Adults!

Capítulo 28


Chapter 28:

Positivo. Emma pulou de alegria ao ver o resultado. Ela catou o celular e ligou para o Robert, contando o resultado. Eles choravam enquanto conversavam sobre isso. Emma estava em seu fusca quando estava falando com o homem. Ela foi para o loft e ao entrar deu um pulo no pescoço do pai.

- Oi, filha – disse ele.

- Sente vocês dois aqui, por favor – pediu Emma apontando para o sofá.

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Os dois se sentaram e ficaram observando a filha até ela contar sobre o Robert e por fim mostrou o exame.

- Serei mamãe!! – exclamou ela pulando novamente.

- Então sem chance de voltar com a Regina? – perguntou David.

- Ah pai... Acho que não. – respondeu Emma depois de uns intantes.

- Vai contar à ela? – perguntou Mary Margaret.

- Acho que não. Sei lá. Eu estou solteira, não devo satisfação da minha vida pra ela não.

Os mais velhos se olharam e assentiram.

- Vou marcar médico – falou Emma pegando o telefone e ligando para sua médica.

XXX

No final da tarde, Robert estava no loft, conversando com Emma sobre a criança e tudo mais.

- Vou falar com meu advogado pra você começar a receber pensão.

- Ta legal.

- Posso dar o dinheiro do jogo de quarto.

- Meus pais vão dar o quarto. – respondeu Emma sorrindo de leve.

E assim continuaram a conversar, os tempos foram se passando e as coisas continuavam a mesma em relação a Regina. A morena trabalhava das 7 as 1, e Emma das 1 as 5... Só se encontravam na hora de trocar de turno. Vários dias se passaram assim. Até que um dia Regina pediu para falar com a loira. Que assentiu.

Elas entraram na delegacia e Regina começou a falar:

- Eu vou assumir a prefeitura daqui duas semanas.

- Okay. Eu fico sozinha com a delegacia novamente. – disse Emma.

- Ta. Eu vou ver se consigo alguém pra trabalhar contigo.

- Tudo bem, eu dou conta. – respondeu Emma sorrindo amavelmente.

- Era isso! – falou Regina tentando achar a palavra certa para continuar a conversa – Então, ér... Até outro dia.

- Tchau!

Nisso Regina saiu da delegacia. Ela caminhou um pouco até chegar no outro quarteirão. Ela se sentou no chão e começou a chorar. “Que droga... Eu a amo tanto... Eu sinto tanto a falta dela... Ela nem parece sentir o mesmo. Ela parece estar super bem. Que droga” pensava a morena enquanto escondia o rosto com as mãos.

Emma que estava na delegacia, se sentou em sua mesa e ficou pensando sobre a sua morena. Sentia falta dela, sentia falta dos beijos, os abraços, dos carinhos, de conversar, de amar... Ela ficou vários minutos caladas até que voltou sua atenção para o trabalho.

Depois de uma hora trabalhando, ela encontrou um papel assinado pela morena. Ela ficou observando aquela letra, e quando deu por si estava pensando em Regina novamente. Ela deixou algumas lágrimas caírem. Se sentiu fraca, e péssima por ter dormido com o melhor amigo dela. Se sentiu uma vadia.

Ela olhou pegou o celular e não pensou duas vezes, discou o número que sabia de cor e salteado. Tu...Tu...Tu...

- Alô – disse Regina do outro lado da linha.

- Regina. Precisamos conversar – falou Emma diretamente.

- Oh. Miss Swan. Não quero falar com você e não temos nada para conversar.

- Por favor. – pediu Emma delicadamente.

- Ta.

- Posso ir aí agora?

- Vem logo.

Emma finalizou a ligação, se levantou e pegou seu casaco. Ela trancou a delegacia e foi até a casa da morena que estava no portão a esperando.

- Entra – falou Regina friamente.

Elas entraram na casa e foram até a sala. Emma se sentou no sofá, e Regina se sentou ao seu lado. Elas ficaram se olhando até que a loira disse:

- Se você quiser me bater depois do que eu falar, eu vou entender.

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- Você não me traiu, traiu? – perguntou Regina sem delongas.

- Eu estou grávida – falou ignorando a pergunta da morena, pois ela não sabia se tinha traído. Ela tinha traído? Transar com o melhor amigo da ex namorada é traição? Ela não sabia.

- Aí ó, se for bater em você não vou poder, pois você ta grávida. Vou ter que esperar você ter a criança!

Emma suspirou e continuou:

- E o pai é o Robert.

- O QUE? EMMA! SUA PUTA! – berrou Regina se levantando e dando um tapa na cara da loira.

- Me escuta! Por favor! – pediu Emma depois de uns minutos.

- ESCUTAR? ESCUTAR? VOCÊ ESTÁ PEDINDO PRA EU TE ESCUTAR? – berrou Regina novamente, em seguida lhe acertou outro tapa na cara.

- O Robert queria um filho e eu também! Eu sei, eu fui uma puta com você!

- AÍ ELE QUERIA UM FILHO E VOCÊ TAMBÉM AÍ RESOLVERAM TRANSAR?

Emma se ajoelhou no chão, abaixou o rosto e disse lentamente.

- Me perdoa.

- A É? É SIMPLES NÃO É? VOCÊ TRANSA COM MEU MELHOR AMIGO E DEPOIS VEM PEDIR PERDÃO! – gritava Regina. Outro tapa.

A morena já estava chorando, e Emma também.

- EU ERREI! – berrou Emma de repente.

- DESCOBRIU AGORA? AGORA QUE JÁ TA GRÁVIDA E TUDO MAIS?

- Me desculpa – pediu Emma – Por favor.

- Não Emma! Acho que está na hora de cada um seguir seu caminho, não é?

- Não! Eu gosto muito de você...

- Não parece! Vai embora Emma! Vai embora e não volta nunca mais.

- Não Regina... Eu me arrependo...

- Agora você se arrepende? Agora que já tem uma criança dentro de você? Agora já é tarde demais! – respondeu Regina se virando de costa e indo em direção à janela.

- Hey...

- Vai embora Emma Swan. Faça um favor a si mesma. Saia daqui e não volte nunca mais.

Emma se levantou do chão – ainda chorando – e saiu da casa. Ela andou pelas ruas da cidade, sem prestar atenção em nada. Sua visão estava embaçada por conta das lágrimas que não paravam de sair de seus olhos.

Ela não sabia onde estava, não conseguia raciocinar, seus olhos não ajudavam muito, e sua cabeça também não. Quando deu por si estava no meio de um cruzamento, ela tentou correr até o outro lado da rua, mas tropeçou e caiu.

Emma ouviu um barulho de carro buzinando, e em seguida ouviu o freio, e por fim sentiu uma dor enorme atingir seu corpo.