A noite estava fria. As ruas estavam desertas. Sarah se arrepiou quando um vento gelado passou por ela. Ela devia ter pegado uma blusa melhor, mas correr até seu destino fez seu corpo esquentar um pouco. O parque era um pouco distante e ela sedentária. Ela chegou sem fôlego no destino, seu corpo sofria para recuperar a normalidade de seus batimentos. Seu coração não teve paz nessas últimas 24 horas. Dom saiu de algum lugar e correu até ela. Ela tentou se recompor.

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—Por que demorou tanto? –Ele questionou surpreso. Em tempos atrás, ela não hesitaria e chegaria o mais rápido possível e, por alguns minutos, ele achou que ela não viria.

—Problemas, mas estou aqui! O que havia de tão legal para minha presença? –Dom sorriu e deixou de lado a curiosidade de saber qual era a adversidade.

—Você verá. Vamos! –Ele estendeu a mão e ela não hesitou em segura-la, mas soltou alguns metros depois.

O parque estava fechado como era de se esperar nesse horário. Ele levou para um canto onde a grade de segurança era menor. Ele quis ajuda-la, ela riu e pulou a grade sem nenhuma dificuldade, ele seguiu logo atrás. –E agora? –Ela questionou e ele apenas piscou para ela e tomou a dianteira, ela não hesitou em segui-lo. Eles seguiram cada vez para a parte do parque onde a vegetação era mais densa e pouco visitada. Ela nunca se considerou uma pessoa medrosa, mas ela estava com um pouco de medo. Ela tinha a sensação que a qualquer momento alguém iria sair de trás de uma árvore, um assassino, uma bruxa, espírito. Ela ficou próxima a seu amigo para ter algo para se segurar se algo acontecesse. Se ela não o conhecesse a algum tempo ficaria também com medo dele e nunca teria aceitado essa saída.

Eles chegaram no limite do parque e uma propriedade privada. Alguns, erroneamente, achavam ser extensão do parque, mas um muro alto separava os dois lugares. Ela olhou para a altura dele e fez uma careta. Ela conseguiria subir com alguma dificuldade, mas a opção de poder cair e se machucar ainda existia.

—Com medo? –Dom tinha um sorriso brincalhão.

—Nenhum pouco. Onde você vai me levar?

—Esses dias, o sistema eletrônico do portão dessa propriedade deu problema e eu como técnico tive que concertar. Eu vi um pouco dela e pensei: Eu preciso explora-la. Por fora o muro é cercado, mas aqui ele é livre. E, vai por mim, você vai amar o que eu encontrei. –Ele tinha um olhar de orgulho, ele tinha um coração de explorador nato.

—Realmente, espero! A gente pode ser presos, sabia? – Ele sorriu e começou a se preparar para a subida.

—Para a arte vale tudo. –Ela riu e teve que concordar.

Ele se posicionou e juntou as mãos para dar impulso a ela. Sarah respirou fundo, deixou a bolsa com as câmeras no chão, colocou o pé no local e impulsionou para cima. Ela conseguiu agarrar o muro e seu músculos sofreram para subi-la. Ela sentou seguramente no muro antes de estender o braço para pegar sua bolsa e ajudar seu amigo. Ele subiu rapidamente. Eles pularam juntos. Os joelhos dela não gostaram do esforço excessivo e estranho, ela precisou de alguns segundos para se movimentar. Seu andar tornou-se estranho por um tempo, eles ainda doíam um pouco.

O lugar parecia uma pequena floresta privativa de algum rico. Antigamente o parque e essa propriedade haviam sido uma grande área de lazer de um milionário, mas ele se cansou. Seu filho doou parte para a cidade e outra manteve. Alguns diziam ter uma casa fabulosa ali. Sarah tinha a impressão que não descobriria isso hoje. Ela o seguiu até uma parte com um pequeno lago e estruturas de alguma casa antiga. Seus olhos, a muito tempo acostumados com a escuridão, percebeu alguns pequenos focos de luz. Ela sorriu com o conhecimento do que era. Vagalumes.

—Venha! –Dom sussurrou com medo de quebrar o encanto de sua amiga pelo lugar. Ele sabia o quanto isso era precioso. Ele pegou sua mão e arrastou até um lugar mais digno para a visão.

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Os olhos dela brilhava. A estrutura já tomada por vegetação e fungos era refletida pela água próxima e, com o tempo, mais e mais pontos luminosos apareciam. Dom sorriu enquanto olhava para a expressão de devoção dela para aquele lugar. Ele amava saber que existia alguém como ele para poder compartilhar isso e ser compreendido. Ele era dois anos mais velho que ela e se conheciam a um ano. Nos seus concertos pela cidade, ele sempre se deparava com a garota fotografa e, um dia, ele pichava uma parede interna de uma casa abandonada, era uma forma de trazer algum conforto para quem precisasse morar ali, e acabaram se cruzando. Eles, juntos e sós, eram calados e viviam apenas em seus mundos quando não tinha seu amor envolvido. Eles entendiam o que desejavam visualizar. Era uma amizade pela arte como diziam.

—Vou fazer algo e é melhor estar preparada. –Ok!

Ela tirou sua máquina profissional, andou um pouco até encontrar um lugar para um bom enquadramento. Ela se posicionou pronta para registrar. Seu amigo, a algum tempo, havia entrado a mata a dentro. Ela esperou e esperou. Era a parte chata e cansativa porém o resultado final era prazeroso demais para ficar preso nesses quesitos. Seu sorriso cresceu com aumento de luzes piscando no ar. Era lindo. Pelo menos cinquenta vagalumes começaram a voar e brilhar. Ela nunca havia visto tantos. Tirou algumas fotos antes de uma ideia surgir. Ela olhou para a arvore próxima e não pensou apenas subiu. Ela não podia perder a oportunidade. A posição escolhida era perigosa, dependia de um galho não muito confiável. Ela não ligou, o enquadramento da foto ficou incrível. Conseguiu uma posição onde o reflexo dos vagalumes e a estrutura ao fundo deles era incrivelmente melhor.

Ela olhou pela primeira vez sem ser por trás da lente da câmera e ficou ali apenas curtindo a cena. Ela ouviu um barulho de folha sendo amassadas próximas e olhou para ver seu amigo sorrindo com orgulho. Ela o amava por aquilo. Pequenos estalidos no galho fez ela descer tristemente. Seu amigo ajudou. Ela realmente não sabia como subiu sem tantas dificuldade. Ela, já no chão, pegou a segunda câmera e tirou algumas fotos e Dom apenas observou. Quando ela tinha a oportunidade, ela sempre tirava foto em duas câmeras e a segunda era sempre do seu avô. Fazer isso era como se ela estivesse mostrando para ele, fazia-a sentir menos falta dele nesse momentos.

—Quanto tempo falta para o sol nascer? – Ela perguntou depois de um tempo. Ele olhou para o relógio.

—Duas horas e meia. Quer ficar aqui até lá?

—Você tem audácia ainda de me perguntar isso? Obvio! –Ela parecia uma criança com seu brinquedo novo, ela não queria se desgrudar.

Eles sentaram e ficaram apenas observando. A mente dela começou a voltar ao normal e a lembrar que existia um mundo fora daquele lugar. Ela pensou em Lorie. Ela pensou como seria se a garota estivesse ali. Abraçadas e observando os vagalumes dançarem pelo ar. Seu coração se apertou e um sorriso triste e amoroso formou-se no seu rosto. O mundo dos sonhos trazia esperanças nela se escondia a dor. Provavelmente, a garota de seus sonhos nunca teria coragem de se juntar a ela naquela loucura. Ela lembrou-se do beijo e a sensação indescritível. Ela queria aquilo novamente e novamente. Ela não se importava se a garota não se juntaria em suas loucuras, ela precisava apenas dela lá. O cansaço começou a dominá-la e seus olhos lentamente se fecharam. Não houve sonho.

Alguém a chamou e obrigou-se a abrir seus olhos. Ela tinha a sensação de tê-los fechados a segundos atrás porém a claridade refutou essa ideia. Ela levantou-se rapidamente e fez uma careta, ela precisava chegar em casa rapidamente. Dom estava com olhar cansado de quem dormiu pouco. –Eu tô ferrada demais! Preciso chegar em casa imediatamente. –Ela falou um pouco exasperada e arrumando suas coisas.

—Sarah. A gente tem tempo! Confie em mim! –A voz dele saiu forte para acentuar sua afirmação e ela deixou se acalmar um pouco.

Eles regressaram pelo mesmo caminho e não tiveram dificuldade para entrar de volta no parque. Havia alguns trabalhadores do local começando seu expediente. Eles caminharam pela vegetação para não serem notados. Para sua sorte, a entrada principal estava aberta e eles não precisaram pular a grade, apenas correram. Eles corriam pelas ruas e riram um pouco. Eles se sentiam foras da lei. Eles se cansaram da corrida e andaram lentamente. Eles tinham tempo. O pouco raios de sol tocou a pele de Sarah e ela encontrou prazer nesse calor extra. Ela se acostumou com o frio da noite em algum momento e amou essa mudança.

No cruzamento da rua para casa dela, eles pararam. Dom sorria para ela. O cabelo dele era um pouco comprido, ondulado e preto. Ele possuía um ar de século XIII para aqueles que o conhecia a mais tempo. Pessoas do dia a dia apenas veria um garoto magro, cabelos bagunçados, roupas um pouco folgadas e sem graças, sóbrias. Os olhos negros dele olhava-a profundamente, observando cada detalhe do seu rosto e cada imperfeição. Ela odiava se sentir exposta demais. –Não me mate! –Ele falou enquanto inclinava, se aproximando mais e mais lentamente. Ela não teve reação ao beijo. Foi um selinho leve e, quando ele pediu acesso, ela permitiu. Seu corpo estava no automático. A sensação dela do beijo seria uma descrição biológica do ato, era apenas língua, saliva e músculos faciais. Sua mente acordou e finalmente notou a situação presente. Ela lentamente se afastou dele.

—Me desculpe! –Ele tinha um olhar de tristeza. Ele havia ultrapassado uma linha perigosa. –A noite foi perfeita e eu só achei...

—Que seria ainda mais terminada com um beijo. –Ela fez uma careta. Ela realmente queria virar e ir embora como sempre fazia com aqueles que já tentaram essa tática. –Está tudo bem! Por mais que foi rápido, eu tive a opção de parar, mas foi um erro.

—Eu sei, percebi segundo depois. Ainda somos uma dupla? –Ela realmente queria abraça-lo e dizer que tudo ficará bem, mas não podia. Ele precisava sair dali sem nenhuma esperança. Cruel hoje, mas melhor amanhã.

—Tudo pela arte, lembra? –Ele sorriu assim como ela. –A gente se fala.

Ela apenas virou e andou para sua casa. Tirou o tênis e entrou silenciosamente. Havia alguma movimentação no quarto do seus pais e ela correu para o rapidamente. Fechou a porta e correu para a cama. Deitou e ficou ali apenas olhando para o teto. Uma dor de cabeça poderosa começava a surgir. Ela agradeceu internamente por não ter as duas primeiras aulas por causa da reunião final do baile. Quatro meninos haviam tentado a mesma tática e todos eram próximos a ela. Sarah, as vezes, se questionava se fazia algo para dar esperanças a eles. Bastian dizia ser por causa do desafio de conquista-la e a única pessoa até agora com esse mérito havia apenas trombado nela. Era como seu pai dizia: “Algumas pessoas nascem para encontrar o amor e outras para construí-lo.” Ela se assustou com pensamento de amar Lorie. Apaixonada sim, mas amor? Era cedo demais?

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Ela fechou os olhos quando sua porta se abriu e foi o suficiente para leva-la para o mundo dos sonhos. Ela realmente estava cansada pela noite e seu corpo sentiu falta do calor das suas cobertas.

:colégio:

Dany apenas ouvia tediosamente e pensava em um deslumbrante omelete, ela não teve tempo de tomar uma café da manhã descente. Ela ofereceu ajuda um dia para Rick e no outro era membro da organização. A única coisa organizada na sua vida era suas anotações. Quando começaram a comentar as fantasias escolhidas de cada um, ela queria afundar dentro da mesa. A ideia de última hora de ser a fantasia o baile elevou o nível. Dany ainda queria poder passar longe dele e apenas jogar uma partida online com algum amigo. Não era sua semana de sorte. Ela apenas ficou stalkeando seus famosos favoritos para passar o tempo. Quando sua atenção desprendeu-se da tela do celular, deparou-se com uma cena hilária. Lorie sentada das costas do Rick tentando pregar algo na parede. O rosto de dor e sofrimento de seu amigo era impagável. Bastian ria da situação e ajudou Lorie a descer. Rick apenas tentou relaxar os ombros e, pela cara da menina, exagerava em seu discurso. A sua paz se esvaia enquanto o cabelo rosa se aproximava dela.

—Sabe eu nunca pensei...

—Nem pense a fazer esse comentário! –Dany riu. Ela nunca segurou sua língua para comentários peculiares e Rick a conhecia muito bem. –Em vez de seus fenomenais comentários, podia me dar uma massagem. Meus ombros doem! –O olhar dele amoleceu, tornou-se pidão. Olhinhos de cachorro pedindo por um pedaço de seu lanche.

Ela revirou os olhos e mandou ele se virar para fazer a massagem. O tédio a consumia por tanto tempo, ela realmente queria sair dele. Lorie arrastou uma cadeira e sentou próximo a eles, ela tinha um olhar de cansaço, parecia não ter dormindo descentemente a noite. Dany queria perguntar sobre Sarah porém não sabia como começar. Suas amizades mais recentes formadas foram fáceis e com a garota era lenta. Talvez fosse por não ter confiança na menina ainda.

Ela observou um murmurinho se formando. Logo, Bastian se distanciou e foi procurar por informações. Um toque anunciou a chegada da informação nas mãos de Rick. O garoto abriu e riu um pouco, levantou o celular para ela ver a foto. Definitivamente, era Sarah e alguém semelhante ao Dom se beijando.

—Nossa mechas azuis ataca novamente.

—O que aconteceu? –O olhar curioso e divertido de Lorie perdeu o brilho quando Rick entregou o celular para ela ver a foto. – “Alguém me ensina ser assim?” Eu também queria saber como. –Dany percebeu a tristeza nessa sentença.

—Eu sempre soube que as saídas estranhas com ele tinha algo mais. Ela podia ter contato para a gente, poxa! –Ele tentou passar melancolia, mas estava se divertindo com a situação. Dany apertou os músculos dele para cala-lo. –Ai!

—Desculpa! –Ela olhou para Lorie e pedia com o olhar para a menina olhar em sua direção. Para ouvir a razão. –Acho que não podemos tirar conclusões assim. É apenas uma foto, não a verdade completa.

—Só fico com dó do Dom. Mais um tolo que acha que um beijo significa algo para SarahAIIII! Dany! –Ela queria bater nele. Como podia ser tão cego e não perceber o que estava a sua frente.

—Que massagem é essa? –Bastian comentou rindo. Ela não havia percebido sua chegada. –Sarah, sempre foi curiosa. Ela não pode evitar e vai com o momento, e acaba partindo o coração dos pobres apaixonados. –Havia verdades nessa fala de Bastian, mas Dany sentia ser diferente dessa vez. Ela queria poder dar um por cento de sua percepção para eles.

Dany tirou as mãos do ombro do Rick antes de causar danos no músculo. Ela desejava tacar tênis neles. Ela realmente desejava. Lorie apenas sorriu, mante sua compostura, mas Dany pode ver um brilho melancólico nos olhos da menina. A garota levantou-se e andou rumo ao banheiro. Ela queria seguir e contrapor aquelas afirmações. Teria algum efeito? Provavelmente não. Infelizmente, apenas Sarah podia mudar isso. Ela deu um tapa no ombro do Rick e ele olhou para ela tentando encontrar alguma resposta pelos atos dela. Ela respirou fundo e decidiu ir atrás de Lorie. Era o certo no momento.

O banheiro estava apenas com uma cabine fechada. Ela tentou ouvir algo e nada.

—Lorie? –A porta se abriu. Lorie tinha os olhos um pouco avermelhados e olhou para ela tentando descobrir algo.

—Eu não sei o que você acha que sabe, mas não é nada. O cheiro de cola me dá sessões de espirro. –Ela queria refutar, mas não o fez.

—Que bom que era isso apenas. –Ela fingiu amargamente acreditar e sorriu. –Mas você está bem?

—Estou ótima! –Lorie disse com um sorriso falso. A garota queria apenas livrar-se da atenção e Dany entendeu.

Dany saiu do banheiro e ficou pensando por um momento. Ela tinha medo de saber o que estaria passando na mente de Lorie agora. Ela queria ter uma amizade mais profunda com a outra, tudo teria sido resolvido a segundo atrás. Ela precisava falar com a Sarah. Ela mandou mensagem para a menina e depois de minutos nenhuma resposta. Suas aulas iriam começar logo e ela tinha uma prova. Lorie não pareceu e nem Sarah, e ela precisava correr para sua avaliação. Ela realmente tentou se concentrar na folha de questão, mas ela estava ansiosa, nervosa. Ela estava com raiva de Rick e Bastian e ela queria dar um tapa na mechas azuis. Foi a primeira sair sem ligar para sua futura nota baixa.

Sarah saiu da aula cedo. Ela havia acordado hiper atrasada e foi surpreendida por ter conseguido chegar no colégio a tempo. Ela nem tentou procurar seus amigos quando chegou. Dany mandou mensagem e, quando leu, teve a resposta porque alguns estavam olhando para ela. A sua vida sempre conseguia atenção da colégio. Ela nunca compreendeu bem o motivo e, as vezes, achava ser pelas histórias contadas da sua tia ou sua mãe pela cidade. Ela precisava encontrar Lorie e ela sabia qual era a sala. Ela ficou esperando um pouco distante da porta até ver quem queria. Os cabelos castanhos claros favoritos andava na direção um pouco deserta do corredor e Sarah correu para alcançar.

—Lorie! –Ela chamou alto. A garota se virou e ajeitou um pouco o óculos. –Eu preciso falar com você. –Falou quando chegou mais próximo e percebeu os olhos um pouco avermelhados da garota.

—Sarah...Não existe nada para se falar. –Lorie falou com calma como se nada houvesse acontecido.

—Você sabe que há! –Ela tentou demostrar seu desespero pela necessidade de se expressar e tentar se explicar.

—Eu não quero falar com você agora. –Ela quis contestar, mas Lorie foi mais rápido. –Eu vou falar com você só hoje não. Estou cansada, Sarah!

—Eu entendo. –Ela queria pressionar e ser egoísta porém respeito o desejo dela. Lorie sorriu e continuou seu caminho, cada momento mais distante.

Ela ficou parada no corredor até uma mão tocou seu ombro. Dany sorria tristemente e tentava transmitir esperança para ela de alguma forma. Ela não tinha sorte. Deixou sua amiga arrasta-la para algum lugar sem muitos olhares. Ela sabia o quanto Sarah odiava ter muita atenção para si.