Capítulo 4 - Paixão Proibida

– ... Por fim, peço a todos os formandos que não se esqueçam de onde vocês estão saindo, tenho certeza que se o Professor Albus Dumbledore estivesse aqui hoje... – Secou algumas lágrimas que escorriam. Minerva Mcgonagall, desde a morte de Dumbledore, tinha assumido Hogwarts como diretora. – ... Ele estaria muito feliz e orgulhoso de vocês, hoje estão saindo daqui homens e mulheres que tem uma vida pela frente, não quero que isso represente uma despedida, mas o começo de algo maior, o comprometimento de vocês com a sociedade. Façam a diferença, tenham responsabilidades, busquem seus sonhos e o principal faça valer a pena. Boa sorte a todos! – Conclui emocionada, muitos alunos ficaram emocionados com o discurso de despedida, muitas meninas choravam. Faltavam ainda dois dias para irem embora, mas a saudade já era o sentimento mais forte dali para frente. Após o discurso, não demorou muito para o baile chegar ao fim, havia poucas pessoas que ainda estavam no Salão Principal, a maioria já tinha ido para os dormitórios descansar para aproveitarem o outro dia.

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–--------------------- Arte de Amar –---------------------

Gina estava sozinha, as amigas já tinham ido dormir, não estava com sono, precisava andar e colocar as ideias no lugar, refletir sobre tudo. Esperou encontrar o loiro no baile, mas ele não apareceu, tinha criado expectativas, mas nada aconteceu. O melhor era esquecer, seguir em frente. A noite estava fria e isso fazia com que os corredores do Castelo ficassem ainda mais sombrios e gelados, passou os braços sobre si tentando se aquecer. Caminhava por Hogwarts, não tinha rumo precisava apenas daquilo, aquela solidão.

O vento passava por ela fazendo seus cabelos ficarem bagunçados e suas bochechas rosadas, virou em um corredor, tudo estava no completo silêncio, andou alguns metros e sentiu a presença de alguém, andou um pouco mais depressa, não sabia exatamente quem era, mas estava ficando com medo. Não adiantou seus passos acelerados, quem fosse que estava atrás dela já estava perto demais, o bastante para lhe puxar. Seu coração disparou não dava para ver quem era, estava escuro demais, sentiu apenas uns lábios frios lhe beijarem, reconheceu os donos pelo perfume.

– Como você atreve a me beijar, Malfoy? – Se afastou ainda assustada. Observou o loiro, Draco estava usando um traje totalmente negro, seu terno preto estava impecavelmente passado não tinha nenhum amassado, sua camisa social era preta no mesmo tom da gravata lisa, todo o conjunto contrastava com a pele clara, cabelos loiros e olhos azuis dele, estava irresistível.

– Não sei, mas eu quero outro, eu quero você, Weasley! – Seu tom não era de deboche, muito menos cínico, era sincero. Puxou-a novamente, envolvendo seus braços em torno dela, precisava daquilo, a beijou dessa vez mais devagar, um estava conhecendo a boca do outro, foi um beijo longo, só se separaram quando ficaram sem ar.

– Não é o certo... – Sua voz estava falha, queria tanto aquilo quanto ele, na verdade já não sabia o que sentia por ele.

– Não importa... – Olhou-a nos olhos, a luz da lua iluminava parte de seu rosto. - Eu não sei o que está acontecendo, mas eu preciso disso. –Apoiou a testa na dela. – Fica comigo esta noite?

A ruiva nada falou, apenas o beijou, levou a mão até a nuca dele puxando levemente seus cabelos, sentiu as mãos dele em sua cintura colando seus corpos. Ele a desejava, seus beijos começaram a ficar cada vez mais intensos, suas mãos percorriam o corpo dela, explorava suas curvas, desceu a mão até a coxa dela puxando para cima na altura de seu quadril, apertou-a mais contra a parede. Levou as mãos até seu quadril levantando-a fazendo com que ela cruzasse as pernas em torno de sua cintura, levou ela até uma sala vazia. Colocou-a sentada na mesa, seus lábios percorreram todo seu pescoço, sua mão subiu até o seio dela, passou o dedo por cima do tecido, sentiu-os ficarem rígidos, explorou mais a região, apalpou totalmente um deles, acariciou com a ponta dos dedos apertando o mamilo levemente, seus lábios desceram até o outro, afastou o vestido podendo coloca-lo na boca, beijou dando leves sugadas. Já estava excitado e sabia que ela também, seu corpo dava sinal.

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Gina já não segurava os gemidos, apoiou uma das mãos na mesa, enquanto a outra acariciava os cabelos dele, seus pêlos estavam arrepiados, a língua dele era quente, sentiu ele baixar o zíper seu vestido deixando seus seios livres. Draco levou os lábios para o outro seio e sua mão foi para a coxa dela, já chupava de forma intensa, sentiu Gina se contorcer com o toque. A ruiva queria mais, levou as mãos até o blazer dele e desceu, desatou o nó da gravata e começou a desabotoar a camisa dele, ele se afastou um pouco e tirou a camisa, revelando um abdômen bem definido. Puxou-o novamente, passou as unhas pelas costas dele, levou a boca até seu ombro, mordeu deixando uma marca, passou os lábios pelo pescoço dele, deu leves chupões, desceu as mãos passando levemente os dedos pela barriga, parando no cinto.

– Gina... – Sua voz estava rouca, era a primeira vez que a chamava pelo nome. Levou as mãos até as dela, tirou o cinto e desabotoo a calça, ficando apenas de cueca box preta. Levantou o vestido dela passando a mão em sua coxa, levou os dedos até sua virilha, sentiu as pernas dela se fecharem.

– Espera... – Respirou fundo, levou a mão até a dele. - Vamos com calma. – Tocou os lábios nos dele novamente, beijando-o devagar, puxou a mão dele para sua cintura. Sentiu o corpo dele se inclinar sobre o seu, puxou-o mais fazendo ele ficar por cima dela, sentiu a mão ele descer até sua barriga, seu coração estava acelerado.

– Você não quer? – Perguntou voltando os lábios para o pescoço dela, seus dedos estavam sobre o elástico da calcinha.

– Eu... – Estava confusa, tinham ido muito longe, sua respiração estava ofegante. – Eu ainda sou virgem, Draco. – Sua voz saiu fraca, suas bochechas ficaram vermelhas.

– Como? – Se afastou um pouco dela, o suficiente para olha-la. Não imaginava isso, afinal todas as garotas que conhecia tinham perdido a virgindade há muitos anos, aquilo mudava tudo, antes era só diversão, mas agora não queria usa-la. Por algum motivo ele começou a se importar com ela, sentia algo diferente muito mais do que desejo. Respirou fundo e saiu de cima dela. – Eu não posso fazer isso.

– Espera... Eu sei o que eu quero... – Se levantou, seu vestido agora já estava no chão, caminhou ficando atrás dele, o abraçou encostando os seios nas costas dele escutou um leve gemido. – Eu quero você.

– Eu te desejo muito... Gina. – Se virou, observou agora seu corpo inteiro, estava apenas de calcinha, seus mamilos eram rosados e seus seios durinhos, sua cintura era fina. Milhões de pensamentos tomaram sua cabeça. – Eu... Eu não posso fazer isso. Eu não sou o cara certo para você, não vou te usar. - Se afastou um pouco.

– Draco... – Seus olhos ficaram marejados era a primeira vez que se entregava daquela maneira para uma pessoa, nunca havia escutado ele falar assim, ele estava diferente, estava sensível. – Eu não sei mais o que sinto por você.

– Você não sabe o tanto que mexe comigo. – Respirou fundo. – Seu cheiro desperta em mim uma sensação estranha. Algo diferente, eu nunca senti isso antes. – Estava sendo sincero. – Não podemos continuar isso, não quero machuca-la... Não daria certo...

– ...Somos completamente diferentes. – Completou, ambos sabiam. – Nada mudará o fato deu ser uma Weasley e você um Malfoy. – Era a triste realidade, não podiam viver aquele romance, seus pais nunca aceitariam. – Draco... eu acho melhor acabarmos isso aqui, seria loucura continuar essa paixão proibida.

– Gina... –Observou ela se vestir, por mais que ela disfarçasse notou seus olhos molhado, finas lágrimas escorriam. – Eu quero te levar em um lugar. – Falou, seus olhos fitaram os dela. – Não vou fazer nada de ruim com você. – Precisava dela, mas dessa vez de uma forma diferente. Se vestiu e saíram daquela sala, seguiram pelo corredor, eles andaram por alguns minutos, ela não conhecia aquele lado do castelo, estava muito escuro.

– Para onde você esta me levando? – Apertou a mão dele, estava começando a ficar com medo. Pararam diante de uma escada subiram os degraus que levava a uma sala meio abandonada.

– Eu venho muito aqui. – Olhou o horizonte.

– Aqui é lindo! – Estavam no alto de uma torre, a mais distante do castelo, a vista lá de cima era linda, dava para ver grande parte da extensão de Hogwarts, o lago parecia tranquilo, refletia a lua.

– Eu gosto daqui. – Sorriu, olhou para o céu estava bem estrelado. –Quando minha mãe morreu... Aqui passou a ser meu refúgio, precisava de um lugar para ficar sozinho com meus pensamentos.

– Não sabia que sua mãe havia morrido... –Se aproximou dele, passou os braços em torno dele. – Sinto muito.

– Foi no inicio desse ano. – Não conversava aquilo com ninguém, se afastou um pouco. – Um dos comensais de Voldemort a matou, por minha culpa, quando eu fracassei com minha missão. – Referia-se a de matar Dumbledore.

– Não se culpe. –Segurou as mãos dele. – Tenho certeza que sua mãe se orgulhou de você não ter sido um assassino.

– Sim, ela nunca quis que eu fosse um deles. Diferente de mim e do meu pai ela não era uma comensal. – Passou a mão em cima da marca negra no antebraço. – Meu pai que sempre me obrigou. Antes eu queria ser, queria servir a Voldemort, mas depois da morte dela eu não quero. –Seu olhar refletia a dor pela perca da mãe. - Mas eu não posso mais sair disso.

– Voldemort não se importa com ninguém, não está nem ai para os sentimentos dos outros. – Acariciou o rosto dele. – A vida é sua, você que tem que escolher o que quer para ela.

– Não é assim! – Fechou os olhos. – É muito complicado, eu sou um Malfoy, isso nunca vai mudar.

– Um sobrenome não é tudo Draco. Você tem suas escolhas.

– Não é tão fácil como você imagina... – Sorriu friamente. – Você não conhece minha família, meu pai... – Passou a mão nos cabelos. - Vamos mudar de assunto, ok? – Ficaram em silencio por algum tempo.

Sentaram-se próximo a janela, Gina aconchegou-se nos braços do loiro, aproveitaram aquele tempo para se conhecerem, conversaram sobre muitas coisas, entre elas sonhos, amor e desejo. De vez em quando rolava um clima, trocavam alguns beijos intensos que terminaram em respiração ofegante e algumas marcas no corpo. Deitaram no chão da sala, observando o céu e acabaram adormecendo.

O dia seguinte amanheceu lindo, o sol já irradiava a paisagem. Gina acordou com os raios solares sobre eles, observou que o loiro ainda dormia, parecia tão tranquilo, ficou olhando ele dormir, depois daquela noite já estava certa do que sentia por ele.

– Bom dia. – Falou próximo ao ouvido dele, acordou-lhe com um beijo no rosto.

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– Hummm! – Sorriu sentindo os lábios dela, abriu os olhos e a viu inclinada sobre si. – Desse jeito vou querer dormir ao seu lado todos os dias, só para você me acordar assim. – Se sentou e passou os braços pela cintura dela.

– Não é uma má ideia. – Brincou, aconchegou-se mais a ele. Ficaram alguns minutos daquele jeito, no silêncio, apenas sentindo um ao outro abraçados.

– Acho que já está na hora de irmos. – Suspirou, a ruiva concordou e ambos levantaram. – Me encontra próximo ao lago, hoje depois do almoço.

– Tudo bem. – Se despediu, dando-lhe um beijo carinhoso e saiu em direção ao salão comunal.

O loiro ficou ali mais algum tempo, precisava pensar, tinha que tomar grandes decisões que fariam parte de seu futuro. Caminhou em direção à floresta proibida, ainda tinha muitos assuntos para resolver.