3 dias depois

POV Samantha

Deitada soluçando. De novo! Eu não quero que os outros se preocupem comigo! Mas eu não consigo parar. Eu não consigo sobreviver. Já pensei várias vezes em me matar, mas eu não tenho coragem de contar a minha família. Força. Pensa. Pensa. Forte. É claro. Forks. Foi lá que nos conhecemos. Me esqueci que ele vai todo ano, nessa época, pra lá. Ando me esquecendo de muitas coisas. 13. Já? Mas faz tanto tempo assim? Ele está do mesmo jeito... Pele clara, olhos verdes, os mais lindos que eu já vi. Seu cabelo bagunçado, loiro, lindo. Lindo, mas longe de mim. E comecei a soluçar mais forte. Longe de mim, pra toda eternidade. ‘Me fale’. Ã? Olhei pro lado, Renesmee tinha subido e estava com a mão em meu ombro.

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-Não. *soluço*

‘Por favor, eu não agüento mais te ver assim’

-*soluço* Não se preocupe comigo.

‘eu me preocupo, sou sua prima’

-Não precisa. Não perca seu tempo.

‘não estou perdendo tempo, estou ajudando quem eu amo, ou, pelo menos tentando’

-Não tente mais.

‘Vamos Sam, conte. Por que está assim?’

-Não tem jeito?

‘não’

-Então espere. Mãe. – Ela já estava no quarto – vamos lá pra baixo.

-Claro filha.

Um milésimo de segundo e já estávamos na sala, todos.

-Bem, eu sei que estão todos preocupados. Desculpem e estar agindo assim. Eu não consigo parar.

-Tudo bem. Nós só te amamos e queremos o melhor pra você.

-Eu sei mãe, obrigada por tudo. Continuando, graças a Renesmee, e a minha vontade de desabafar, vou contar. – todos fizeram silêncio. Olhando pra mim – Vou contar a vocês uma história, que ninguém sabe. Nem meus pais verdadeiros.

“Nas férias, eu, minha mãe e meu pai ficávamos em casa. Passeávamos pelas ruas, contando histórias. Naquelas férias, meu irmão morreu. Eu tinha uns 8 anos. Ele nasceu com um problema no coração e 2 meses depois faleceu. Caio. Sinto muito a falta dele. Mas eu não fui a que mais sofreu. Minha mãe e meu pai viviam chorando pelos cantos, se escondendo de mim. Eles mão gostavam de chorar na minha frente, pra não parecer que não estavam felizes de me ter ou coisa parecida. Praticamente todos os dias eu ia a uma praça, na frente da minha casa, e ficava sentada em um banco chorando. Lá ninguém me incomodava. Eu podia chorar o quanto eu quisesse.

“Um dia, de tarde, eu estava nesse banco chorando e um menino chegou perto de mim. Ele pediu se eu estava bem. Claro que eu não estava, mas respondi que sim. Ele pediu por que eu estava chorando, e eu contei que meu irmão tinha morrido. Conversamos um tempo, Christopher Boone, ele me contou que era filho único e que passava todas as suas férias em Forks. A mãe dele cresceu lá e eles tinham uma casa atravessando a praçinha. Ele me ajudou a esquecer o meu irmão, um pouco. Eu esquecia ele enquanto estava com o Chris. Quando as férias acabavam, eu rezava pra que os dias passassem rápido e ele fosse pra Forks. Na maioria dos feriados ele estava lá. E quando eu brincava com ele, parecia que nada mais existia, só eu e ele. http://4.bp.blogspot.com/-XPO8bluFA3s/ThO1mw8oV1I/AAAAAAAAAF4/wNNCwird-_s/s1600/casais+kids+-+zip+mix+%252851%2529.jpg. Lembro de ir com seus pais pra praia, e passar o dia brincando com ele http://www.flickr.com/photos/29044807@N04/4487655623/. Aos poucos e sem perceber, nos apaixonamos, pelo menos eu me apaixonei por ele. Lembro da última vez que agente se viu, eu estava internada e ele me prometeu que iria ficar do meu lado. Mas ele teve que voltar. Eu morri, meu pai morreu e minha mãe fugiu, sem contar a ninguém. E agora, nesse exato momento, ele está em Forks, chorando, por que não me acha em lugar nenhum. A minha casa foi vendida, e ele está tentando me ligar, o que não está dando muito certo. O número não existe mais.” –parei, silêncio.

-A minha filha está apaixonada?

-É, eu acho que estou.

-Ai meu amor, vamos para Forks A-G-O-R-A!

-Sério mãe?

-Se o seu pai vier com agente.

-AH ESSA EU QUERO VER! Posso ir junto? – Emmet

-Emmet! Deixa a menina! – Rose salvando a pátria.

-Mas eu quero ir!

-Mas você não vai e ponto final!

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-Gente, chega! Samantha, você acha que ele te ama?

-Não sei. Mas eu o amo.

-Então está bem. Uma semana de férias na nossa antiga casa, Partimos amanhã. – Carlise.

-Você é o melhor vovô do mundo!