Naomi não imaginava que ele realmente fosse algo tangível, já que todas as noites ele conseguia mover o seu corpo de tamanho considerável por uma fresta minúscula de seu armário. Esse fora um dos motivos que a tinha feito temer o resultado de seu plano.

O monstro estava de costas encolhido em posição fetal, amarrado e assustado com a luz que a menina segurava. Naomi sentiu uma pontinha de orgulho, já que conseguira tomar o controle da situação. Com cautela, a menina aproximou suas mãos da cabeça do monstro, sentindo os fios duros e encardidos fazerem cócegas em suas palmas.

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