- Misa, acorda, o L já vai despertar. – Minha mão me mexia na cama para que eu acordasse.

- Está bem mãe, obrigada. – mirei o relógio que marcava exatamente 6h30min. Levantei-me e vesti-me, e fui para a sala, me acolhi no sofá esperando L sair do quarto. Ouço a porta se abrindo e uma grade mala de rodinhas apareceu depois que L se pos a fora.

- Tia, a senhora poderia mandar o resto de minhas coisas? – L pede, sem ter me avistado ainda.

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- Claro filho, boa viajem, me liga quando chegar – L assente e se direciona ate a porta de saída a abre e se retira.

- LAWILIET – Gritei em prantos abrindo a porta e correndo em sua direção, L olha para trás confuso, corro e dou um abraço nele, o mesmos retribuiu – você vai me abandonar, você está levando parte de mim consigo, não esqueça disso – o encarei – Eu te amo. – lagrimas rolavam por meu rosto.

- Eu também te amo Misa – a voz de L estava falhando, e logo ouvi seu choro silencioso e seu suspiro pesado. – tenho que ir. – Lawliet me puxa para si e deposita um beijo em meus lábios - Adeus Amane Misa.

- A-ah adeus Ryuzaki Lawliet – sorri para ele. Que logo desaparecera. Corri para dentro e praticamente me joguei no sofá em meio a lagrimas. Minha mãe veio e me abraçou – Mãe... Eu vou sentir falta dele...

- Eu também filha, agora vá repousar, vai? – Assenti e fui para o meu quarto, deitei-me na cama e depois de tanto chorar consegui dormi.

Assim que acordei, pedia à Kami que tudo aquilo fora apenas um sonho ruim... mas tinha que encarar a realidade, L se foi e levou parte de mim consigo. Fui ate o banheiro que tinha em meu quarto e tomei um banho, demorado e relaxante, me arrumei e ia me por para fora do quarto, quando ouço risadas de minha mãe e de um homem, mas eu... Eu conhecia aquela voz era a de... abri a porta.

- Há, como ela era bonitinha senhora Amane – a voz de Raito ecoava pela residência e pela minha mente.

- Ela sempre foi linda – minha mãe dizia.

- RAITO e... Mãe?! – disse surpresa.

- Olá, Misa-Misa! – Raito me cumprimenta.

- Oi, filha. – minha mãe diz simpática.

- O-oi. O que faz aqui Raito? – questionei.

- Bom eu tinha que falar com você e não agüentava mais esperar... – será que era a resposta da minha declaração?

- A-ah...

- Porque vocês não vão conversar no seu quarto Misa? – minha mãe diz, forçando um pouco a situação.

- É uma boa idéia! – Raito exclama, apenas assenti e chamei Raito.

- O que quer falar comigo? – perguntei esperançosa.

- Eu pensei sobre o que conversamos...

- Eeeeee? – arregalei os olhos e um sorriso se pos a meus lábios.

- Misa, eu também gosto muito de você e quero ficar contigo... – Raito diz por vez.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah – grito e pulo em seus braços dando-lhe um forte abraço.

- Que tal sairmos para comemorar? – pergunta sorridente.

- Ótima idéia! – meu sorriso emanava felicidade.

Saímos do quarto, o apresentei para minha mãe como meu namorado e a avisei que sairíamos.

- Então onde vamos? – perguntei curiosa

- Surpresa! – sorriu.

Entramos em um táxi que atendeu ao pedido de Raito de ir para um lugar no qual ainda não tinha conhecimento.

Nos retiramos do táxi e fomos para este luxuoso restaurante considerado o mais caro da cidade. Na parte de fora ele era banhando por uma tinta vermelho-sangue com detalhes amarelos, dois andares, as janelas eram enorme, porém, não permitia nenhum contato visual com o interior, a porta era clássica, antiga e sinuosa, branca com a maçaneta dourada imitando o ouro, cada detalhe rico naquele artesanato divino, adentramos o local, zunidos pode ser ouvido, pessoas conversando, rindo em alto bom som, Raito Pediu uma mesa para dois em um lugar isolado, sem muitas pessoas, assim o fez, nos colocou na área reservada, diferente da parte de fora, o interior do restaurante era escuro e neutro, mas também, vivo e alegre, nas paredes o tom era de um laranja mais puxado pro vermelho, somente na parte de cima, pois na parte inferior era composto de madeira, um tipo de madeira rara, não mais fabricada, a mesa que estávamos era redonda com um tecido de cobre cobrindo-a, um lustre acima de nós iluminando somente a nossa mesa, Raito me olhava com brilho no olhar, seu sorriso transpirava amor, senti-me acolhida e feliz naquele local...

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- Raito, aqui é lindo, não tenho palavras... – disse.

- Não precisa ter palavras, apenas sorria é o suficiente – ambos sorrimos.

Raito pediu algo no cardápio para nós dois, disse que eu ia gostar, era uma comida típica dos Estados Unidos misturado com algumas coisas da cultura japonesa, a comida estava esplendidamente divina, bebíamos champanhe apenas para acompanhar a refeição, conversamos mais e Raito tinha outro lugar. Terminamos a nossa breve saída para o almoço no restaurante, fomos para o local que Raito tinha dito que me levaria.

Era uma loja de conveniência, lá tinha de tudo um pouco.

- Ola, Sr. Matsuda! – Cumprimentou.

- Olá, Sr. Yagami, como posso ajudar?

- Gostaria de saber se minha encomenda esta feita?

- Ah sim, está! – o jovem rapaz colocou uma pequena caixa que cabia na palma da mão sobre a mesa– esta bem aqui, espero que tenha ficado do jeito desejado, me esforcei muito.

- Obrigado, tenho certeza que está ótimo. – agradeceu, - Vamos embora agora Misa? – questionou.

- Ah, claro Raito. – sorri.

Estávamos caminhando pela praça repleta de crianças felizes brincando, sentamos em um banco um tanto distante de todo aquele barulho.

- Misa, é isto que eu quero lhe dar – Raito põe a caixinha ao meio de nós abrindo-a, lá tinha duas alianças na cor prata – está é sua – Raito pela a aliança e mostra o que está localizado dentro aviste “Misa&Raito”.

- Nossa Raito, que lindo! – o abracei, Raito pega a minha mão direita e coloca a aliança no meu dedo anular. – então este é seu não é? – perguntei apontado para o outro anel na pequena caixa. Raito assentiu, então pegue a aliança e coloquei-a no dedo anular de Raito.

- Esta é uma aliança de compromisso, agora estamos namorando oficialmente – Sorri – mas falta mais uma coisa para sela o nosso relacionamento – o olho confusa, Raito sorri de lado e me puxa para perto de si, roubando-me um breve beijo, senti que tanto o meu coração quando as minhas veias iriam explodir, meu sangue bombeava rapidamente, senti minha face aquecer, até que envolvo os meus braços em seu pescoço aprofundando o tão espero beijo, um sorriso brotou em meu rosto enquanto nos beijávamos.

- Eu te amo – disse sinceramente e sem medo.

- Eu também – puxa-me para mais um ósculo de amor – a amo.

Raito me levou para casa e nos despedimos tínhamos passado o resto da tarde juntos, mostrei para a minha mãe o presente que recebi e disse o que aconteceu enquanto estava fora, minha mãe é como a minha melhor amiga, tudo que ela pode saber sem interferir como mãe eu conto. Logo tomei um e banho e me recolhi estava ansiosa para o dia seguinte.

Já estava desperta e arrumada, Raito me mandou uma mensagem dizendo que precisa conversar comigo urgentemente, pensamentos ruins percorreram a minha mente, mas nós começamos ontem não poderia acabar logo.

Estava caminhando pelas ruas com Raito…

- O que você queria me falar de tão urgente?

- Misa-Misa, gostaria de pedi-lhe um favor – diz.

- Qual? – pergunto.

- Se por algum acaso você receber uma noticia ruim quero que leia isso – Raito estende a mão com uma carta depositada nela – mas em hipótese alguma é para ler antes disso, está bem? Posso confia em você?

- Claro meu amor – peguei a carta e coloquei no bolso da calça, estava preocupada com essa historia, mas farei do jeito que Raito pedir.

- Misa, eu tenho que sair com a Srª. Yagami hoje, não poderei ficar mais. – Raito diz tristonho.

- Está bem, Raito – digo dando um sorriso forçado. Raito se despede com um beijo na testa e vai. Me dirijo a minha casa.

DOIS MESES DEPOIS…

- Mãe, hoje eu e Raito fazemos dois meses de namoro, eu devia dar um presente, o que eu dou? – precisava de ajuda.

- Misa, me deixa em paz, eu já lhe disse mais de 10 presentes para você dar e você sempre diz que ele não vai gostar. Se for assim, não dê nada. – minha mãe estava realmente nervosa.

- Está bem mãe, mas acho que tenho uma idéia do que dar. – sorri.

- Misa… - Minha mãe diz arregalando os olhos.

- Calma mãe. – ri.

Direcionei-me para o quarto e comecei a fazer o presente que iria dar para Raito.

PM 7:00hs

Eu andava de um lado para o outro esperando Raito apertar a maldita campainha.

- Misa calma, daqui a pouco ele chega, às vezes as pessoas se atrasam é normal. – minha mãe tentava me tranqüilizar em vão. Finalmente a campainha toca, pego a minha bolsa a qual se encontrava o presente de Raito e corro para a porta, me despeço de minha mãe e fui embora.

- Você demorou! – indaguei.

- Misa, eu demorei três minutos, fica calma – Raito ri da situação.

- Mas eu estava tão ansiosa que parecia um século. – bufei.

Dessa vez não fomos a lugar algum, apenas estávamos caminhando e tomando sorvete.

- Raito! – o chamei – aqui, para você – estendi o presente. – é apenas uma lembrancinha.

- Misa, não precisava.

- Precisava sim, Raito – sorri.

- O que é? – pergunta ao pegar o presente.

- É uma caixinha de recordações – comecei, - tem fotos, um CD que fiz especialmente para nós, com musicas que eu acho que combina conosco, lembranças de locais que já fomos durante o relacionamento… - na caixinha tinha fotos nossas, tinha fotos somente de Raito, fotos que eu tirava quando o conheci, fotos que o L tirou quando estava constrangida, foto das nossas alianças de compromisso, fotos de quando fomos no restaurante, enfim momentos que marcaram até hoje. – Eu que fiz por isso está tão ruim. – a caixinha era dourada com corações na cor prata, com um laço vermelho em cima, apenas para enfeite.

- Que isso Misa, está maravilho, incrivelmente lindo, eu amei, amor – Raito me dá um beijo. – Bom, e aqui está o meu presente para você. Foi difícil eu achar um lugar que tenha isso. – Raito me estende uma sacola de papel não muito grande, tirei dali de dentro dois bonequinhos de pano, miniaturas nossas, eram pequenos chibis. – Quero que você guarde isso para sempre, quero que você nunca se esqueça de mim, nunca – Raito praticamente me implorava isso como se estávamos a um passo de terminar.

- Eu nunca vou esquecer você, pois você ficará Comigo para sempre Raito, eu amo você. – disse.

- Eu também te amo Misa. – Raito inicia o ósculo emanado de paixão, com um sabor doce, o sabor do amor.

Fomos para minha casa, Raito ficou um pouco lá e logo se foi, mas havia algo estranho nele, no olhar dele, ele estava feliz, mas ao mesmo tempo triste. Senti um arrepio seguido de um mau pressentimento. Com certeza não terei um semana boa. Mais tarde liguei para Raito ficamos horas e horas conversando, tentei animá-lo, creio que consegui, logo ficamos com sono e ambos fomos dormir.

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Já amanhecera, estava desperta, o mau pressentimento ainda percorria o meu ser, tomei o café da manha e fui para o banho, comentei com minha mãe sobre meu “mau pressentimento” a Srª. Amane não acreditava muito nisso, ela dizia que era apenas algo que o nosso cérebro criava para deixar o nosso corpo tenso.

Já se passara das 5 da tarde estava tentado ligar para Raito desde manha, e não conseguia, o celular dele chamava e ninguém atendia, estava preocupada e meu mau pressentimento só crescia.

O telefone da sala começa a tocar. Minha mãe vem correndo e atende.

- Aló? Calma Srª. Yagami o que houve? – sinalizei para a minha mãe para que ela colocasse o telefone no viva voz.. Nosso telefone podia ficar no viva voz, mas teriamos que estar com ele retirado do gancho e com ele proximo do rosto para que puderssemos falar.

- Por favor, me ajude – chorava desesperadamente.

- O que aconteceu? – minha mãe perguntava nervosa.

- Ai meu Deus, PORQUE? – chorava desesperadamente – o Raito, ele...

- O QUE ACONTECEU COM ELE? – Peguei o telefone e praticamente berrei.

- Passe o telefone para a sua mãe queria... – pediu em choramingos.

- Não, ele é meu namorado, me diga o que houve – iniciei o choro, o medo percorria o meu corpo.

- Querida por favor, passe para a sua mãe. – Exigiu.

- Filha, por favor me dê o telefone – apenas consenti.

Minha mãe tirou do viva voz e começou a conversar com a Srª. Yagami. Me sento no sofá, minha mãe me olha espantada, lagrimas deixaram as suas orbes, entrei em desespero.

- Estamos indo para o hospital – minha mãe desliga o telefone, - Filha vamos.

- NÃO MÃE, ME CONTA O QUE HOUVE – exigi.

- Lhe contou no caminho, agora vamos.

- Não, me conta agora mãe, por favor. – implorei em prantos.

- O Raito não está muito bem Misa. – minha mãe tentava dizer de forma clara.

- Não está bem como mãe? – meu corpo todo tremia.

- Misa, eu não sei como falar-te isso...

- Apenas diga mãe… MÃE? – berrava e chorava ao mesmo tempo.

- Filha eu… - minha mãe me puxa em um abraço apertado – Eu sinto muito filha…

- Não, mãe… NÃO, isso não é possível mãe não, não, não... – meu choro estava no meio de soluços – me diga que isto é mentira, que é brincadeira mãe, por favor – minha me olha com lagrimas rolando sobre o seu rosto – não mãe… Ai meu Deus. – lembrei do papel que Raito me deu – a carta – olhei para a minha mãe – o Raito me deu uma carta e disse que só quando eu recebesse uma noticia ruim era para lê-la...

- Então vá lá e pega. – minha mãe mandou.

Corri até o meu quarto, fui em direção ao criado mudo, abri a gaveta e peguei a carta, em uma cor clara, escrito “De: Raito Para: Misa-Misa”.

“Misa, se você está lendo isto agora é porque recebeu a noticia ruim.

Primeiramente saiba que eu te amo.

Perdoe-me, por fazê-la sofrer, eu queria ter contado a você, mas não pude.

O seu sorriso é lindo demais para estragá-lo com uma lagrima.

Eu tenho uma grave doença, Aneurisma Cerebral.

Ou seja, se por acaso romper eu morro.

Fui ao medico, pois sentia fortes dores de cabeça e lá soube da minha doença.

O medico disse que já estava muito avançado e que o tratamento poderia ser feito, mas não adiantaria em nada.

Ele pôde ver por meio de tratamentos e exames quanto tempo eu ainda teria, e que a partir da data que ele me diria eu poderia ter apenas alguns dias de vida.

Não queria que ninguém soubesse.

Ele disse que eu teria exatos 2 meses, foi quando mudei passei a ser frio e grosso.

Não queria que minha família ou amigos sofressem com a minha partida.

Então tentei me distanciar para ver se assim eles sentiriam menos a minha falta.

Mas você aparece, e eu tive que me dar a chance de ser feliz com a menina que eu amava antes de morrer.

Saiba que mesmo com a minha ida o meu amor apenas aumentará e eu estarei lhe protegendo de onde quer que eu esteja.

Eu te amo muito e a ultima coisa que eu queria era vê-la sofrer, me perdoe.

Com Amor, Yagami Raito!”

- Não Raito... Eu te amo tanto, e agora ficarei sozinha neste mundo.

- Calma filha – minha mãe me abraça, - vamos para o hospital consolar os Yagami, - apenas assenti.

Fomos até o hospital, eu estava totalmente acabada, parecia que alguém tinha arrancado a força de mim o meu coração, estava com enxaqueca e não conseguia respirar direito devido ao choro, meu corpo todo tremia. Ao chegar ao hospital corri em direção a Srª. Yagami e dei um abraço, um forte abraço e desabei em choro, meu coração estava dilacerado, o medico veio a nossa direção.

- Bom, meus sinceros sentimentos, a causa da morte foi parada respiratória, pois as estruturas do cérebro que são responsáveis pela vitalidade foram comprimidas, devida ao Aneurisma cerebral. – diz por fim o Doutor.

- Como assim aneurisma? – o pai de Raito perguntou.

- O filho de vocês não disse? Bom Raito sofria disso e já vinha de muito tempo, mas percebemos isso tarde demais, ele fez tratamentos, mas quando soube que não obteria resultados parou, pois o destino dele estava traçado, pelo que parece ele não queria preocupar vocês, ele tinha apenas dois meses e alguns míseros dias. Não haveria salvação. Eu realmente sinto muito – o doutor deixou escorrer algumas lagrimas – Raito era um garoto brilhante e teria um ótimo futuro, ele não merecia, mas não podemos mudar a lei da vida. – se retirou.

Todos naquela parte do hospital começaram a chorar, enfermeiros e médicos que acompanharam o tratamento, naquele local todos se conheciam, e tinham muito apego as pessoas.

Adormeci no carro de minha mãe junto com a irmã de Raito que seria a minha cunhada, estávamos esperando que eles tivessem resolvido todo o processo do enterro, estava no meio da madrugada, tinha acordado e iniciado novamente o meu choro, só que dessa vez silencioso, pois não queria acordar a pequena.

- Você gostava mesmo dele não é? – Sayu pergunta.

- Muito... – minha voz falhou. – como vocês o acharam?

- Ele estava no quarto, ouvíamos o celular dele tocar e tocar... Ele sempre atende o telefone, vimos que era você que estava ligando, ele detesta quando toca e ninguém atende – iniciou o choro – ficamos preocupados então a minha mãe entrou no quarto de principio ela achou que ele estava dormindo, mas Raito tem o sono leve, minha mãe balançava ele e o mesmo não acordava, mamãe começou a entrar em desespero, chamou a ambulância mas o meu pai não pode esperar e colocou Raito no carro e levou para o hospital, ele estava frio e eu estava com medo de perder o meu único irmão. Ai quando chegamos aqui recebemos a noticia de que ele tinha morrido, mamãe ligou para a sua casa querendo alguém para pedir ajuda.

- Eu sinto muito...

- Não tudo bem, todos nós sentimos...

Passaram-se horas, até que estava na hora do enterro, fiquei em casa não poderia vê-lo ser enterrado. Minha mãe foi e eu fiquei sozinha, meu telefone toca.

- Aló? – disse com o tom de choro.

- Misa! É o L.

- Oi L, como você está? – não acredito que ele me ligou. Estava morrendo de saudade.

- Não é comigo que eu estou preocupado Misa, como você está?

- Não muito bem L. – iniciei o choro.

- Eu realmente sinto muito Misa, quer que eu vá para ai ?

- Não L, está tudo bem eu melhoro. – ri, forçadamente.

- Misa eu estou preocupado com você, não quero que cometa nenhuma loucura...

- Não lhe garanto nada.

- Misa por favor, me prometa?

- Desculpa L, mas não se esqueça que eu te amo.

- Eu também amo você Misa, só não cometa nenhuma loucura.

- Não prometo nada. Tchau L.

- Tchau Misa, se cuida.

­- Ta...

O telefone é desligado, preciso repousar... deitei no sofá enrolada no coberto, estávamos no inverno e chovia muito, comecei a assistir um filme qualquer que passava na T.V. acabei adormecendo no sofá.

- Misa, Misa acorda já esta tarde vai para o quarto. – minha mãe tentava me acordar.

- Já estou indo, obrigada – levantei-me e fui para o quarto. E descansei mais um pouco...

AM4:00hs

A chuva batia forte no telhado, com isso acordei, coloquei uma calça uma blusa de lã e por cima um sobretudo jeans. Decidi caminhar um pouco, eu sabia onde Raito foi enterrado, a Sayu tinha me mandado por mensagem qual seria o local, fui ao cemitério, ele ficava aberto com apenas um coveiro que vigiava durante a madrugada.

- Com licença minha jovem, mas não aconselharia a senhorita a entrar e esta muito escuro e chuvoso – o coveiro disse – minha jovem quer um guarda-chuva? - estava sem guarda-chuva e totalmente molhada.

- Não senhor muito obrigada, mas eu só tenho hoje para visitar o cemitério, por favor deixe-me entrar. – pedi, indiferente com a resposta, entraria de qualquer jeito.

- Está bem, mas não demore. Quer que eu a acompanhe ou leve-a a algum tumulo desejado? – questiona.

- Se não for incomodo…

- Não será, onde a senhorita quer ir?

- Meu namorado foi enterrado ontem gostaria de ir até lá no tumulo.

- Ah, sim entendo, eu sinto muito.

- É eu também. – disse seca.

O coveiro me levou até o tumulo de Raito e se retirou.

“Em memória de Yagami Raito”

- Raito, seu filho da mãe egoísta, me deixou aqui sozinha, sem rumo para viver, sem motivação, nunca mais serei capaz de amar alguém novamente – eu gritava – me ouviu Yagami Raito – eu berrava em vão, pois ele não estava mais lá – infelizmente apesar disso tudo eu não consigo odiar você – me ajoelhei a frente do tumulo – eu amo você Raito – meu choro se iniciou – e Eu não vou viver sem você. Ah não mesmo.

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Eram cinco da manha estava indo ao ultimo local que Raito me levou, era um penhasco com uma vista linda, fomos lá ver o pôr-do-sol que estava divino. A chuva estava diminuindo, cheguei à beira do precipício e olhei, eram 15 metros ou mais se não me engano, lá em baixo tinha um rio de pedras de vários tamanhos e era incrivelmente lindo mesmo com aquela chuva era impossível não apreciar aquela vista, cheguei mais perto beira, estava certa e decidida do iria fazer, darei um fim a minha vida, a vida que deixou de ter motivos para ser continuada assim que Raito partiu, assim que fui abandonada por ele, assim que ele tirou de mim a única coisa que eu tinha e que me importava, ele tirou de mim ele mesmo, e com isso o amor que nunca mais seria capaz de sentir novamente, Raito, aonde quer que você esteja saiba que eu te amo, e estou a caminho, para assim poder viver contigo para sempre, no resto da eternidade. Um pé foi estendido e com isso veio junto o outro, me joguei, senti o vento vir contra o meu rosto provavelmente ainda sobreviverei a queda mas por pouco tempo, logo eu perderia a consciência e morreria, senti meu corpo se chocar contra algo, - e agora estou aqui - A dor tinha tomado o meu corpo, eu estava estirada em uma pedra, que estava molhada pela chuva, uma pedra enorme, estava frio, senti que todos os meus ossos estariam quebrados, senti um líquido quente em meu rosto, deveria ser o sangue. Até que esse líquido conseguiu tampar a minha visão, por um minuto vi toda a minha vida passar na minha frente... minha cabeça latejava e um choro pode ser iniciado, tinha cortes por todo o meu corpo e sangue, muito sangue fiquei zonza, e estava perdendo a consciência minha vista ficou embaçada até que passei a enxergar tudo branco, um se sorriso fez em meu rosto.

- Raito estou indo para você, meu amor... – a morte era algo obvio, mas pelo menos eu poderia morrer em paz diferente do que seria a minha vida sem o grande amor dela. Pois isso era apenas... Uma loucura de amor...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.