Além da vida

Resistência


Pov. Bryan:

Assim que acordei decide começar a investigar uma forma de desimprintar, pois não ficaria amarrado a ninguém.

–Vó? - chamei assim que vi minha avó preparando o café da manhã com a ajuda da minha irmã.

–Bom dia querido, dormiu bem? - ela questionou amorosa e sorri dizendo que sim.

–Vó, será que eu poderia lhe fazer uma pergunta?

–Claro querido.

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–Isla, pode nos deixar a sós.- pedi e minha irmã me olhou desconfiada antes de nos deixar a sós.

–O que houve Bryan, você parece preocupado.- vovó disse preocupada e suspirei antes de me sentar.

–Vó estou curioso para saber se existe algum jeito de desimprintar? - questionei esperançoso e ela me olhou confusa.

– Desim...o que ?! Bryan por acaso você teve um imprinting?

–O que?! Claro que não vó.- disse e sorri nervoso.

–Bryan.- ela disse seria e gemi angustiado.

–Foi vó e eu não quero isso pra mim. Por isso preciso que a senhora me diga como me livrar disso. Pelo amor de Deus.- implorei e ela suspirou antes de sentar ao meu lado.

–Bryan, por que você não quer aceitar que teve um imprinting?

–Por que não quero perder a minha liberdade vó. Quero poder ficar com quem eu quiser, ir para onde quiser sem ter alguém me controlando.

–Isso não é liberdade querido. Você só está com medo de amar alguém mais do que a si mesmo, e isso é aceitável, pois o desconhecido é assustador. Se você não aceitar seu imprinting irá sofrer fisicamente.

–Se a senhora não pode me ajudar vou atrás de alguém que possa.- disse antes de sair da casa da minha avó.

Decide caminhar em direção à praia para acalmar meus pensamentos, afinal eram informação demais para mim. Mas assim que cheguei ao meu destino parei ao ver Helena sentada em um velho troco de arvore enquanto olhava para o mar.

Me assustei assim que comecei a caminhar sem perceber em sua direção, e tive que recorrer a toda força física que meu corpo possuía para me afastar dela o que me causou uma dor que me rasgava de dentro para fora.

Era tanta dor que não conseguia dá mais nem um passo e acabei caindo perto de uma arvore na trilha que levava a praia.

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–Bryan? - ouvi meu padrinho dizer antes e abri os olhos confuso.

–Você está machucado, querido? – minha madrinha questionou preocupada ao lado do meu padrinho.

–O que houve? – questionei atordoado enquanto meus padrinhos me ajudavam a sentar.

–É o que queremos saber, afinal viemos tomar um banho de mar e encontramos você desacordado na trilha.

De repente comecei a me lembrar do motivo do meu desmaio e senti uma dor insuportável em meu peito que me fazia gemer.

–Maldito imprinting.- sussurrei com falta de ar e os dois me olharam confusos.

–Bryan, você teve um imprinting?!- minha madrinha questionou surpresa.

–Harry disse que eu tive. E tia, me ajude a acabar com isso.- implorei desesperado para ela.

–Querido, não tem como desimprintar. Você acha que se tivesse teria tido um filho e me casado com o filho de um vampiro? - ela questionou e meu padrinho a olhou magoado.

–O filho do vampiro em questão está presente.- meu padrinho lembrou magoado.

–Nicolas, meu bem só estava brincando. E você sabe que eu te amo, apenas não fique magoado comigo.

–Tarde demais, já estou. Vamos Bryan, vou ajuda-lo a levantar.- meu padrinho disse me ajudando a levantar do chão.

Assim que cheguei em casa auxiliado por meu padrinho, minha mãe quase teve um ataque pensando que eu estivesse gravemente ferido, mas tratei logo de tranquiliza-la.

–Dindo, não fique com raiva da minha madrinha, ela só estava brincando.- disse assim que ele me colocou na cama.

–Sei disso e não estou com raiva, só gosto de me fazer de difícil para a sua madrinha, por que a recompensa é espetacular.- ele segredou e sorriu antes de me dá um beijo na testa e recomendar repouso.

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– Que bom que você acordou.- meu pai disse suave sentado em minha cama assim que abri os olhos.- Como se senti?

–Me sinto bem.- disse sentando na cama.

–Ótimo, por que precisamos conversar sobre seu imprinting.

–Pai, não tive um imprinting.

–Não adianta negar filho, posso ver nos seus olhos que algo o mudou e isso o está assustando. Apenas, converse comigo.- papai pediu e suspirei angustiado.

–Pai, não quero isso para mim.

–E por que não filho?

–Por que não quero ficar vulnerável diante de alguém. E por que estou assustado só de pensar em ficar apaixonado por alguém. Pai, eu nunca me apaixonei na vida. Não sei o que fazer, ou pensar.- disse preocupado e meu pai sorriu.

–Acho que você devia conversar com a Helena e dizer o que está acontecendo, afinal diz respeito a vida dela também.

–O senhor tem razão. Mas espera, como o senhor sabe que meu imprinting foi pela Helena?

–Vi o jeito que você olhou para ela e liguei os pontos filho. Você olhava para Helena da mesma forma apaixonada e devotada que olho para a sua mãe. Apenas esqueça um pouco seus temores e abra o jogo com ela, pois um imprinting não aceito pode acabar matando o lobo que o teve, e não quero perder meu filhote.- meu pai disse suave antes de beijar minha testa e me incentivar a comer a sopa que ele havia trago.

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No dia seguinte fui direto para a fundação conversar com Helena, que me recebeu com um sorriso lindo no rosto.

–É uma honra receber o vice-presidente da Sant Clair Entreprises. Os alunos do curso de desenho são seus fãs. Mas sente-se.- ela disse indicando uma cadeira a sua frente.

–É bom saber disso, quem sabe eu não faço uma palestra para eles? - sugeri e ela sorriu animada.

–Seria maravilhoso Sr. Clearwater.

–Bryan, por favor.

–E então, ao que devo a honra da sua visita? - ela questionou curiosa e suspirei tomando coragem antes de contar sobre o imprinting.

–Essa é a parte em que você diz alguma coisa Helena.- sussurrei após lhe contar sobre o imprinting e minhas aflições.

–Não acredito em imprinting Sr. Clearwater, e sabe por que? Por que minha mãe estava gravida de mim quando meu pai a deixou por causa de um imprinting, e apesar de pertencer a tribo quileute não acredito que alguém possa ficar “perdidamente apaixonado” por uma pessoa que nunca viu.

–E você acha que estou feliz com isso?! Claro que não. Jamais quis isso e agora estou preso a você de uma forma que não consigo controlar.

–Pois terá que controlar Sr. Clearwater, por que não quero isso para mim. Agora saia da minha sala.- ela disse furiosa antes de ir abrir a porta.

–Você não é lá essas coisas, já tive mulheres mais bonitas.- disse com desprezo antes de sair de sua sala.

Furioso andei em direção ao estacionamento, mas assim que parei perto do meu carro senti meu coração bater descompassado e o ar me faltar.

Desesperado liguei para a primeira pessoa que estava em minha lista de contatos.

–Se ligou para brigar comigo de novo é melhor desligar.- Harry disse serio assim que atendeu.

–Não... Harry…Acho.... Que estou.... Morrendo.- sussurrei sem ar antes de desmaiar.