Capítulo 10-Noite

Edward Anthony Cullen

Arrumei minhas coisas, tirei meu jaleco e saí do meu consultório.

–Tchau Jane. -Disse.

–Tchau Dr. Cullen.

Fui para o estacionamento e entrei no meu Volvo prata.

Então quer dizer que Bella estava morando com minha querida irmã, mais quando eu pegar aquele pequeno capetinha.

Resolvi ir para Port Angeles, iria fazer uma visita para essas garotas, estacionei em frente ao prédio da Allie e fui para a portaria.

–Boa noite, James. -Falei para o porteiro.

–Como vai, Sr. Cullen?

–Bem, você sabe se minha irmã está em casa?-Perguntei.

–Está sim, ela chegou faz uma hora. -Ele respondeu.

–Ok, vou subir para falar com aquela peste, obrigado.

–De nada.

Fui para o elevador e fui direto para o apartamento da Alice, saí do elevador e quando ia tocar a campainha, Rose e Allie abrem a porta já saindo.

–Tá fazendo o que aqui?-Allie perguntou.

–Estou ótimo Alice, muito obrigado por perguntar. -Debochei.

–É que você aqui, sozinho, cadê aquela sem sal da sua namorada?-Rose perguntou.

–Eu e Jessica terminamos. -Respondi.

–Até que em fim. -Alice pulou de alegria.

–Ok, ok, Bella ta em casa?-Perguntei.

–Hum, para quem não queria ver ela nem pintada de ouro. -Alice disse.

É, e foi isso mesmo, como pode dizer uma coisa dessas para ela?

–É que queria saber se ela estava bem, ela teve um ataque de asma hoje à tarde. -Expliquei.

–Sei, ela ta no quarto, vai lá. -Rosalie disse.

–Ok, obrigado, agora vazem. -Disse.

Rose e Allie se entreolharam.

–Estamos na nossa casa. -Alice disse.

–Jura, não perguntei nada. -Disse.

–Tá legal, vamos Allie, Emm e Jazz estão nos esperando. -Rose a puxou.

–É, vamos deixar os pombinhos sozinhos. -Alice me mostrou a língua e saiu com Rose.

Escutei um barulho na cozinha e fui até lá, ela estava agachada, à procura de alguma coisa na geladeira.

–Oi?-Disse e ela se virou.

–Oi, tá fazendo o que aqui? Alice acabou de sair. -Ela disse.

–Eu sei, mais não vim vê-la, vim ver você. -Disse.

Quando ela escutou isso, abriu um enorme sorriso, já tinha cansado de dar patadas nela, se éramos apaixonados, por que não ficarmos juntos.

Isabella Marie Swan

Já que Alice Rose tinham saído com seus namorados, Emmett e Jasper,iria ficar em casa,repousando,como o Dr. Edward Cullen,pediu.

Fui até a cozinha para fazer um lanche, comecei a fazer o lanche em cima do balcão, me virei e fui até a geladeira e procurei a mortadela, a peguei.

–Oi?-Escutei uma voz de anjo, e eu reconhecia aquela voz.

Virei-me e o vi de frente pra mim.

–Oi, ta fazendo o que aqui? Alice acabou de sair. -Disse.

–Eu sei, mais não vim vê-la, vim ver você. -Ele disse.

Não acreditei no que ouvi, abri um enorme sorriso.

–Nossa, há alguns dias atrás, você nem queria me ver.

Ele revirou os olhos.

–Passado, se sente melhor?-Ele perguntou, preocupado.

–Sim, só estou com um pouco de dor de garganta e tosse. -Respondi.

–É normal, depois de um ataque. -Ele veio até mim, ficando do meu lado, olhando pra mim.

–É... Quer um sanduíche?-Perguntei.

–Acho que vou aceitar.

Fiz dois sanduíches.

–Quer um suco?-Perguntei.

Ele gargalhou.

–Suco a gente bebia,quando tínhamos 13 anos,fazendo aqueles sanduíches na sua casa, mais aceito uma cerveja. -Ele brincou.

Claro, depois da escola, à tarde, íamos pra minha casa e minha mãe fazia um lanche pra gente, mais não queria lembrar disso,não por causa da infância,mais por que me lembrava da minha mãe.

Peguei duas cervejas, uma pra mim, e a outra pra ele.

(...)

Depois que comemos, levei o Edward para o meu quarto e peguei uma caixinha, onde guardava minhas fotos, peguei uma e mostrei pra ele.

–Olha. -Mostrei.

–Quem é seu filho?-Ele perguntou.

–Deus me livre! É meu irmão, Riley.-Disse.

–Ah, até que ele parece com sua mãe.

–É.

–E quem é esse?-Ele pegou a foto, onde estava, Jacob e eu.

–Jacob Black, meu ex.

–Ah, parece feliz com ele. -Ele disse.

–Terminei com ele antes de voltar para cá, fiquei com ele por 4 anos,uma tentativa boba de te esquecer.-Disse de cabeça baixa.

Ele largou as fotos e se aproximou de mim.

–Bella, sei que fui um idiota, desde que voltou, mas no começo não entendi seu lado, deveria ter te escutado. -Ele levantou meu queixo com o polegar.

–Edward, eu te entendo, não te culpo, aliás, a culpa não é minha nem sua, mais dos meus pais.

–Me perdoa?-Ele pediu.

Sorri.

–Mais é claro que te perdôo.

Ele sorriu e me agarrou.

–Eu te amo. -Ele disse.

–Eu também te amo.

Ele me jogou na cama, e pela primeira vez, passamos a noite juntos.