As Neuras de João - Joanca

Capítulo 9 - E agora José? quer dizer João!


– Eu voltei e agora para, esqueci o resto da letra... - canto entrando no consultório da Doutora Olga. – Olá doutora me diz uma coisa por que as mulheres tem que ser a raça mais ferrada do mundo, aquela que quando a gente pensa num negócio elas vão e fazem totalmente o oposto?

Dra. Olga: - Nossa João, que pergunta é essa, o que as mulheres te fizeram de tão mal assim? aconteceu alguma coisa?

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João: Hummm deixa eu ver por onde começo, tem tanta louca ao meu redor que nem sei o que dizer, bom já sei vou começar pela Karina. A doida brigou com o Pedro né por causa do lance do namoro e tal, aí ela resolveu que queria se acertar com ele aí pagou maior mico na frente de geral na Ribalta para se declarar e não declarou achando que ele não queria nada com ela, besta! ele morre por ela, só de dizer oi ele tinha perdoado. resultado? perdi meu amigo de novo.

Dra Olga: - Fico feliz por eles dois, pelo que você me conta eles são bem apaixonados não é, meio piradinhos mas, pelo jeito perfeitos um pra o outro, mas, me diz mais alguma louca na sua vida?

João:- Muitas Dra, muitas!

Dra. Olga: - me fala sobre mais alguma.

João: - que tal minha mãe? Doida, completamente doida, além de engravidar daquele fortão sem cérebro do Gael, agora deu de ir com ele pra assistir um bando de homens se agarrando e esmurrando até uma sirene tocar e dizer quem apanhou mais vê se pode Dra? Não é doida? aí eu resolvo ficar protegido em casa jogando games inocentes e sou perigoso e viciado, não dá para entender.

Dra. Olga: - Há João seu descontrole com os games nada tem haver com a vontade de sua mãe acompanhar o marido em alguma campeonato, eu particularmente gostaria de assistir algum.

João: - É o que? ver aqueles monte de músculos apanhando, ah não Dra, você acabou de cair de nível comigo, está parecendo a Bianca que não larga aquele babaca do Duczzz.

Minha cara fecha e o lembrar deles juntos me tira totalmente a vontade continuar a conversa era isso, essa era a louca que estava mexendo comigo. a Dra percebe meu repentino desanimo e cutuca a ferida.

Dra Olga: - É ela não é a mulher que você não consegue entender é ela?

Dou um longo suspiro, soltando junto com ar todas as forças e frustração que a garota do palco estava provocando em mim. sem coragem para admitir e com os olhos marejados, levanto os olhos e encaro a Dra.

João: - É! É ela, eu simplesmente não a entendo e desisto de tentar entender.

Dra. Olga: - o que houve João achei que vocês estivessem se acertando.

João: - eu também achei, parecia que tudo estava dando certo, eu não era mais o nerd esquisito que ela brigava o tempo todo, depois do beijo fiquei mais animado e tentei beijá-la de novo, não deu certo a primeria vez, estávamos no quarto dela, ela tinha acabado de fazer as pazes com a Ka, arrisquei fui lá ver se ela estava bem, tentei beijá-la ela recuou, até disse que tinha gostado do beijo anterior mas que não tinha cabeça naquele momento.

Dra. Olga: - Ah João é compreensível ela estava baqueada com a história da irmã é isso.

João:- É pode ser, se tivesse sido só essa vez, continuei investindo, preparei um almoço todo bonitinho para ela, quer dizer comprei a comida e montei a mesa, mas não valeu de merda nenhuma visto que ela vazou no meio do almoço para ficar com aquele babaca no hospital porque a dona velha tinha sido atropelada.

Dra Olga: - João mas ela foi ajudar o amigo numa situação difícil.

João: Oo Dra? você não está ajudando e outra seu paciente não sou eu, ta do lado da Bianca porque?

Eu falei um tanto quanto nervos demais e minha raiva aumentou ao ouvir o riso baixo que ela esboçou meio que debochando da minha situação.

Dra: - rsrsrs eu não estou do lado de ninguém João, continua a história prometo não interromper.

João: - hum, Então os dias foram passando né e eu lá firme tentando conquistar a Bianquinha, meu comercial ia passar na TV e eu estava boladão com medo de não ser legal, mas, aí pra minha surpresa a Bianquinha chegou do nada e disse que ia assistir comigo, pô fiquei paralisado, nem chamei ninguém para assistir junto, estava tudo certo né, parecia que a noite era minha, a casa vazia, só nós dois e ela estava tão a vontade que nem parecia ela.

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Estava tudo perfeito, sentamos nos pés de uma das poltronas da sala, estava passando alguma coisa na TV, mas, nem lembro o que era, só de estar ali sentado bem pertinho dela, sentindo sua respiração, seu perfume, ouvindo sua voz que soava tão ansiosa quanto a minha para ver o comercial, ela estava realmente feliz e empolgada por mim, era tão gostoso sentir isso, como se eu importasse de verdade para ela.

De vez em quando a gente se esbarrava e sentia a pele um do outro, sentia meu braço arrepiar com o toque dela, caraca que menina linda!

Finalmente passou o comercial, fiquei olhando para televisão como que hipnotizado, muito estranho e até esquisito se ver na tela, incrível me ver ali e olhar para o lado e ver a Bianquinha com as mãos levantadas tipo em sinal de vitória foi muito top. se eu fechar os olhos posso ver exatamente o que aconteceu em seguida.

Flashback on

Bianca:- Hulll arrasou João.

João: - Eu to famoso, vem cá tira uma selfie comigo gata.

Bianca: - Deixa de ser ridículo garoto.

João: - Ridículo foi isso que você achou?

Bianca: - Não, não o comercial, essa sua presepada aí agora. Você mandou muito bem, tava todo fofo de shortinho lá todo magricela.

Aaaah magricela? broxei legal agora ein, ela me chamou de fofo e depois de magricela? Vai se ferrar, isso acaba com qualquer clima.

...

Bianca:- Olha que eu não vou te aguentar metido desse jeito não ein.

Como assim desde quanto ela me aguenta gente? Nem me dá bola, vive pisando em mim, será que ela está me dando bola, será que ela me deu bola e eu deixei passar o momento? mas tu é lerdo para cacete ein moleque, agora tenta descobrir qual é a dela. Me deseje sorte? você não tem fiote, se vira.

João: - Pô Bianquinha me deixa curtir meus quinze minutos de fama. - digo isso me levantando do sofá e sentando ao lado dela no tapete da sala.

Bianca: - ta certo, que bom que o Rene gostou né, ele é do ramo tem uma visão critica.

Não consigo parar de olhar para ela, que linda, e aqui toda falando do meu pai e de como ela gostou do comercial, que vontade de agarrar ela, mas será que rola?

João: - É, bom mesmo...- começo a falar e ela me encara, droga o que eu estava falando mesmo, me perdi nos olhos castanhos dela. – O Renê gostou, você gostou...- ela concorda com a cabeça e solta um sorriso, ferrou ela ta na minha e não sei o que faço. – minha mãe não viu mais gostou então ta valendo... - ela vira a cabeça para frente é agora João vai nessa garoto. – Só falta uma coisa para essa noite ficar perfeita.

Bianca: - o que?

Me aproximo, levo minha mão direita ao seu pescoço e a puxo para perto, a beijo, um beijo intenso capaz de tirar o fôlego de qualquer um, meu coração dispara quando sinto ela colocar a mão no meu pescoço me beijando de volta, esse beijo foi mais forte, nossas bocas se encaixavam perfeitamente e movíamos nossas cabeças como se estivéssemos dançando, a melhor de todas as danças! Não precisei ter medo de avançar com a língua, pois, ela mesma assentiu com a sua e me invadiu a boca, seus lábios eram deliciosos, poderia beija-los pela eternidade. e assim o faria se não ficássemos sem fôlego.

Paramos o beijo, nos encaramos, o único som que soava pelo apartamento era o de nossas respirações tentando se normalizar tudo em vão o desejo e a vontade eram maior, avancei de novo e nos beijamos, a sala parecia pegar fogo, mãos inquietas, primeiro as minhas que insistiram em passear por suas costas, coxas, pescoço, depois as delas que me puxavam os cabelos e arranhavam minhas costas e costelas por baixo da camiseta.

Bianca: - Ai João mesmo com o tapete aqui, eu estou com frio. – ouço ela sussurrar no meu ouvido enquanto lhe beijo o pescoço.

João: - Você quer parar né.- me levantei e a ajudei a levantar segurando-lhe as mãos, ela subiu e ficamos de frente um para o outro, perto demais para ser seguro. – tem certeza que quer parar?

Bianca: - Eu não disse que queria parar, disse que estava com frio. – ela deu um sorrisinho sacana que me deixou completamente doido. Se aproximou e tocou meus lábios, agarrando-me pelo pescoço, me entreguei ao beijo e perdemos o controle, caindo sobre o sofá, ela por cima de mim.

João: - Você está bem? Machucou alguma coisa? Quer que eu busque algum remédio? Uma água? O que você quer?

Bianca: - Ai João, que tal usar a boca para algo mais construtivo?

Voltamos a nos beijar, que demais sentir ela em cima de mim, roçávamos os corpos, pernas entrelaçadas, beijos, chupões, carícias, sussurros ao pé do ouvido, clima quente, apartamento vazio, coração explodindo em êxtase.

Ficamos ali por muito tempo, até ficarmos exaustos, sem fôlego e totalmente cansados, por incrível que parecesse e por mais que em minha mente jurasse que aquilo era sonho, eu tinha naquele momento a bianquinha só para mim, eu não queria que acabasse, ela também não pareceu querer, quando sem nem mesmo pedir se aninhou nos meus braços, estávamos deitados no sofá, eu na beira, com um dos braços servindo de travesseiro para cabeça dela, ela se aproximou delicadamente, encostando a cabeça no meu ombro e passando um dos braços por cima da minha barriga, entrelaçamos as pernas para que eu não caísse, acariciei seus cabelos e sem perceber dormi sentindo sua respiração calma no meu pescoço.

Flashback off

Dra Olga: João? João? acoooorda!

João: - Haaaa o que? você também doutora! po avisa quando foi me chamar.

Dra Olga: - eu também, como assim!

João: - deixa para lá depois te conto, posso ir rapidão no banheiro lavar o rosto?

Dra Olga: Claro! vai lá mas volta para me contar o resto...