Anything Can Happen – 2ª Temporada

Capítulo 30 – Uma ajuda necessária


Assim que Ellie, Don e Annie colocam os pés para fora do elevador dão de cara com Mac.

— Oi. Aconteceu alguma coisa? – diz Mac.

— Oi. Na verdade sim. Preciso reproduzir algo para vocês ouvirem. – diz Don.

— Então vamos até a sala para ser mais fácil. – diz Mac.

— Eu chamo os outros. – diz Annie se afastando.

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Com todos reunidos na sala Don pega o celular e conecta ao computador do laboratório.

— Antes de eu reproduzir o arquivo quero pedir a todos que escutem a história até o final para depois tirarem suas conclusões. – fala Don encarando a todos.

Todos concordam e Don dá play no vídeo. A voz de uma mulher se faz ouvir sendo intercalada às vezes pelas vozes de Don e Ellie.

Ao chegar na parte em que Robert aparece com dois anos até o final as fisionomias mudam de tristeza para horror.

Assim que o vídeo termina Don toma a palavra.

— Sei que é chocante e horrível. E explica em partes o que Robert está fazendo agora. Essa que contou a história é Sarah Francis, a mãe biológica de Robert Hommet. – fala Don.

— Isso é horrível e desumano. Explicar pode até explicar mas que ele deveria fazer diferente isso é certeza. – diz Annie assustada.

Todos concordam. Ellie se aproxima de Annie.

— E aí? O que você queria conversar comigo? – sussurra Ellie.

— Você não vai deixar pra depois não é? – sussurra Annie suspirando.

— Você sabe que não. Então desembucha. – sussurra Ellie seriamente.

— Vem comigo. – sussurra Annie puxando Ellie pela mão.

— Está bem. – fala Ellie – Eu já volto Don.

Annie leva Ellie até a cobertura do prédio. Assim que passam pela porta Annie tranca.

— Porque trancou a porta Annie? O que está acontecendo? – diz Ellie sentando-se.

— Porque é particular. Só você e eu. Bem eu não sei por onde começar. – fala Annie sentando-se ao lado de Ellie.

— Está bem. É bem simples, pelo começo. – diz Ellie.

— Fácil falar, difícil fazer. – diz Annie encabulada.

— Como assim? O que quis dizer com isso? – pergunta Ellie encarando Annie.

— Está acontecendo algo comigo que eu não sei o que é e nem como pedir ajuda. – fala Annie olhando para o chão.

— Ah então tem algo mesmo acontecendo. Agora eu só preciso saber o que exatamente. É só falar Annie, vou te ajudar no que eu puder. – diz Ellie sorrindo.

— Bem é que... é que... eu queria saber como é. – fala Annie atrapalhada.

— Hum? Saber o que? – pergunta Ellie sem entender.

— Saber como é estar grávida ok. Sem pressão. – diz Annie encarando o chão.

Ellie dá risada pelo desespero de Annie mas fica pensativa.

— Posso te dize mas me responde por qual motivo quer saber sobre isso? Você está estranha hoje. – fala Ellie curiosa.

— Porque eu quero ora. Me diz logo. – diz Annie nervosamente.

— Estranho. Façamos o seguinte eu te conto o que acontece e você me diz o que está acontecendo realmente com você? Feito? – diz Ellie estendendo a mão para Annie.

Annie fica estarrecida. Ellie era bem persuasiva quando queria.

— Está bem. Mas tem que ser tudo desde o começo. – diz Annie cedendo e apertando a mão de Ellie.

— Sério? Tudo mesmo? – fala Ellie rindo.

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— Só sobre a gravidez sua tonta. – fala Annie corando violentamente.

— Eu sei. Só perguntei pra provocar mesmo. Não é fácil no primeiro mês eu passei mal tinha ânsia, vomitava. Quase nada parava no estomago. A Dra. Rowena me falou sobre isso mas eu achei que comigo não seria tanto. Ledo engano. O Don quase me fez ficar o primeiro mês em casa. Você sabe que eu não ficaria e não fiquei. Os enjoos e os vômitos diminuíram mas não passaram, às vezes eu tenho ainda. Só depois da décima terceira ou seja terceiro mês dá para saber o sexo do bebe com exatidão. Nós vamos esperar para ver no ultrassom. Entre sete e oito semanas o feto já se mexe mas não dá pra sentir. Depois dos primeiros movimentos o feto vai mexer com mais frequência. – diz Ellie.

— Hum. Interessante. Tem mais alguma coisa? – diz Annie interessada.

— Na gravidez os hormônios estão "descontrolados". Tem também os desejos que vão desde comidas até outras coisas. – diz Ellie.

— Mas a gravidez é bom ou ruim? – pergunta Annie curiosa.

Ellie desconfia de algo mas fica quieta.

— Pra mim está sendo muito boa. E eu até penso em desistir de uma aposta que eu fiz com o Domi e com o Don em relação ao sexo do bebe. Eu quero menino já o Don e o Domi menina. – fala Ellie – Agora me diz porque quis saber?

— Hum. Olha Ellie eu realmente... – fala Annie.

— Nem começa a me enrolar. Desembucha logo. – diz Ellie curiosa.

— Me promete que não vai falar para ninguém o que eu dizer para você. Nem mesmo para o Don. – diz Annie nervosa.

— É tão delicado assim? – pergunta Ellie curiosa – Eu prometo Annie.

— Pra mim é. Bem, hum, está atrasado e eu estou achando que eu possa estar grávida também. E não, não fiz teste nenhum ainda para saber a verdade. Pode me ajudar? – fala Annie.

Ellie não acreditava no havia acabado de ouvir. Annie fica nervosa com o que Ellie pode dizer e fazer.

— Sério isso? – pergunta Ellie desacreditada.

— Muito. Preciso de ajuda. Já estou ficando desesperada. – fala Annie realmente desesperada.

— Calma. Vou tentar te ajudar mas saiba que não vai ser fácil. Você não deve ficar nervosa perto de ninguém principalmente do Sheldon. Porque podem desconfiar de que algo não está bem com você. – fala Ellie tentando acalmar Annie – Fica aqui enquanto eu ligo pra Dra. Rowenna.

Ellie se levanta pegando o celular logo em seguida discando o número da médica. Annie fica encarando o céu esfregando os dedos.

Pouco depois Ellie volta.

— Feito. A Dra. Rowenna tem horário amanhã ás 11:00hs e você vai comigo. – fala Ellie encarando Annie.

— Que bom. Quanto antes eu saber a verdade melhor. – diz Annie suspirando.

As duas então voltam até o laboratório.

— Onde estavam? Aconteceu alguma coisa? – pergunta Don preocupado.

— Calma. Nós só fomos conversar a sós no telhado. Nada aconteceu. – diz Ellie sorrindo.

— Aí estão vocês. O Adam está querendo falar com todos nós. – fala Sheldon.

— Está bem vamos lá. – diz Annie.

Don e Sheldon seguem na frente. Ellie e Annie atrás.

— Lembre-se de ficar bem calma ou ele vai perceber. – sussurra Ellie no ouvido de Annie.

— Vou tentar. Que bom que você não contou pra ele. – sussurra Annie.

— Bom. Claro que não eu prometi. – sussurra Elie novamente.

Os quatro chegam até a sala.

— Que bom. Todos aqui. – fala Mac curioso – O que aconteceu Adam?

— Lembram que eu fui designado para descobrir alguma coisa sobre o filho do Andrey Gabonne e Rebeca Gandrill Morrison? – pergunta Adam.

Todos concordam.

— Bem, eu descobri várias coisas. O nome do assassino é na verdade Robert Ronald Hommet e como todos sabem não tem filhos. – fala Adam.

— Estranho isso. Se esse é o nome dele porque a mãe só o chamou de Robert? – pergunta Ellie curiosa.

— Não sei. Mas precisamos ligar pra ela para saber. – fala Don.

— Continuando. Descobri que o filho de Rebeca e Andrey fora deixado em um antigo orfanato nas imediações de Amityville. Esse orfanato foi fechado alguns anos atrás fazendo com que todas as crianças, funcionários, freiras fossem mandados para outros orfanatos. Foi nesse meio de tempo que o filho desse casal sumiu novamente. Ele só apareceu pouco depois como sendo um morador de rua sem saber sobre sua real família. E vocês já o conheceram mas sem saber. – fala Adam puxando o ar.

Todos ficam confusos com o que o Adam falou.

— Quem é ele afinal? – pergunta Danny confuso.

— Desembucha logo Adam. – fala Ellie intrigada.

— Antes de eu falar aqui estão os dados de todos do antigo orfanato. – fala Adam.

— Ok Adam. Obrigada. Mas agora quer logo falar o nome. – fala Jo irritada.

— Está bem. Calma. O nome que me passaram foi de um tal de Mark Kreber. – fala Adam rapidamente.

Todos ficam estarrecidos, não acreditando no que Adam falara. Então Mark Kreber era o filho desaparecido de Rebeca e Andrey.