Como é estranho olhar para Tony dessa forma, ele ainda está bonito, porém foram tantos anos usando aquele cavanhaque que não tem um aqui que não esteja estranhando e se pra gente que já viu ele sem e com e tá achando estranho sem, imagina John que o vê assim desde que nasceu! Tony conversou, Tony foi comer e voltou, ele me chamou para acompanhá-lo em uma ida lá fora e eu ainda não consegui parar de olhar pra ele da forma que estava olhando.

— Você vai ficar me encarando assim até o cavanhaque crescer de novo?
— Não, é que faz muito tempo... Por que você tirou o cavanhaque? - pergunto e ele passa a mão em seu rosto liso.
— Eu tava tirando a barba que tava se fazendo ao redor e me distraí com um pensamento, quando vi já tinha tirado a parte de baixo do cavanhaque aí eu pensei em deixar um bigode, mas de bigode nessa família já basta o do velho. - Mas, apesar de estar sem cavanhaque ainda continuo sendo um marido lindão. - eu balancei a cabeça sorrindo e continuei a andar pela a estradinha que estava sendo coberta por um pouco de neve, ele pega em minha mão e segue comigo caminhando e sem pronunciar absolutamente nada.
— Você me chamou para caminhar em silêncio?
— Ué, não é você que gosta desse tipo de coisa? Passeio de mãos dadas sob o céu estrelado e tal, então eu fiz. - comprei a conversa e fiquei calada, continuamos a caminhar até próximo de um estábulo e eu nem sabia que tinha um estábulo aqui.- Mamãe tem um estábulo?
— Pelo visto tem.
— Hm... Eu, você, um estábulo, feno, cordas e um amontoado de palha pra cobrir o chão, fiquei excitado! - eu reviro os olhos e o estapeio.
— Você é podre. - ele sorri e me arrasta para o local que está completamente vazio de animais.
— Ué, cadê os pocotó?
— Pocotó, Tony? Sério?
— John falava assim, lembra? - eu sorri amplamente ao lembrar, acho que depois que aprende toda a criança usa os sons dos bichos como referência.
— Você conversou com ele? - a pergunta o fez parar de mexer na cela que estava posta sobre um cavalete e ele olhou pra mim.
— Conversei, mudamos algumas coisas aqui e ali, mas a essência continua a mesma.
— Você pode protegê-lo, Tony?
— Já tem duas armaduras aqui, Pepper, conectei o Jarvis com a rede de internet dessa casa pra poder ter meios seguros de me comunicar com quem eu precise, posso ter sido errado em não ter dito a vocês dois como iria agir, mas eu sei o que eu tô fazendo. - assenti como sinal de confiança e ele começou a bater o dedo incomodado. - Ele te diz como me chama? Por que durante nossa conversa ele não me chamou de nada.
— Bom, quando ele quer se referir a você pra mim ele diz "seu marido".
— Justo! É o que sou seu mesmo. - ele responde e volta a mexer na cela.
— Ele não é mais uma criança, não vai mais fazer de tudo pra chamar a sua atenção, é a sua vez de chamar a dele. Ele é um ótimo desenhista, Tony, e também um ótimo inventor e mecânico pelo que ele mesmo me disse e depois seu pai confirmou, uma vez ele me contou sobre a visualização que tem de um projeto e ele parece mesmo ver um, ele meio que se transporta para um outro mundo, use isso e tudo o que você puder que ele vai te deixar fazer parte da vida dele. - ele ficou calado fixou o olhar na cela e com a ponta de seu indicador a batia.
— Queria te pedir desculpas sem precisar usar a palavra desculpas por que eu já usei ela demais nos últimos dias. - ele diz ao sentir que me afastei. - Preciso que você me ensine a ser o Tony que me tornei depois que ele nasceu e você aceitou morar comigo. - o problema é que eu não sei se ainda tenho disposição pra fazer isso de novo, é o que penso em responder. - Diga que ainda dá tempo, que é possível, que eu...
— Que você muda? - pergunto cansada e ele não me confirma nada, mas vejo em seu rosto que era isso que ele iria dizer. - É melhor você dizer que vai se esforçar, tentar, mas mudar é uma palavra que eu sugiro que você pare de falar ao menos para mim. - trocamos olhares por alguns segundos, ele parecia angustiado e por incrível que pareça pra mim eu não me interessei em perguntar o motivo. - Bom, eu vou voltar você vem? - ele assente faz sinal de que eu passe em sua frente e quando vou passando ele me toma a mão e a gente faz o caminho de volta no mais absoluto silêncio.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Somos quatro pessoas em uma sala onde ninguém fala nada com ninguém, Maria está sentada pensativa e Howard está encarando-a curioso, enquanto que eu e Tony seguimos aqui um do lado do outro sem estar bem um do lado do outro.

— Nós vamos voltar pra casa e eles ficam aqui. - Tony sussurra para mim e eu viro o meu rosto para poder olhá-lo, ele só pode tá de brincadeira comigo.
— Acabei de recuperar meu filho e memória nem por um decreto eu o deixo, se você quiser ir você vá, mas eu fico.
— Faz parte do meu plano, Pepper, para todos os efeitos ele está hospitalizado, entendeu? Isso vai nos dar mais tempo pra bolar o que ele vai dizer ao FBI ou a qualquer outra agência que venha nos importunar.
— Não, não vou deixá-lo.
— Ele não vai correr risco, Pepper, mas pra isso nós temos de ficar afastados dele por um tempo, enquanto fazemos a média em casa ele vai ficar aqui com os meus pais, ninguém sabe que mamãe tem essa casa e que estamos aqui, Howard e eu viemos com o jato da empresa, mas já mudei as coisas fazendo parecer que foi você quem veio e sendo você presidente das Indústrias caso alguém verifique só vai parecer que foi uma viagem de negócios, meu pai pra todos os efeitos só fez a ponte Washington - Malibu, mamãe está em casa e eu em uma missão, ninguém vai nos ligar a ele e respectivamente a essa casa, falei com seu pai e Frank e eles garantiram o sigilo dos médicos que atenderam John há algumas semanas, mamãe disse que a Helga e o motorista são de confiança...
— O nome dela é Adheleide, Tony. - responde Maria claramente atenta a nossa conversa que passou dos sussurros.
— Tá, mãe, que seja. O que eu tô falando, amor, é que eu sei o que eu tô fazendo, não disse o que disse pra massagear meu ego foi por que eu pensei bem antes disso, John precisa de uma vida normal, Pepper, e não vai ser escondendo-o por onde formos que vamos dar isso a ele. - eu suspirei, ele tem razão nessa parte eu sei que tem, mas não cairia a língua dele se tivesse dito tudo isso pra mim antes de torná-lo público.
— Quando é pra voltar?
— Eu vou ainda hoje pra você seria bom ir amanhã. - eu assenti e levantei.- Onde você vai?
— Vou ver o John. - eu sabia onde ele estava então já fui com um rumo certo, quando entrei na biblioteca o encontrei entretido olhando algo no computador. - Posso atrapalhar? - ele levanta a visão e para o que tá fazendo. - Como é que você está? Dormiu mesmo bem a noite passada?
— Dormi. - ele diz com um tom baixo e sua expressão muda como se ele estivesse com vergonha. - Eu não queria ter assustado ninguém, eu só perdi o controle e a capacidade de saber o que era realidade e o que era coisa da minha cabeça.
— Tudo bem, eu sei que você não fez por que quis. Mas por que você me pediu pra aparecer pra você em seus sonhos mesmo que não lembrasse ao acordar? - ele para, não se mexe pra nada fixa o olhar em um ponto qualquer da sala e eu espero que ele fale.
— Quando estamos sendo treinados, eles nos colocam em uma simulação e nela eles projetavam várias coisas uma delas era encontros com famílias, por exemplo, ali era um teste para ver o quanto você diria, o quanto você lembrava da sua família... Não ganhei algumas dessas marcas à toa. - ele relembra com um sorriso amargo no rosto. - Aos poucos você vai esquecendo. - ele diz, mas parece que só está falando palavras ao léu, sei que ele tá pensando em tudo o que passou e o que me deixa pior é que não posso fazer nada para ajudá-lo a esquecer.
— O que você estava olhando aí? - pergunto em uma tentativa de mudar de assunto e consequentemente os pensamentos dele.
— A estrutura da armadura do seu marido. - ele responde depois de alguns segundos.
— Sua língua não vai cair se você disser "meu pai''. - ele faz uma careta e nega o que eu disse com um aceno. - Ele ficou conosco a noite inteira e só saiu do quarto quando amanheceu por que achou que você não ia gostar de vê-lo lá quando acordasse, sabia? - essa última parte é mentira, mas ele não precisa saber disso, né. - Ele é o seu pai, John, pode ter cometido e ainda continuar cometendo seus erros, mas eu sei muito bem que ele ama você e não vai custar nada pra você chamar ele de pai de vez em quando.
— As coisas não mudam só por que ele saiu do meu quarto antes de eu acordar.
— John, eu sei que você tá com raiva do seu pai, que está magoado com ele, eu também estou, mas eu também sei o quanto ele sofreu, eu sei a dor que ele sentiu por que eu também senti. - ele não deu a mínima para o que eu disse olhou pra mim com aquela cara de pouco caso que por sinal é igual a do pai e voltou a olhar para a tela do computador. - Se o que te fizeram acreditar sobre seus avós e eu é mentira por que o que te fizeram acreditar sobre ele não é?
— Por que até agora eu não vi dele nada de diferente daquilo que eu sempre vi.
— Eu sei. - digo contornando para me aproximar dele e recolho as minhas mãos quando me dei conta de que iria colocá-las sobre seu ombro. - Eu também ainda não encontrei seu pai, às vezes ele dá sinais de que vai aparecer, mas não passa de alarmes falsos... Sinto saudades da nossa família e eu não posso fazer nada além de reviver...- a palavra libera um estalo na minha mente se fosse como nos desenhos animados certamente apareceria sobre a minha cabeça uma lâmpada acendendo, como é que eu não pensei nisso an... Ah, deixa, eu estava sem memória! Mas o que importa é que lembro agora e a ideia que eu tive. - Jay, tá aí?
— Olá, senhora Stark, estou sim.
— Jarvis, tudo o que está em nossa casa você pode reproduzir aqui, como vídeos por exemplo?
— Sim, posso.
— Há vídeos nossos ou vídeos do Tony sozinho, tipo, antes de John e eu voltarmos pra casa?
— Há, senhora.
— John, você vai ter de estudar a estrutura da armadura do seu pai depois. Jarvis, reproduza alguns vídeos aleatórios começando por Tony sozinho e terminando com vídeos de antes de tudo isso acontecer, por favor. - na tela do computador surgiu uma barra de carregamento e quando completou os 100% uma imagem congelada esperando pelo ''play" surgiu, se tudo correr como imagino vou fazer o reverso mostro como as coisas eram depois que ele nos foi tomado e como eram antes e talvez assim ele veja o pai com outros olhos, por favor, Tony, que suas atitudes em casa tenham sido diferentes do que você mostrou na rua e mostra agora, mentalizo, dou play no vídeo e junto com ele passo a assistir.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Mil e uma coisas martelavam em minha cabeça dentre elas, o dia de ontem, o que eu fiz ontem, o dia de hoje e o que eu ouvi Pepper dizer no quarto, se alguém me perguntasse como eu reagiria caso isso acontecesse eu iria responder que ia gritar e brigar, mas minha reação foi contrária eu fiquei lá parado, olhando ela deitada de costas pra mim e ouvindo na minha cabeça as palavras que ela proferiu, quando voltei a mim tudo o que fiz foi me livrar das minhas roupas e me deitar ao lado dela com a vontade de que quando eu acordasse tudo estivesse nos eixos outra vez, confesso que eu nunca pensei que estivesse perdendo tanto ela como vejo que estou perdendo agora.

— Não sei o que é pior quando você age por impulso ou quando você pensa demais.
— O que está fazendo aqui fora, Maria Stark? - pergunto a ela que se junta a mim na varanda apreciando a vista dessa enorme propriedade.
— Maria Collins Carbonel, por favor.
— E eu achando que o único fodido aqui era eu.
— Olha o linguajar, Tony! Anelise veio aqui sob a desculpa de me felicitar com a notícia de que meu neto sequestrado tenha sido encontrado vivo, mas te procurando com os olhos. Você não toma jeito mesmo, Tony.
— Eu não...
— Por favor, não insulte minha inteligência com a mentira! Eu sei o que você fez desde o momento em que você atravessou as portas dessa casa. - deixei meus ombros caírem e baixei a cabeça. - Ela merece isso, merece, Tony?
— Fique sabendo que sua sobrinha não era nenhuma virgem imaculada, eu não enganei ela, todo mundo conhece a minha fama e eu deixei bem claro o que queria.
— Você acha mesmo que eu tô preocupada com Anelise? Eu conheço a peça sei muito bem quem ela é! Eu tô falando da Pepper, já pensou se na hora que ela estivesse aqui Pepper surgisse e ela fizesse algum comentário? Pepper nunca o perdoaria!
— Faz parte da vida. - digo com indiferença.
— É, faz parte. - ela repete, mas claramente não concorda. - Quando é que você vai dizer a ela?
— Dizer a ela o quê?
— O que você fez ontem quando ela mais precisava de você, quando seu filho precisava de você, quando seu pai e eu precisávamos de você.
— Ah, por favor, não me enche.
— Eu intercedi por você, eu pedi a ela que não o deixasse, que tivesse paciência, que lhe desse uma chance por que você tava tentando acertar os ponteiros desse relógio tão louco chamado de vida e ela me disse poucos segundos antes de você chegar aqui que iria fazer isso, que iria te ajudar, agora eu vejo que foi um erro eu ter falado...
— Tá feito!- eu explodo.- E nenhum de nós pode mudar o que passou até por que se ela pudesse John seria filho do Adam e eles teriam uma grande família feliz!- eu chuto com o peito do pé a barra de ferro que sustenta o parapeito e ela põe a mão sobre meu ombro numa tentativa de me acalmar ou dar conforto sei lá também.
— Ela te disse isso?
— Não, eu como o perfeito idiota que sou subi atrás dela preocupado com o mal estar aí quando eu entrei ela falou isso, deve ter sido o último desejo dela antes de dormir.
— Machucou né? - fiquei quieto. - Infelizmente, meu filho, esse é um desejo que você mesmo está a incitando a cultivar.
— Não me lembro de tá dizendo pra ela querer outro cara.
— Tony, você só vem dando a ela motivos pra pensar nisso, louca seria ela se não desejasse!
— Vem cá, a senhora é minha mãe, dele ou dela?!
— Sua, e, é por isso que eu tô falando assim com você! Quando, quando na sua vida você pensou que a mulher que tá do seu lado há tantos anos, que esteve contigo em todos os momentos e te ama desde que era uma adolescente boba fosse querer outro na vida dela? - fiquei em silêncio. - Eu sei que deve ter doído em você, mas se o simples pensamento dela que está cansada de tudo o que vem acontecendo te machucou imagina se ela tivesse te traído como você fez ontem.
— Foi um...
— Momento de fraqueza, você estava cansado, não fez por que quis, foi sem querer, eu já conheço, Tony, seu pai me disse tudo isso e um pouco mais quando foi ele quem fez. Me responde uma coisa, você se sentiu mais homem, mais aliviado, mais apto pra enfrentar todas as suas dificuldades, Anelise lhe deu as respostas para suas perguntas e dilemas, fez o seu mundo entrar nos eixos?
— Já fiz e não posso voltar atrás e também não me arrependo.
— Pelo visto o resto do seu corpo não concorda com a sua boca, dá pra ver que você tá mentindo e também dá pra ver a angústia por saber que está perdendo ela nos teus olhos.
— Se ele não...
— Se ele não existisse seu casamento estaria na berlinda do mesmo jeito, você não tá perdendo ela pro Adam, meu filho, você tá perdendo ela pra si mesmo, ele tá sendo só a sua desculpa pra quando terminar, você tirou o cavanhaque, Tony...
— Isso não tem nada a ver...
— Claro que tem! Você quer tanto que ela e até mesmo John te vejam de novo que mudou algo em sua aparência só pra que eles te notem outra vez, só pra que eles vejam que você é capaz de mudar, isso pode não ter sido algo que passou conscientemente na tua cabeça, mas no subconsciente foi sim... Meu filho, eu sei que na missão de mãe eu falhei inúmeras vezes com você e eu tenho pouco tempo nesse mundo e por isso eu tô tentando passar pra você tudo aquilo que eu sempre quis que você tivesse dentro de si, então, por favor, Tony, por favor, me escute, do seu filho você não pode desistir nunca! Lute por ele, mostre-o que mesmo com todos os erros do mundo você ainda é aquele mesmo cara que ele amava tanto e que tinha tanto orgulho de dizer que era filho, dê motivos pra ele encher a boca pra te chamar de pai de novo assim como ele fazia quando era criança, meu coração transbordava quando eu ouvia ele falar aquele "papai" com tanto amor e gosto e eu queria poder ver isso de novo antes de partir...
— Para com isso, mãe.
— Quanto a você e Pepper, eu sei que nem sempre tem que ser pra sempre, mas se você crê verdadeiramente que a ama, se você ainda vê dentro de si um sentimento lute por ela por que depois de tantos anos ela está se cansando de lutar por você. - ela pegou em minha mão e apertou antes de sair e me deixar pensativo.

Vale a pena? Existe ainda alguma coisa ou estamos acomodados? Eu lutaria por ela disso eu sei, mas eu lutaria por ela por que ainda a amo ou por que não gosto de perder? Ela me deixou e eu pedi pra voltar, mas pra quê eu pedi, pra tentar de novo ou foi pra eu dar a palavra final? Eu continuei me enchendo de questionamentos e não consegui pensar em resposta nenhuma, fiquei na varando por mais um tempo até que desci, fui a mala do carro e peguei a maleta da nova versão da MARK V, John adorava essa armadura sempre pensei em dar ela de presente de 18 anos, hoje não sei se posso nem se ele iria aceitar, abandonei o pensamento a acionei e fui embora sem despedidas, quem sabe no caminho eu tenha as minhas respostas e assim consiga ver como vou guiar a minha vida.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!