Além do Castelo

Capítulo 7 Durmstrang/Beauxbatons


Capítulo 7.

Biblioteca Central Paracelso, Durmstrang, 05 de setembro de 2021

Rebeca Wainz estava quase conseguindo pegar o livro que tanto queria na prateleira alta demais para qualquer adolescente de 15 anos, garoto ou garota. Era ridículo que não pudesse usar feitiços na biblioteca de Durmstrang, com certeza era fruto de algum aluno estúpido que colocou fogo em uma das estantes ou trocou a ordem dos títulos magicamente...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Com a ponta da unha e na ponta do pé, já estava quase conseguindo trazer o livro para fora da estante, mas antes disso uma mão pálida o puxou, fazendo a garota girar para ver quem era o seu salvador.

Scorpius Malfoy sorriu provocador para ela e dessa vez, só dessa vez, Rebeca ficou feliz por seu namorado ser um cara tão alto. Retribuiu o sorriso, acrescentando um selinho de agradecimento.

— Está atrasado, tive que traduzir todos os títulos da aula para o búlgaro sozinha, onde esteve? - Rebeca fez a pergunta só por perguntar, sabia mais ou menos onde o sonserino poderia ir e não é como se devesse ficar com ciúmes, as chances de alguma das garotas dessa escola quererem qualquer coisa com alguém que elas podiam moer os ossos com uma mão eram remotas.

— Fui buscar minhas correspondências e você não vai acreditar, a Empório do pocionista já enviou o orçamento do nosso pedido com os ingredientes inclusos: 497 valores! - Scorp falou exasperado, recebeu uma advertência do bibliotecário e depois baixou o tom para continuar a resposta. – Isso para cada kit, mais a taxa de inscrição do campeonato de poções, que é de 100 valores, significa dizer que essa escola quer a minha morte!

Rebeca olhou para o drama com uma careta meio irritada, porque Scorp não estava lidando muito bem com esse sistema financeiro de Durmstrang.

A revolta havia começado com o fato de não poder usar seu dinheiro para nada nas lojas ao redor do castelo, passou pelo desgosto de receber apenas 50 valores de consolação por ser aluno de Hogwarts e culminou em um exagerado senso de injustiça ao descobrir que os alunos de Durmstrang tem valores acumulados de outros anos.

— Nós estamos bem, Scorp, eu já tenho 82 valores e você 75, isso em menos de uma semana, logo, logo vamos ter a taxa para as inscrições e podemos pegar emprestado o restante. Se formos aceitos para a equipe, ganhamos 750 valores, o que dá e sobra para cobrir o empréstimo! - A garota falou empolgada ante a perspectiva, mas o loiro a olhou com ceticismo.

— Eu tenho 70 valores, Rebeca, perdi 5 ao correr pelo corredor ontem, o que foi muito injusto, se quer saber, porque eu não estava correndo, estava andando rápido, minhas pernas é que são compridas e dão essa impressão! - Scorp reclamou e Rebeca só revirou os olhos. – Esses caras tiram pontos na mesma velocidade que dão e eu estava bem otimista com esse lance de enriquecer acertando perguntas, porque obviamente Hogwarts nos deu uma boa base, mas não dá para ir de 5 em 5 valores!

— Por que não tentámos um dos esportes? - Scorp olhou para namorada com sarcasmo, mas ela não se intimidou. – Eles tem esse sistema de rankings esquisito, que você recebe até se perder!

— Até parece... - A voz arrogante que soou atrás da sonserina fez o casal virar e encarar uma garota esguia, de olhos verdes muito marcados com um contorno preto. – Vocês só ganham se perderem de um dos vinte melhores e vão entrar em que esporte? Caça ao leitão besuntado? Ainda não temos um esporte para vocês caipiras...

— Cai... Caipiras? Segura meu livro, Scorp, eu vou ensinar uma lição para essa biscatizinha do sotaque enrolado! - Rebeca empurrou o livro no peito do ex-goleiro, que adicionou a sua lista de motivos para a aposentadoria precoce do Quadribol mais uma coisa: baixa resistência a dor. Fez uma careta para a agressividade da namorada. – Vocês são os caipiras aqui, amor, e o fato de estarem em maioria não vai mudar isso, a Grã-Bretanha ainda é o centro do mundo!

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

A sonserina sabia que só podia dizer isso porque estava lidando com alguém do terceiro ano para baixo, por causa do broche de cobre no peito da menina, e também porque essa moleca atrevida estava obviamente sozinha.

— Nossa, que perigosa você, mas enfim, não tenho tempo a perder, se quiserem uma sugestão verdadeira de onde ganhar pontos, eu sugiro os duelos marciais, porque nenhum esporte tem o ranking tão movimentado quanto esse. - A falsa inocência da sugestão fez os dois sonserinos franzirem o cenho para a garota.

— E por que deveríamos ouvir a sugestão de alguém que literalmente nos ofendeu há um minuto? - Scorp questionou cético, mas a Durm - gentílico dos alunos de Durmstrang - deu de ombros, travessa.

— Porque não é despropositado, no minuto que vocês colocarem os pés na arena, eu vou desafiar e partir a cara de vocês. - Ela falou isso tudo enquanto estalava os dedos e mostrava seu ponto. Rebeca fez uma careta para a brutalidade.
Gostava de ameaçar, mas nunca fisicamente, isso era muito deselegante!

— Eu não aceitaria um desafio seu, não por achar que você não conseguiria quebrar a minha cara sendo uma menina e sim porque eu acho que você pode fazer isso com muita maestria e eu gosto demais dos meus dentes. - Scorp falou sincero e a garota intrometida sorriu lisonjeada. – Então talvez a gente entre na arena, mas definitivamente vamos dizer não ao seu desafio, obrigado, mas não.

— Acontece que se vocês entrarem na arena, não vão poder dizer não a um desafio meu! - A menina do terceiro ano sorriu empolgada e arrogante. – Eu atualmente sou a número 17 do ranking, sou uma das 20 melhores, o que significa dizer que meu desafio não pode ser negado.

— Nem o campeão pode dizer não a você? Não foi isso que eu soube.... - Rebeca sussurrou desconfiada, a Durm olhou para trás antes de responder, porque daqui a pouco o bibliotecário iria expulsá-los dali.

— Nem ele, nem os outros 15 a minha frente precisam aceitar nada, só quem... Olha, vocês não sabem nadinha sobre as regras dos rankings? - A garota eslava questionou sem acreditar. – Não, eu não posso aceitar isso! Vamos, casalzinho de porcelana, vocês precisam aprender quem manda nessa escola de uma vez por todas!

~AdC~

Sala comunal de Dépayser, Beauxbatons, 05 de setembro de 2021

As aulas nem de longe eram tão difíceis de entender quanto Fred havia pensado, com exceção de Etiqueta claro - mas aquilo lá nem era uma classe, era uma sessão de tortura - os professores falavam mais devagar, ensinaram um feitiço tradutor para texto e ainda entregavam um apontamento esquematizado do que havia sido dito nas aulas no fim de cada dia.

A parte chata era somente a de perder certas interações e brincadeiras dos estudantes franceses, porque tinha certeza que muito do que eles diziam não apareceria em nenhum dicionário formal. Ao que tudo indicava, Fred teria que aprender um pouco de francês de rua para socializar com seus novos colegas e ajudar nas melhores decisões para o Ocaso.

Para piorar a situação tinha ouvido todo o discurso de um trio de italianos apenas como mero espectador e o que quer eles tenham dito realmente, deixou Cesc intratável! O garoto havia retornado a sua aura megalomaníaca e vilanesca de grandes projetos e nem mesmo seu namorado parecia ter algum controle sobre ele.

Além disso, Cesc acrescentou em um de seus muitos pitis sonserinos no dormitório, que era um absurdo não poder ofender ninguém numa língua tão chique como o francês na aula por causa de um feitiço antigo bobo da escola, o que Fred concordava, mas ontem mesmo o garoto de 14 anos parecia muito mais animado com suas classes.

Cesc Fábregas é uma criança bastante desequilibrada.

De toda sorte, o grifinório estava bastante ocupado tentando entender o que havia acontecido há 4 dias naquela fonte, repassou todos os eventos daquela tarde e chegou a conclusão óbvia de que a senhorita Anne Beaumont havia destravado mais uma habilidade da caixinha, mas o problema era...

Artefatos mágicos geralmente não são multitarefas.

Enquanto os aparelhos trouxas tem mil funções, botões e programações, os artefatos bruxos são simples e precisos, com apenas uma função a ser executada. Se precisavam de mais um trabalho a ser feito, os bruxos enfeitiçam outro artefato e pronto, problema resolvido.

E era exatamente isso que preocupava Fred, um artefato que previa o futuro e trocava corpos? Eram duas funções muito distintas com feitiço de matriz igualmente sem conexão: adivinhação e transfiguração.

A voz irritante de Anne Beaumont ainda martelava na sua cabeça “não é uma caixinha de música, não é uma caixinha de música, não é uma caixinha de música!” e ele estava começando a acreditar...

— Finalmente, já era hora! - A francesa surgiu do nada, se sentando elegantemente junto a ele, na sala comunal de seu dormitório.

Hoje Anne estava muito bonita - nenhuma novidade aí - com seus cabelos perfeitamente ondulados preso com um laço azul, caindo na lateral do seu rosto. Parecia muito animada também, então Fred sorriu para ela.

— Você estava me espionando, Anne? - Ele perguntou levemente malicioso e a garota respondeu de pronto.

— Sim. Embora eu prefira o verbo observar. - Ela o olhou inocente e ele apenas pois seus olhos em duas fendas, escrutinando sua expressão. – Estava esperando você se acalmar, porque, se não se importa, tomei a iniciativa de elaborar alguns raciocínios sobre a caixinha misteriosa.

— Imagino que sim, continue. - Fred falou conformado, se ajeitando melhor - leia-se ainda mais despojado - na bela poltrona azul e cobre com pés de pata de leão. Anne abriu um caderninho verde com algumas folhas de salgueiro coladas e folheou delicadamente as páginas em um tom creme.

— Bem, aqui está: o mecanismo da caixinha é muito óbvio, consiste em três partes principais, a caixa propriamente dita, que guarda o feitiço base, a chave que controla o tempo do feitiço e a ampulheta, que cronometra o tal tempo. - Anne falou calmamente, tomou fôlego para retomar suas anotações, mas Fred a interrompeu.

— Como chegou a conclusão de que a chave controla o tempo do feitiço? - Fred questionou intrigado.

— Três voltas completas na chave, 30 minutos de transformação, cada volta equivaleria a 10 minutos, mas só poderemos confirmar essa teoria na próxima viagem. - Ela havia dito tudo isso didaticamente, então voltou seu olhar para o bloquinho, mas Fred ainda não tinha acabado sua interrupção.

— Próxima viagem? Você acha mesmo que eu irei trocar de corpo novamente com você, correndo o risco de acabar minha vida preso dentro de uma garota francesa com descendência veela, com um ex-namorado possessivo e um irmão meio... Eu não tenho opinião formada sobre seu irmão, para ser sincero, mas mesmo assim, eu...

Anne levantou uma mão em um movimento fluído, porém efetivo, que fez Fred se calar automaticamente. Ele estava confuso e isso não era bom para ninguém, iriam perder a tarde toda se ele ficasse falando tudo que vinha na cabeça desse jeito.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Temos que fazer, pelo bem da ciência. - Ela falou prática e Fred a olhou sarcástico. – Quantas vezes você ouviu falar de feitiços de troca corpórea? Olhei nos compêndios de transfiguração mais atuais e não há nada relativo a isso em ao menos 3 séculos!

— Tente olhar nas histórias trouxas, vai ver algo assim pelo menos de 3 em 3 anos... - Fred continuou com seu sarcasmo, mas mudou o tom quando Anne demonstrou estar verdadeiramente curiosa. – Eles não tem nenhum embasamento científico, são apenas criaturas muito criativas nos seus contos.

— Bem, então esqueçamos os trouxas, porque preciso falar de algo importante com você. - A garota falou em um tom sério e prático e Fred soube na hora o que ela queria dizer.

— Eu já sei do que se trata, preciso reavaliar a questão da função de ler o futuro da caixa, porque dificilmente ela pode fazer duas coisas tão distintas, mas...

— Quê? Não! Iria falar que devemos estabelecer dias certos para fazer a troca corpórea e regras também, quero dizer, eu não quero ter que... - Anne havia interrompido Fred com vivacidade, então ele pagou na mesma moeda.

— Nós não vamos trocar de corpo de novo, isso está fora de cogitação. - O grifinório foi categórico, porque era conhecido pela coragem, mas não pela burrice. Anne fez menção de protestar. –Achei que estava lidando com uma garota sensata! Que tipo de pessoa propõe uma magia que nem sabe quais serão as consequências?

— Uma pessoa curiosa e aventureira! Que coisa, Weasley, tinha toda uma ideia pré-concebida sobre você, agora vejo o quanto estava errada! - Ela respondeu irritada, fazendo um biquinho de leve no final.

— Eu sou curioso e aventureiro também, a questão é que você não sabe toda a história da caixinha, então não pode opinar como se estivéssemos em pé de igualdade nessa situação! - Ele falou exasperado e ganhou apenas um folhear de páginas da garota como resposta.

Ela cruzou as pernas discretamente, tirou uma pena branca da bolsinha que sempre levava a tiracolo, um tinteiro e o olhou como uma estudante prestes a anotar as lições do professor.

— Me fale sobre a caixinha então, onde a encontrou? - Anne olhou tão séria e compenetrada para Fred, que ele só pôde conter um suspiro pesado. Merlin, essa garota é exasperante!

— Achei ela largada em um poço em Uagadou, em um lugar que as pessoas deixam coisas que não querem mais ou que os professores acham ruins para os alunos. - Fred resumiu a história sobre sua aventura com Cesc Fábregas e Sharam Diniz nas cavernas subterrâneas na escola africana.

— “Roubou de Uagadou”... - Anne tomou nota e Fred a olhou ofendido.

— Eu não roubei, ela estava largada sem nenhuma utilidade! - Ele se defendeu como pôde, mas a garota francesa apenas continuou escrevendo, assim que acabou, levantou o olhar para ele.

— Como chegou a conclusão de que a caixinha era premonitória? Você fez algum teste? - Era uma pergunta muito boa, que fazia Fred se sentir um pouco amador, já que não chegou a fazer testes, propriamente ditos.

— A ampulheta estava um pouco avariada, então eu a atarraxei de volta em seu lugar, mas é uma caixa antiga, não dei atenção a ela por algum tempo. - Anne continuou anotando tudo o que ele falava, mas dessa vez não deu pistas se distorceu suas palavras ou não. – Girei a chave três vezes algumas vezes, mas demorei para fazer a associação entre os sonhos e ela.

— Certo... Me fale sobre os sonhos então. Eles são surreais ou parecem reais, talvez com um toque premonitório? Vocês aprendem as três regras para identificar uma premonição? - Ela perguntou professoralmente e Fred a encarou cínico.

— Nitidez das sensações emocionais, cronologia subliminar ou não existente e lembrança clara dos detalhes visuais, eu aprendi sim, nós não ficamos sem fazer nada em Hogwarts. - Ele a olhou de soslaio e Anne nem sequer se ofendeu com o tom, havia perguntado por perguntar. – E não é desse tipo de sonho que eu estou falando, não havia imagens ou detalhes, eu apenas acordava com essa frase ou nome ou... Sei lá, apenas acordava com isso na mente!

— Sabe que quando estamos sonhando, é quando a nossa alma está mais conectada com planos que não conhecemos racionalmente, não é? Talvez você seja mediúnico e por isso a caixa foi até você e você veio até mim. - Anne concluiu com cuidado, porque podia ver na expressão do garoto que ele não havia cogitado essa hipótese.

— Você acordou com esses sonhos às 4 horas da manhã? Por acaso você se considera intuitivo, do tipo que faz associações e responde perguntas antes mesmo das pessoas...

— Não é sobre mediunidade! Cesc pode ouvir o que a caixa diz claramente porque ele tem o Marduk, o feitiço tradutor de Uagadou, então é algo bem real! - O grifinório respondeu sem paciência, porque era só o que faltava, ser acusado de ser adivinha!

— Os feitiços de tradução não funcionam apenas na escola africana? Como é que...

— Eu reativei com um feitiço que eu meio que inventei quando estava entediado, o mesmo que eu usei na caixa e... Não me olhe assim! Isso não quer dizer nada, Cesc ouve a mesma coisa que eu e não precisa de sonho algum, logo não tem a ver com sonhos! - Fred falou em um tom conclusivo e Anne anotou tudo em seu caderninho afetado.

— E quais mensagens você ouviu? - Só faltava um oclinhos pendurado na ponta do nariz, porque a cara de adulta educadamente interessada e sem nenhum envolvimento pessoal estava lá, Anne Beaumont era muito boa nesse negócio de interrogatório.

— Ok, começou com um nome: Carl Dolus, o insectologista. Algumas semanas depois, apenas com essa pista, houve um show de circo de pulgas estranho em Hogsmeade feito por ele, mas nada que fosse digno de nota. - Ele disse dando de ombros, mas Anne olhou interessada.

— Estranho como? - Perguntou sem querer soar alarmada, para não influenciar na resposta do britânico.

— Eu fiquei com essa sensação ruim o show todo, tipo um pressentimento, como se algo não se encaixasse, mas todo mundo parecia estar se divertindo, então eu acho que foi só porque eu estava com esse nome fixo na cabeça. - Mais anotações e mais olhares incentivadores por parte dela, Fred estranhou o comportamento. – O que pensa que vai fazer com essas anotações todas?

— Vou estudá-las. Agora me diga, ninguém mais pareceu estranhar a situação? Eu sei que você disse que todos se divertiram, mas eu não acredito em generalizações, então se concentre, havia mais alguém que não parecia estar em sintonia com o restante do público? - Anne perguntou com uma perspicácia assombrosa, porque ele tinha alguém em mente sim, então Fred foi obrigado a tirar isso do caminho antes que intoxicasse a relação dos dois.

— Você pode ler mentes, não é? - Ele perguntou sem emoção na voz, porque não queria assusta-la. Havia cogitado essa hipótese assim que voltou para seu corpo, mas preferiu não dar atenção a sua boa intuição naquele primeiro momento.

Seria interessante ter alguém com uma habilidade como essa por perto, mas a garota parecia um cervo pego pelo caçador.

Droga, Fred, mau jeito!