Eu estava pronta para meu primeiro dia de trabalho lá na loja de logros Weasley, mas um problema reinava, como eu ia sair? Era cedo demais, não havia ninguém acordado, bom pelo menos, tenho que falar com Draco. Abri a porta do meu quarto lentamente para que a mesma não fizesse barulho, e fui até a porta dele, bati duas vezes e entrei, ele estava sentado sobre a cama, só com um calção.

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_ Nunca te vi de calção - eu ri enquanto falava - É tão estranho.

_ Continue rindo, mocinha. - ele me olhou -

_ Tudo bem - eu ri mais ainda - Pronto, Draquinho, pode me levar até a porta? - eu disse seria -

_ Por que? Vai me abandonar?

_ Não, é que hoje eu começo a trabalhar - eu sorri - e vou procurar uma casa, não posso viver assim, nas suas costas.

_ Pode sim - ele sorriu - você é minha convidada, nem pense em se mudar.

_ Draco, eu disse que era temporário. - eu sorri para ele -

_ Nada disso, Asty, você vai ficar aqui até.. bom, até que o sol se apague. - ele disse se levantando - mas deixarei você ir trabalhar.

_ Ah, pensei que seria uma prisioneira de Draco Malfoy. - eu sorri seguindo ele -

_ Prisioneira não, escrava sexual - ele disse rindo -

_ Hey - eu o olhei indignada -

_ Estou brincado - ele sorriu - Draco Malfoy também faz piadinhas, sabia?

_ Uhum - eu sorri - Bom então até as 18, é mais o menos o horário que eu termino de trabalhar. Mas talvez eu volte mais tarde, ok?

_ Por que? - ele perguntou curioso -

_ Hey, privacidade - eu sorri e ele me deu um beijo no canto da boca -

Por que você faz isso, Draco Malfoy?– pensei -

_ Mas não chegue muito tarde. - ele disse fazendo careta e fechou a porta -

Aparatei dali até o beco diagonal e fui andando até a loja de logros.

_ Astoria - Ronald falou - Foi você quem o Georgito contratou?

_ Sim - eu disse saltitando -

_ Hey, Georgito, Astoria chegou para o trabalho - Ron gritou - Bom, eu trabalhava com o George, mas com o trabalho como Auror eu não tenho mais tempo, e nem a Angelina que está jogando fora agora. Então, boa sorte.

_ Obrigada. - eu sorri -

_ Astoria - disse Fred que se aproximava com a pequena, super pequena Victoire em seus braços. - seja bem vinda. Roniquinho, leva sua sobrinha lá na casa da Mamãe, Fleur e Gui deixaram ela aqui antes de ir pra França visitar os pais dela, e diga para ela não deixar Teddy "brincar" com ela.

_ Ah ok. o Teddy vai estar lá? - Ronald perguntou -

_ Sim, a Andrômeda vai sair com a Malfoy - ele fez uma careta -

_ Ah sim, to indo então. Tchau Georgelito, tchau Astoria. - Ronald disse saindo -

_ Bom Astoria, você ficará no caixa, apenas, trabalho fácil - ele disse sorrindo -

_ Sim senhor - eu disse rindo -

_ Eu estarei pela loja, cuidando dos detalhes. - ele sorriu -

_ Sim senhor. - ele abriu a loja, e uma penca de crianças entraram -

As horas passavam rápido ali, nem percebi que, pelo meu entender poucos minutos, horas se foram, era a hora de eu deixar o batente. Uma certa figura veio até mim.

_ Oi senhorita Astoria - reconheci a voz de Blaz -

_ Blaz - eu sorri - já está na hora?

_ 18:05 - ele riu - já passou da hora.

_ Senhor Weasley - eu fui atrás dele gritando pela loja -

_ Por que tá chamando meu pai? - ele disse em resposta -

_ Senhor..

_ Apenas George, o único senhor Weasley é meu amado pai - ele disse com cara de tedio -

_ Ok, George - eu disse revirando os olhos - eu estou indo, meu horário acabou.

_ Pode ir, eu cuido do resto agora. - ele disse sorrindo -

Eu fui até o balcão onde Blaise se encontrava, e o puxei para fora da loja.

_ Então aonde vamos? - eu perguntei -

_ Não sei, que tal ir no Três Vassouras? - ele sorriu -

_Ok - eu sorri -

Ele pegou minha mão e aparatamos lá, eu já nem ligava para o puxão no umbigo que aparatar dava, era desconfortável, mas não insuportável e estávamos em frente ao Três Vassouras.

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_ O que vocês gostariam? - perguntou madame Rosmerta -

_ Pra mim uma cerveja amanteigada - eu sorri - obrigada.

_ E um uísque de fogo pra mim - Blaiz pediu e ela se retirou -

_ Só eu não consigo tomar Uísque de fogo? - eu ri -

_ Você é uma pequena moça, nem pode tomar. - ele sorriu -

_ Eu não sou tão pequena - eu ralhei com ele -

_ É sim, pequena, frágil e linda. - ele riu -

_ Pequena? Frágil? Linda? Tá falando com a Greengrass errada.

_ Você é Astoria Greengrass, certo? - eu assenti - to falando com a Greengrass certa.

_ Mas descreveu a Daphne. - eu sorri -

_ Não, Daphne é um pouco mais alta, hot, ou não, mudei minha ideia, e frágil demais, como também é um tanto fake. - ele riu -

_ Como assim mudou sua ideia sobre ela é mais hot?

_ Você tomou formas Asty, sabe, parece mais mulher. - ele piscou - E Daphne engordou desde que noivou.

_ ELA NOIVOU? - eu engasguei com o gole da cerveja que acabou de chegar - QUANDO? COM QUEM?

_ Ontem, com Math Tayvies, um ano mais velho. Deu no profeta diário. Quer ver?

_ Uhum.

_ Pega - ele tirou do casaco um jornal - comprei antes de te pegar na loja, para me distrair.

_ " Casamento a vista?

Uma Greengrass enlaçada pelo amor, a primogênita Daphne Greengrass foi enlaçada por ninguém menos que Mathew Tayvies, herdeiro da fortuna e sangue Tayvies. Parece que o belo e prendado Mathew ficou totalmente entretido com a beleza da bela loira, e não esperou nem ao menos um dia para avisar de seu noivado publicamente. Desejamos boa sorte ao casal que se forma.

- Rita Skeeter"

_ Viu, só?

_ Minha mãe enfim conseguiu o que queria, um casamento com um herdeiro puro sangue. - eu disse negando com a cabeça - E pensar que ela me expulsou de casa por isso.

_ Aposto 10 galeões como agora ela vai implorar que você volte. - ele disse sorrindo -

_ Apostado - eu sorri - E o senhor, como anda com as garotas?

_ Eu to calmo quanto a isso - ele riu -

_ O que? Não acredito, os dois garanhões de Hogwarts com a mesma desculpa? Quem é você, e onde está o verdadeiro Blaiz?

_ Eu só não quero só pegar as meninas, quero me apaixonar

_ Você se apaixonar?

_ Sim, é pecado? - ele ria - Eu já estou com 20 anos Astoria.

_ Nossa, que idoso - eu ri e ele me abraçou -

Sentia falta desse meu amigo, em Hogwarts ele me entendia, mesmo ele não querendo, ele parecia esnobe para todos, mas comigo sempre foi diferente, ele era mais Blaiz comigo.

_ Falando em idoso, é hoje eu tenho um encontro - ele sorriu - não quero te dispensar nem nada, mas olhe na porta acho que alguém veio te buscar.

_ Quem? - eu olhei - Draco? - eu sorri -

_ Asty, Blaiz. - Draco sorriu - Blaiz tem uma tal de Samantha querendo você lá fora, muito linda aliais.

_ Chegou minha companhia - Blaiz sorriu e saiu -

_ Quer beber mais alguma coisa? - Draco sorriu ao ver meu copo vazio -

_Quero, obrigada - eu sorri -

_ Por favor, 2 uísques de fogo - ele pediu a madame Rosmerta e eu engoli a seco - Que foi?

_ Eu não sou boa com bebida Draco, principalmente quando é Uísque de Fogo - eu sorri -

_ Por que Asty?

_ Eu não sei, não consigo tomar - eu sorri envergonhada -

_ Tente, hoje, nunca mais vai beber dai, eu juro - ele disse estendendo o copo em minha direção -

_ Ok, só hoje. - eu sorri, e tomei um gole daquela bebida, minha garganta queimou ao toque da bebida, e minha cabeça girou -

_ Eu sugiro tomar de uma vez - ele ria - É menos desconfortável.

_ Ok - tomei todo o conteúdo do copo - Isso é horrível - eu ralhei com ele fazendo careta -

_ Eu sei, mas eu estou acostumado - ele riu –

_ Bebe muito? - eu arqueei a sobrancelha esquerda -

_ Não, relaxe - ele sorriu - em tempos mais sombrios eu bebi muito, hoje em dia não.

_ Já bebeu de cair? - eu o olhei curiosa -

_ Quando saia com Blaise e Goyle, após nos formarmos e com Crabbe quando estávamos em Hogwarts, antes dele praticamente se matar - ele me olhou - Sim.

_ Qual é a sensação? - eu vi sofrimento ao falar daquela época e de Crabbe -

_ Beber até cair? - eu assenti - Bom, é horrível, o teu mundo gira, pior que aparatar - ele riu -

_ Me lembre de nunca fazer isso - ele riu -

_ Ok, vamos embora? - ele sorriu - Poderia ter me contado que ia sair com o Blaiz

_ Desculpe - eu sorri - Vamos.

Ele deixou dinheiro sobre a mesa que estávamos e fomos até a porta, e dali aparatamos nos portões sombrios da mansão Malfoy, esse lugar me deixava com um certo medo, receio, ainda mais com a penumbra do crepúsculo que se formava.