– Isabelle queria me matar – Alec comentou rindo. Magnus olhou para ele e sorriu.

– Caçadores de Sombras são tão exagerados. – Ele passou as pontas de seus dedos na bochecha de Alec, que sorriu de volta.

– Ela é um pouco. – Alec disse olhando para o namorado.

– E você? – Magnus olhava nos olhos de Alec.

– Depende. – Ele também olhava nos olhos do namorado.

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– Depende?

– É.

– Do que?

– Se for sobre você...

– Sobre mim?

– Sou exagerado.

Magnus soltou um riso.

– O que foi? – Alec perguntou.

– Estou feliz. – Magnus soltou um suspiro. – Estou estranhamente feliz.

– Estranhamente feliz? – Alec deu um pequeno sorriso.

– É. Feliz por estar com você.

Alec olhou para baixo, pegou nas mãos do Feiticeiro e, em seguida, olhou para ele.

– Eu também, Magnus.

– Sou exagerado também. – Magnus falou sorrindo. – Quando se trata de você.

Alec sorriu e beijou o Feiticeiro.

– Tempos muito difíceis estão por vir. – Magnus disse.

– Por causa de Sebastian?

– Também.

– Sabe o que está para acontecer?

– Não faço ideia, mas sei que nada de bom estar por vir.

– Como sabe disso?

– Fofoca do submundo. As coisas estão cada vez mais complicadas com os demônios. E o submundo inteiro está notando isso.

– Vampiros e lobisomens também?

– Todos. Feiticeiros e fadas. Todos, Alec. Temo pela estrutura que temos construída.

– Pela Clave?

– Dane-se a Clave. Mas por nossa situação de paz.

– Que temos por causa dos acordos firmados com a Clave.

– É... – Magnus parecia não gostar da ideia da Clave estar no meio. – Mero detalhe.

– Mero detalhe?

– Sim. Temos um acordo que a Clave nos fez assinar, mas tudo vai além deste acordo.

– Como assim, Magnus? Vampiros não bebem sangue humano porque sabem que Caçadores de Sombras irão mata-los. E o mesmo acontece com cada criatura do submundo. Ninguém prejudica os seres humanos, pois sabem que serão aniquilados pelos Caçadores de Sombras.

– Isso não é heroico, Alec. Mesmo que você ache que seja.

– Como assim?

– Antes de Valentim as coisas estavam tão bem quanto antes de Sebastian. Ou se preferir, depois do próprio Valentim. Os acordos foram assinados, mas a convivência entre o submundo estava com sua própria dinâmica, respeitando os acordos, mas em sua própria dinâmica. Com Sebastian escravizando demônios, assim como Valentim fez, essa dinâmica está mudando.

– Como assim?

– Mudando. Não sei como vai ficar, mas pode ter certeza que cada vez mais tensas.

– Você pensa em fazer algo?

– Não. Não. – Magnus adiantou-se. – Quero ficar o mais longe possível de qualquer situação do submundo. E dos Nephilins.

– A coisa vai ficar tensa, então... – Alec refletiu olhando para o namorado.

– Mais que tensa, Alec. Precisa estar preparado para tudo.

– Precisamos.

– Eu também, mas digo você. Eu sou parte do submundo. Se tudo desmoronar, consigo me safar de alguma forma. O problema é que o que desmoronar no submundo vai também desmoronar bem em cima dos Caçadores de Sombras.

– Você acha?

– Tenho certeza. Sebastian quer algo muito sério, quer poder, muito poder. O que quer que ele esteja fazendo vai repercutir no mundo todo. Acho que está agindo através do submundo para afetar vocês.

– Por que acha isso?

– Um palpite. Não tenho nada claro, nem informações que façam sentido. Mas conheci Valentim, sei do que era capaz e do que queria. Todos sabemos o que Sebastian quer.

– Poder.

– Exato. E ele é capaz de qualquer coisa por isso.

Alec suspirou. Agora ele estava com a cabeça repousada no ombro de Magnus. Ambos estavam na cama do Feiticeiro, com Presidente Miau em seus pés.

– Você vai caçar hoje?

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– Como em todos os dias. – Alec olhou para ele.

– Tenha cuidado.

– Sempre tenho.

– Estou falando sério, Alexander. – Alec sorriu.

– Também estou.

Magnus beijou o namorado. Um beijo um pouco demorado, e meio saudoso.

– O que foi isso? – Alec perguntou sorrindo.

– Saudades.

– Só?

– Isso não basta?

– Parecia algo mais.

– Temo por sua vida. Só isso. – Magnus olhava no fundo dos olhos do namorado.

– Também temo pela sua.

Magnus soltou um riso.

– Sou imortal, esqueceu?

– Esqueceu que há poucas semanas quase morreu em combate?

– Não, não esqueci. – Ele sorriu.

– Tenho que ir. Vou encontrar Jace e Isabelle no Central Park.

– Por que tão longe?

– Parece que as fadas estavam meio agitadas hoje. Jace é que se encarregou do assunto durante a tarde. Acho que a atividade demoníaca lá está alta.

– Se cuide.

– Eu sempre me cuido. – Alec disse se levantando da cama de casal.

– Você vai voltar?

– Sempre.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.