As Mulheres Da Vida De Edward Cullen

Capítulo II - A Proposta


POV Edward

Assim que coloquei minhas mãos sobre o ombro da garota, ela se virou e começou a me encarar. Seu estado estava deplorável- suja, com um cabelo de dar medo, ensopada, e não cheirava muito bem- e me parecia desesperada atrás de um emprego. Perfeito, era deste tipo de pessoa que eu precisava para aceitar a missão de cuidar de 7 crianças, uma pessoa desesperada e de certa forma meio maluca. Mas apesar de tudo isso, fiquei deslumbrado com seus olhos cor de chocolate derretido que se prenderam nos meus, seus perfeitos traços delicados, suas lindas bochechas coradas, e seu corpo esbelto.

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—Ahnn..quem é você?–– arqueou as sobrancelhas, perguntando rispidamente, quebrando o silêncio que havia entre nós.

—Eu sou Edward, e ouvi sua conversa com a senhora Katerine, trabalho aqui como médico, e acho que poderia ajudar...

–OMG! Não acredito, você vai me dar um emprego aqui?–– perguntou me interrompendo. Sua voz mostrava euforia e seus olhos brilhavam, demonstrando toda a sua ansiedade.

––Não, desculpe você me entendeu errado, não temos mais vagas aqui. Mas tenho uma proposta para te fazer...–– fui interrompido novamente, pelo grito que aquela garota soltou. Sério, acho que ela tem algum problema de não deixar as pessoas terminarem suas frases!

—Agora me desculpe você, ou melhor não desculpe! Você me confundindo com alguma vagabunda? Ou é idiota? Posso não ter muito dinheiro, mas ainda sou decente.–– disse ofendida e me deu uma "bela" bofetada no rosto -que não vou negar, ardeu um pouco-.

Logo em seguida, pegou a sua bolsa no balcão com uma certa fúria -o que só a fez parecer um gatinho nervoso, se achando um leão- e foi em direção a saída do hospital. Mas não antes que eu conseguisse segura-la pelo braço.

—Não, espere você me entendeu errado. —disse com certa ansiedade.

Ela então se solto bruscamente da minha mão que a segurava e começou a me encarar esperando por mais informações —Estou precisando de um empregado para trabalhar em minha casa e até agora não achei ninguém. Estava pensando que talvez você fosse se interesse... —Falei calmamente, esperando pela resposta da garota.

—Sério? —perguntou um pouco descrente, mas ainda assim, pude ver um brilho se formar em seus olhos. Com certeza ela precisava realmente de um emprego.

—Sim, o trabalho, pode ser um pouco, ahnn...difícil, mas pagarei muito bem e não se inco...—novamente fui interrompido. É com certeza essa garota tinha algum problema! Acabei esboçando um pequeno sorriso com meu pensamento.

—Seja o que for eu aceito, desde que seja algo decente e me desculpe pelo tapa.—disse ruborizando —Preciso de um emprego e me parece que este é minha última opção...—falou tristonha, mas com sinceridade.

Não entendi muito bem, como assim "última opção"?! Ela está em NY! Será que em uma cidade tão grande como essa, ela não conseguiu nenhum emprego, além do que eu acabei de oferecer à ela? Não sei mas acho que ela será a babá perfeita. Ok não tão perfeita, um pouco desesperada e com má sorte. Mas determinada e pelo que me pareceu responsável. E claro, o principal precisa do emprego, não tinha outra opção e pelo andar da carruagem ela também era minha única opção.

—Vamos até minha sala para eu poder explicar melhor qual será seu serviço. —disse guiando-a até meu escritório.

Durante todo caminho tentei tomar coragem para lhe dizer qual seria o seu serviço. Ela poderia estar desesperada atrás de um emprego, mas teria que ser um tanto quanto doida para aceitar ser babá de sete crianças de personalidades fortes e diferentes, que não tinham medo de enfrentar ninguém.

Entramos na minha sala e eu fui direto para minha mesa, sentando em minha cadeira e a indiquei a cadeira à frente para ela se sentar. Assim que ela o fez, disparou a pergunta que eu estava temendo ouvir.

—Bom, estou aqui, agora quero saber, como é meu serviço, do que eu vou trabalhar?

Respirei fundo duas vezes antes de começar.

—Eu estou precisando de um babá, mas...—mais uma vez fui interrompido por ela. Definitivamente essa garota tinha um problema em interromper as pessoas no meio de suas frases.

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—Babá?! Olha já vou avisando, nunca fui uma antes. Mas já cuidei de uma priminha algumas vezes. Eu não tenho muita prática, mas prometo que irei aprender rápido! Ah mais uma coisinha, eu não tenho muita paciência..! —Ótimo, e agora como eu ia falar para ela que ela teria que ser MUITO paciente para cuidar de sete crianças?

—Senhorita...-fui interrompido mais uma vez, pelo amor de qualquer coisa isso é um costume?

—Ah me desculpe não havia me apresentado, me chamo Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella!— disse esboçando um pequeno sorriso que me deixou em transe por alguns segundos— Onde estávamos mesmo?— E com essa pequena frase toda minha preocupação voltou. Qual seria a reação dela? Será que me acharia um louco por lhe fazer essa proposta? Resolvi então falar logo tudo de uma vez.

—Bom sem mais delongas, você terá que cuidar de sete crianças. Seu horário será dás 6:00 às 20:00h e será responsável por tudo. Mas é claro, será muito bem paga, isso eu garanto. E antes que eu esqueça, te darei um carro para levar as crianças onde for preciso.

Assim que acabei comecei a encará-la a e percebi que ela estava pálida e com uma feição preocupada. É agora! Será que finalmente achei a babá das minhas filhas?

POV Bella

Ok, por essa eu não esperava. Como assim sete filhas? Mas o que eu iria fazer, não tenho mesmo mais nenhuma opção. Já andei por NY inteira atrás de um emprego e não consegui. Estou a oito meses sem emprego, não tenho mais dinheiro nem para ajudar meus pais a pagarem o aluguel do meu mini apartamento. Resumindo, ou aceito, ou aceito, então acho que já sabem qual alternativa irei escolher.


—Me passa logo o endereço! —disse e no mesmo momento o Deus Grego na minha frente conhecido como Edward, começou a anotar o seu endereço e telefone em uma folha. Peguei o papel e o guardei em minha bolsa. Assim que estava saindo de sua sala ele me perguntou.

—Você aceitou mesmo?—perguntou descrente.

—Claro, amanhã às 6:00 estarei lá. Costumo honrar minhas palavras, não se preocupe. — disse fechando a porta atrás de mim.

[...]

Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi tomar um banho. Sim, eu realmente estava precisando, estava nojenta, molhada e fedida. Depois do banho coloquei um pijama e fiquei o resto da tarde assistindo filmes que passavam na TV e comendo pipoca. Ah claro, menos na hora que Alice me ligou perguntando sobre o entrevista de emprego da tal loja de roupas. Eu lhe contei que infelizmente não havia conseguido -o que a deixou bem triste-. Mas essa tristeza logo passou, assim que lhe disse que havia conseguido outro emprego, mas de babá. Ela ficou muito feliz, mas quase morreu de rir e tudo só piorou quando eu disse que seria babá de 7 crianças.

Não a culpo, a última vez que cuidei de uma criança -uma de minhas priminhas, que tinha um pouco menos que um ano- dei pizza para ela. A coitadinha foi parar no hospital, engasgada e depois ainda pegou uma diarreia. Ué, que foi? Eu não sabia que não podia dar pizza para bebês! Ok, acho que a coca que eu dei também não ajudou muito! Mas ela ficou pedindo e eu dei. Não tenho paciência, para aguentar criança chorando no meu ouvido! Mas agora vou tentar dar meu melhor nesse emprego, não garanto nada, mas me esforçarei.

[...]

Acordei e diferente do dia anterior, sem o telefonema irritante de Alice. Eram 5:00 da manhã. Levantei com muita preguiça e arrumei minha cama. Estava um pouco apreensiva quanto as crianças, será que eu vou conseguir? Será que elas vão gostar de mim? Eu precisava de um banho quente para relaxar e foi isso que fiz.

Muitos dizem que a primeira impressão é a que conta, mas estava torcendo que comigo fosse a segunda, pois sinceramente não quero que Edward fique com aquela imagem deplorável que eu estava ontem como primeira impressão.

Depois do banho, fui até meu guarda roupa escolher alguma coisa para usar. Como o dia estava ensolarado coloquei um short, uma blusinha fina e meu melhor amigo, um all star. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo. Tomei meu café da manhã, e ainda eram 5:30, hoje graças a Deus não sairia na mesma correria de ontem. Peguei uma bolsa, coloquei tudo que precisava nela. Tranquei meu mini apartamento e fui em direção ao meu novo emprego.

(Look Bella)

Hoje, diferente de ontem também, achei um táxi facilmente, passei o endereço para ele, que rapidamente começou a andar.

[...]

Quando chegamos, desci do táxi e me espantei com o local em que ele havia parado. Com certeza deve ser o lugar errado. Estava no condomínio mais luxuoso da cidade e de frente com uma verdadeira mansão. Deslumbrada! Essa era a palavra que me descrevia agora. Esse lugar era realmente lindo!

Aquele taxista, idiota havia me enganado! Não é possível que aquele Edward more aqui! Ou será que é? Olhei em volta procurando por alguém, para pedir informações. Encontrei então um segurança do condomínio e perguntei se aquela era a casa do Edward. Ele então afirmou que sim e perguntou se eu era a babá de quem o "Sr. Cullen" havia falado. Eu é claro confirmei rapidamente. O segurança então me indicou a entrada.

Foi então que entrei pelos gigantes portões daquela verdadeira mansão. Só espero que dê tudo certo.