Amor versátil

Sonho ou realidade?


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O que acontece comigo?

-Tem certeza de que está bem? – Perguntou novamente, muito preocupado.

-Sim, não precisa se preocupar Rafa... – Falou confiante.

-Olha, não liga para o que aquele moleque falou... – Disse, Mônica apenas abaixou a cabeça tristonha.

-Mais o que ele disse é verdade. – Afirmou já começando á chorar, ele apenas enxugou suas lágrimas e voltou á falar.

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-Nada do que ele disse é verdade Mô... – Já havia pegado certa intimidade com ela, por isso já a chamava de Mô. – Você não tem cara de coelho deformado! – Exclamou acariciando seu rosto. – Seus dentes não são enormes são só salientes. E quer saber? Acho muito bonito e charmoso! – Elogiou. Mônica ficou tão vermelha que Rafael pode sentir sua face esquentar, e ficou preocupado.

-Nossa, acho que você está com febre! –Disse após passar sua mão varias vezes na testa de Mônica, isso só a deixou ainda mais vermelha.

Ele correu atrás do termômetro e quando o achou pediu á Mônica que levantasse o braço, assim o Fez, e esperaram 3 minutos um encarando o outro, até que o pequeno aparelho quebrou o clima avisando que já medira a temperatura.

-Não entendo, aqui ta marcando 36,5 é uma temperatura normal, então porque você tava quente aquela hora? – Perguntou mais para si do que para ela, estava confuso. Mônica ria de sua inocência, gostava daquele jeito avoado e bobão do medico, era uma das coisas que adorava nele, ou seja, tudo nele ela adorava!

-É né, estranho! – Disse ocultando a verdade. Em sua cabeça ficava com medo de ser rejeitada pelo médico, quem gostaria de uma criatura como ela? Ela se achava feia, ainda mais quando perdeu a perna. Porque ele iria querer ela? Seria melhor falar? Não, era melhor esconder sua paixão pelo médico, não queria vê-lo sofrer.

-Eu vou pegar seu jantar lá na cantina, já volto! – Disse dando-lhe um beijo na testa e saindo.

Mônica ficou pensativa, será que estava apaixonada pelo Rafael? Mais seus pensamentos foram cortados por alguém que entrava no quarto, se assustou quando viu, não pensava que ele iria visitar-la não ele!

-Do contra? – Perguntou assustada, enquanto ele adentrava o local e se aproximava da cama de Mônica com um sorriso contagiante.

-Oi Mô! – Disse animado, vindo abraçar-la mais quando foi lhe abraçar ela impediu. – O que foi? – Perguntou confuso.

-Você? Aqui? – Perguntava muito confusa, ele não contrariava tudo?

-O que tem? Só porque ajo diferente não quer dizer que não vou visitar minha amiga. – Disse a ultima palavra com tristeza, Mônica não notou, mais achou muito fofo ele deixar sua contrariedade para visitar-la.

-Oh Dc, você deixou aquela sua mania boba por mim? – Perguntou ainda surpresa.

-Sim Mô, por você faço tudo! – Mônica corou violentamente.

-Seu bobo! – Foi a única coisa que conseguiu dizer, as palavras mal saiam.

-Então Mô eu... Vim ver se você ta bem... Você está? – Perguntou extremamente preocupado, mais não com a mesma preocupação que o médico que estava quase tendo um enfarte por ela.

-Sim não precisa se preocupar Dc! – Falou forçando um sorriso.

-Fico feliz, ah eu não tive tempo para falar antes... Lamento pela perna. – Falou receoso. Ele tinha que lembrar-la disso? Mônica começou á chorar compulsivamente. Do contra acabou se repreendendo por falar aquilo.

A única coisa que pode fazer foi abraçar-la forte, foi nesse instante que a porta se abriu e Rafael viu a cena. Não sabia o que estava sentindo, mais ele não sabia que o que sentia era ciúmes. Sim ciúmes, ele estava ardendo de ciúmes, por isso resolveu agir.

-Hãn, desculpe rapaz, mas... A hora de visita acabou! – Disse embaraçado, quase transmitiu a raiva na voz, quase.

-Tudo bem eu vou saindo, tchau MÔ! – Falou dando-lhe um beijo na bochecha, Mônica ficou vermelha e Rafael notou na hora.

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Depois que Do contra saiu ele veio até Mônica inspirando fundo para a pergunta.

-Quem. É. Ele – Perguntou pausadamente, para ela não notar o ciúme na voz.

-Meu amigo, porque Rafa? – Quando ela disse aquilo, ele se aliviou, temia que fosse um namorado ou um paquera.

-Nada não Mô. – Disfarçou o alivio que sentiu. – Eu tenho que atender um paciente. – Mentiu, ele era médico particular de Mônica não atendia outros pacientes. Ele só queria arejar a cabeça e por os sentimentos no lugar.

-Ah, você vai me deixar sozinha? – Disse fazendo biquinho, Rafael só faltou se derreter com aquele biquinho tão fofo, que quase mudou de idéia, quase.

-Vou ter que deixar linda. – Ela ficou surpresa com a ultima palavra. Ele á chamou de linda? – Mais prometo voltar o mais rápido possível. – Prometeu.

-Prometi di colação? –Falou errando as letras á deixando ainda mais fofa, não agüentou queria sentir seus lábios, começou á se aproximar e finalmente tocou seus lábios. Ficaram se beijando carinhosamente por 2 minutos sem nenhuma pausa, até os dois ficarem sem ar. Ambos estavam corados, mais ele não pôde deixar de comentar pela ultima vez antes de deixar-la sozinha.

-Prometo, de coração – Falou dando-lhe um selinho e logo saiu da sala.

Mônica ficou nos ares, o que havia acontecido?
Continua...