Aprendendo a Vivera Vida é assim

Capítulo 1: Reviravoltas da vida;


Capítulo um: Reviravoltas da vida;

Charlie POV

Forks, 13 de setembro de 1990 – 03h53min PM.

Eu já estava a mais de uma hora sentado naquela maldita sala de espera do hospital de Forks, esperando noticias, trazidas pelo medico, de minha esposa e de minha filha. Estava lembrando-me de como fora difícil àquela noite quando Renée começou a sofrer as primeiras dores do parto.

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Flashback on

- CHARLIE CADE VOCÊ!!!!!!!!!- Ela gritava desesperada.

- Se acalme meu amor não pode se alterar vamos já preparei tudo no carro. - eu a levei para o carro carregando a maior parte do seu peso.

- O MEU DEUS! EU VOU MORRER QUE DOR É ESSA? – ela continuava gritando de dor.

- Calma amor, já estamos chegando, eu liguei para o medico e ele esta esperando por você. - tentei tranqüilizá-la.

Quando chegamos tinha uma maca esperando-a. Então a levaram para dentro, e a mesma estaria em boas mãos agora.

Flashback off

- Sr. Swan?-Olhei para trás e o médico estava me olhando atencioso.

-Sim?-Respondi afobado-Como elas estão?

-Sua filha está muito bem, nasceu muito saudável. - Sorri, mas algo nos olhos do médico me dizia que tinha acontecido algo.

-Tem algo errado?-Perguntei temeroso.

- Sr. Swan, não sei como posso lhe dizer isso, mas... - começou o médico.

- Dizer o que doutor?- eu disse começando a ficar ansioso.

-Sinto muito, Sr. Swan, mas sua esposa teve uma hemorragia, fizemos o possível, mas não conseguimos controlá-la. - ele parou. - Sua esposa faleceu, sinto muito. -falou com um ar triste

Senti o chão sumir sob meus pés. Caí de joelho aos prantos.

-Como?- Perguntei. Não queria acreditar que minha esposa, Renée Swan, o amor da minha vida, havia partido.

-Sinto muito - Falou o médico de novo – Sei que não é um bom momento, mas gostaria de ver sua filha?

Minha filha. Meu tesouro e única razão de viver daqui pra frente.

-Sim – Respondi levantando-me do chão e seguindo-o.

Andamos um pouco pelo hospital de Forks.

-Aqui - Falou o médico apontando pelo vidro um lindo bebê, embrulhado em uma manta rosa.

-Minha filha – Sussurrei emocionado, já sentindo as lágrimas rolar pelo meu rosto agora ela seria a única razão do meu viver.

***

Paris, 20 de setembro de 1990, 08h45min PM.

Charlie POV.

Cheguei do lado de fora do aeroporto e olhei para os lados procurando um táxi. Paris com certeza era uma cidade linda, toda iluminada e muitos pontos turísticos lindos. Mas nada disso me tirava do transe de ter perdido minha esposa.

Por isso estava ali, naquela cidade. Renée com certeza ia querer que a nossa princesa tivesse uma vida muito boa. E eu não tinha condições para isso, sendo só um simples ajudante do policial-mais lerdo e estúpido de Forks. Os pais de Renée com certeza cuidariam do meu bem mais precioso.

Bati duas vezes na porta de madeira, e fiquei esperando alguém se pronunciar. Uma senhora de meia-idade abriu a porta. Quando me viu, deu um grande sorriso. Que foi logo substituído por um olhar de curiosidade.

-Olá Charlie – Ela falou depois de muito tempo em silêncio.

-Boa noite, Sra. Sturridge – Respondi dando um falso sorriso.

-Entre, por favor - Falou ela, então olhou em meus braços – O que é isso Charlie? – Perguntou me olhando confusa.

-Essa Sra. Sturridge é Isabella Marie Swan, sua neta. - disse olhando de minha Bella para a avó.

- Minha nossa entre vamos conversar. - ela disse abrindo passagem para que eu entrasse.

***

Depois de deixar minha Bella com seus avós e de conversarmos a respeito dela e Renée, segui para um hotel não queria incomodá-los, hospedando-me em sua casa. O hotel era simples, e entrei sem me preocupar em ver o nome. Logo que dei meus dados a um recepcionista muito simpático, fui para meu quarto.

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Peguei meu celular. Já chorando, disquei rapidamente. A pessoa atendeu ao terceiro toque:

-Alô? – Falou uma voz calma.

-Richard? – Perguntei com a voz embargada.

-Charlie, que bom falar com você, meu amigo.

-Também é muito bom falar com você – Respondi falsamente animado – Esme está? – Perguntei, tentando parecer displicente, mas claro que ele não caiu nessa. Nem pelo telefone consigo mentir direito.

-Está chorando? – Perguntou ele parecendo preocupado.

-Sim, mas se não se importar, preciso falar com Esme.

-Claro, vou chamá-la – Escutei Richard gritar sua esposa, e esta responder longe. Pouco mais de uns vinte segundos depois, ela atendeu.

-Charlie? – Perguntou ela, parecendo assustada – Está tudo bem?

-Não – Falei sem mais delongas – Tenho uma péssima notícia para te dar.

- Diga Charlie o que ouve como esta Renée e minha sobrinha?- ela perguntou aflita ao telefone.

- É sobre isso mesmo que quero falar contigo, Esme Isabella nasceu e esta bem, esta com a avó, mas Renée não resistiu à hemorragia após o parto. - disse a ela tentando parecer o mais controlado possível.

- Esta me dizendo que... - ela não conseguiu terminar e já caiu no choro, assim como eu do outro lado da linha.

***

Seattle, 12 de julho de 2003, 09h15min AM.

- Bella! – Falei correndo para abraçar minha filha.

- Pai! – Ela correu também, mas menos entusiasmada do que eu.

Bella era muito alegre, mas quando se tratava de expressar sentimentos, ela era um pouco tímida. Ela me abraçou, e deu um grande sorriso.

-Nossa como você está grande – Falei pegando-a no colo – Está com quantos anos mesmo? Nove ou dez? – Falei sorrindo. Ela sempre ficava nervosa quando eu fingia não saber sua idade.

-Eu tenho doze, pai - Falou fechando a cara.

-Eu sei minha linda. Estou brincando com você! – Me diverti, quando vi sua face corar.

- Sabe que não gosto disso! – Ela disse, me repreendendo.

-Eu sei minha linda, mas é bom vê-la irritada. – a vi fechar a cara - Vamos para casa! – Disse antes que ela perdesse a cabeça.

Fomos para casa e deixei minha Bella dormir um pouco, afinal era uma viajem cansativa ate aqui. Tomei um banho rápido e fui para a delegacia cuidar dos meus afazeres.

***

Paris, 11 de julho de 2003.

Daniel POV

-Tchau Isa, prometo que quando você voltar, vamos passear muito, ta?!

-Tudo bem, eu sei que você trabalha muito. Aliás, um modelo tão conhecido e lindo como você, Sr. Daniel Sturridge, tem que trabalhar mesmo.

-Eu sei. Agora você vai começar com seu discurso, que eu já tenho 17 anos, e preciso poupar dinheiro para meu futuro, e para meus estudos. Muito obrigado, mas não precisa me dar seu sermão.

-Tudo bem, vou indo porque senão perco meu avião. – Ela se afastou de mim, me dando um beijo na bochecha e indo se despedir de nossos avós.

Apesar de Bella ter somente doze anos, agia como se tivesse um 14 ou 15 anos. Acho que era por isso que eu gostava tanto dela, e preferia sua companhia à dos meninos da minha idade. Com um último aceno ela se virou e correu para o portão de embarque. Senti uma tristeza muito grande vendo-a ir, mas ela ia ver seu pai. Então teria que agüentar ficar duas semanas longe dela.

Meu celular começou a tocar, mas estava vendo Bella ir embora e nem liguei. Só quando meu avô falou, foi que sai do transe e o atendi:

-Alô?

-Sr. Sturridge? – Perguntou uma voz serena, me fazendo desviar a atenção do movimento do aeroporto.

-Sim? – Respondi rápido.

-Precisam do senhor Em uma reunião urgente.

-Claro, pode me dar o endereço?

-O problema é que é em Roma. – Fiquei surpreso.

-Então vou demorar um pouco para chegar.

-Tudo bem. Então o senhor virá? – Perguntou parecendo cauteloso.

-Sim – Respondi, deixando passar – Nós nos falamos quando chegar.

Desliguei o celular e olhei para meu avô, que estava distraído conversando com minha avó.

-Vô? – Ele virou e sorriu.

-Sim, Daniel.

-Preciso de um favor do senhor.

-Fale – Pediu ele, sempre sorrindo.

-Como o senhor sabe, não tenho idade o suficiente para dirigir, e preciso chegar a Roma rapidamente para uma reunião. O senhor pode me levar até lá? Vocês podem ir para passear. – Terminei olhando para vovó.

-Hum... – Ele olhou para vovó como se pedisse permissão.

-Claro que seu avô te leva. Eu vou junto. Roma é uma cidade muito linda, e perfeita para fazer compras.

-Sim. Então, vamos para casa arrumar as nossas coisas.

Assim, depois de passar em casa, e pegar poucas roupas, partimos em direção a Roma. Eu dormi um pouco, e acordei quando escutei um guincho alto de pneus freando. Olhei para frente e vi um caminhão estava vindo em alta velocidade, na nossa direção.

Meu avô em um ato sem pensar jogou o carro para a esquerda, sem ter visto que a esquerda do carro tinha uma ponte, que por sinal era muito alta. Quando fui tentar pegar o volante para evitar que não caíssemos no rio abaixo, senti uma dor muito grande no lado direito do meu corpo.

O caminhão conseguiu acertar a lateral direita do carro, batendo em mim e minha avó, que até agora não tinha esboçado nenhuma reação devido ao grande choque de ver a ponte se aproximando. Sem poder fazer mais nada, vi o rio chegando cada vez mais rápido perto do carro. E assim que o carro se chocou com uma pedra que havia no rio, não vi mais nada tudo ficou escuro.

***

Forks, 13 de julho de 2003, 12h32min PM.

Charlie POV

- Acidente com o modelo Daniel Sturridge e seus avós Marie e John Sturridge, que aconteceu ontem á noite, infelizmente, foi fatal para os três. Autoridades afirmam que o carro, após bater em um caminhão, caiu da ponte. Fazendo assim, os três morrerem antes de chegar uma ambulância.

Desliguei a televisão assustado. Bella tinha ido ver sua amiga Ângela, então me apressei a ir buscá-la. Sai de casa correndo, nem me lembrando de trancar a casa. Peguei o carro, e segui para a casa de Ângela.

Bati na porta, e a senhora Weber abriu:

-A Bella está? – Perguntei aflito.

-Sim – Respondeu ela desconfiada, já que eu ia buscar Bella só à noite.

-Pode chamá-la, por favor?

-Claro – Ela respondeu e gritou. - BELLA!

Bella apareceu no hall e me olhou.

-Pai? – Perguntou ela, confusa – O que houve?

-Precisamos ir para casa Bells, tem algo que precisa saber. - eu disse o mais normal possível.

Ela me olhou assustada, se virou e foi pegar suas coisas. Pouco tempo depois, estávamos no carro seguindo para casa.

-Pai, o que foi? – Perguntou ela, já irritada porque eu me negava a respondê-la enquanto estivesse dirigindo.

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-Já disse Bella. Quando estivermos em casa conversamos.

Poucos minutos depois, chegamos a casa.

-Pai, agora fala.

-Filha, você não viu TV hoje, não é?

-Não.

-Pois bem. Hoje, depois de te deixar na casa da Ângela, voltei pra cá, e fui ver TV. Estava passando jornal, e começou a dar uma notícia sobre seus avós e seu primo.

- O que aconteceu, pai? – Perguntou ela, assustada.

- Eles estavam indo para Roma quando sofreram um acidente, e... – Não precisei nem continuar, vi nos olhos dela que ela sabia.

-Eles morreram? – Sussurrou ela chorando.

-Sim, filha. Sinto muito. - disse com a voz embargada acolhendo- a em meus braços.

Bella começou a chorar descontroladamente.

-Agora, minha filha, somos só eu e você. - disse a apertando mais em meu peito para que ela soubesse q não estava sozinha.

***

Paris, 15 de julho de 2003, 14h56min PM.

Charlie POV

Não podia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo, eu e Bella estávamos em Paris para o velório dos avos e do primo dela, minha princesa estava com uma expressão nula no rosto e isso me preocupava eu não sabia dizer o que ela estava sentindo o que estava passando em sua cabeça, foi quando ouvimos uma voz doce que vinha em nossa direção.

- Bella, Charlie. - disse a linda mulher de cabelos dourados que vinha em nossa direção.

Era Esme Cullen irmã de Renée que vinha apressada com Carlisle- seu segundo marido - ela havia se casado novamente após o falecimento de seu marido. E agora tinha se casado com o medico da cidade de Forks, que também já havia perdido a esposa, e então eles se casaram juntando as famílias.

Esme tem um casal de gêmeos Rosálie e Jasper Hale e Carlisle tem seu primogênito Emmet e Edward e Alice que também são gêmeos todos adoráveis, mas que não conviviam muito com Bella. Mas agora com ela indo morar comigo em Forks espero que eles se tornem amigos e que possam ajudá-la a superar toda essa fase difícil da vida dela.