Anjo da Música

Capítulo 15


(Nuri's POV)


– Aonde você quer ir primeiro? – Kai perguntou enquanto passávamos por entre algumas barracas de comida que só fazia a fome que sentia aumentar.

– Sei lá... Nunca vim aqui antes... Mas, estou com fome. – Falei ao ouvir um estômago irritado reclamar. Por sorte Kai não ouvi. Sei que ele é muito bobo para a maioria das coisas, mas acabaria rindo, e chamar atenção por aqui não é uma das melhores ideias.

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– Hum... Tem uma barraca que costuma vender uns Kimbaps bem deliciosos, aposto que vai gostar.

Fomos até uma barraca que estava vendendo várias comidas típicas coreanas. Além dos Kimbaps, havia Kim-Chi, Bulgogi e muitos outros, mas aqueles eram os que possuíam o cheiro mais forte e chamavam mais a nossa atenção.

O senhor de idade, dono da barraca, atendia a todos com um largo sorriso em seu rosto e ao ver a faceta de Kai, seu sorriso pareceu se iluminar mais ainda.

– Oh, JongIn-ssi, veio comprar Kimbap? – O senhor de idade perguntou se abaixando para pegar algo debaixo do balcão.

– Senhor Jung, você me conhece muito bem, não é? Mas desta vez eu vou querer dois daqueles seus potes grandes.

Não demorou muito para que o senhor se levantasse com potes de formato retangular. Kai pagou ao senhor de idade e me puxou para um dos bancos mais próximos.

– Pode ter certeza que depois de pagarei por tudo que tem feito por mim e Chaerin. – Falei antes de começar a comer.

– Ah, não se preocupe com isso. É o mínimo que eu posso fazer. Você e a dongsaeng já fizeram muito por mim quando menor. – Ele abriu a tampa, mas antes de começar a comer ficou encarando a comida de forma pensativa. Parecia até mesmo estar escolhendo qual pegar primeiro. – Você não vai me dizer mesmo o porquê de estar no cinema com o SeHun?

– Ahn... – Balbuciei. - Já te falei que estávamos vendo filme. Cinemas servem para isso. – Falei rapidamente e recebendo um olhar sério do mais velho.

– Eu acreditaria se você estivesse com o BaekHyun, mas nunca te vi falar com SeHun.

– Ah, já falei com ele sim, e você que é desatendo... Mas, não entendo uma coisa. Por que você não puxou a Chaerin para correr com você? Por que eu? Você poderia ter continuado com seu encontro feliz da vida.

– E-eu... – Ele pendia o rosto em confusão. Deveria estar tentando bolar algum tipo de resposta.

– Não vai dizer que se enganou, pois sabe muito que eu não uso vestido e que neste tempo todo Chaerin permaneceu atrás de você.

– Aish! Eu não sei! Deve ter sido porque te ajudei a levantar e acabei ficando mais próximo de ti do que de sua irmã. Agora não se irrite comigo.

– Eu não estou irritada. Mas, até mesmo SeHun deve estar se fazendo esta pergunta.

O mais velho permaneceu calado olhando para seu pote intocado de Kimbap.

– Olha Kai, neste momento o que eu menos quero é te ver irritado. Tudo bem, que já éramos para estar acostumados com essas briguinhas, pois fazíamos isto sempre, mas depois de ter nos ajudado não quero acabar me tornando um estorvo...

– Não diga isso Nuri... Você não é um estorvo. Nunca foi. Eu apenas estou um pouco confuso... Mas, acho que se dermos uma volta pode melhorar.

Caminhamos em direção ao parque central. Lá também estava cheio de pessoas, mas nem tanto como ao redor das tendas. Passamos por cima de um laguinho onde patinhos nadavam seguindo sua mãe. Achei fofinho, mas na verdade eles me fizeram lembrar de Chaerin. Será que ela havia conseguido escapar com sucesso? Sei que SeHun não a deixaria para trás, senão o seu plano de acabar com o encontro de seu hyung não adiantaria muita coisa. Apenas faria com que a minha dongsaeng ficasse muito irritada com ele. Eles devem ter ficado bem...

Caminhamos por um jardinzinho onde crianças brincavam de estourar bolhas, ali estava repleto delas. Algumas vinham em meu rosto, me fazendo espirrar, enquanto Kai se divertia em estourá-las. Ele provavelmente não cresceu psicologicamente... Digo que sim fisicamente, pois além de ser o main dancer do grupo, diria que a função do mais velho é seduzir as pessoas. Como descobri isso? Simplesmente pelo fato de ele estar quase no centro de tudo e pela forma séria que olha para as câmeras. Qualquer um se sentiria seduzido por alguém como ele. Kai é um pouco diferente dos demais K-Idols. A maioria deles são branquelos, mas a cor de pele do mais velho acaba se sobressaindo, mais um fator que chama a atenção para ele.

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Saímos da área de bolhas de sabão passando por alguns casais sentados em alguns bancos. Maioria deles eram adolescentes. Por sorte estavam tão entretidos de ficarem se chamando de “oppa-ya” ou “noona”, que nem deram atenção ao Kai.

– Eu tenho uma pergunta a fazer, mas não tem a ver com o SeHun nem o dia de hoje. – Kai indagou colocando as mãos dentro dos bolsos de sua calça jeans e chutando as pedrinhas que estavam em nosso caminho. – Por que você nunca me chamou de Oppa? Chaerin chama assim qualquer pessoa mais velha que conhecer, mas você... Nem mesmo o Taemin-hyung você o chama de oppa.

Aquela pergunta me fez parar. Minhas pernas mais uma vez pararam de obedecer aos meus comandos. Estavam trêmulas. Mas, por que uma pergunta como aquela poderia me deixar tensa? Eu realmente não tinha o costume de chamar os outros de modo informal... Apenas Chaerin, que eu chamava de dongsaeng.

– Ah... Não sei... Talvez eu esteja deixando para chamar a pessoa de quem eu goste de oppa. – Minha resposta havia saído mais como uma pergunta, não estava tendo muita firmeza de minha voz, o que era um caso raro. Eu simplesmente não sabia o que lhe responder. – Talvez não seja isso...

– Quer dizer que você não gosta de mim, nem mesmo como amigo?

– Aish Kai! Não foi isso que eu quis dizer. – Vi um sorriso travesso adornar os lábios do mais velho... Era uma surpresa ver ele brincar comigo desta forma. Normalmente ele era inocente e bobo demais para fazer brincadeiras. – Pare de fazer brincadeiras! – Disse abrindo um sorriso e dando um tapa de leve em seu ombro.

– Sua mão é mais pesada do que parece... Seu tapa dói bastante!

– Olha que eu nem coloquei força.

– Mas, tenta. Só uma vez... Por favor! – Estava parecendo uma criança pedindo aos pais para que comprasse um brinquedo. Faltava pouco para que ele se ajoelhasse no chão, mas o que me deixou surpresa fora que ele continuara a pedir fazendo aegyo, o que eu não sabia que ele tinha. Lembrou-me aquele gatinho do filme Shrek.

– Aish, tudo bem. Vai ser só uma vez, e não te garanto que vai sair bom.

– Uma vez basta. – Kai parou defronte comigo olhando atentamente ao meu rosto o que só me deixou nervosa e constrangida.

– O-o-o... – Tentei dizer, mas a palavra nem ao menos queria se formular, fazendo-me balbuciar que nem um bebê. Comecei a sentir minhas bochechas queimarem, o que para mim não era um bom sinal. O tom de rubro nelas deveria ser bem notório. Não queria ver a expressão de Kai, por isso mantive meu olhar fixo aos seus pés – O-p... O-oppa! – Consegui dizer de vez aquelas palavras que permaneciam entaladas antes em minha garganta.

Não ouvi nenhuma resposta vinda do mais velho, o que só me deixou mais nervosa, fazendo com que minhas mãos suassem. Mais uma coisa que não era um bom sinal para mim. Lentamente fui subindo meu olhar até encontrar a faceta de Kai. Sua expressão agora era de total surpresa. Seus olhos estavam arregalados e sua boca entreaberta.

– Q-que fofinho... – Ele murmurou piscando várias vezes como estivesse voltando a si. – Você se saiu mais fofa que sua irmã... Deveria ter pedido para você ter me chamado de oppa mais cedo...

– Aish, mas esta foi a primeira e ultima vez que me ouviu lhe chamar de oppa. Foi isto que nós combinamos.

– Que tal fazermos uma aposta? – A expressão travessa mais uma vez voltara ao rosto do mais velho.

– Aposta? – Franzi o cenho fazendo uma cara séria.

Na época de colégio, meus amigos e eu costumávamos fazer diversas apostas, mesmo que naquele tempo nós sendo pequenos, apostávamos sempre coisas bobinhas. Algo parecido como: Se aperta a campainha da senhora Yang ganha certa quantia de bala. Mas Chaerin e Kai nunca participavam. O que me deixou um pouco interessada no que tipo de aposta que ele tinha em mente. Afinal de conta, eu nunca deixava uma aposta passar.

– No que está pensando... Ou melhor, o que você vai querer em troca? – Mais uma coisa que me deixava com um pé atrás nessa sua ideia de aposta.

– Achei que já estava óbvio. Se eu ganhar quero que de agora em diante me chame de oppa.

– E se eu ganhar?

– Hum... Posso fazer tudo o que você quiser pelo o resto de sua vida. Vai me dizer que amarelou? Nunca pensei que você...

– Não! Eu não amarelei... Não faço isso.

Era sempre assim. Sempre participava, até mesmo daqueles quais eu desgostava. Não gostava de quando as pessoas duvidavam de minha capacidade. Sempre os provava o contrário ganhando. Às vezes os prémios nem era de meu interesse. Eu não queria perder... Nunca tive a coragem de tratar outra pessoa de modo informal e mudar assim tão de repente para mim era algo difícil... Mas, faria de tudo para ganhar. Ter Kai como um tipo de mordomo não parecia ser uma má ideia.

– Você ainda consegue comer bastante? – Questionou sorrindo de uma forma mais animada.

– Claro, não me chamam de shikshin atoa.

Mas, a verdade era que desde que viera para Seoul passei a comer muito menos do que costumava. Antigamente comia mais e de forma mais rápida. Mas, agora lerdo o máximo possível porque a quantidade não é muita coisa, saboreando tudo o que der.

– Aqui perto tem uma tenda que se você conseguir comer todos os pratos que ela prepara, não precisa pagar nada, e tenho que te avisar que a quantidade e variedade são devasta.

– Está duvidando de mim senhor Kim? Claro que consigo.

Senti um frio na barriga no instante em que adentrei na tenda juntamente ao mais velho. Não era de me sentir nervosa, era uma raridade isto acontecer. Lembro-me de uma vez que passei mal de tão nervosa que estava para fazer uma prova, mas isto já fazia bastante tempo. A prova era de química, uma de minhas piores matérias até hoje. Necessito passar bem longe de coisas que possam envolver esses elementos.

Na barraca vendiam-se comidas típicas e de outros países. Reconheci algumas sendo do Japão e outras da Itália. Sim, ali tinha macarrão. Com vários molhos.

O local não estava muito cheio, mas havia adolescentes comendo por ali. Provavelmente tinham a mesma intensão do que a minha e a do mais velho. Quando adentramos aqueles que comiam largaram seus talheres, estáticos, vendo a figura do moreno. Logo correram até ele agitados, pedindo por fotos e autógrafos. Kai os atendeu sem desmanchar seu sorriso.

– O que as crianças vão querer? - O dono da barraca, um homem de mais ou menos quarenta anos, seu cabelo negro era banhado em gel, perguntou quando sentamos defronte ao balcão.

– Viemos participar de sua promoção. – O mais velho falou mexendo os hashis que o dono havia nos entregado.

– Espero que estejam com bastante fome para aguentarem tudo. Boa sorte para vocês, e que sejam melhores do que aqueles dali, ainda estão em seu segundo prato. – Apontou para um grupo de adolescentes que sentavam-se mais ao canto. Eles reclamavam de dor na barriga, por não aguentarem mais nada, nem mesmo um grão de arroz.

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– Aguentamos. – Falei ainda sentindo o frio em minha barriga.

O primeiro prato que nos trouxera era de comida japonesa, estava repleto de sushi e sashimi. Aquilo eu comia numa boa. Quando eu e Chaerin completamos dezesseis anos passamos a fazer algumas viagens com o Taemin, para algumas cidades próximas a onde morávamos, já que nossa mãe não nos deixávamos ir para muito longe. Taemin costumava nos levar em restaurantes tradicionais japoneses. Adorava a culinária japonesa. Ainda mais pela influencia dos animes que assistia.

Acabei de comer antes do mais velho que me olhou incrédulo com a rapidez. Senti-me mais confiante. Não sentia mais o frio na boca do estômago e estava pronta para mais. Esperei pelo moreno para que começássemos o próximo.

Nem vi o tempo passar e parei de contar o número do prato depois que havíamos passado do décimo. Todos ao nosso redor encaravam-nos com seus olhos arregalados, até mesmo o dono não acreditava na quantidade de comida que estávamos ingerindo. Meu maxilar doía. Estava cansada de fazer força para mastigar e até mesmo para engolir. Não sabia se iria aguentar por muito mais tempo, mas o mais velho estava ao contrário de mim. Continuava a comer de forma animada. Não demonstrava estar satisfeito.

Precisava empurrar o máximo de comida para dentro, não perderia de forma alguma, mas se agora viesse uma sopa, agradeceria bastante. Iria me fazer incrivelmente feliz...Só que a sorte não estava ao meu lado.

– Este aqui é o prato final. Estou surpreso por terem conseguido chegar até aqui, mas não sei se conseguirão passar. Este rámen não é igual aos demais, feito de macarrão fino, com vegetal, carne e molho especial. Este tem muito mais carne e a massa é bem mais grossa. Espero que apreciem.

– Só falta esse Nuri. Se não quiser me chamar de oppa terá que comer tudinho, hein?! Fighting! – Levantou seu punho esquerdo desejando-me sorte.

Queria ter feito à mesma coisa, mas nem tinha força direito para levantar o braço. Fechei os olhos e comecei a respirar profundamente, tentando criar a coragem para encarar aquela comida. Com meu estômago reclamando por não ter mais espaço algum, comecei por alguns pedaços de carne. Eles eram bem picantes, me fazendo pedir ao dono um copo de água, senão aquela quantidade inteira de carne não seria ingerida.

– Nuri você não está com uma cara muito boa. – Kai falou percebendo que eu estava demorando demais para engolir o que havia posto na boca.

– Estou... Bem. – Falei depois de ter feito um sacrifício para engolir. – Não vou perder.

– Sabe que eu vou ganhar, não sabe? – O tom de sua voz só mostrava o quão convencido estava, me fazendo franzir o nariz em forma de careta.

– Mocinha se continuar a comer desta forma irá passar mal. Como vocês foram os únicos a chegarem tão longe não vão precisar pagar por nada. Tudo por conta da casa.

– Não vou perder! – Repeti as palavras sentindo minha cabeça rodar e meu estomago revirar. Estava perdida.

– Nuri. Você não precisa passar mal por causa de uma aposta, além do mais eu já acabei. - Arregalei os olhos vendo sua tigela vazia.

–C-como...

– Pelo visto você não é a mesma shikshin de antes. Obrigado pela a comida, senhor. Estava muito boa.

– Que nada meu filho. Quando quiserem mais comida podem vir até a minha loja que darei de graça a vocês. – Ele entregou a Kai um pequeno cartão retangular com o nome da loja em que trabalhava.

A brisa gélida que bateu contra meu rosto fez-me instantaneamente sentir melhor. Era como se pudesse voltar a inalar o ar depois de estar prendendo a respiração por muito tempo. Já estava me sentindo muito melhor, mas se me perguntassem se eu toparia comer mais alguma coisa que fosse, voltaria a passar mal. Teria que passar longe de qualquer coisa comestível.

– Nuri, eu quero ouvir. – A voz do moreno acordou-me do que pequeno devaneio que estava a ter.

– Hã? – Indaguei sem ter prestado atenção no que ele queria dizer.

– Me chame de oppa?

– Aish, não tem para que eu te chamar disso agora... – Murmurei colocando as mãos dentro do bolso único que o casaco possuía na frente.

Virei na direção oposta ao mais velho sem dar muita atenção nas coisas a minha frente e acabei por chocar meu corpo contra uma superfície rígida que gemeu com nosso choque. Era Dara.

– Ya! Olha por onde anda! Aish, já não bastava ter que te suportar no dormitório e nos treinos e agora tenho que esbarrar em você! – Ela falou irritada, mas quando viu que Kai estava atrás de mim baixou seu olhar para os próprios pés.

– Sandara, eu nunca te tratei mal nem nada para agir desta forma. O que foi que te fiz? – Indaguei um pouco curiosa para saber sobre essa obsessão que possuia para ser tão fria comigo.

Ela abriu a boca para me responder , mas fora interrompida por uma voz qual eu conheci muito bem, uma voz qual eu sentia muita falta.

– Nuri! – Olhei por cima do ombro de Sandara, avistando meu irmão mais velho.

Não podia acreditar que Taemin havia vindo para Seoul. Aquilo me fazia extremamente feliz. Não consegui conter a animação que sentia, correndo para encurtar a distância e abraça-lo com força.

– Taemin! Senti muito a sua falta. – Sentir o cheiro dele impregnado em suas roupas era tão bom. Faziam me sentir estar de volta em casa, podia esquecer de todos os problemas, somente com suas presença protetora.

– Também é bom ver você Nuri-dongsaeng. Fico feliz que esteja bem, mas onde está Chaerin? Por que nossa irmã não está com você?

– Taemin-hyung – Kai se aproximou de nós com um sorriso inocente em seu rosto. Ele e Taemin também eram bons amigos.

– Espere um pouco! Não acredito no que está acontecendo aqui! – Foi então que me dei conta no grande problema que acabara de acontecer. Dara havia descoberto tudo. – Você se chama Nuri e não ChaeRin? Quer dizer que tem uma irmã gêmea...

Meu corpo inteiro congelou, enquanto Kai pareceu um tanto preocupado e a confusão tomava conte da faceta doce de Taemin.

– O que você quer em troca de seu silêncio? – Um sorriso cresceu em seu rosto ao ouvir minhas palavras.

– Quero que Kai se torne meu namorado.