Alias

Distribution of Arrows


Capitão Agreste soltou uma risadinha e se aproximou de Ladybug.

— Com todo respeito, podemos prender vocês dois agora mesmo. Porque não são policiais e estão exercendo uma trabalho que não lhes diz respeito.

— É o segundo que prendemos. O que a polícia não fez desde os primeiros casos de akumas na cidade. – a heroína devolveu.

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— Vocês acham que são heróis? Não, vocês não são heróis. São apenas pessoas frustradas que acham que tem algum poder nessa cidade. Só porque prendeu o bandido não quer dizer que você seja o mocinho. Entendeu? – Marinette decidiu não retrucar. Ela não entendia porque Gabriel Agreste tinha tanta implicância com Ladybug e Chat Noir.

Então a azulada apenas deu um sorriso forçado.

— Entendi.

— Passar bem. – Gabriel, Dark Cupid e os demais policiais foram em direção às viaturas e Ladybug se aproximou de Chat Noir.

— Podia ter me ajudado.

— Ele é o Capitão da Polícia de Paris, queria que eu fizesse o quê? – a garota suspirou.

— Certo, esquece isso. Vamos segui-los para ter certeza de que o prisioneiro não fuja. – o loiro assentiu e os dois deram um jeito de subir em um dos prédios, mesmo com os olhares impressionados dos cidadãos parisienses em cima deles.

O celular de Marinette tocou e mesmo pulando por cima dos prédios a mesma o atendeu, pois sabia de quem era.

— Cheng? – era Gabriel.

— Sim?

— Pegamos uma akuma e vamos leva-lo direto para o departamento. Prepare os equipamentos.

— Certo. – desligou e guardou o celular.

— Quem era?

— Você é muito curioso, sabia? – a azulada estava arquitetando um plano para chegar no departamento de polícia antes de Gabriel, mas viu que seria quase impossível. Seus pensamentos foram interrompidos por um toque de mensagem no celular de Chat Noir.

— Droga! – disse o loiro ao ler a mensagem. Era seu pai informando que logo chegaria no departamento de polícia com um akuma e ele precisava estar lá.

— O que foi?

— Quem é a curiosa agora? – Ladybug abriu a boca para falar porém foi interrompida por um barulho de explosão. Os dois olharam para baixo e se depararam com as viaturas capotadas.

— Vamos. – Ladybug e Chat Noir desceram do prédio e correram até o local e começaram a tirar os policias de dentro dos carros.

— Ora ora, nos encontramos novamente.

— Darkblade. – disse Chat sem nem virar para trás. Reconhecia aquela voz com sotaque carregado em qualquer lugar.

— Tem muita coragem de aparecer à luz do dia.

— Digo o mesmo para vocês. – ele riu.

— Dessa vez você não escapa! – Ladybug deu um passo à frente.

— Já escapei de você antes, ainda mais agora que não estou sozinho. – os dois heróis se entreolharam lembrando de Dark Cupid e logo Marinette sente uma flecha atravessando sua perna direita.

— AH! – a garota soltou um gritou contido e caiu de joelhos.

— Lady...

— Não se preocupa, vai! – o loiro assentiu e foi atrás de Darkblade. Marinette respirou fundo, esperou e puxou a flecha de vez. Mesmo sentido dor, levantou e conseguiu cravar a mesma no braço de Dark Cupid quando ele foi passar por ela.

Marinette caiu de joelhos novamente e deu um último soco no vilão para que ele caísse desacordado.

— Meu Deus! Como você tá viva? – Ladybug se assustou ao ver Alya parada na frente dela.

— Era só uma flecha. – respondeu meio seca para não correr o risco da amiga a reconhecer.

— “Só uma flecha”? Tá bom! – Alya colocou a bolsa no chão, abrindo a mesma.

— Ei, o que está fazendo?

— Te ajudando. – a morena tirou um cachecol vermelho fino de dentro da bolsa, enrolou o mesmo várias vezes na perna da azulada e deu um nó firme. – Sei que heróis não vão ao hospital, então pelo menos para te ajudar a sair do meio da rua.

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— Obrigada, Alya. – Marinette sorriu.

— Como sabe meu nome? – perguntou perplexa e a azulada arregalou de leve os olhos.

— Li no jornal. – levantou rápido mesmo sentindo a dor lancinante. – Obrigada. De novo.

— Ãhn.... De nada. – acenou enquanto via a heroína correr na direção que Darkblade e Chat Noir haviam ido.

— Chat! – Ladybug gritou assim que viu os dois lutando. Então o felino se distraiu e teria sido acertado por uma lâmina se não fosse Ladybug desviar o objeto com um chute.

— Acha que pode me vencer? – Darkblade grunhiu.

— Isso te responde? – antes que o vilão conseguisse pegar outra lâmina no bolso Chat Noir acertou o bastão nas penas dele, o fazendo cair. Logo Ladybug pegou uma lâmina no chão e acertou na manga de Darkblade, prendendo-a no chão e impedindo que ele mexesse a mão. Chat Noir pisou na outra mão dele e acertou um soco do nariz do homem que ficou desacordado. – Acho que tá bem respondido.

— É. – a azulada riu com dificuldade e Chat Noir a segurou pelo braço e a ajudou a sentar num degrau de uma pequena escada de pedra.

— Eu disse que era pro cupido acertar seu coração, não a sua perna. – brincou, fazendo a azulada rir - Como conseguiu ficar de pé?

— Sabe... Dizem que a dor é psicológica. Eu não concordo, mas é possível conter uma parte dela quando a adrenalina fala mais alto.

— Sabias palavras, my lady. Sabias, palavras.

*

Marinette inventou que havia passado mal para não precisar sair o resto daquele dia. Seria muito suspeito ela mancar logo na perna que Ladybug havia recebido uma flechada.

A garota fez uma careta de dor ao lembrar do golpe desferido por Dark Cupid. O que a lembrou de ter sido pega desprevenida, ela havia cometido um deslize e isso não era bom. Precisava ter cuidado para que não aconteça novamente.

O fato dos prisioneiros quase terem escapado novamente, fez com que a azulada refletisse. Algo estava muito errado. Ela precisa atualizar seu quadro de evidências e vai fazer isso agora.

*

— Onde estava ontem?

— Passei muito mal senhor, não tive nem condições de sair de casa.

— Certo, Adrien vai lhe passar as coisas e depois vocês irão interrogar os akumas. – a azulada assentiu e foi até o parceiro que a esperava na mesa. A mestiça se esforçava ao máximo para não mancar, porém as vezes fazia caretas de dor e tentava disfarçar.

— Está melhor?

— Ãhn... Sim. – respondeu meio sem jeito.

— É que meu pai me contou que estava mal. Comprei algo que vai fazer você sentir melhor. – o loiro pegou uma pequena rosa e entregou à Marinette. A azulada podia jurar que estava da cor da mesma.

— Muito obrigada, mas não precisava.

— Não tem de quê. – Adrien sorriu e Marinette tinha certeza que havia sido atingida por outra flecha, mas dessa vez do verdadeiro cupido e no coração.