certo. Mas uma hora vocês vão contar, né? -sorriu.
– Sim, Henry! -Eu e Regina falamos juntas sorrindo.
– E que tal aquele piquenique? -riu e eu e Regina também rimos.
– Vamos. -falei. Regina pegou a cesta, eu peguei uma toalha e fomos para o jardim.
Coloquei a toalha no chão e Regina tirou as coisas de dentro da cesta.
Peguei um sanduíche e comi mega rapido.
– Como você é gulosa, Emma. -Regina falou rindo.
– Sou não. -fiz bico, tentando parecer chateada.
– É sim. -Henry falou rindo e acabei rindo.
– Só um pouquinho. -eu disse.
– Mas eu gosto de você assim mesmo, minha loira gorda. -Regina riu e me deu um selinho.
– Vocês realmente se amam, qualquer um pode ver isso. -Henry disse, e tenho certeza que corei.
Olhei para Regina e ela estava corada.
Passamos a tarde daquele jeito, comendo, conversando, rindo. Queria poder passar todos os dias assim. O que me fazia ficar mais feliz é saber que em algum momento iriamos poder estar todos os dias juntos. E que tardes como aquela seriam comuns no nosso futuro.
– Acho que agora temos que ir, Henry. -falei e ele Regina ficaram com uma expressão triste.
– Até outro dia mãe. -falou para ela e a abraçou.
– Tchau amor. -falei e a abracei. "Te espero no meu quarto mais tarde" sussurrei no ouvido dela.
Regina fez magica para eu e Henry chegarmos mais rapidamente ao palácio.
– Até que enfim voltaram, já estávamos ficando preocupados. -Snow disse quando eu e Henry entramos na biblioteca, onde estava ela e Encantado.
– Não tem motivos pra isso. -falei.
– Com Regina, nunca se sabe. -Encantado falou e eu revirei os olhos disfarçadamente.
– Tivemos uma tarde otima. -Henry falou. Por um momento pensei que ele fosse contar, mas não falou mais nada disso.
– Vou pro meu quarto, tomar um banho e depois me deitar. -falei.
– Mas ainda é cedo e você nem jantou. -Branca disse.
– Estou cansada e sem fome. Comi na casa de Regina. -falei.
Eu sabia que ela nao gostava quando eu comia na casa de Regina, tinha "medo que ela me envenenasse".
Fui pro meu quarto, tomei um banho e vesti minha roupa de dormir. Tranquei a porta e deitei na cama.
– Oi meu anjo. -Apareceu uma Regina mega sorridente no meu quarto. Fiquei sentada cama e ela me deu um beijo e deitou com a cabeça no meu colo.
– Oi meu amor, vejo que está feliz. -sorri pra ela.
– Como não estaria, quando nosso filho aceitou nosso romance. -ela transbordava alegria.
– Sim, sim. Fico feliz também. -eu disse.
– Você não parece estar feliz. -ficou seria.
– Eu estou feliz. Mas me preocupo com o fato de que ele vai querer que conversemos com os dois lá e não sei se eles vão ficar felizes como ele. -acariciei o rosto dela.
– Eles vão aceitar, Emma. Vão ter que aceitar. -se levantou do meu colo.
– Tem razão, mas deixe isso pra depois. Hoje tivemos uma amostra de como vai ser nosso futuro juntos, nós 3. -desviei o assunto tenso.
– Sim. Perfeito. -sorriu e me beijou.
– Perfeito. -sussurrei em meio ao beijo e sorri.
– Contanto que você me ame, farei de tudo para darmos certo e para ficarmos juntas. -olhou nos meu olhos e disse.
– Te amo. -falei e a beijei novamente. Eu nunca acreditei em amor assim, que surge do nada e em pouco tempo, mas agora sim eu acreditava. Acreditava e vivia isso.

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