Armadilhas do Amor

Mansão Malfoy


POV SCORP.

— Depois que a Rose disse que ia se vestir pro jantar fui para o meu quarto, tomei um banho coloquei uma calça social e uma camisa branca, todos os jantares na mansão Malfoy devíamos estar socialmente vestido. Quando terminei de me vestir deitei na cama e peguei a caixinha vermelha no meu criado mudo. Havia comprado um presente especial mas só iria entregá-lo amanhã, mas estava muito inseguro se ela gostaria. A porta do meu quarto foi aberto e meu amigo entrou correndo pro banheiro, não tive nem tempo de vê-lo. Alguma coisa havia acontecido, dois minutos depois ele saiu de banho tomado.

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— Tudo bem? – perguntei observando ele pegar uma roupa na mala.

— Melhor impossível – ele sorria igual bobo.

— Acho melhor meu pai não ver esse sorriso senão ele te mata. – olhei sério pra ele que me olhou culpado com medo – eu estou quase te matando pensando o que possa ter feito com a minha irmã.

Sentei na cama e o encarei.

— Calma Scorp. Eu nunca machucaria a Lys.

— Eu não disse que você machucou.

Eu não podia acreditar na conversa que estávamos tendo. Mas tinha quase certeza que ele havia roubado a pureza da minha irmã.

— Eu sei. – ele me olhava cauteloso – mas eu nunca faria algo que ela não quisesse.

— ALVO SEVERO WEASLEY POTTER. VOCÊ ROUBOU A PUREZA DA MINHA IRMÃ?

— Calma. Não roubei nada dela, só o coração.

— Ela e uma criança – falei me sentando e olhando pro chão.

— Scorp apesar de você e seu pai não perceber a Lys não e uma criança faz tempo. Ela tem a mesma idade que a Rose quando perdeu a virgindade.

Foi como se eu levasse uma facada no peito e tivessem rodado a faca.

— A Rose não e mais virgem?

— Scorp ela namorou um ano com o McLaren você não se lembra?

— Mas o que isso tem haver com ela ser virgem? Ela te contou que não é?

— Óbvio que não me contou. Mas com a fama dele você acha que ela teria ficado com ele um ano sem transar?

Não respondi nada. Eu sabia que a Rose já havia ficado com outros e até namorado e a possibilidade dela ter se entregado a outro realmente existia na minha cabeça, mas esperava que ela ainda pudesse ser virgem, sei que isso poderia ser machismo da minha parte mas sempre a vi como uma menina pura ainda intocável dessa forma. Esperava que ela tivesse esperando alguém que realmente amasse para fazer isso, esperava que ela me esperasse.

— Scorp – Al chamou do meu lado já estava pronto – isso muda as coisas?

— Claro que não Al. – balancei a cabeça para dissipar todos aqueles pensamentos – eu só não tinha pensado nisso tão abertamente. Mas não muda nada. Eu amo a Rose e ela me ama e o que importa.

— Então vamos descer. Seu pai odeia atrasos.

— Vamos.

Abrimos a porta do quarto e meu pai estava passando na hora.

— Está tudo bem filho? – ele parecia analisar meu rosto.

— Está sim pai.

Chegamos a escada e ouvimos risos no andar inferior. Quando chegamos na sala Rose conversava com alguém e ria. Rose me olhou e sorriu mais ainda, acho que minha cara me entregava pois seu sorriso diminui. Quando fui entrar na sala esbarrei no meu pai que parecia petrificado. Vi seu olhar e ele brilhava intensamente. Segui seus olhos e vi, minha mãe, ela não usava o turbante estava maravilhosa. Dei um cutucão e meu pai pareceu acordar do seu transe.

— Você está perfeita.

Ele se aproximou e deu um beijo casto nela.

— Rose me convenceu a tirar o turbante. Disse que eu fico mais bonita assim.

Ela olhava pra Rose que olhava preocupada, me aproximei da minha ruiva e beijei sua testa.

— Eu venho te dizendo isso a dias e você não me escuta.

— E claro. Você me ama, tem que me achar linda apesar de tudo.

Meus pais riram, sorri vendo a cena. Olhei pra Rose e ela ainda me olhava confusa.

— Obrigada Rose – meu pai se aproximou dela e a abraçou pegando todo mundo de surpresa – ela tinha que ouvir alguém.

Ele a soltou e foi de encontro a minha mãe.

— Está tudo bem? – ela perguntou baixinho.

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— Sim – lhe dei um selinho – obrigada pelo que fez.

— Não foi nada. Apenas fui sincera. Coisa que você poderia ser agora.

Eu olhei e vi que estava preocupada.

— Não e nada Rose. Só uma conversa que tive com o Al.

— Scorp sua irmã não e mais crianças. Ela sabe se cuidar.

— Eu sei.

— Quer que eu converse com ela?

— Não.

Aquilo me incomodou mais ainda. Ela queria falar com a minha irmã sobre sexo, ela não podia ver que esse era o meu grande problema. Vi que o Al observava a cena, parecia se sentir culpado.

— Cadê a Lys?

Meu pai perguntou olhando o Al.

— Ela estava se trocando quando eu saí do quarto – Rose quem respondeu.

Sentamos no sofá para esperar a Lys descer, meu pai já começava a demonstrar irritação. Ele odiava esperar.

— Scorp – Rose chamou minha atenção – tem certeza que está tudo bem? Você parece longe.

— Não e nada ruiva. – tentei sorri, mas minha mente imaginava ela deitada na cama com o McLaren.

— Scorp posso falar com você? – Al falou me puxando pro canto – Cara você disse que nada mudaria. Então por que tá assim?

— Não consigo parar de pensar Al. Na verdade minha mente fica imaginando ela com ele na cama.

— Para com isso. Ela está com você. E nem sabemos se o que eu disse e verdade. Eu só supus.

— Pois não devia ter me dito sua suposição agora eu não consigo parar de pensar nisso.

— O que está acontecendo? – Rose perguntou nos assustando.

— Nada – disse a abraçando por trás

— O Scorp acha que eu e a Lys transamos. – Al foi meio sincero.

— E o que tem demais nisso? – ela se soltou e me encarou – Lys não e mais uma criança Scorp.

Não sabia o que dizer.

— Rose você e virgem? – Al perguntou de supetão.

Ela ficou da cor dos cabelos.

— O que você tem a ver com isso Al?

— Nada – ele deu de ombros – só curiosidade.

— Até que fim dona Lyra – meu pai falou alto encerrando nossa conversa – vamos jantar.

Rose pegou minha mão e me guiou para a mesa, eu ainda estava aéreo ainda mais depois dessa conversa. Ela não havia respondido o primo o que provavelmente indicava que ele estava certo e ela não era mais virgem. Sentamos de frente ao Al e a Lys. Rose e Lys conversava com a minha mãe animadamente.

— Desculpa – Al disse para que só eu escutasse.

Meu pai começou a falar sobre quadribol e eu e o Al nos distraímos. As onze horas meu pai acompanhou o Al pela rede de flúor.

— Eu vou me deitar também – falei beijando a Rose.

Estávamos todos sentados na sala e ela me olhou surpresa.

— Já? – ela perguntou confusa.

— Estou cansado da viajem. E tenho certeza que a Lys quer conversar um pouco com você.

Minha irmã sorriu e concordou com a cabeça. Dei um beijo na Rose e então subi. Eu sabia que não conseguiria dormir precisava ocupar minha cabeça mas se eu ficasse ali a Rose ia querer saber o que eu tinha. Cheguei no meu quarto e tirei minha roupa ficando apenas com uma cueca boxer branca e me joguei na cama, fiquei olhando pro teto por uns vinte minutos e imagens da Rose com o McLaren ficava na minha cabeça. Porque o maldito do Al havia tocado nesse assunto, eu não precisava saber que ela não era mais virgem. Levantei da cama e peguei um livro pra ler, Quadribol através dos séculos, eu já tinha lido este livro mas me ajudaria a esquecer o outro assunto. Comecei a ler e depois de uma hora com o livro na mão ainda não havia lido uma folha se quer, com raiva atirei o livro na porta.

Quase que imediatamente a porta foi aberta vagarosamente e uma cabeleira ruiva apareceu na porta.

— Está tudo bem? – ela observava o livro no chão.

— Está – disse culpado.

— Posso entrar?

— Claro Rose.

Quando ela entrou no quarto vi que usava um roupão verde de seda era praticamente transparente por baixo se via um babydool daqueles de renda.

— Você não devia andar por ai assim – falei arqueando a sobrancelha.

Ela veio e se sentou na cama.

— Achei que você ia gostar – ela sorriu marota.

— Eu amei, mas meu pai poderia ter te visto assim.

— Ele está com a sua mãe no quarto. E a Lys pegou no sono.

— E o que você tem em mente – perguntei acariciando suas coxas.

— Tenho em mente conversarmos sobre o motivo de você estar muito estranho.

Ela não tirou a minha mão da sua perna, mas colocou sua mão na minha barriga.

— Não estou estranho Rose – ela não tinha culpa da minha imaginação ser fértil. – e só aquele papo com o Alvo que me deixou meio aéreo.

— Scorp sua irmã não e mais uma criança que precisa de proteção. E se vai te deixar mais tranquilo, eles não fizeram nada eu perguntei a ela.

— Mas e você?

— Eu o que – ela perguntou confusa.

— Você não e mais uma criança?

Quem sabe assim ela entenderia e me diria se é ou não virgem.

— E obvio que não né.

Ela sorriu marota e me beijou. Então ela não era mais virgem mesmo, mas aquilo teria importância? Afinal ela estava comigo.

Aprofundei o beijo esquecendo de tudo. Abri seu roupão e joguei o no chão. Ela passou uma perna por cima de mim ficando sentada diretamente nele que já estava totalmente consciente do que acontecia. Acariciei suas costas e desci minha mão na sua bunda chegando no fim do babydool ela me olhou com luxuria e desejo e então eu o tirei deixando seus seios a mostra eu a olhei com os olhos em chama de desejo ela estava com uma calcinha minúscula. Quando ia abocanhar seus seios alguém bateu na porta.

— Scorp – era a voz do meu pai.

Ela me olhou assustada, apontei a porta do banheiro e então ela levantou pegou o babydool e correu para lá. Meu “amiguinho” estava totalmente em pé seria muito constrangedor meu pai me ver assim então me cobri antes de deixa-lo entrar.

— Entre.

Ele entrou com um semblante preocupado.

— Que foi pai?

— Sua mãe me disse que era melhor vir conversar com você, para saber o que você tinha no jantar.

— Nada pai. Só estava distraído.

Olhei no chão e vi que o roupão da Rose permanecia no chão mas ele parecia não notar.

— Você e a Rose brigaram?

— Não pai.

— Certeza?

— Certeza.

— Você sabe que pode me dizer qualquer coisa né.

— Claro que sei pai.

— Fico feliz você ter encontrado uma menina tão especial quanto ela. Mas triste pelo pai dela não te aceitar.

Essa conversa não podia continuar, se meu pai dissesse algo de errado a Rose podia ficar chateada. Apontei com os olhos para o roupão caído no chão, ele me olhou surpreso e balançou a cabeça negativamente, então se aproximou de mim.

— Eu preocupado com a sua irmã quando deveria estar preocupado e com vocês dois. – ele disse baixinho para que a Rose não escutasse.

— Estávamos só conversando. – respondi no mesmo tom.

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— Percebo a conversa que estavam tendo. – ele se levantou e foi até a porta – terminamos nossa conversa amanhã. E melhor você dormir.

Depois que a porta foi fechada Rose saiu do banheiro vestida seu babydool.

— Então aonde paramos – eu perguntei maroto.

— E melhor eu ir pro quarto da Lys Scorp – ela disse vermelha de vergonha pegando o roupão – amanhã conversamos.

— Mas – falei me aproximando dela.

— Não Scorp. Foi um sinal que não deveríamos fazer.

— Mas – eu não sabia o que dizer.

— Mas nada Scorp. Vou para o quarto.

Ela me deu um beijo mas não me deixou aprofundar, terminou o beijo rápido demais e saiu do quarto. Fiquei frustrado, se ela já tinha se entregue a outro porque a mim não, ela me ama então porque não quis? Fui para o banheiro e tomei um banho gelado, precisava aliviar a pressão na minha cueca e só um banho bem gelado me relaxaria. Sai do banheiro coloquei uma calça uma camisa e um tênis, só o banho não havia sido o suficiente, eu precisava correr. Sai do quarto e desci as escadas meu pai estava sentado no sofá com um sorriso gigante enquanto bebia um wiske.

— Aonde você vai a essa hora? – ele me perguntou confuso.

— Vou correr.

— Ainda tem pique pra isso? – ele estava insinuando sobre a Rose.

— Alguém atrapalhou o que ia acontecer.

— Que bom – ele riu mais ainda – mas só por isso precisa sair correr.

— Não e por isso pai. – me sentei a sua frente.

— Então o que é? Tem a ver com o porquê de você estar estranho no jantar?

— Tem.

Olhei pra baixo eu não sabia se devia contar ao meu pai mas eu precisava desabafar.

— Filho pode confiar em mim.

— Ela não e mais virgem. – não consegui o encarar.

— E o que isso tem a ver Scorp?

— Ela não perdeu comigo.

— E daí Scorp?

Eu olhei meu pai e vi que não conseguia entender.

— E que como nunca fizemos eu achei que ela era. Ai hoje o Al me disse que ela não é. E fiquei bolado.

— Filho e o que isso tem a ver? Você acha que eu fui o primeiro cara com que sua mãe dormiu? Não fui, mas o importante não e ser o primeiro e sim o último. O que ela quer passar o resto da vida.

— Mas se ela não é pai, por que correu depois que você saiu do quarto?

— Ela deve ter os motivos dela Scorp. As vezes não foi bom, o que o Alvo te disse?

— Que ela provavelmente não e virgem pois namorou um ano com o McLaren e ele não ficaria com uma menina por um ano se ela não tivesse se entregado.

— Você é burro né filho. – ele disse em desaprovação – você nem sabe se e verdade, se você tem dúvida e importa pra você pergunta pra ela, só não estraga tudo por uma coisa sem importância.

— Obrigado pai – eu sorri e dei um abraço nele – você e um grande pai.

— Tento melhorar a cada dia.

Ele sorriu. Fui em direção a escada.

— Você não ia correr? – ele perguntou confuso.

— Eu ia porque precisava pensar. Mas você já me ajudou a pensar então vou dormir.

Ele riu e eu subi as escada. Cheguei no meu quarto deitei e dormi. Eu estava na sala precisa e havia um casal transando, reconheci aquela cabeleira ruiva, eu reconheceria em qualquer lugar, ela estava com um cara moreno e gemia com vontade então me olhou e se assustou.

— Scorp.

Lagrimas já escorriam pelo meu rosto.

— Scorp – alguém me balançava – Scorp acorda.

Eu acordei assustado e vi a Rose no meu quarto, ela parecia assustada.

— Você estava tendo um pesadelo?

— Sim.

— Com quem?

— Você – eu a olhava nos olhos ela não seria capaz daquilo – me traia.

Ela sorriu.

— Eu nunca faria isso seu bobo.

Eu a abracei, precisava sentir ela perto de mim.

— Só pra saber era gato o cara com quem eu te trai? – ela perguntou rindo quando a soltei.

— McLaren – disse simplesmente.

Ela fez cara de nojo.

— Vamos descer tomar café sua mãe nós esperando.

— Só vou escovar dente e desço.

— Eu te espero.

Ela sorriu e deitou na cama. Fui ao banheiro tomei um banho rápido e escovei dente. Sai do quarto e ela continuava deitada na cama.

— Melhor você sair para que eu me troque.

Ela sorriu marota.

— Acho que já passamos desta fase ne. Te vi de cueca ontem.

— Mas eu não estou de cueca por debaixo da toalha.

— Eu fecho os olhos até você colocar.

Ela colocou o travesseiro nos olhos e eu vesti a boxer. Não resisti e fui até ela a beijando.

— Agora já estou de cueca se quiser abrir os olhos.

Ela abriu os olhos eles estavam em chamas, então me puxou pra ela me beijando, os beijos ficaram quentes ela arranhava minhas costas com vontade, depois de alguns beijos eu parei e fiquei testa com testa.

— E melhor descermos pro café antes que minha mãe venha atrás de nos.

Me levantei e fui me trocar.

— Achei que era o que você queria – ela falou olhando as mão.

— E claro que eu quero – me aproximei enquanto terminava de por minha camiseta – mas não precisamos ir com pressa. Só por que eu quero. Tem que ser especial. Será nossa primeira vez.

Ela sorriu, eu havia decidido ontem depois da conversa com o meu pai que nossa primeira vez seria especial.

— E será no seu tempo – estendi a mão para que ela me acompanhasse – quando você estiver pronta.

Ela sorriu e me deu mais um selinho antes que fossemos tomar café.