(Sexta-Feira) Edward acordou tarde.

O dia anterior tinha sido realmente cansativo, o que era estranho pra ele que já tinha passado muito mais tempo transando sem nem uma soneca. Chegou, tomou banho e deu tempo apenas de fechar o netbook, caiu na cama e apagou. Dormiu até o dia seguinte, meio dia.

Saiu da cama e tomou outro banho. Jeans e camiseta como sempre, bagunçou os cabelos e um pouco de perfume. Descalço mesmo foi para a mesa onde o netbook estava, sentou-se o abriu. A tela piscava, mostrando ter um novo e-mail, rapidamente viu ser da irmã e abriu para lê-lo.

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De: Rosalie Cullen (rosaliecullen@hotmail.com)

Para: Edward Cullen (edcullen@hotmail.com)

Assunto: Falta pouco pra terça, yeah!

Sim, estou feliz em tê-lo de volta em poucos dias. Enfim. Comprei sua passagem de volta, ok? É pra terça-feira o vôo do almoço, 12:00. Pesquisei direitinho antes de comprar... Ok, eu mandei Emmett pesquisar, e daí? Uma passagem de um avião pequeno que vai de Port Angeles até Seattle e outra passagem de Seattle até Nova York. Eu e o urso desmarcamos todos os nossos compromissos de terça e vamos lhe buscar no aeroporto. É só imprimir os comprovantes de compra da passagem, que tem o número e tudo mais, apresenta seu documento e pronto. Já estou contando as horas e preparando um jantarzinho especial para nós. Vou querer saber sobre tudo ai e sobre seu livro, yeah! Eu te amo, beijos!

PS: E ai, já avisou a tal morena? Espero que ela não seja como Tanya e fique te perseguindo e se torne mais uma vadia louca atrás de Edward Cullen, que não percebe que você não é cara de compromissos sérios.

PS²: Não avisei a Tanya. Mas provavelmente, assim que ela souber que você está voltando, vai correr pelada pra sua cama. Ela está louca. Até terça!

Edward riu com aquele final e revirou os olhos, então clicou nos documentos anexos do e-mail e viu os comprovantes das duas passagens, a de Port Angeles até Seattle e Seattle até Nova York.

Deixou o e-mail aberto e abriu o arquivo do livro que estava escrevendo. Ainda tinha tempo antes de imprimir, começou a digitar rapidamente. Tinha muito que escrever e assim outro capítulo foi nascendo sem dificuldade. Há muito tempo não escutava grilos. God save the Bella!

Ficou na frente do netbook por duas horas inteira, sem nem perceber. O tempo na frente de um computador passava voando, era sempre assim. Salvou o arquivo do livro e fechou, deixando aberto apenas o e-mail de Rosalie. Deixou tudo ali mesmo e saiu do quarto, precisava imprimir os comprovantes das passagens e depois ia almoçar.

Passou pelo quarto de Nessie, estava vazio, então foi para o da Alice. A porta estava porta entreaberta e ela estava em pé, na frente do espelho, arrumando o cabelo com a ajuda de um baby liss, fazendo cachos nas postas. Bateu duas vezes na porta, Alice virou-se e sorriu ao vê-lo.

— Oi Eddie, acordou tarde hein? Bella está te dando uma canseira. — brincou. Edward riu e mexeu nos cabelos.

— Na verdade acordei há um tempinho, é que estava escrevendo. Digamos que estamos nos cansando mutuamente. — falou sorrindo, Alice gargalhou.

— É bem melhor. O que foi?

— Hum, você tem impressora ou sabe se o Jasper tem? Sei lá, ou algum lugar onde eu possa imprimir uns papéis? — perguntou com seu jeito confuso.

— Claro, pode entrar. Ali. — apontou para a mesa do computador. Além de um notebook rosa em cima da cama, tinha um computador e impressora com scanner.

— São só dois papéis, não vou gastar muita tinta ou folha. Sério. — prometeu.

— Deixa de ser besta, menino. Pode usar a vontade. Já tem folha nela e tinta colorida se precisar, só usar sem pena. E quando acabar deixa tudo ligado. — sorriu. — Agora vou descer porque meu amorzinho está me esperando.

— Ok Alice, muito obrigada ok? — Alice sorriu. — Ah, você vai passar pelo restaurante da Sue?

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— Aham, algum recado pra Bells?

— Diz que eu já estou indo lá e que vou querer almoçar com ela. E não aceito um não como resposta. E obrigada Alice. — beijou a cabeça dela e a deixou sair.

Sentou-se na confortável cadeira do computador de Alice e rapidamente acessou o e-mail e o próprio no computador. Clicou nos anexos do e-mail de Rosalie, com o mouse clicou em imprimir e então escutou o barulho deles sendo impressos.

Pegou a primeira folha, que era o comprovante de compra de passagem pela internet Port Angeles à Seattle, a folha ainda estava quentinha. E depois a segunda, de Seattle à Nova York.

Aquelas leves folhas pareciam pesar muito mais do o que normal em suas mãos, por causa do significado delas. Respirava com dificuldade. Ainda não tinha tomado uma decisão, mas tinha que tomá-la.Porra!

Fechou todos os arquivos abertos no computador da Alice, deixou tudo ligado como ela o tinha instruído e saiu do quarto carregando as folhas.

Voltou para o próprio quarto e deixou as folhas ao lado do netbook. Nem sem importou em fechar os programas que tinha aberto antes ou ver o que tinha na tela, que estava apagada por ter ficado vários minutos sem nenhum movimento, apenas fechou o netbook e deixou tudo ali. Pegou o celular e o colocou no bolso, saiu.

Hora de ir pro restaurante ver sua nativa.

-

Foi andando até o restaurante. Ele já estava vazio, apenas Bella estava lá, limpando as mesas. Estava inclinada sobre uma delas, que nem viu Edward se aproximar.

— Você fica sexy até limpando essa mesa. — Edward comentou sorrindo de lado. Bella se ergueu e revirou os olhos.

Idiota. Você fica idiota até me elogiando. — retrucou sorrindo. Deixou o pano sobre a mesa e deixou-o se aproximar.

— Você fica sexy me chamando de idiota, fala aqui pertinho. — pediu, abaixou a cabeça um pouco para que ela falasse em seu ouvido, passou os braços em sua cintura, trazendo-a para si.

Idiota. — sussurrou em sua orelha entrando na brincadeira, mordiscou o lóbulo e então riu.

Ai, sexy. — sussurrou no mesmo tempo, fazendo-a rir mais.

Edward ergueu a cabeça e lhe olhou nos olhos, não a deixou falar nada, logo seus lábios estavam colados. Após o beijo, vários selinhos, Edward perguntou:

— Você me esperou para almoçarmos juntos, né?

— Não. Arranjei um forasteiro menos idiota e mais sexy, almocei com ele. — sorriu faceira. Edward fez um bico e soltou sua cintura.

— Oh ótimo. Vá ficar com ele. Cadê a Sue? Vou almoçar sozinho. — disse e virou-se, andando em direção ao balcão.

Bella gargalhou e foi andando atrás dele.

— Sério?

Edward sentou-se junto ao balcão, tamborilando os dedos nele.

— Idiota, por favor, né?

— O que? — virou-se para ela. — Seu outro forasteiro está ocupado com uma nativa melhor?

— Meu deus, que birrento e ciumento esse garoto. — Edward estava com um pé sobre o apoio do banco e outra no chão, então Bella se aproximou ainda mais, ficando entre suas pernas. Tomou o rosto do forasteiro nas mãos, rindo. — Esse seu jeito idiota me fascina sabia?

— Aposto que o do outro forasteiro fascina mais.

— Você está brincando né? — perguntou rindo, Edward tentou virar o próprio rosto, mas ela virou de volta. — Você é tão idiota, mas é fodidamente adorável. Você é meu forasteiro, não tem outro. — lhe deu um selinho, que não foi retribuído. — Não faz assim vai, não tem outro, eu juro. Só tem um forasteiro idiota e sexy na minha vida, e ela agora tá na minha frente fazendo birrinha.

— É bom só ter eu mesmo, hein? Ou eu quebro a cara desse tal forasteiro. — abraçou-a pela cintura.

— Igual fez com o Sean? — comentou lembrando-se do episódio em que Edward bateu no médico arrogante para defendê-la. Só de lembrar, ele sentia o sangue ferver.

Puf, aquele patife! — revirou os olhos.

— Agora me dá um beijo, que eu vou buscar a nossa comida. É a mesma coisa e o prato já está separado, vou só esquentar.

Edward a beijou. E Bella teve que lutar para sair de seus braços e ir buscar a comida dos dois. Não lutar somente contra ele, mas contra a própria vontade de ficar apenas ali, beijando-o e trocando caricias. Mas o roncar de sua barriga a fez ir.

Sue estava na cozinha, arrumando as coisas, enquanto os dois almoçavam. Comeram o prato especial do dia, filé peixe cozido com batata, ervas e arroz branco, junto com a clássica coca-cola.

— Você escolheu bem o prato, esse peixe está divino. — Edward comentou. Bella riu e destrinchou um pedaço do peixe com o garfo, ergueu para levá-lo a boca, mas parou.

— Está mesmo e você tem que me agradecer, porque eu o salvei pra nós. — levou o pedaço de peixe a boca, controlando o riso.

— O que isso significa?

— Hum... — mastigou rapidamente e engoliu, antes de falar. — Sam e Emily vieram ao restaurante, estavam comemorando alguma data importante pro relacionamento ou algo do tipo e esse foi o prato que eles comeram no primeiro encontro, e esses eram os últimos peixes.

— Bella! — Edward a repreendeu com vontade de rir.

— O que? Eu queria muito comer peixe. Eu até pensei em dizer“só tem um”, mas o Sam com certeza iria dizer “serve ela com o peixe e eu como outra coisa”, mas eu queria que você comesse peixe também! — se justificou. Edward riu.

— Sue sabe disso que você fez?

— Não. Ela viu quando eu disse aos dois que tinha acabado o peixe, mas não foi conferir se era verdade, então coma logo e se ela aparecer jogue arroz em cima do peixe. — riu. — Ai Edward, para de me olhar assim, eu ajudei os dois!

— Ajudou, como exatamente?

— Eu fiz os dois comerem a mesma coisa. Frango! — sorriu faceira, mexendo no peixe com o garfo.

— Você estragou o almoço especial do casal, como você é ruim!

— Eu sei! Estou me sentindo horrível, ok? Mas esse peixe, ele está delicioso! — riu e pegou outro pedaço de peixe com batata e levou a boca. Edward gargalhou balançando a cabeça.

— Cruel. Por que eu me envolvi com você mesmo?

— Porque eu sou uma nativa inocente muito legal e o sexo comigo é fantástico. — disse balançando a cabeça e sorrindo cinicamente. Edward riu e concordou, de certa maneira, ela estava certa.

Eles terminaram o almoço conversando e decidindo o que fariam depois, mas não entraram em um acordo.

Quando acabaram, Bella juntou os pratos para levar pra cozinha, Edward a ajudou e assim terminariam rapidamente. Levaram tudo pra cozinha e depois arrumaram a mesma. Lavaram os pratos e talheres que tinham usado, limparam a mesa e Bella foi pro quartinho buscar a mochila e casaco. Edward foi carregando sua mochila em um ombro e ela vestiu o casco, saíram junto com Sue. Ajudaram a fechar o restaurante, se despediram dela e foram abraçados para o carro.

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— Quer tentar pescar de novo? — Bella perguntou faceira enquanto dirigia.

— Não. — respondeu rápido e sem hesitar, fazendo-a gargalhar.

— O que quer fazer?

— Ficar com você.

— Isso já ia acontecer. Quis saber o que mais, além disso?

— Não sei. Ficar com você seria suficiente.

— Meu deus, como você é idiotamente galanteador, que isso. Para com isso, idiota, você já tem um passe livre pra minha cama. — ela disse fingindo irritação. Edward gargalhou.

— Passe livre pra sua cama? Uau. Isso me soa tão sexy.

— E você me soa idiota. Ó, e você é, irônico não? — Bella ironizou, fazendo-o rir. — Está bem, que tal... Hum... — pensou no que podiam fazer o dia todo. — Que tal um pouco de diversão masculina?

— Vamos usar drogas?!

— O que? Não! Você é realmente idiotamente idiota! — riu. — Enfim, vamos, que eu mostro o que vamos fazer. E vamos acabar com o ciúme de certo forasteiro.

Edward apenas assentiu sem ter idéia do que fariam.

Bella dirigiu para a casa do Jacob.

-

Bella estacionou na frente da casa do melhor amigo e desceu com Edward, pegou a mão dele e o puxou, andando para a parte de trás da casa. A garagem barra oficina do Jacob.

— Jake?! — o chamou. Entrou na garagem com Edward em seu encalço e viu o amigo inclinado sobre um carro com o capô aberto, mexendo nele.

— Bella? Que porra você tá fazendo aqui, menina? — Jacob perguntou confuso. Limpando a graxa da mão em uns farrapos. — E ai Edward!

Ele estava arrumando o motor de seu carro, um Rabbit 86 (Edward percebeu que todos ali curtiam carros antigos) por isso estava só com uma calça velha e suja de graxa e sem blusa, com os músculos a mostra e brilhando com suor e graxa também.

— Nossa, adoro ser tão bem recebida. — ironizou. — Eu e Edward não tínhamos o que fazer então eu vim trazê-lo para um pouco de diversão masculina.

— Oh, estou arrumando meu carro. Quero deixá-lo mais rápido.

— Se Rosalie estivesse aqui daria um jeito rapidamente, ela é foda arrumando e modificando carros. — Edward comentou.

— Quem é Rosalie? — uma voz estranha ecoou pela garagem, fazendo Edward e Bella olharem para trás.

Embry, Quil e Leah entraram na garagem. Quil carregando um galão com óleo, Leah logo atrás com Embry abraçando-a por trás pela cintura.

— Deixa de ser curioso, Quil, não é da sua conta. — Leah disse revirando os olhos. — Oi Edward, oi Bells. Edward esses são Embry e Quil, lembra?

— Claro. E ai? — cumprimentou meio sem jeito. — E Rosalie é a minha irmã. Ela é sensacional com qualquer tipo de veículo de locomoção.

— A mulher perfeita! — Embry comentou com um sorriso de lado. Leah deu-lhe uma cotovelada nas costelas, que o fez gemer, e saiu dos braços dele com um sorriso irônico nos lábios. Todos riram.

— E você idiota, não tem o poder de Rosalie para consertar carros?

— Um pouco. Até me arrisco mexer no meu Volvo, mas só com a Rose por perto.

— Oh, você tem um Volvo? — Jake perguntou surpreso e entusiasmado.

— Ele é rico em Nova York, Jake. Veio pra Forks a trabalho. EmNova York ele é famoso! — Bella zombou.

— Exagerada. Enfim, eu tenho um Volvo prata, meu bebê. Mas ele ficou lá em Manhattan.

— Pois é Leah, homens valorizam mais o carro e o próprio pênis, conviva com isso. — Bella comentou.

— Oh, eu te valorizo também ok? — Edward a puxou para os seus braços e beijou seu pescoço várias vezes, fazendo-a rir.

— Está bem, chega de melação vocês dois, hora dos homens fazerem coisas de homens. — Jacob falou firme.

Edward se aproximou dos três em volta do carro e foi dando sugestões e ajudando com as ferramentas. Leah e Bella sentaram atrás dele, vendo e comentando a cena.

Eles pareciam crianças brincando com o brinquedo favorito. Em poucos minutos Edward estava com as mãos cheias de graxa, pediu ajuda da Bella que tirou sua blusa xadrez para que não sujasse, deixando-o apenas com uma blusa branca que era bem colada em seu corpo e que em poucos minutos estariam totalmente inutilizável.

As meninas estavam meio entediadas, mas riam das discussões dos meninos sobre o que tinha que fazer. Até Edward estava envolvido nelas, como se fossem antigos melhores amigos. As duas foram para a cozinha de Jake (já que Billy não estava em casa) e pegaram algumas coisas para comerem. Voltaram da cozinha trazendo cervejas para todos e quatro pacotes grandes de salgadinho Doritos.

— Meu Doritos, sério? — Jacob perguntou.

— É. — Bella disse cinicamente e abriu um pacote. Os meninos deixaram o carro de lado um pouco e cada um pegou uma cerveja, assim como as duas.

Bella foi com sua cerveja e um pacote de Doritos pro outro lado da garagem/oficina e Edward foi junto com sua cerveja em mãos. Tinha limpado suas mãos em um dos farrapos, tirando um pouco da graxa, mas mesmo assim elas estavam sujas, mas o pior era sua blusa branca com várias manchas pretas. Até em seu rosto tinha.

— Você está fofo todo sujo de graxa sabia?

— Então me dá um beijinho. — levantou uma das mãos para tocar o rosto de sua nativa, ela se esquivou.

— Não me toca, você está cheio de graxa e vai me sujar. Eu te beijo e você usa apenas a boca, nada mais. — disse séria e sorriu de lado, aproximando seus lábios, lhe deu um rápido selinho, para decepção de Edward.

— Só isso? Qual é Bella, sei que você pode fazer melhor que isso.

— Abusador de nativas inocentes! — zombou e então o beijou com vontade.

Segurou o salgadinho com a mão onde estava segurando a cerveja e o pegou pela nuca, invadindo sua boca com a língua, estava com as rédeas do beijo. Edward tentava aproximar seus corpos, mas ela ia para trás sem separar suas bocas, para não se sujar. Até ir parando o beijo com selinhos e mordidinhas.

— Pronto? Eu fiz melhor. Agora para de tentar me tocar, seu imundo. — sorriu e deu um longo gole em sua cerveja, Edward lhe mostrou a língua e bebeu também.

Jake e os outros estavam comendo e conversando entre eles, Bella até estranhou o fato de ter beijado Edward e não ter escutado nenhuma gracinha em troca, mas supôs que Leah tinha controlado os três, assim como Sue, ela sabia como assustar e controlar uma situação. Ainda mais se tratando de homens.

E lá passaram até o fim da tarde.

Os meninos terminaram de arrumar o carro e no fim estavam todos sujos, mas satisfeito com o resultado, o motor tinha ficado ótimo.

Depois jogaram ali na garagem mesmo mímica com nomes de filmes e ao contrário do que Edward esperava, ficou separado de Bella, que jogou com Leah e o fez jogar com Jacob, e Embry junto com Quil.

E as meninas ganharam, pois só faziam filmes que os meninos nunca tinham visto. E claro que as duas jogaram na cara deles e fizeram bastante gracinha com o fato de terem ganhado, já que antes do jogo eles cantaram que a vitória fácil.

Não tinha sido o dia mais romântico de Edward, mas tinha sido ótimo.

Tinha passado a tarde com sua nativa, só de passar um tempo vendo-a sorrir e rir, já fazia tudo valer à pena. E um fato era consumado, essa tarde tinha ajudado com outra coisa: ele não tinha mais ciúmes de Jacob. Passar o dia vendo como funcionava a relação dele com Bella tinha ajudado – os dois eram como irmãos, entre abraços e brigas, em nenhum momento Jacob lançara a sua nativa algum olhar que não fosse fraternal. Além disso, tinha conhecido Embry e Quil, que eram engraçados e divertidos, e ficou ainda mais próximo de Leah.

A tarde tinha sido produtiva.

Depois de se despedirem, os dois saíram da garagem juntos. Edward com o braço sobre o ombro de sua nativa, enquanto ela o abraçava pela cintura. Ela só o deixou fazer isso porque ele tinha limpado as mãos com sabão e tirado a camiseta branca suja de graxa, ainda apenas com a de xadrez com os botões fechados.

Iam entrando quando Bella parou e virou-se para Edward, encostou-se na picape.

— Você está me olhando assim a tarde toda? — perguntou curta e objetiva.

Assim como?

Assim. — respondeu com a voz baixa, quase num sussurro. Estava com... Medo? Mas não sabia do quê. Tocou os lábios do forasteiro com os dedos suavemente. — Seus lábios dizem: Olá! — subiu a mão, acariciando sua bochecha até tocar seu olho, Edward fechou-os ao sentir o toque suave, assim que ela tirou a mão, abriu-os. — Mas seus olhos dizem: Adeus.

— Por que você está dizendo isso?

— Não sei. O dia tá mais nublado que o normal, mas não choveu, o clima está tão... Morto. E você está me olhando assim. É uma sexta-feira, não está... Normal. — ela falou meio confusa e colocou os cabelos pra trás com os dedos, sem tirar os olhos dos deles. — E você está me olhando do mesmo jeito que a Renée me olhou no dia... Em que foi embora. — sua voz quase sumiu nas últimas palavras.

Edward a abraçou. E sentiu uma vontade súbita de chorar. Mas controlou-a e apenas apertou aquela nativa em seus braços, sentindo o seu calor contra seu corpo e o cheiro de xampu de morango invadir suas narinas. Beijou seus cabelos.

— Deve ser paranóia de gente abandonada. — Bella tentou fazer piada e deu um riso nervoso. — Só... Para de me olhar assim ok?

— Está bem. Eu... Eu sinto muito. — Edward disse sinceramente. E sabia no momento em que disse àquelas palavras que não pedia desculpas apenas pelo olhar. Pegou o rosto dela entre as mãos e beijou-a suavemente.

— Tudo bem. — sorriu.

— Bella, você sabe que é especial pra mim não é? Mais do que qualquer pessoa que tenha entrado na minha vida e que tudo que vivemos tem sido tão... Fantasticamente estranho pra mim, que...

— Por que está falando isso? — interrompeu.

— Bella, eu te...

Ela o interrompeu novamente, mas dessa vez o beijando. Colou seus lábios com força assim que percebeu o que ele estava prestes a dizer. Queria ouvir, mas ao mesmo tempo não. No momento em que ele dissesse aquilo, sabia que tudo ficaria oficial demais e se acabasse aquelas palavras iriam ecoar em sua cabeça, abrindo uma ferida ainda maior. Não, obrigada.

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O que... — Edward não sabia o que tinha acontecido. O beijo tinha sido bom, mas por que ela o interrompera?

— Não estraga tudo dizendo essa... Frase. Por favor.

— Mas eu sinto.

— Não. — sussurrou. — Por favor, não.

Edward apenas assentiu. Mordendo o lábio inferior, Bella entrou no carro e abriu para que ele entrasse, dirigindo de volta pra casa dele.

Não demorou muito a chegar, mas não queria ir embora. Queria ficar mais com seu forasteiro. E foi como se ele lesse sua mente, pois logo que abriu a porta, virou-se para ela e disse:

— Não quer subir comigo? Vou só tomar um banho rápido e podemos comer alguma, sei lá. Só... Ah, não me faça implorar vai, por favor. — ele falou com os dedos entrelaçados nos próprios cabelos, ela riu.

— Ok, vamos, eu ia inventar uma desculpa pra subir com você, então obrigada por ter me poupado da humilhação e me convidado. — sorriu faceira. Pegou a chave da ignição e pulou do carro.

Edward riu e desceu também, carregando na mão a blusa branca suja de graxa, que com certeza iria pro lixo. Entraram e subiram de mãos dadas. Bella sentou na cama e ele foi pro banheiro tomar banho, enquanto ela esperava.

O quarto estava arrumando, ela percebeu. As roupas mesmo que na mala e jogadas sobre ela, estavam todas no mesmo lugar – em cima do pequeno sofá. A cama arrumada, nada espalhado pelo quarto. A única bagunça era a mesinha do computador. O netbook estava ligado, com cabos e papéis espalhados ao redor dele. Riu com isso. Já que não tinha nada pra fazer, resolveu arrumar e juntar tudo.

Andou até a mesinha e pegou o netbook aberto, pegando todas as folhas espalhadas em baixo dele e colocou-o de volta no lugar. Percebeu que ele estava ligado quando a tela acendeu e algo estava aberto.

Ler ou não ler, eis a questão! Podia ser algo sobre o livro e o livro lhe dizia a respeito, já que ele a usava como inspiração, não é mesmo? Tentou se convencer de que aquilo não era errado, ignorou o fato de que aquilo deveria ser privado, porque se fosse não estaria aberto. Então se abaixou um pouco e se inclinou sobre a mesa para lê-lo, viu logo que não era sobre o livro, se tratar de um e-mail de Rosalie, sorriu com isso. Ela e o irmão mantinham contato por e-mail, era de se esperar.

Sentiu a garganta fechar e seu peito apertar enquanto lia. Algumas palavras saltavam em seus olhos... Comprei sua passagem de volta, ok? É pra terça-feira o vôo do almoço, 12:00... E ai, já avisou a tal morena? Espero que ela não seja como Tanya e fique te perseguindo e se torne mais uma vadia louca atrás de Edward Cullen,que não percebe que você não é cara de compromissos sérios... Não avisei a Tanya. Mas provavelmente, assim que ela souber que você está voltando, vai correr pelada pra sua cama.

Mal conseguia respirar, seus olhos marejaram. Terça. Ele já tinha data certa pra ir embora. Terça. Por que ele não me contou? Era tudo que ela se perguntava.

Colocou os papéis que tinha tirado de baixo do netbook em cima da mesa, só então parou para lê-los. Na frente às letras saltaram em seus olhos, já que estavam ligadas ao e-mail que tinha lido antes.Comprovante de compra de passagem pela internet Port Angeles à Seattle. Comprovante de compra de passagem pela internet Seattle à Nova York. As passagens estavam compradas e datadas para terça-feira.

Por que você não me avisou Edward? — perguntou em um sussurro. E piscou forte deixando as lágrimas descerem por seu rosto.

— Bella? Está ai ainda? Já acabei, só vou me enrolar! — Edward gritou animado do banheiro.

Ela deixou tudo ali, secou as lágrimas com rapidez e saiu do quarto correndo. Precisa ir embora.

Alguns segundos depois Edward saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura e secando o cabelo com uma toalha de rosto, bagunçando-os.

— Bella?! — chamou confuso, ela não estava lá. Era óbvio que não, já que não tinha outro lugar pra se esconder no quarto.

Jogou as toalhas na cama e colocou uma roupa rapidamente, jeans e camiseta, por cima jogou um casaco preto, o tênis. Colocou o Iphone no bolso e desceu as escadas correndo, enquanto mexia nos cabelos.

— Bella?! — chamou na sala. E depois na cozinha: — Bella?!

Edward escutou o barulho de motor rugindo, os pneus deslizando contra o chão de terra. Era a picape, ele tinha certeza. Edward voltou rapidamente pra sala e viu Alice e Jasper entrando na casa com uma cara estranha.

— Era a Bella indo embora? — perguntou confuso, Jasper assentiu. — O que aconteceu? Ela estava no quarto e disse que ia esperar, mas foi embora, o que... O que aconteceu?

— Ela estava chorando, mas não disse o que aconteceu. — Alice falou rapidamente.

— Chorando? Mas o que...Tudo bem, eu vou tentar... Ligar pra ela.

Nem esperou a resposta dos dois, correu para o quarto. Andando de um lado pro outro, sem entender nada. Chorando? O que aconteceu?Tentou ligar várias vezes, mas ela não atendeu em nenhuma, até que começaram a cair na caixa postal, então mandou algumas mensagens nervosas.

A noite já estava caindo sobre Forks e ele ainda não tinha idéia do que tinha acontecido. Até olhar pro netbook, resolveu fechá-lo. Viu que os papéis das passagens estavam em outro lugar e assim que mexeu no netbook, viu que tinha deixado o e-mail de Rosalie aberto.

— Não Bella, não... Por favor. Droga! — bateu na mesa com força e desligou o netbook. Desceu correndo com o celular no bolso.

Nessie estava na sala conversando com Alice e pediu o carro dela emprestado, ao explicar que era pra ir ver Bella, Nessie jogou as chaves e ele correu pra fora da casa.

Droga!

-

A viatura de Charlie e a picape dela estavam estacionadas lado a lado em frente à casa. Estacionou o Chevy Impala da Nessie logo atrás dos dois, deixou a chave na ignição e correu até a porta. Bateu várias vezes chamando por Bella.

Até Charlie abrir a porta.

— Edward, o que faz aqui? — ele perguntou. Estava sem o uniforme da policia, de jeans e camisa cinza. Ele não tinha aberto a porta totalmente, estava segurando-a, como se não quisesse que Edward espiasse dentro da casa.

— Oi Charlie. Você poderia chamar a Bella pra mim, por favor? Eu realmente preciso falar com ela. Realmente preciso.

— Ela está...

— Charlie, por favor. Eu preciso falar muito com ela, e...

— Eu estou aqui. — a voz da sua nativa surgiu atrás, fazendo-o engolir seco. — Pode ir pai, eu falo com ele.

— Tem certeza? — Charlie perguntou protetor.

— Eu estou bem, pai. Eu vou falar com ele rapidinho, pode entrar.

http://www.youtube.com/watch?v=gy9TczXqHQM

The Fray - Never Say Never

Charlie assentiu lançando um olhar cortante a Edward e entrou. Bella fechou a porta atrás de si e ambos deram dois passos, ele para trás e ela pra frente, ficando cara a cara. Ela já tinha se trocado, agora estava com um curto short jeans e um largo moletom azul marinho e os cabelos presos em um coque alto e bagunçando.

— O que você quer?

— O que aconteceu? Eu saí do banheiro e você não estava. Quando desci, você tinha ido embora, o que houve?

— Quando você pretendia me contar? — perguntou sem enrolar e cruzou os braços sobre o peito, mordendo o lábio inferior para controlar as malditas lágrimas.

— Você leu o e-mail e viu os comprovantes? — Edward perguntou, mas sabia a resposta, só queria a confirmação.

— Eu só te pedi sinceridade. Só sinceridade. Custava me avisar, droga?!

— Eu sinto muito, eu ia te avisar, eu só... Eu só estava esperando o melhor momento.

— O melhor momento? E quando seria? Quando você estivesse com as malas prontas indo embora na terça-feira? Droga Edward! — cuspiu as palavras com raiva. — Quando você recebeu as passagens?

— Hoje.

— Você teve o dia todo pra contar, por que não contou Edward? Por quê?! — sua voz tremeu. E só então juntou as peças. — Era por isso que você estava me olhando daquele jeito, não era? Você já estava se despedindo de mim. Mas sem palavras.

— Eu... Eu não sabia se queria ou não ir embora, não sabia como te contar, eu só... Eu fui covarde.

— Foi mesmo. Só seja sincero dessa vez, você estava pensando em ficar em Forks?

Edward engoliu seco. Encará-la não estava sendo fácil. Aqueles olhos verdes sempre brilhantes, agora brilhavam com as lágrimas. Aqueles lábios ostentavam sorrisos sarcásticos agora tremiam e eram mordidos para controlar o choro. Isso partia seu coração. Tinha a decepcionado. Ele que sempre lutara tentando não decepcionar Rosalie, tinha decepcionado aquela nativa e sabia que isso era tão ruim ou pior que decepcionar a irmã. Não conseguia responder, porque a resposta era simples, mas dolorosa: não. Ele não estava pensando em ficar, só pensava em como avisá-la que estava indo embora e arranjar um jeito de fazer a relação dar certo, mas não estava pensando em ficar.

Seu silêncio respondeu por si. Quem cala, consente.

— Já entendi. — Bella falou, soltou o ar com força. Olhou para baixo e para os lados, fugindo de seus olhos e rapidamente secou uma lágrima que escapara. Engoliu seco e voltou a lhe encarar. Um sorriso surgiu em seus lábios e soa voz saiu serena: — Está tudo bem.

— O que? — Edward perguntou confuso.

— Isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde, não vou dramatizar isso, Edward. Desde o começo eu sabia que isso ia acontecer. Você é um forasteiro e é isso que forasteiros fazem, vão embora. Eu sabia. Não tem problemas. Você é de Nova York e eu de Forks. Somos de cidades, estados, mundos diferentes. Era óbvio que isso ia acontecer. O que tivemos foi lindo, mas acabou, paciência.

— Bella...

— Agora você volta pra sua vida agitada com várias mulheres em Nova York e eu continuo levando minha vida calma de garçonete em Forks. É assim que vai ser, é assim tem que ser. E está tudo bem, você nunca me prometeu nada e eu tenho consciência disso, quem me iludiu em alguns momentos foi eu mesma, então tudo bem pra mim. Eu estou bem. Só que agora acabou. Espero que seu livro faça um sucesso incrível, porque você merece e que você seja muito, muito feliz. E que o que vivemos seja uma lembrança boa pra você, como vai ser pra mim.Obrigada por ter sido tão legal e especial pra mim. acariciou o rosto dele com carinho e deixou uma lágrima escapar lentamente por seu rosto. — Adeus idiota!

Ela respirou fundo e virou-se pra entrar dentro da casa, mas Edward segurou seu braço, não podia deixá-la ir.

— O que você está fazendo?

— Eu estou partindo antes de ser abandonada, é o que toda mulher inteligente deve fazer. É o certo. — puxou o braço, soltando-se dele. Por que ele tinha que fazê-la parar? Estava tudo indo bem. Ela estava em pé, mas só aquele gesto a fez desmoronar.

— Bella, eu e você podemos...

— Não! — o interrompeu imediatamente com a voz chorosa. — Não existe eu e você, então não pense em jeitos ou modos de fazer isso dar certo, nunca vai dar. Eu estou saindo disso antes que afunde totalmente, estou saindo enquanto ainda estamos em paz, estou tirando meu coração de campo enquanto ele está inteiro. Me deixa entrar e não me procura mais, evite me encontrar e eu farei o mesmo. Na terça-feira você vai embora e tudo volta ao normal. Por favor, Edward, eu não vou agüentar outra queda daquela, dói pra caralho! — pediu com os olhos fechados, enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. Então os abriu. Sua visão estava embaçada, mas podia ver a expressão de dor no rosto de Edward. — Vai embora e, por favor, me deixa sair inteira dessa, eu estou te implorando!

Bella, eu não...

— Eu também não. — disse sem deixá-lo terminar e engoliu seco.— Adeus Edward.

E ela entrou rapidamente sem deixá-lo responder e bateu a porta.

Edward ficou ali parado por vários segundos.

Talvez esperando ela sair e dizer que era tudo mentira, que tudo voltaria ao normal e lhe abraçasse com força? Mas não aconteceu. Ela tinha entrado de vez.

Saiu dali meio confuso e antes de olhar o carro, parou encarando a casa. Nenhum sinal de Bella. Acabou, Edward, acabou – a realidade gritava em sua mente e puxando Edward para seus braços. Ele entrou no carro e dirigiu com toda velocidade para casa.

Bella viu Edward pela janela da sala parado junto ao carro da prima, encarando a casa. Ele olhou diretamente para a janela do quarto dela, procurando-a. Mas então ele entrou no carro e foi embora.

Ela cobriu a boca com as duas mãos para que não chorasse alto, mas sentiu que o peito iria explodir a qualquer momento. Virou-se e se deparou com Charlie, que estava vendo-a da porta da cozinha, ele fez menção para se aproximar, mas ela balançou a cabeça negativamente e subiu as escadas correndo. Jogou-se na cama com a cara no travesseiro e engoliu o choro. Partir antes de ser abandonada, é melhor assim, acabou. –tentou convencer a si mesmo.

Edward parou o carro em frente a casa e entrou. Agradeceu e devolveu as chaves a Nessie e preferiu não parar pra conversar. Voltou pro próprio quarto, trancou a porta e jogou o tênis longe, jogou-se na cama.

Se é o certo, por que está doendo tanto? Perguntou a si mesmo.

Pegou o celular no bolso e abriu uma foto da Bella. Ela estava sorrindo dentro da picape. E então chorou. Por que, Bella?

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Deitado de lado na cama, com o rosto no travesseiro Edward se deixou chorar. Um choro baixo, evitando fazer barulho que chamasse atenção, mas sofrido. Há tempos não chorava, a última vez tinha sido quando voltara a falar com Rosalie, gostava de ser forte e agora estava desmoronando por causa de uma nativa que conhecera há quase um mês. Ironias da vida...

Percebeu o quanto seu relacionamento com Bella tinha o lavado para outro mundo, mas agora ela o tinha empurrado para a realidade e cair nela estava doendo. Era uma dor que nunca tinha sentido, mas queria que parasse, queria gritar e implorar que parasse.

E agora não sabia como seria, mas agora tinha a confirmação: voltaria para Nova York. Tinha que escrever o final de seu livro e voltar pra sua casa, seu lar. Mas lar não é onde seu coração?

Por que, Bella?

Don't let me go. Don't let me go.