Apenas Por Você

Capitulo doze - Uma noite para se lembrar


Era sábado e nós havíamos marcado de dar uma volta em uma praça perto da casa do Nakata. Eu cheguei mais cedo e fiquei sentado em um banco esperando ele chegar. O dia estava ensolarado e muito bonito, por conta disso a praça estava bem cheia. Depois de alguns minutos o vi chegando, acenei e ele veio caminhando na minha direção, quando umas pessoas o pararam e começaram a conversar com ele.

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— eram seus amigos? – perguntei quando ele chegou se sentou do meu lado.

— sim, eu costumo vir aqui todos os sábados pra sair com eles – me abraçando pelo braço ele sorriu – mas eu falei pra eles que hoje eu sou só seu.

Incrível como ele tem o dom de me fazer ponderar sobre atacar ele no meio de uma praça, mas as vezes eu acho que ele faz isso de propósito porque é exatamente o que ele quer. Nós caminhamos pela praça de mãos dadas, conversamos sobre muitas coisas e até que nos divertimos bastante. Quando já estava perto da hora de voltar, o clima mudou um pouco, começou a ventar e do nada choveu.

— ah eu não acredito! – ele me puxou pela mão correndo até os banheiros onde estaríamos seguros da chuva - você ta de carro?

— hoje não – respondi

— merda!

Ficamos ali parados olhando a chuva cair e a praça ir esvaziando lentamente, mas a chuva não parecia que iria parar tão cedo.

— vamos pra minha casa, já que é perto, chegamos lá em uns 15 minutos.

Nós corremos pela chuva, quase tropeçamos várias vezes e demos boas risadas. Eu adorava esses momentos em que o Nakata perdia toda aquela pose dele e acabava se divertindo comigo nas coisas mais simples e banais, como uma guerra de água na praia, ou correr pela chuva. Posso dizer que com certeza essa foi a parte mais divertida do passeio. Nós paramos de correr um pouco e encostamo-nos à parede de um prédio tentando não pegar a chuva, o que era meio ilógico já que estávamos completamente ensopados. Olhei para ele que soltava o sorriso mais abobado e lindo que eu já tinha o visto mostrar. Ele me deu um pequeno soco no ombro e encarou a rua. As gotas escorriam pelo seu rosto e caiam pelas pontas do seu cabelo, ah, como eu queria ter uma câmera aqui e agora para poder tirar uma foto dessa cena. Ele me olhou de novo e passei as mãos pelo seu cabelo arrumando a franja bagunçada e grudada em sua testa. Sorrindo, ele subiu na ponta dos pés e me beijou.

— Quem chegar por ultimo, vai ter que obedecer a ordem do outro.

— oque? - Ele saiu correndo na frente rindo de mim, e assim que entendi, corri também.

Quando entramos na casa, a mãe dele estava sentada no sofá vendo televisão, e assim que nos viu ficou um pouco sem reação.

— mas oque aconteceu com vocês?

— fomos pegos pela chuva

No momento em que ele terminou de falar um grande trovão ecoou pela casa e a chuva pareceu ficar umas três vezes mais forte do que antes.

— bom eu acho que vou embora. – falei olhando para ele

— oi? Você não escutou esse trovão gigantesco de agora a pouco?

— você não quer passar a noite aqui Tiago? Acho que não é seguro sair com essa chuva, você está a pé não é? Você pode tomar um banho e o Nakata te empresta alguma roupa.

— mãe, acho que as minhas roupas não vão servir nele né, dãããã.

— ah sim, mas... – tentei sair daquela situação, mas percebi que não ia ter jeito – ah, okay.

Tomei banho e coloquei uma roupa do Nakata que surpreendentemente serviu em mim. Depois que ele tomou banho nós descemos e ficamos na sala vendo filme até a janta estar pronta.

— e a sua irmã, onde ela ta? – perguntei

— ah ela foi dormir na casa da namorada dela.

Achei melhor não comentar esse pequeno fato e fiquei quieto. Jantamos junto com a mãe dele e depois voltamos para a sala e vimos mais uns 2 filmes. Quando já era mais de meia noite, e a mãe dele já estava dormindo,nós subimos para o quarto. Eu fui no banheiro e quando voltei as luzes já estavam apagadas e ele estava jogado na cama. Caminhei até a borda da mesma e tirei a camiseta, me sentando.

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— isso é um convite? – ele usava só uma camiseta longa e velha, e deitado de bruços na cama, eu tinha uma bela visão de suas coxas e o inicio da polpa da bunda cobrida por uma cueca preta.

Ok. Merda. Eu estava definitivamente nervoso. Ele se sentou na cama se aproximando de mim. Estávamos um de frente para o outro e ele colocou suas pernas por cima das minhas, passei a mão por suas coxas, subindo lentamente por seus braços e o segurando pela nuca. Puxei seu cabelo para trás e o fiz me olhar. Nossas bocas se tocavam superficialmente até ele lamber o meu lábio e nós nos beijarmos. Desci minhas mãos para sua cintura e o trouxe para mais perto de mim, ele passou seus braços pelo meu pescoço, movendo o corpo dele contra o meu de um modo sexy e fofo ao mesmo tempo, não me pergunte como. Ele estava fazendo aquela coisa com os quadris de novo, mas desta vez eu não o impedi, pelo contrario, eu levei minhas mãos mais para baixo e apertei aquela pequena e redonda bunda dele. Continuamos nos beijando desse modo por um tempo, até que eu segurei a borda de sua camiseta e a puxei para cima, tirando-a. voltamos a nos beijar e fomos lentamente caindo na cama. Comecei a beijar seu pescoço e chupar suas orelhas e meio que instintivamente eu toquei com uma das mãos o seu mamilo. Ele que não havia reagido muito até então, soltou um pequeno gemido com este meu movimento.

— huuum? – movi a mão apertando de leve e o corpo inteiro dele se contorceu – você parece bem sensível aqui...

O Nakata não respondeu, apenas tapou seu rosto com os braços. Eu estava ficando muito animado com tudo aquilo e queria escutar a voz dele mais, então desci minha boca até seu mamilo, lambendo e mordiscando de um lado enquanto apertava o outro. Se contorcendo novamente ele começou a gemer.

— Tiago... - sua voz estava ofegante – você já pode parar...

Não obedeci.

— Tiagooo...

Continuei desfrutando daquela pele tão macia dele.

— porra! Eu disse que já chega!

Ele me puxou meu rosto para cima e me empurrou, fazendo-me encostar as costas na cabeceira da cama. Ele chegou perto de novo, seu rosto estava levemente avermelhado e ele tinha um pequeno sorriso nos lábios. Passando as mãos pela minha calça, seu sorriso aumentou ainda mais e ele abaixou seu corpo até deitar-se de bruço na cama. Eu não era nenhum idiota para não perceber o que ele iria fazer. Ele abaixou meu pijama junto com a minha cueca e encarou meu pênis que já estava ereto. Lambendo os lábios ele me encarou e os encostou no corpo do meu pênis, logo depois deixando a sua língua fazer o trabalho. Meu deus, eu não podia acreditar no que estava acontecendo, ele tinha uma habilidade incrível, e a sensação do piercing em sua língua era inexplicável.

— h-hey, acho que você já pode parar

— bãon, gueru hezer hocê hgoza – ele falou enquanto ainda estava com meu membro em sua boca

— Nakata é serio, se você não parar eu vou acaba-

É. Isso realmente aconteceu. Ele se levantou e sentou-se na minha frente e por deus, a minha porra tava escorrendo pelo canto da boca dele. Eu não sabia onde enfiar a minha cara.

—-x--