O fim de Novembro e o início de Dezembro foi agitadíssimo para todos no castelo.Além do constante frio que se instalou, o jardim estava sempre coberto de neve e durante a tarde e a noite, uma leve garoa deixava o chão do pátio sempre molhado.

Era final de tarde do dia 9 de Dezembro.Fred, Jorge e Helena cumpriam a detenção que haviam pego na semana anterior.Helena por bater em Edith Confer da Sonserina e ser pega junto com os gêmeos por enfeitarem a sala de Moody Olho Tonto com alguns Tronquilhos.

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Eles estavam sendo vigiados por Giseli.Eles apenas tinham que ficar parados e sem conversar por duas horas.Acabou não acontecendo, pois os quatro começaram a conversar sobre o baile que teria na noite de Natal.

—Pena que eu não poderei ir, seria legal enfeitiçar uns vestidos da Sonserina.- a ruiva falou meio triste, mas com um sorriso maroto nos lábios.

—Falando nisso, tenho que convidar a Angelina.- falou Fred sorrindo meio bobo, os olhos vidrados na carteira onde estava sentado.A ruiva o encarou e de repente não estava mais lá.

"Uma pilastra explodindo fez a ruiva ser jogada para longe.Ela caiu sobre mais um monte de pedras, fazendo vários cortes se abrirem em seu corpo.

—Oh diabo viu!- a ruiva de apenas quatorze anos, exclamou, sentindo os cortes arderem.

—Mas você só se mete em encrenca!- falou Fred rindo, a puxando pela mão.Não importava se era uma batalha, para os ruivos uma boa piada ou comentário sempre tinha de ser posto para fora.A ruiva riu também, tirando a fuligem do corpo e se colocando de pé.

—Um ruivo bonito é sempre um ruivo ferrado.- a ruiva falou o lema de quando eram pegos por algum professor ou algo do gênero.

—Um ruivo traidor é um ruivo morto.- falou uma voz atrás deles, e antes que pudessem se virar, Fenrir Greyback pulou no pescoço de Fred, o mordendo e arrancando parte dele fora."

A ruiva soltou um grito, assustando Fred, Jorge e Giseli.Como da primeira vez que se conheceram, Giseli viu os olhos de Helena se arregalarem em choque.

—Credo ruiva, o que houve?- perguntou Giseli carinhosamente a amiga.

—Ahn...- a ruiva murmurou, evitando olhar para Fred.-Eu cochilei e sonhei que caia.- a ruiva mentiu e os três não caíram muito, mas decidiram deixar para lá.Os quatro voltaram a conversar, agora sobre o natal.

Srs, Srtas.- Minerva entrou na sala sem bater, fazendo os quatro gritarem de susto.A mulher segurou a risada, fazendo uma cara severa e elevando uma sobrancelha.-A detenção acabou.Podem ir vocês todos, com exceção da Srta Granger.- a mulher disse séria.A corvinal e os dois grifinórios deram um beijo na testa da ruiva, antes de deixa-la sozinha com a professora.

—Quem foi que eu matei dessa vez?- a ruiva perguntou sorrindo marota para a professora.

—Bem, ninguém.Mas lhe conhecendo, vai matar depois de eu lhe contar algo.- falou a professora se sentando de frente para a pequena ruiva.

—Quem morreu?- perguntou ainda com um pouco de humor.A professora suspirou.

—Creio que já está sabendo sobre o baile, certo?- perguntou para a menina.Ela assentiu, batucando a varinha na perna.-Bem, os campeões e seus pares deveram abri-lo na noite de natal.- falou a professora.Helena a encarou e ficou assim por um tempinho.Então gargalhou, gargalhou tanto que seus olhos se encheram de lágrimas.

—Ahn tia Mimi, adoro quando a senhora me faz rir.- a ruiva disse limpando as lágrimas do rosto, enquanto sorria para a professora.Esta pareceu aborrecida.

—Não é uma piada Helena.Você, a Srta Fleur, e os Srs Krum e Diggory terão de abrir o Baile com uma dança com seus pares.- a mulher falou seriamente.A ruiva se controlou para não lançar um feitiço qualquer.

—Mas eu sou do primeiro ano.O baile só é permitido para os alunos acima do quarto ano.- falou a ruiva seriamente, tentando se livrar de uma futura enrascada.A professora se levantou e caminhou até a porta.

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—Sinto Muito Helena, mas é o que se pede as regras do Torneio.- e a professora saiu, deixando uma ruiva muito brava para trás.

Naquela noite, a Sala Precisa ficou destruída.A ruiva, depois de falar com a professora, não voltou ao seu dormitório.Caminhou diretamente para a Sala Precisa, onde até amanhecer, praticou vários feitiços apenas para extravasar a raiva que sentia desse maldito Torneio.

Pela manhã de sábado, dormiu gostosamente, tratando de não ser incomodada por ninguém.Acordou um pouco depois da hora do almoço e decidiu ficar brincando com seus animais.

Sua preocupação estava virada em Potrus.Nas últimas semanas o dragão havia crescido consideravelmente, quase ocupando metade do enorme quarto da Corvina.Hermione e os outros, com exceção de Fred e Jorge, achavam que a ruiva deveria dar Potrus para criadores de Dragões, já que começará a ficar perigoso o dragão viver no quarto com a ruiva.

Ele constantemente queimava móveis e ele já não atravessava mais a porta do quarto, tendo que ficar aprisionado lá.As vezes a ruiva caia no choro só de pensar que teria que se despedir de um grande amigo.Hagrid o visitou poucos dias antes e constatou o mesmo: o dragão precisava ir embora.

Ele havia dado um prazo a ela.Se até a menina não entregasse o dragão a ele, para que ele pudesse dar a Carlinhos Weasley, o tratador de dragões irmão mais velho dos gêmeos, Rony e Gina, ele teria que relatar a Dumbledore sobre Potrus.Ela tinha até o ano novo.

Tratou de deixar o assunto de lado e foi tratar de brincar com seus amigos antes que eles também partam.Desceu para o jardim e fez algumas bolas de neve.Voltou para dentro do castelo e correu até o Salão Principal.Ela parou entre as mesas da Lufa-Lufa e Grifinória e sorriu.

Tacou uma bola de neve em Vitor.Outra em um Sonserino qualquer.Outra em Luna.Outra em Hermione.Outra em uma Lufana qualquer.Outra em Fleur.E por fim, outra em Dumbledore.

—É GUERRA!- a menina gritou antes de sair correndo do Salão Principal.Muitos outros saíram correndo do Salão atrás da ruiva, contagiados pelas sua animação.Os primeiros a chegarem, Astória Grengass (Sonserina), Ana Abott(Lufa-Lufa), Dênis e Colin Creveey(Grifinória), foram recebidos por bolas de neve pela ruiva.

Todos eles devolveram as bolas e começaram a jogar nos que chegavam e nos que estavam chegando.Em alguns minutos, o jardim estava lotado de alunos de todas as casas e das duas outras escolas.Até mesmo alguns professores entraram na brincadeira.

Naquele momento, ninguém precisou se preocupar com o Torneio, com exames, com tarefas a fazer, com ataques ou guerras futuras, todos aproveitavam a brincadeira, até mesmo os Sonserinos.Todos eram apenas crianças inocentes se divertindo enquanto podiam