– Espera aí Anita eu não tenho culpa de nada disso. – Alegou Ben sério.

– Ah não tem, então porque você ajudou o Sidney a tapear isso tudo, ou mais porque você nunca me falou. – Cobrou ela. – Ele não tinha direito nenhum de agir assim com ela. – Afirmou Anita, decepcionada com Sidney.

– Porque eu soube meio que por acaso, e bom nessa época você não falava comigo, né, tava muito ocupada me odiando por causa do Antônio. – Ben respondeu secamente.

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– Ah claro. – Anita balançou a cabeça irônica.

– Você pode até achar que o único errado é o Sidney, eu não to dizendo que ele não é, antes que você diga, mas a tua irmã também procurou isso quando ficou fazendo o cara de idiota, e depois mudou de ideia, porque ele resolveu aceitar a grana do pai, os dois erraram Anita. – Expôs Ben.

– Os dois, realmente nós dois temos visões bem erradas do que significa erro né Ben, a Sofia pode ter todos os defeitos do mundo, o Sidney podia até dar a volta bela se quisesse, mas não com isso, com uma coisa tão séria. – Anita argumentou impaciente.

– Anita eu não estou entendendo, a Vera brigou com você, te botou de castigo com certeza, e você veio aqui me defender a Sofia, mesmo sabendo que ela que provocou pra que tudo isso viesse à tona. – Ele retrucou.

– A Sofia não é nenhum mostro não. – Alegou a garota de volta.

– Desculpa, mais eu não sei se eu concordo com você. – Ben ficou desacreditado.

– Pois concordava, quando foi se esfregar nela, logo depois que a gente terminou, ou você vai me dizer agora que ela te seduziu. – Anita soltou, se irritando.

– Não vem não tá, até porque você acha que se ela não tivesse ficado no meu pé eu teria ficado com ela. – Respondeu ele, sem paciência. – E você, ficou andando pra cima e pra baixo com o Antônio porque, deu vontade. – Rebateu Ben, a encarando com um semblante fechado.

– Sabia que um dia você iria jogar isso na minha cara. – Disse Anita com um sorriso sarcástico. – No fundo teu orgulho ferido, vale mais do que admitir, que você também teve tua parcela de culpa, quando ficou com ela, já que você me cobra isso tanto em relação ao Antônio, deveria repensar. – Anita afirmou um pouco enfurecida.

– Vamos parar com esse papo a gente não vai chegar a lugar nenhum com ele. – Ben sugeriu.

– Tem razão, eu vou pra aula, já que como você mesmo disse depois dela, eu vou ter que voltar pro meu castigo. – Anita pronunciou impedindo que ele se aproximasse. – Engraçado né, sempre sou eu que respondo por tudo mesmo, porque você tá aqui ileso, como sempre. – Ela foi irônica.

– Não é assim, eu já tomei um esporro do meu pai, você pode ficar tranquila quanto a isso. – Respondeu o garoto desapontado. – Anita. – Ben quis argumentar, ao vê-la se aproximar da porta.

– Mais tarde a gente conversa se der, tchau. – Falou ela de forma fria se retirando.

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– E aí Sidney satisfeito. – Ben balbuciou se aproximando dele no balcão da cantina da escola, onde Sidney tomava um suco.

– Ué o que. – O loirinho ficou se entender.

– Por tua causa, eu acabei discutindo com Anita, oh Zé arruela. – Ben respondeu tenso.

– Hãm, mais o que, como assim, eu não tenho nada com a Anita você deve ter se confundido. – Disse Sidney não juntando as coisas.

– A Anita tá sabendo do que você aprontou com a Sofia, e tá furiosa, aí a gente acabou metendo outra coisa que nem tinha a ver no meio e deu ruim né. – Explicou Ben.

– Ah não, cara a Anita não vai nunca mais falar comigo. – Lamentou ele.

– É realmente se eu fosse você, também não tentaria mudar isso, ela tá te odiando. – Alertou Ben.

– Cara até quando eu vou pagar por uma coisa que eu já me arrependi mais de um milhão de vezes, mais nem a Sofia acredita nisso, quem dera os outros. – Sidney afirmou chateado com o rumo que tudo havia tomado.

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– E até quando tocar no nome do Antônio, vai ser um motivo pra eu discutir com a Anita, até quando esse maldito vai pautar nossos desentendimentos, ficar no meio da gente. – Rebateu Ben de forma decepcionada.

– Cara foi mal, não fica assim, conversa mais tarde com ela, que vocês se entendem, já eu, acho que não preciso ter esse tipo de esperança. – Sidney quis anima-lo, mesmo se vendo sem animo.

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– Anita se tem certeza de que não quer almoçar comigo lá em casa, faz tanto tempo que a gente não senta pra conversar. – Julia tentava convence-la na saída do colégio.

– Não Julia, obrigada, e eu fico te devendo essa mesmo, pode cobrar, mais eu vou pra casa, vou ver se encontro o Ben antes dele ir trabalhar ainda, e depois eu nem poderia, minha mãe tá no meu pé. – Anita justificou. – A gente precisa conversar. – Afirmou.

– É eu percebi, então eu não tava errada vocês andaram se estranhando, eu notei por causa das meias palavras, e dos olhares tortos que vocês trocaram durante a aula. – Alegou a morena.

– É brigamos, e por uma coisa tão banal. – Ela não escondeu. - Mais é sempre assim com a gente, mais já esta acontecendo tanta coisa, eu não quero ficar de mal com ele também, sei lá eu ando me sentindo sobrecarregada de tantos problemas, essas cartas malditas que não parem de chegar, recebi outra hoje, eu não sei quem é louco que anda fazendo isso Ju, mais tá conseguindo o que ele queria, eu acho. – Anita fez um desabafo mesmo sem querer.

– Calma, tenta não pensar nisso, até porque não vai adiantar em nada. – Julia quis aconselhar.

– Eu tento, mais é muito difícil. – Respondeu Anita aflita. – Mais eu vou ficar bem, pode ir tranquila. – Disse Anita com um sorriso meio forçado.

– Tá então indo, se cuida tá, vou passar no supermercado ainda pra comprar umas coisas pra preparar o risoto da minha avó. – Falou Julia sorrindo de volta.

– Vai, bom almoço pra vocês duas. – Desejou Anita.

– Tchau amiga. – Proferiu ela, se despedindo de Anita.

– Tchau. – Anita respondeu, ficando parada enquanto ela se afastava.

– Você fica ainda mais linda, quando tá assim olhando pro nada, totalmente distraída. – Uma voz familiar pronunciou já se aproximando.

– Mais o que. – Anita virou para o lado para confirmar suas suspeitas. – O que você faz aqui Antônio, desaparece, por favor. – Anita respondeu ríspida, ao vê-lo a fitando com um sorriso abusado nos lábios.

– Eu vou, mais antes a gente vai ter uma conversinha. – Afirmou ele.

– Eu não tenho nada pra conversar com você, pelo menos nada que me interessa, por tanto eu vou indo. – Anita fez um gesto para se afastar.

– Ah mais tem sim. – Antônio retrucou a segurando firme pelo braço.

– Me solta. – Ralhou Anita não gostando.

– Solto, mais nós vamos conversar, ou você não vai nem querer saber o que eu tenho pra te dizer, depois não vem me acusar de não ter te dado outra escolha. – Antônio afirmou, com um olhar dissimulado.

– Que escolha. – Anita ficou assustada com a declaração dele.

– Tá vendo, você vai se interessar pelo assunto, eu sabia. – Antônio afirmou, orgulhoso de si mesmo.

– Fala logo, que eu não tenho o dia todo pra perder com você. – Anita disse com a voz já falha, devido à apreensão e o medo que se fizeram presente.

– Calma, eu não tenho tanta pressa, foram tempos esperando pra isso. – Antônio fez-se de cínico.