Apenas Uma Noite...

Capítulo 31


Estamos separados e vivendo.

Durante as ultimas semanas essa frase tem sido como um mantra para que eu possa prosseguir longe de Katniss e meu filho. Depois que ela se foi nós nos reunimos no restaurante para falar com Sean e lhe explicar a situação, que por um tempo ficaríamos em casas separadas, mas que ele tem todo o direto de estar comigo e assim tem sido. Durante a semana ele fica com a mãe e a partir da quinta feira ele fica comigo retornando para Katniss no domingo pela manhã e estamos seguindo todos esses dias.

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Sean a qualquer momento pode chegar ele pediu-me para trazer sua namoradinha... Quer dizer amiguinha a Ju, eles não se desgrudam e eu acho lindo. Foi Katniss indo embora e meu pai e Haymitch estalaram-se definitivamente, na tentativa árdua de não deixar-me só e por consequência a Sra. Everdeen praticamente não sai daqui cuidando do meu pai, ou seja, praticamente nada mudou apelas “ela” não se encontra mais aqui.

No dia seguinte ao que Katniss foi embora foi o mais doloroso, andar pela casa e não esbarrar em seu corpo, ou ir á cozinha e não vê-la no balcão devorando sorvete junto com Sean foi aterrorizante.

- Ei garoto acorda a capainha esta tocando! – grita Haymitch de algum lugar tirando-me dos meus pensamentos. Levanto-me e vou verificar quem chegou.

Abro a porta e ouço um grito estridente. – Paiii, chegueiii – Sean agarra-se em minhas pernas e não resisto e o coloco em meus braços. – Pai me coloca no chão. – disse Sean entre os dentes em um sussurro ao meu ouvido.

- Acho que tem gente com vergonha por aqui. – digo.

- Paiii! – acertei.

- Oi Sr. Mellark, Sean disse que o Senhor iria fazer pão com queijo é verdade?

- Claro minha nora querida, mas já disse que você pode me chamar de tio.

- Nora! – Sean e Ju falam em uníssono.

- Depois eu explico. – digo sem conter o sorriso.

- Oi Peeta. – só agora dei conta da presença de Cato. Durante esses dias era ele ou Clove que traziam Sean e teve uma vez que foi Gale com Madge, mas Katniss não veio uma única vez.

- Oi Cato. – digo secamente.

- Peeta precisamos conversar.

- Hoje não Cato.

- Peeta eu não... – levanto a mão em sinal para que ele cale-se, eu preciso verificar se Sean não ira ouvir o que falamos.

- Cato você foi meu melhor amigo... Alias você é meu melhor amigo, nada que aconteça pode mudar isso. Eu sei o que eu fiz quando mandei você vir fazer companhia para Kat àquela noite e sei que a cada passo que eu dava para longe dela eu a empurrava um passo em sua direção e acredite isso doeu muito.

- Eu nunca quis que nada disso acontecesse, nem sei como isso aconteceu, mas...

- Mas o que importa é que aconteceu e eu realmente estou se não feliz, mas tranquilo que seja com você, pois sei o quanto você ama meu filho e isso conta muito para mim.

- Nos não estamos namorando, estamos apenas tentando descobrir o que é isso que estamos sentindo, então se caso você quiser voltar eu posso me afastar dela agora mesmo.

- Não. É difícil admitir, mas sei que vocês precisam dessa oportunidade. – levo minhas mãos ate as têmporas e ele precipita-se em minha direção.

- Peeta você esta bem? Esta sentindo alguma coisa? – por isso que eu não consigo ter raiva desse cara, penso quando vejo a preocupação em seus olhos.

- Estou bem só com um pouco de dor de cabeça.

Desde que “ela” se foi minhas dores de cabeça tem aumentado, mas os médicos disseram que era de causa emocional e novamente questionaram-me sobre meu tratamento com o psiquiatra e como sempre desconversei, eles não poderiam obrigar-me ao tratamento e eu não estou a fim de falar de coisas minhas para um estranho... Não agora.

Despeço-me de Cato volto minha atenção para meu filho e sua amiga que estavam no quarto jogando vídeo game.

- Essa garota é um saco, sai de perto de mim. – era Sean zangado novamente por Ju ganhar novamente no vídeo game.

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- Sean isso lá são modos de tratar a menina, não se fala assim com uma mulher. – era a Sra. Everdeen ralhando com o meu filho e eu sorrio com a expressão dele de poucos amigos para logo depois abraçar a garotinha e lhe pedir desculpas com um olhar penoso de arrependimento.

- Ao menos alguém consegue fazer as pazes. – digo a mim mesmo.

- Vocês estão dando espaço um ao outro Peeta, lembra. – disse a Sr. Everdeen repreendendo-me.

- Sean meu filho lembre-se no futuro do que o seu pai vai falar agora... Elas sempre terão razão e a única coisa que podemos fazer é pedir desculpas. – digo e Sean parece que esta pensando no que acabo de falar quando me olha e diz:

- Então por que o senhor não pediu desculpas a minha mãe? Pedi assim ela volta pra sua casa e eu venho junto. – disse ele pulando em meu colo e eu seguro-o e sento-me no sofá colocando-o ao meu lado.

- Sean esta não é minha casa, ela é e sempre vai ser a nossa casa... Minha, sua e de sua mãe não importa o que aconteça. Entendi isso? – ele faz um pequeno aceno com a cabeça para indicar que já entendeu e volta correndo para o seu quarto.

- Você é um bom pai Peeta. – disse a senhora Everdeen, mas sei que nunca posso ser como o Cato ele sim é um ótimo pai. – Não se compare com Cato ele é apenas um tio que mima seu sobrinho e super protege a qualquer custo. Não estou criticando, ele é maravilhoso com minha filha e meu neto, mas é você que Sean admira como pai e é igual a você que ele quer ser quando crescer e se isso não é o resultado de um pai excelente eu não sei o que é.

As suas palavras tem um poder de deixar-me melhor em relação ao que sou e o que faço.

Simplesmente amo ver meu filho e sua amiguinha juntos, junto com a presença da mãe de Katniss e meu pai é algo que chega muito próximo a uma família e um lar. Ate Haymitch com seu jeito azedo de ser transmite um pouco de tranquilidade durante esses dias, ele realmente ama meu filho e sem ter que disputá-lo com Cato esta deixando muito satisfeito.

Recebemos durante o final de semana a visita de Finnick e Annie. Ambos estavam radiante e Annie pareceu-me maravilhosamente bem. Annie algumas vezes ficou com aquele olhar perdido, mas bastava Finnick segurar-lhe a mão que logo ela voltava para nós. A Ju estava muito feliz em companhia de Annie e a recíproca era lindamente verdadeira e por um dia eu pude sentir-me feliz. Sem amor partido, sem falta da família, sem amigo afastado e uma borrão de quatro anos em minha vida, nada disso tirou a felicidade daquele sábado com meu filho e amigos que eu nem sequer imaginava que tinha.

*****

- Vamos Sean sua mãe deve estar preocupada. – digo, pois já é domingo e tenho que devolve-lo a sua mãe ansiando pelo momento que ele estará novamente ao meu lado.

- Ela ligou Peeta e eu disse que já estamos chegando. – disse a senhora Everdeen que passou o final de semana em minha casa para ajudar com Sean. Apesar de que acho que Katniss não confia o suficiente em mim para cuidar dele sozinho, principalmente depois que ela soube que eu o perdi de vista no shopping, mesmo sua mãe dizendo que isso pode acontecer a qualquer um.

- Ju ainda esta mexendo naquele cabelo. – disse Sean fazendo um muxoxo.

- Eu estava prendendo tio pra poder colocar minha fivela que ele mesmo me deu. Ele me da às coisas pra colocar no cabelo e briga comigo quando coloco. Menino estranho esse tio.

- Estranho é você!

- É você!

- Parem com isso todas ás vezes é assim vocês nessa idade estão assim e quando casarem. – disse a senhora Everdeen.

- Eca vovó eu nunca vou me casar.

- Eca tia, vamos Sean para o carro. – disse a pequena ruivinha puxando Sean pelo braço, enquanto nos olhamos e começamos a rir.

Chegamos ao prédio que Katniss mora depois de deixarmos a Ju na sua casa. Sean sai correndo escada a cima enquanto eu e sua avó seguimos em silencio, porém antes tivéssemos feito algum barulho pelo corredor. Ao entrarmos com Sean chamando pela mãe Katniss sai de seu quarto tentando agir de maneira o mais natural possível, mas não consegui esconder o que supostamente ela estava fazendo lá dentro com Cato que aparece tão vermelho quanto ela e com a camisa tão amassada quanto à saia de Katniss. Tento parecer alheio ao estado dos dois, mas tenho certeza que não consegui o resultado desejado. Então apenas despeço-me.

- Sean amigão estou indo, ate quinta filhão. – digo encarando Katniss que olha para o chão.

- Ate quinta papai. – disse Sean voltando do seu quarto e pulando em meu pescoço.

- Te amo! – digo beijando sua bochecha.

- Eu te amo mais! – disse ele saindo do meu abraço e correndo para seu quarto.

- Você não precisa ir agora. – disse Katniss olhando para mim desta vez.

- Eu vou preciso liberar o Castor, ele tem compromisso hoje. – digo.

- Eu também já estou indo Katniss, mas a noite eu passo aqui para buscar você e o Sean para jantarmos. – disse Cato sem aproximar-se dela e sai antes de mim dando um tapinha em meu ombro e lhe respondo com um meio sorriso.

- Tem torta vem, vamos comer um pedaço enquanto eu ligo para o Castor subir e comer um pedaço também. – disse ela fechando a porta com um leve sorriso que era puro constrangimento.

- Esta bem um pedaço de torta sempre é bem vinda. – digo seguindo-a ate a cozinha.

Pov. Katniss

Depois que sai da casa de Peeta as coisas aconteceram naturalmente de forma fácil, conseguimos definir horários e dias para ficar com nosso filho. Ele esta sendo verdadeiramente muito compreensivo com o meu relacionamento com Cato. Se é que existe relacionamento.

Cato e eu nos vemos praticamente todos os dias, principalmente nos dias que Sean fica com Peeta. Ele tem sido incrível e estamos a cada dia nos dando muito bem, quando estou com ele tem momentos que posso dizer que quase consigo esquecer Peeta. Mas a melhor parte nisso tudo devo confessar são seus beijos e a cada dia fica mais gostoso beijá-lo. Nós ainda não chegamos à parte do sexo e isso torna nossas brincadeiras quando estamos a sós ainda mais gostosas. Parecemos dois colegiais descobrindo o quanto é bom brincar um com o desejo do outro e quando tudo fica muito intimo e quente nos distanciamos sem fôlego. Cato deixou Sean na quinta feira na casa de Peeta e desde então temos nos visto quase o dia inteiro, mas sempre que as coisas ficam quentes demais ele pensa por nós dois e afasta-se.

- Cato estava morrendo de saudade de comer porcaria e a pizza estava em meus pensamento desde a hora que acordei.

- Fico feliz em satisfazer seus desejos por massa, mas a noite quero que você e Sean tenham um bom jantar e já esta definido o cardápio para hoje e nem adianta querer saber só vai saber na hora. – disse ele puxando para perto de seu corpo e mordendo um pedaço de minha pizza.

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- Sim senhor. – respondo batendo continência.

Comemos nossa pizza e decido escovar meu dentes para retirar o sabor do orégano de minha boca.

Estou usando o enxaguante bucal quando Cato aparece atrás de mim na pia do banheiro e começa a roçar seus lábios em minha nuca. Ele descobriu rapidamente que esse ponto é minha fraqueza.

- Você esta linda hoje sabia? – indagou ele.

- Sabia.

- Desculpa por ter praticamente fugido ontem á noite quando a gente estava quase...

- Shii, tudo bem. – digo virando-me e colocando meu indicador em seus lábios. – eu gosto da forma que estamos indo, devagar, sem pressa isso torna tudo mais prazeroso e quando chegar á hora eu sei que ira acontecer naturalmente e nem eu e nem você vamos fugir a não ser um para os braços do outro.

- Você é incrível.

- Eu sei. – digo e ele cola seus lábios aos meus de forma lenta e carinhosa como ele sempre faz e eu abro minha boca para receber a sua e ele logo entrega seu desejo em uma bandeja para mim tornando o beijo mais intenso enquanto suas mãos exploram o meu corpo por cima da minha roupa. Seus braços me aproximam mais de seu corpo e suas mãos deslizam para minha cintura e sem esperar sinto meus pés deixarem o chão no momento em sou erguida e colocada em cima do balcão do banheiro, sinto que Cato esta ficando sem fôlego assim como eu, mas não conseguimos separar nossas peles e bocas. - Cato... – tento falar.

- Eu sei... – diz ele, mas acho que a cada beijo estou mais próxima de ser levada para meu quarto e jogada em minha cama. Sua mão esta subindo através de minha saia e eu o puxo pela sua camisa segurando firme com minhas mãos e deixando-o mais próximo a mim. Com esse meu gesto Cato pega-me pelo meu quadril e leva-me ate meu quarto e joga-me na cama.

- Mãe cheguei! – é a voz de Sean ele chegou com minha mãe.

Dou um salto e saiu da cama completamente descabelada e sem fôlego passo as mãos em meus cabelos e saio para ver meu filho quando me deparo com Peeta em pé no umbral da porta de entrada do aprtamento, tento ser o mais casual possível, mas tenho certeza que esta estampado em minha testa “sai de uns amassos”.

E quando acho que a situação não poderia ficar mais constrangedora eis que Cato surge bem atrás de mim com a camisa toda amassada dos meus puxões e a face tão vermelha que fico imaginando o quanto a minha deve estar desta cor também. Eu preciso de um buraco para enterrar a cabeça, mas como não tenho nenhum apenas fico de cabeça baixa sentindo todo o peso do olhar de Peeta que com certeza esta sobre mim.

- Sean amigão estou indo, ate quinta filhão. – Não. Desde que sai de sua casa essa é a primeira vez que nos vemos além do dia no restaurante e é dessa forma não posso deixá-lo ir assim, preciso saber se ele esta bem ouvir um pouco mais de sua voz.

Penso se não deve ser correto pedir para ele ficar. “Claro que não, ele é o pai do meu filho e temos que aprender a conviver” e com essas palavras convenço-me que esta tudo bem e olho para ele.

- Você não precisa ir agora.

- Eu vou preciso liberar o Castor, ele tem compromisso hoje. – diz ele sem tirar seu olhar do meu.

- Eu também já estou indo Katniss, mas a noite eu passo aqui para buscar você e o Sean para jantarmos. – disse Cato indo embora sem despedir-se de mim fisicamente, talvez seja melhor assim por enquanto, já tivemos momentos constrangedores demais para um único dia. Então vou ate sua direção antes que ele saia.

- Tem torta vem, vamos comer um pedaço enquanto eu ligo para o Castor subir e comer um pedaço também. – digo fechando a porta e seguindo ate a cozinha.

- Esta bem um pedaço de torta sempre é bem vinda. – diz ele atrás de mim.

Coloco cinco porção de torta para mim, Peeta, Sean, Castor e minha mãe. Sean pega o seu pedaço e sai correndo segurando o prato para frente da televisão e minha mãe junto com Castor repeti o mesmo trajeto que ele. Ficamos Peeta e eu sentados nas cadeiras um de frente para o outro na pequena mesa da minha minúscula cozinha.

- Vocês parecem estar se entendo bem quanto casal? – indaga Peeta e esse é um assunto que realmente não quero tratar agora e menos ainda com ele.

- Peeta!

- Desculpa, vamos falar do tempo então. – diz ele com um leve sorriso e eu não resisto e retribuo.

- Como você esta? Confesso que foi uma surpresa ver você aqui. – digo tentando manter a melhor expressão de descontraída que consigo.

- Eu percebi o quanto você ficou surpresa – percebo uma pontada de sarcasmo em sua afirmação e fico seria. – Desculpe não foi minha intenção.

- Espero. – ficamos um tempo em silencio saboreando a torta de chocolate com morangos quando resolvo falar sobre trabalho e assim quebrar aquele clima constrangedor. – Já lhe informarão que você não é mais meu chefe?

- Sim. Na sexta feira Portia esteve na nossa casa... Quer dizer, na minha casa para conversar sobre isso. – disse ele olhando para seu prato.

- E esta tudo bem para você?

- Claro. Agora você vai ter uma dose cavalar de Haymitch Abernaty. – disse ele e demos uma gargalhada, tudo tão natural.

- Isso é verdade. Ele já ligou-me umas vinte vezes desde então. Tenho trabalho para toda uma vida. – digo e ele abre outro lindo sorriso.

- Recebi uma proposta de trabalho. – o olho curiosa esperando por mais detalhes. – É para uma emissora de televisão, eles querem fazer um tipo de documentário para transmitir como uma serie, eles chamaram Finnick também. A proposta é para viajarmos e assim tudo será documentado o intuito é ir para esses lugares exóticos e mostrar o que eles tem a oferecer como atração para os turistas, porém temos que mostrar as coisas fora do convencional dado pelas agencias de turismo.

- Parece legal. – digo.

- E é. Finnick vai mostrar todos os programas luxuosos, enquanto eu mostro todas as atrações que um mochileiro pode encontrar e ao final nos encontramos para recordar os lugares.

- Isso vai ser enriquecedor culturalmente para ambos. – digo sentindo uma pontada em meu coração só de pensar que ficarei meses sem vê-lo. Isso realmente vai solidificar a nossa separação de uma vez por todas.

- Estou muito tentado a aceitar, não só pela experiência, mas pela grana também tenho mais retirado que recebido, então vai ser uma boa ter essa grana para uma emergência.

- Sem duvidas. – realmente todos os gastos estão sendo custeados por Peeta, sai dinheiro e não entra, se continuar assim em breve ele pode ficar no vermelho ate mesmo para um jovem que tem milhões na conta.

- Não se preocupe comigo e nem com Sean, o meu salário é mais que suficiente para nos...

- Katniss! – ele me interrompe indignado. – Eu posso cuidar de você e do meu filho, mas se você quiser se manter por conta própria eu respeito a sua vontade, porém o meu filho é outra historia você nem se atreva a falar nada quanto a isso. – disse Peeta com uma tranquilidade invejável.

- Desculpe Peeta eu não quis...

- Esta bem Katniss só não repita isso novamente okay.

- Okay.

Continuamos a conversar sobre coisas sem importância como seu cachorro esta ficando amigo de Haymitch e ambos passam horas juntos e sobre a amizade de Sean com Ju e tudo que eles dizem e fazem essa parte deixou Peeta com os olhos brilhando.

Acompanho Peeta ate a porta e nos despedimos de uma forma estranha, quer dizer um pouco diferente. Peeta beija a minha testa e diz:

- Separados e vivendo. – e se vai.