Lucie pov’s

O Ricardo logo me soltou do abraço e voltou pro banho sem sabonete. Agora eu teria que ir até a farmácia comprar sabonetes para ele.

- Onde vai com tanta pressa Lucie?

Eu ouvi uma voz doce e conhecida perguntar.

- Oi Henrique. Vou comprar sabonetes especiais pro seu primo ali na farmácia.

- Posso ir com você? Assim a gente aproveita pra ir tomar um sorvete na volta.

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- Boa idéia.

Ele me acompanhou até a farmácia e começou a rir quando eu falei da pele super sensível do Ricardo, aos poucos eu via que o Ricardo e o Henrique eram bem diferentes. Um era mais fresco e me deixava cada vez mais surpresa com as esquisitices que ele fazia, já o outro era mais sério e concentrado, além de ter mais sangue frio e coragem.

- Agora a gente pode ir tomar sorvete?

- Claro Henrique. Na pracinha?

- É, vamos.

Ele pegou delicadamente na minha mão me deixando um pouco surpresa por um momento e a gente foi comprar sorvete de morango e chocolate.

- Onde a gente pode comer?

- Acho que podemos ir ao balanço.

- No balanço?

- E qual é o problema Lucie?

- É estranho.

- Você que é estranha, onde já se viu trocar sorvete de morango por de chocolate?

- Morango é bem melhor que chocolate, pelo menos não enjoa.

- Chocolate nunca enjoa. Só você e o Ricardo mesmo pra preferirem morango.

- Eu e o Ricardo temos bom gosto.

- Vê-se, bom gosto principalmente para alugar barcos.

- Como você sabe desta história.

- Ele me contou. Contar com a ajuda do vento, que idéia idiota.

- Ele é mesmo um idiota, tanto que nem imagina quantas oportunidades já perdeu por isso.

- Do que você está falando?

-Nada, deixa pra lá. caiu sorvete no seu braço.

- Você lá buscar mais um guardanapo pra limpar.

- Não precisa deixa que eu limpo.

Ele limpou o sorvete do meu braço com a boca. Enquanto eu olhava assustada para o Henrique que começava a beijar o meu braço agora melado de sorvete e saliva e aos poucos passava seus lábios quentes para perto do meu rosto. Logo os nossos sorvetes já estavam caídos no chão e cobertos de areia quando nós começamos a nos beijar ali mesmo.

Ficamos pelo menos uma meia hora sentados nos balanços apenas interrompendo nossos beijos para começar outros e outros.

- Henrique acho melhor eu ir.

- Mas já?

- É o seu primo precisa do sabonete.

- Eu vou com você.

Eu e ele fomos até a minha casa juntos onde demoramos mais uns 15 minutos para nos despedirmos. Eu entrei em casa sorridente e vi o Ricardo sentado no sofá me olhando confuso.

Ricardo pov’s

- O que tinha na farmácia pra você voltar tão alegre e por que seus lábios estão assim vermelhos?

- Encontrei seu primo no caminho da farmácia.

- Ahhh, isso explica tudo, inclusive essa mancha de sorvete de chocolate na sua roupa.

- Droga, eu nem tinha percebido, e esta é a camisa do uniforme, eu preciso dela limpa para ir a escola amanhã.

- Então lave ela oras. E você poderia aproveitar para lavar a minha roupa também.

- Como assim lavar a sua roupa? Eu já ter agüento como hospede, faço sua cama e vou comprar sabonete pra você. mas lavar a sua roupa já é demais.

- Ótimo Lucie, sua reclamona, eu lavo a minha própria roupa se você me ajudar a chegar à lavanderia da sua casa.

- Por aqui Ricardo.

Ela levantou-se e foi andando em direção a lavanderia. A minha roupa já estava lá, o único problema é que eu não fazia idéia de como se ligava uma maquina de lavar.

- Aqui está Ricardo. Esta é a sua roupa?

ela apontou para um monte de roupas no chão.

- Essa mesma. Onde está o sabão?

- Aqui.

Ela me deu uma caixa de sabão em pó e ficou parada e com um olhar preocupado enquanto eu enchia a maquina de sabão e colocava minha roupa l.á dentro.

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- Eu já volto Ricardo.

- Onde você vai?

- Trocar de blusa para poder lavar está.

- Você sabe que não pode me deixar aqui sozinho Lucie, o jeito é tirar a blusa aqui mesmo.

Ela me olhou um pouco vermelha de vergonha e começou a tirar a blusa devagar virada de costas para mim.

- Toma. Pode pôr na maquina.

Eu olhava para aquelas curvas me deliciando com o corpo dela todo perfeito para mim. Coloquei aquela blusa cor-de-rosa junto coma minha roupa e sem querer derrubei o resto do sabão dentro da maquina com a caixa e tudo.

- O que você fez?

Ela perguntou quando viu a maquina de lavar esbordando e a lavanderia se enchendo de espuma.

- Eu derrubei o sabão em pó.

- Seu idiota!

ela pegou uma blusa branca jogada no chão da lavanderia e colocou.

- Ricardo como faz para desligar isso?

- É só girar o botão.

- Mas onde está o botão da maquina?

Aquilo estava realmente cheio de espuma e eu não conseguia tirar os olhos da blusa da Lucie que começava a ficar transparente.

- Você fica linda molhada.

Eu a olhava hipnotizado e ela tinha vontade de me matar.

- Ricardo deixe de bobagens e me ajude a desligar isso.

Eu cheguei perto da maquina e levantei a perna para não molhar o gesso.

- Cuidado.

Aquele mar de espuma estava aumentando e a Lucie começava a se desesperar.

- Desliga isso logo.

Eu me inclinei devagar para tentar achar um jeito de desligar a maquina, mas eu escorrei em toda aquela espuma e caí no chão cheio de espuma molhando todo o gesso.

- O que vocês estão fazendo?