Abri meus olhos lentamente, mais eles queriam se fechar de novo, eu não sabia onde eu estava, era apenas uma sala cinza com uma pequena luz vinda não sei da onde, não havia portas nem janelas, forcei minha mente a lembrar o que havia acontecido, me lembrei de uma coisa, eu na arena sendo destruída e me lembro de tirar uma seringa do meu pescoço e só.

_ Ei, acorda – ouvi uma voz familiar dizer – Acorda! Acorda logo!

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Olhei pro lado e vi Pâmela me chamando

_ O que aconteceu? Onde estamos? – perguntei

_ Estamos na capital, nos saímos da arena – respondeu ela

_ Cadê a Priscila? – perguntei

_ Esta ali, vocês duas abusaram muito do seus poderes, estavam fracas, achei que não sobreviveriam – respondeu Pâmela

_ Por que eles nos tiraram de lá? – perguntei

_ Não sei, acho que não podia deixar que nós três morrêssemos – disse ela

_ Garotas – ouvimos a voz de Priscila chamar

_ Onde estamos? – perguntou ela

_ Na capital – respondi

_ Nós vencemos? – perguntou ela

_ É, nos vencemos – respondi e ela deu um leve sorriso.

Tentei me sentar minha mente rodopiou mais se estabilizou e consegui ficar sentada, levantei e disse:

_ Levantem-se, temos que sair daqui temos que voltar pra casa.

Elas tentaram se levantar, Pâmela se levantou com facilidade por estar acordada a mais tempo mais Priscila quase caiu, mais conseguiu se estabilizar.

_ Abram a porta – Pâmela gritou, mais eu não via porta nenhuma.

Mais de repente um pedaço da parede se abriu levemente, e vimos à luz de fora, saímos e lá estava Charlie, e os mentores de Pâmela e Priscila.

Charlie correu pra minha direção e me avaliou:

_ Você não esta tão ruim – disse ele e dei um leve sorriso

_ É claro que não, ela esta ótima, vai ficar linda no vestido que eu te fiz – disse Tânia me abraçando.

_ Acho que não estou tão ruim, já que acabei de sair de uma arena em destruição – eles fecharam a cara e olharam pros lados.

_ Vamos pro nosso andar, podemos conversar lá – disse Charlie

_ Tchau garotas, a gente se vê – falei e fui pro elevador

Chegamos lá Tânia me levou pro meu quarto e pegou uma roupa pra mim.

_ Se troque e vá para a sala, precisamos conversar. – disse ela e saiu

Troquei de roupa e fui pra sala me sentei e Charlie começou a falar.

_ Como fez aquilo? – perguntou ele

_ Fiz o que? – perguntou fingindo não saber

_ Aquilo, não sei se você controlou a água ou fez aqueles raios, mais alguma coisa aconteceu, vocês três de mãos dadas no meio da arena e aquelas coisa não programadas acontecendo, qual é? Não pode ser. – respondeu ele

_ Charlie estávamos daquele jeito, apenas esperando a morte chegar, e todos aqueles desastres desencadeados juntos devem ter causado a atração da água pelo campo de força, e o tempo virou por causa dos desastres climáticos. – respondi

_ É isso que eu não entendo! Depois que o vulcão explodiu, era pra ser só aquilo, eu estava lá eles estavam sem controle, a terra começou a tremer o rio a subir, um furacão se formar, mais nada daquilo foi programado, perderam o controle na hora da explosão, e dai, tudo começou a pifar, quando eu ouvi “tirem elas de lá antes que nenhuma sobreviva” – disse ele

_ Mais por que eles não esperaram que duas de nós morressem pra tirar uma só? – perguntei

_ Se não fosse naquela hora, não conseguiriam mais entrar lá, e nem salvar ninguém, então é melhor as três do que nenhuma – disse ele

_ Tem razão - eu disse com um sorriso

_ Mais a capital não vai ficar feliz com isso, não estão felizes com eles mesmo, a coisa não vai ser boa – disse Charlie

_ Tudo bem, não tenho medo da capital. – eu disse e sai

Fui para o quarto mais as coisas precisavam ser rápidas, Tânia chegou e abriu a porta do quarto.

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_ Rápido temos que se vestir a coroação vai ser hoje à noite. – disse Tânia

_ Mais por que? – eu disse

_ Vocês dormiram por três dias, não podem mais esperar – respondeu ela

Fomos para a costumeira sala com a luz azul, mais aquilo me fez chorar pois dessa vez não vinha ninguém pelo outro lado do corredor, por que Nathan estava morto, mais evitei que Tânia percebesse.

Me troquei e pela primeira vez coloquei um vestido longo justo no tronco mais cheio nas pernas, roxo, tomara-que-caia cheio de strass e pedras.

Fomos pra coroação tinha era três tapetes pelo qual teríamos que passar ao lado direito da porta que eu passei havia uma outra porta onde estava Priscila, e do lado esquerdo outra que estava Pâmela.

Priscila estava com um vestido longo bege com um tecido fino por cima parecendo renda com detalhes dourados, e Pâmela com um com uma manga só, longo, justo na cintura e verde claro, um tecido fino parecendo seda, eram bonitos.

Fomos andando no mesmo ritmo até o podium mesmo sem ter ensaiado nada, aposto que estava sendo transmitido, continuei séria, até chegarmos lá na frente, ficamos paradas, quando o Snow veio com uma grande almofada com três corroas.

_ Vocês mereceram - disse ele, e colocou as coroas, primeiro na cabeça de Pâmela, depois na minha e depois na da Priscila.

_ Voltem com gloria pra o distrito de vocês – ele disse, nós sorrimos e voltamos pelo caminho que viemos de volta pra a cabine.

Chegando lá encontrei Tânia e Charlie novamente

_ Você estava fabulosa – disse Tânia, dei um sorriso leve

_ Você tem que ir pra entrevista agora.

Seguimos pra outro longo corredor onde uma gritaria se ouvia abrimos a porta e voltamos pro lugar onde Aaron havia dito que tinha uma quedinha por mim, e eu não ia chorar por isso, as meninas chegaram um pouco atrás continuamos com a mesma roupa só que agora com a coroa na cabeça, eu mal ouvi o que Ceaser falou, quando nos disseram pra entrar.

Haviam três cadeiras fora a que Ceaser estava sentado, ele nos apontou as cadeira e nos sentamos.

_ Garotas – começou a dizer ele – eu só tenho uma coisa a dizer, vocês tornaram essa edição dos jogos vorazes, com certeza, inesquecível – gritos de gente idiota, continuei séria.

Relembramos vários momentos a morte de Kristem as pessoas que nós matamos, eu quebrando a perna, “o remédio milagroso da capital”, Aaron e Nathan, coisas que fizeram a multidão se emocionar, rir e outros vários tipo de emoções diferentes, mais eu dei graças a deus quando acabou, nós saímos do palco eu me despedi das meninas e segui pro meu andar.

_ Amanha você estará em casa – disse Charlie fechando a porta do quarto.

Troquei de roupa e adormeci quase instantaneamente, mais foi apenas um cochilo, eu acordei e parecia que nunca mais conseguiria dormir, levantei e fiquei sentada na sala, respirei fundo e olhei pro elevador, sabia aonde eu queria ir, fui até o elevador e entrei apertei o botão do subi solo onde ficava a sala de treino, continuava a mesma.

Fui até a sessão de facas, passei a mão por uma faca e atirei ela em um boneco que dormia, quando ouvi uma voz.

_ Também não consegue dormir? - perguntou Priscila

_ Pois é - respondi

_ Então somos três – ouvi Pâmela dizer ao longe

_ É acho que vamos sentir saudades – eu disse

_ Vamos sim – disse Priscila

_ Será que ainda vamos nos ver? – perguntou Pâmela

_ É claro que vamos, quando fazermos a viagem pelos distritos, quando virarmos mentoras, temos muito tempo para nos vermos – falei

_ Tem razão – Disse Priscila – mais eu ligarei sempre que estivermos separadas, soube que vamos ganhar um telefone na nossa nova casa – nos rimos e concordamos.

Olhamos pra janela e o Sol já ia nascer.

_ Melhor voltarmos pro nosso andar, temos que voltar pra casa, meus irmãos me devem explicações. – eu disse e fomos pro elevador quando cheguei no meu andar Pâmela disse:

_ É a gente se vê

_ A gente se vê – Respondi

Entrei na sala e 5 minutos depois Tânia apareceu

_ Melhor colocar a roupa, você tem que ir pra casa – disse Tânia

Fui pro quarto e coloquei a roupa que estava lá era um vestido, no joelho preto e branco com vários detalhes.

Fomos pro téreo e passamos por um longo andar, até chegarmos a uma porta lá eu conseguia ver a luz do sol e as pessoas estranhas da capital, percebi que era a primeira vez que eu saia do prédio

Quando saímos, a alguns metros estava o trem nos fomos em direção e tudo parecia igual, me lembrei dos quartos eu parecia tão cansada, fui logo dormir, só acordei quando estávamos em casa, sai do trem e lá estava a multidão gritando meu nome na plataforma, acenei a todos feliz, avistei Katherine e Brandon, mais eles só acenaram e saíram, eles estavam de mãos dadas, fiquei feliz em ver isso, depois um tempo a mesma carruagem apareceu pra me levar pra minha nova casa, fui passando ouvindo os gritos da multidão, enquanto me levavam pra aldeia dos vitoriosos, eram muitas casas, muitas já estavam ocupadas, a minha era uma um pouco ao fundo, meus irmãos, minha mãe e meus amigos estavam na porta pra me receber.

_ Ai maninhos – corri em direção a eles pra abraçá-los – senti tantas saudades, tenho muitas perguntas pra fazer. – Kat, Brad, tenho tantas coisas pra contar – disse também abraçando-os

_ A gente sabe – disse Kat – mais antes tem uma coisa pra você.

Nos entramos e fomos até o meu novo quarto, lá havia uma caixa e um bilhete, abri a caixa e lá estava a minha adaga dada pelo meu pai, e um bilhete escrito.

Fique preparada precisaremos de você logo” – Zeus.

Fiquei pasma, corri pro telefone e percebi que não sabia o que fazer, mais quando tirei o telefone do gancho, uma mulher falou.

_ Pra quem gostaria de ligar?

_ Quero uma ligação dupla – falei

_ Claro, qual são as pessoas – respondeu a mulher

_ Priscila vitoriosa do distrito 6 e Pâmela vitoriosa do distrito 5 – falei

_ Só um momento - a mulher respondeu e uma musiquinha começou a tocar, mais rapidamente as garotas atenderam ao mesmo tempo.

_ Eu sabia que você ia ligar – disse Pâmela com a voz séria

_ Vocês também receberam? – perguntei

FIM

Continua?