As Crônicas de Leo e Ana - A Maldição da Magia

Os guerreiros vão para o lugar mais perigoso do mundo... E meu amigo também...


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–E não reclamem! Demorou muito tempo para convencê-los, então não podem recusar! –Falei, dando uma de chefona da casa.

–Isso esta acontecendo mesmo? –Leo perguntou com uma cara de “você me acordou as 05h00min só para dizer isso?”, o que é estranho, pois já era quase oito.

–Então, já que esta tudo resolvido, vou acordar um certo albino que ainda esta na cama... –Falei e fui para o quarto, ignorando a pergunta do Leo, subi as escadas, peguei um balde de água fria e joguei no Nate, que ainda dormia, ele acordou assustado.

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–Não podia simplesmente gritar um “Acorda, Nate!”, não? –Ele perguntou

–Podia, mas ai perderia a graça- Sorri em seguida, ele bufou.

–O que foi agora? Perdi outra reunião?

–A quarta nesses últimos dois dias, o que houve contigo? Era o primeiro a acordar, agora é o ultimo! –Exclamei meio preocupada, é estranho uma pessoa que esta acostumada a acordar cedo acordar tarde.

–... -Ele olhou para as próprias mãos e suspirou –Ainda não me acostumei com esse corpo... Sinto-me estranho... Sinto-me mais...

–Mortal?

–... Humano... –Ele sussurrou, senti um aperto no peito e o abracei, ficamos um tempo assim, porem, senti um flash invadir o local por um tempo, me levantei com uma veia na cabeça.

–O QUE ESTA FAZENDO, LEANDRO??????? –Gritei enquanto o Leo saia correndo com uma foto daquele momento, o começo do dia foi bem assim: Leo correndo desesperando, dizendo que tinha um monstro atrás dele e eu atrás do mesmo, correndo como se minha vida depende-se daquilo. Resultado: Ele ficou desmaiado de tanto que bati nele assim o alcancei ate de tarde.

De noite, fui ate o quarto dele e percebi que só estava a Zira dormindo... Que fofinha! Fui ate a cozinha e vi-o devorando um sanduiche bem grande.

–Esta chateado comigo? –Perguntei, ele limpou a boca antes de responder.

–Esta tão na cara assim?

–É que você come muito quando esta chateado... –Falei e dei um sorriso, ele bufou e me olhou serio.

–Tem certeza disso? Acha que eles estão preparados para aquele lugar? –Perguntou ainda serio

–Eles são guerreiros, acho que aguentam aquele lugar –Respondi confiante, apesar de que por dentro eu estava tremendo de medo

–Ao menos controle o Nate, temos que ter certeza que... Os “piores” não vão acordar, o Lúcian a Zira cuida, Ryna, aquela parada sinistra de controle mental só aconteceu uma vez, a Kin esta com seus poderes selados, mas o Nate... O Hate consegue controla-lo muito facilmente ultimamente. –Leo disse pensativo

–Principalmente porque ele esta lá... Acho que tenho que mostra a minha relação que eu tenho com aquele garoto com o Nate... –Falei para o Leo e o mesmo concordou

–Se bem que sua relação com ele é confusa... Vocês são amigos ou inimigos? –Leo perguntou, e pela cara dele, se isso fosse um anime, iria ter uma gota na cabeça dele agora.

–Às vezes... Eu mesma desconfio da minha relação com ele... –Respondi sem graça, Leo se levantou e deu um beijo de leve na minha testa.

–Boa noite, priminha. E controle o seu semi mestiço –Ele falou, corei.

–Ele não é meu de jeito nenhum, muito menos um semi mestiço... –Parei para pensar por um momento -... O QUE RAIOS É UM SEMI MESTIÇO??????

De manhã, depois do café.

–Essa é são as regras –Comecei enquanto nós estávamos no ônibus, meu tio se surpreendeu por um tempinho, mas logo aceitou a ideia que eles viraram humanos, afinal, ele, como eu e o Leo, enxerga espíritos –Sem magia, sem armas, sem olhar malvado e muito menos podem briga, e o mais importante... –Olhei ameacadoramente para todos –Hajam naturalmente, como se vivessem aqui desde que nasceram, se não for possível, finjam ser estrangeiros, entenderam?

–Ok! –Disseram todos

–Liren, Ryna, fiz esses chapeis para vocês, eles vão esconder suas orelhas –Falei entregando um chapéu para cada um dos dois.

–Pergunta: Por que eu estou maquiado? –Perguntou o Reymond, bufei

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–Você já viu algum humanos roxo? –Perguntou o Leo para o Rey, ele fez um não com a cabeça –Por isso nos maquiamos vocês, que tem uma cor... –Ele olhou de cima a baixo a Diana, possivelmente tentando encontrar uma palavra-... Incomum...

–Sadie, me der o seu cajado –Falei, ela parecia que iria chorar a qualquer momento, mas me deu o cajado dela –Anúbis, por favor, cuide dela, para ela não fazer nenhuma besteira –Ele concordou

–Zira, tome, já que essa mascara... Bem... Não é permitida na escola –Disse o Leo entregando um óculos escuro para ela.

–Tudo pronto? –Perguntei, depois de arruma-los. Eles fizeram um sim com a cabeça, exatamente na mesma hora em que o ônibus parou –Muito bem, sem fazer nenhuma graçinha, entenderam?

–Entendido! –Leo foi o primeiro a falar, logo ficou ao lado da Zira –Posso te acompanhar? –Ela fez um sim com a cabeça e saiu com a Zira, pude perceber que alguns garotos olharam para ele com ciúme.

[Já entendi seu plano, quer que todos achem que o coração dela já tem dono e você que é o mesmo, não é? Nem se finja de desentendido... EI! NÃO MUDE DE ASSUNTO, LEO!!!].

–Discreto ele, não é mesmo? –Perguntou o Leo da NGC irônico

–Bem... Ele é da minha família, não posso culpa-lo... –Falei sem graça, descemos do ônibus e assim que desci, escutei a voz da única pessoa que eu não queria ver, apenas para ele não sofrer.

–ANA! VOCÊ ESQUECEU ISSO NA MINHA MÃO E... –Victor parou de correr na minha direção assim que viu o Nate, ele assoviou –Quem diria? Existem pessoas parecidas com seu amigo imaginário...

–Er... Victor, esse é o...

–Marcos, os mais próximos me chamam de Nate. –Nate disse antes que eu conseguisse inventar um nome descente para ele

–Hum... Tipo o Nate, o personagem favorito da Ana... –Victor sussurrou –Sou o Victor, prazer! –Ele estendeu a mão, mas o Nate ignorou -... Bem... Ana, ta aqui o seu lápis que você me emprestou.

–Aleluia! Pensei que iria demorar mais dois meses para devolver –Ele riu, Nate me puxou para dentro da escola –Er... TE VEJO NO RECREIO!!! –Escutei um “ok” do Victor, me virei para o Nate- Já parou o ataque de ciúme? –Perguntei irônica

–Não estou com ciúme

–Não... Imagina... –Sussurrei, ainda irônica, ele deu um pequeno grito de dor e se ajoelhou, comecei a me preocupar –Você esta bem?

–E-Estou... –Ele disse ofegante, vi seus olhos ficarem felinos por um momento.

–Oh meu deus... –Sussurrei, me abaixei ate ficar na mesma altura que ele –Nate, esta tudo bem mesmo?

–S-Sim... Estou bem... –Ele sussurrou para mim, o encarei seria.

–Você não esta bem, sei disso. –Falei e me aproximei dele, ele se afastou um pouco.

–O-O que esta fazendo?

–Fica quieto! –Dei um leve beijo na bochecha dele, ele ficou vermelho por dois segundos –Agora o Hate deve se acalmar...

–... É... O Hate... –Ele sussurrou, nós levantamos e fomos para sala de aula, sorte que todos nós (Eu, o Leo e os Guerreiros da NGC) tínhamos as mesmas aulas, tirando a aula de dança, onde os garotos têm uma coisa e as garotas outra, a minha sorte era que eu (A exclusiva!), tinha o direito de escolher entre a dança que as garotas fazem e os garotos, como ou porque, não queriam saber (loooonga historia). No final das aulas, foi à hora do recreio, logo depois que peguei o lanche, algum roubou minha sobremesa.

–Cara... Brinque comigo, mas não brinque com minha comida, Victor. –Falei depois que ele ficou encostado jogando o pote com algumas frutas para cima e o pegando. –Hoje é dia de maçã com uvas, então, por favor, pode me devolver?

–Seja minha namorada que eu lhe devolvo –Ele disse com seu sorriso sacana, eu ri, ele devolveu minha sobremesa –Queria fala uma coisa contigo, é importante.

–Já lhe disse, quando for fazer um calculo, encare a conta como uma espécie de amigo que esta te desafiando e... –Ele fez um “shhh” meio bravo

–Não é isso. É algo serio mesmo. –Ele disse, coloquei o meu prato na mesa que o pessoal estava.

–Por favor, Grisalho. Nada de violência hoje –Disse o Leo com um sorriso travesso

–Claro, garoto-punk –Disse o Victor devolvendo o sorriso, incrível! Eles se elogiam criticando um ao outro... E depois a MINHA relação com o Victor é estranha...

–O que seria tão importante que apenas a Ana saberia? –Perguntou o Nate, desconfiado, eu diria.

–Algo que apenas aminimigos de longa data saberiam como resolver –Ele respondeu.

–Aminimigos: Amigos que tem uma rivalidade tão grande que algumas vezes viram inimigos, porem, sempre voltam a ser amigos de novo. –Falei antes que alguém pergunte-se sobre isso.

–Hum... Deixa-os quietos, Nate. Nós, diferentes de vocês, nunca conseguiríamos nós meter em encrenca. –Falou o Leo, sem se importar muito.

–Vem cá, é rápido –Victor nem deixou eu discutir: Lá vai ele me puxando para algum lugar, quando chegamos lá, ele parecia meio corado.

–Não, se quer me pedir em namoro, não, não e não! –Falei, porém, ele colocou um dedo nos meus lábios.

–Não torne mais difícil as coisas. –Ele, meio corado, continuou –Ana... Quero que você me faça um favor... Se torne a nova valentona, ok?

–Que? –Não entendi direito o que ele quis dizer

–Ana... Eu irei sair dos Estados Unidos –Fiquei chocada. Ora, ele pode ser meu inimigo, mas também é meu melhor amigo, me deixem em paz!

–C-Como assim?

–Meus pais vão se mudar para o Brasil, e possivelmente não irei mais voltar... –Ele disse, senti uma tremenda depressão, ele me abraçou -... Não se preocupe, irei sempre mandar E-mails para você, quem sabe eu te dou ate uma lembrança?

–Eu... Quero um daqueles chaveiros que parecem mini garrafas com as cores do Brasil... São raros aqui... –Falei depois que me acalmei um pouco

–Deixe comigo, e depois, acho melhor você ser a valentona do que eu. –Ele disse e deu um sorriso. Depois, voltamos para a mesa, ele foi para outro lugar e eu suspirei.

–E ai? O que ele disse? –Perguntou o Leo bebendo um refrigerante, ele parecia despreocupado.

–Ele... Vai embora –Quando eu falei isso, ele cuspiu todo o refrigerante e ate tossiu.

–É o que? –Ele perguntou, desta vez ate bateu na mesa.

–Shhh! Fica quieto! Sim, foi isso que eu disse, ele vai ir para outro país... O Brasil. –Respondi, ele colocou uma mão no cabelo e o bagunçou levemente.

[Também não entendo como o cabelo dele, quando bagunçado, fica arrumado logo depois de alguns segundos, Sadie...].

–Um dos lugares mais perigosos do mundo... O que ele ou a família dele esta pensando? –Ele perguntou, mais para ele mesmo do que para mim.

–Sei lá... Só espero que ele consiga se adaptar lá... –Falei, nunca fui ao Brasil, mas já ouvir falar dela por causa do Leo –Foi naquele lugar que você teve sua carteira quase roubada, não foi?

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–Anos de luta de Karaté me ajudaram finalmente... –Ele sussurrou, não deixei de ri um pouco.

–Espera um pouco... –Sadie começou, ela estava comendo algo que parecia um sanduiche -... Nada... Achei que tinha sentido algo... –Ela falou, percebi que a Zira estava pensativa.

–Bem... Acho que é isso, não é? –Bateu o sinal e voltamos para as aulas. Quando estávamos na saída, vi o Victor indo para casa.

–EI, ESPERA!!! –Gritei, ele olhou para mim. –Então... É isso? Já esta indo?

–É... A gente se ver algum dia, Ana. –Ele disse, olhei para baixo.

–Me promete uma coisa? –Perguntei, ele me olhou confuso.

–Depende da promessa, se a promessa for sobre eu não ser roubado, duvido muito que não aconteça... –Ele disse, eu ri um pouco.

–Não é isso... Prometa-me, que mesmo depois de algum tempo, vamos continuar sendo os mesmos e você vai voltar um dia para cá, ok? –Perguntei, ele me encarou serio por um tempo, mas logo sorriu.

–... É uma promessa. –Ele disse, sorri e voltei para o pessoal depois de me despedir com ele, entrei no ônibus e me sentei ao lado do Nate, olhei para ele.

–Você não esta com ciúme, esta? –Perguntei, ele me olhou confuso.

–Ciúme? Eu? Por que eu teria ciúme de vocês? –Ele perguntou, mas consegui ver que ele realmente estava com ciúme.

–... Cara... Controle seu ciúme, ok? Tá certo que você puxou uma mistura do pavio curto da Elesis com a semi-impaciência do Lass, mas tente se controlar. –Escutei um “EI!” da Elesis, mas ignorei, ele deu um risinho.

–Deixe comigo... –Ele disse, sorri, mas percebi que a Zira estava meio... Apreensiva.

–Zira... O que foi? –Leo perguntou, ela olhou para fora antes de responder.

–... Estou com um mau pressentimento... –Ela sussurrou, que coisa incrível! Parece que sempre que alguém fala isso, algo ruim realmente acontece. Assim que ela sussurrou isso, senti uma estranha dor na minha cicatriz, o Leo também começou a senti, logo escutamos uma estranha voz, a mesma que nos avisou de que algo iria mudar.

Cuidado... Monstros... Inimigos... Atacar... –Logo em seguida, a voz desapareceu.

–O QUE RAIOS É ESSE CARA QUE EU ESCUTO????? –Gritou o Leo, parecia furiosos –Ao menos, me de uma dica que esteja clara!

–Você também consegue escuta-lo? –Perguntei, ele concordou.

–Uma estranha voz me ataca quando algo vai acontecer... Mas o que será? –Ele perguntou.

–Talvez eu possa explicar. –Ouvi alguém dizer, mas não encontrei o dono da voz. –Esperem um pouco... –O ar tremeu e eu vi o Ciel aparecendo do nada.

–Ciel? Você não virou humano? –Perguntei a ele, eu podia jurar que ele tinha virado um também.

–Não, exatamente como nós –Yuki apareceu junto com Ikito e alguns outros personagens que eu tenho amizade de Kuroshitsuji, Shugo Chara e Mirai Nikki.

–M-Mas como? –Leo perguntou surpreso.

–Simplesmente... Porque nós não somos seus guardiões. –Ciel disse.

–Guardiões? Tipo “A Origem dos Guardiões”? –Perguntei mais confusa ainda.

–Não... Eu achei que era só uma lenda, mas vejo que é verdade... –Ele sussurrou a ultima parte, mas eu ouvir -... Ana, Leo... Vocês não são garotos normais, vocês são... Portais. –Eu e o Leo nos entreolhamos

–É O QUE????????????? –Gritamos nós dois.