Abraços Perdidos

Champanhe encorajadora.


Edward Cullen olhou-se no grande espelho de seu quarto novamente, avaliando seu visual. Atentou-se em suas vestes e sorriu, aprovando o que via. Ele não sabia muito bem com que roupas se ia a um recital de balé, mas achou que uma camisa pólo azul e uma calça jeans combinando um com um tênis estava mais do que bom. Se não fosse assim, ele iria de que jeito? De terno e gravata engomada? Ah, não, ele ainda tinha dezessete anos!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

E, também, não queria parecer um velhote quando fosse conhecer sua bailarina. Sim, porque ele iria conhecê-la naquela noite, não importa o quanto custasse. Seu plano inicial era pedir que Alice o levasse até o camarim dos participantes do espetáculo, com a desculpa de que ia “parabenizá-los”, aí encontraria sua bailarina, puxaria um papo qualquer e então começariam uma amizade e, depois de uns dias, ele a convidaria para sair. Soava perfeitamente possível de dar certo.


Suspirando, deu uma checada em seu relógio que ficava em cima do criado mudo e viu que já se passavam das seis e meia. O espetáculo seria às sete e ele tinha meia hora para jantar e partir para o Teatro Municipal de Baltimore sem pagar o mico de chegar atrasado. Ainda tinha que jantar porque sua mãe sempre lhe disse que não se vai conhecer uma garota de estômago vazio.


Seus pais não sabiam que ele iria a um espetáculo de balé. A desculpa que usara para conseguir a permissão de sair era que encontraria uma garota do colégio no centro da cidade e eles iriam tomar sorvete. Quão maluco seus pais o julgariam se ele dissesse que estava indo a um espetáculo de balé só para ver uma garota da qual ele nem sabia o nome? Com certeza Esme diria que isso era uma coisa que um psicopata faria.


Mas ele não era nenhum psicopata que perseguiria a bailarina. Era apenas um garoto apaixonado querendo uma chance de, ao menos, saber o nome daquela que o punha tão louco sem nunca terem nem trocado mínimas palavras.


Sorriu, satisfeito com seus planos e saiu de seu quarto bagunçado. Desceu as escadas luxuosas de sua grande casa e rumou para a sala de jantar, encontrando a mesa retangular farta de alimentos e sua mãe já devidamente preparada para comer. Estranhou o fato de seu pai também estar sentado na cadeira num dos extremos da grande mesa, sorrindo relaxadamente enquanto matinha um papo agradável com a esposa. Carlisle era um homem sério em seu trabalho, mas impossivelmente extrovertido dentro de casa; parecia entender perfeitamente que tinha um filho único de dezessete anos e que não podia agir como um velhote implicante o tempo inteiro.


“Boa noite, família!” Edward cumprimentou animadamente.


“Oh, como meu menino está lindo!” Esme disse orgulhosamente, levantando-se da mesa e indo de encontro ao filho. “Mas que gola é essa, Edward?” Indagou, arrumando a gola da camisa do filho que estava levantada naquilo que ele chamaria de ‘estilo’.


“Ah, mãe, pelo amor de Deus, deixe minha gola” Edward revirou os olhos; às vezes Esme o sufocava, tratando-o como se ele ainda fosse um maldito bebê.


“Isso, Esme, deixe que ele se arrume do jeito que ele quiser para o seu primeiro encontro” Carlisle apoiou o filho, dando uma leve piscadela cúmplice.


Edward corou levemente, soltando uma risada nervosa.


“Eu tinha até me esquecido!” Esme riu, pegando o braço do filho e o guiando para a grande mesa de jantar. “Mas você nem disse-nos como é o nome da sortuda.”


Edward engoliu em seco, sem saber o que dizer. Enquanto se sentava na cadeira confortável, pensou se seria muito constrangedor se ele dissesse que não sabia o nome da “sortuda” que o encontraria. E sim, ele sabia que seria muito constrangedor.


“Alice.” Ele murmurou o nome da bailarina que havia lhe dado o ingresso. Assentiu para si próprio, como que aprovando sua boa escapada, e encarou seus pais, sorrindo vitoriosamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

“Que nome bonito.” Esme elogiou, ao mesmo tempo em que tirava as tampas das travessas de vidro que estavam em cima da mesa de tampo de mármore branco, revelando macarronada com brócolis, arroz e um belo frango assado. Edward salivou.


“Espero que a garota seja tão bonita quanto o nome.” Carlisle sorriu, servindo-se de uma boa mão de macarronada.


Edward sorriu também e pensou em sua bailarina. Sabia que seu nome não era Alice, mas devia ser algo tão belo quanto. Porque ela era linda e o nome teria que ornar com aquela beleza tão divina que ela ostentava.


Mesmo com seus esforços para chegar no horário certo, Edward chegou ao Teatro Municipal com quase dez minutos de atraso. Apressadamente, entregou seu ingresso rosado ao moço da bilheteria – que tinha um chapéu engraçado – e entrou no teatro, muito mais ansioso do que ficava todos os dias ao ir para o estúdio de balé.


Ele nunca tinha colocado seus pés no Teatro Municipal de Baltimore e, mesmo com pressa para chegar logo e ver a apresentação de sua bailarina, Edward não deixou de dar uma admirada pelo local. Primeiramente, havia um saguão enorme, com um chão tão limpo que Edward podia apostar que conseguia ver seu reflexo nele. Então, havia uma divisória de vidro e, quando uma moça toda sorridente abriu uma porta, ele se deparou com inúmeras fileiras de cadeiras acolchoadas e um palco largo. O ambiente estava escuro, e Edward teve certa dificuldade em se acomodar nas cadeiras. Avistou uma na primeira fileira que parecia que ia lhe oferecer uma boa visão do espetáculo e, tropeçando em várias pessoas, rumou para lá. Acomodou-se na cadeira e sorriu.


“A cidade de Baltimore tem o orgulho de lhes apresentar o espetáculo A Boneca, protagonizado pelo grupo Teatro Balé Oficina,” uma voz grossa rompeu pela sala, vinda de uma caixa de som colocada no canto esquerdo do palco. “Os alunos escreveram o espetáculo e terão o prazer de lhes apresentar, realmente esperando que apreciem a criação deles próprios,” o tal locutor continuou e Edward viu que o teatro estava realmente cheio e que suas roupas estavam meio deslocadas em meio a tanto ternos.


Subitamente, uma fumaça tomou conta de todo o palco e uma música suave começou a embalar o bailarino que apareceu em cena. Edward torceu os lábios para seus trajes tão justos e imaginou como ele havia acomodado certas partes naquela calça tão apertada.


Meio entediado com a demora da aparição de sua bailarina, Edward observou os primeiros atos sem muito interesse. Pelo o que ele entendeu, o primeiro bailarino a entrar em cena era um menino que ganharia de sua avó – que não batia muito bem das ideias – uma boneca de pano.


Edward teve toda sua atenção captada no segundo que viu quem fazia o papel da boneca de pano. Sua bailarina. Ela estava mais do que linda... Trajava um vestido de cetim azul que batia no meio das coxas grossas cobertas por uma meia branca; os seios estavam saltados por um espartilho apertadíssimo e a pele – já tão translúcida – estava coberta por um pan cake do mais branco que, combinando com os olhos delineados com uma maquiagem preta forte e com a boca vermelha, dava a ela uma aparência de uma boneca de porcelana, não de pano.


Absurdamente linda.


Edward meio que se identificou com a história representada em cima do palco. Porque o moço, com o passar dos anos, começou a sentir um amor mais do que impossível pela linda boneca de pano que ganhou de sua amalucada avó. Não que ele estivesse se apaixonado algum dia por uma boneca de pano, mas, para si, a bailarina representava algo tão inalcançável quanto.


Quando, quase no fim da peça, uma fada – que, aliás, não poderia ter sido representada de melhor forma por Alice Brandon – dá vida real à boneca, Edward desejou que alguma espécie de mágica também pudesse ajudá-lo a viver sua paixão ao lado da bailarina desconhecida.


O espetáculo findou-se e o adolescente poderia dizer que não havia despregado seus maravilhados olhos verdes de sua bailarina. Cada movimento cadenciado e planejado era captado por ele e, quando, acidentalmente, os olhos castanhos dela se grudavam aos seus, seu coração galopava tão rápido que ele temia ser ouvido.


O final foi feliz, com a boneca aceitando ser amada e a família do rapaz aceitando a união meio inusitada. O grupo de atores foi ovacionado e Edward foi o primeiro a levantar-se para aplaudir, nunca parando de encarar sua bailarina.


Eles agradeceram e saíram do palco, enquanto as luzes se apagavam e as outras pessoas se preparavam para ir embora. Edward, no entanto, não havia perdido a coragem de executar seu plano, afinal, estava mais do que perto de conhecer aquela que estava habitando sua mente há tanto tempo, deixando-o mais do que louco.


Ele logo notou que, meio embaixo do palco, havia uma porta e deduziu que aquilo não estava ali à toa. Olhou ao redor e, tendo a certeza de que não havia nenhum segurança por perto, rumou até a porta, abrindo-a e se deparando com um enorme corredor apinhado de gente.


Meio hesitante, fechou a porta atrás de si e cumprimentou algumas pessoas que passavam, como se já fosse muito íntimo. Deu alguns passos lentos, notando várias portas abertas e muitos ajudantes andando de um lado para o outro com araras de roupas. De repente, todos os atores do recital que acabara de assistir entraram no estreito e iluminado corredor por outro acesso. Inclusive ela.


Estavam todos sorridentes e claramente satisfeitos com o resultado da apresentação, mas Edward apenas olhou para ela. Tão linda quando sorria...


O grupo desapareceu em uma das portas e Edward os seguiu rapidamente, ficando a espreita, observando a comemoração ser regada à taças de champanhe. Notou que todos já haviam se livrado de suas maquiagens e que sua bailarina estava coberta por um robe lilás, tampando toda aquela roupa de boneca que enlouquecera Edward há pouco.


“Você!” Uma voz sorridente o despertou, fazendo-o virar-se e corar no mesmo instante. Alice. De novo. Pela segunda vez a baixinha o flagrara observando os bailarinos. Quais as chances dela ainda não achar que ele era um maníaco sexual?


“Ah, Alice” Edward disse naturalmente, sorrindo de forma deslumbrante enquanto tentava esconder o nervosismo.


“Estou começando a achar que você está apaixonado por mim.” O riso dela tilintou. Não exatamente por você, o adolescente pensou.


“Oh, imagine” Edward riu também, já mais relaxado. “Apenas quis dar os parabéns a todos.” Iniciou seu plano.


“Bem, eu não mereço o parabéns sozinha” ela refletiu. “Entre aqui comigo um pouco, conheça os outros bailarinos, já que parece ser tão fã da nossa companhia.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

“Oh, não quero atrapalhar a comemoração” Edward queria dar uma enrolada antes, fazer-se de difícil para não dar muito na cara como estava ansioso para entrar naquela sala e conhecer a bailarina.


“É claro que não atrapalha” Alice garantiu, pegando o braço dele e já rebocando-o para dentro da sala. “Entre só um pouco, depois você vai embora.”


“Então tudo bem.” Edward sorriu, satisfeito. Já havia se feito de difícil o suficiente? Sua pulsação a mil lhe dizia que sim.


“Gente, esse aqui é o Edward, o fã mais assíduo de
nossa companhia.” Alice o apresentou, rindo levemente enquanto o menino corava. “Ele veio nos parabenizar pela apresentação.”


Todos o saudaram cordialmente, e alguns até lhe ofereceram champanhe. Ele aceitou, só para ver se conseguia se soltar mais um pouco.


E, no instante, que sua bailarina encarou-o para apertar sua mão delicadamente, Edward sentiu que teria um ataque cardíaco antes dos vinte anos. Porque a mão dela era macia e quente, e provocava em si choques desconhecidos, que percorriam de seus pés até seu último fio de cabelo.


Não podia acreditar... Estava tocando-a! E ela estava sorrindo para ele!


Oh, Deus! Ele iria desmaiar!


Mesmo quando ela soltou sua mão e se afastou consideravelmente, indo servir-se de mais champanhe, ele não parou de sorrir feito um pateta.


No entanto, Alice logo bateu em seu ombro, despertando-o de seu transe apaixonado e trazendo-o de volta para a realidade. Para a realidade de que ele precisava saber o nome daquela bailarina.


Suspirou e pegou uma das garrafas de champanhe, despejando uma boa dose em sua taça e entornando tudo de uma vez. Álcool o deixava corajoso. Mas que Esme não soubesse disso, se não tiraria seu Volvo eternamente!


Pigarreou e, aproveitando-se do fato da bailarina ter ficado apenas na companhia de sua taça de champanhe num canto da sala, ele foi se aproximar.


Canalizou toda sua coragem e estufou o peito. Era ali ou nunca mais.


“Hey...?” Só percebeu que estava parado na frente da bailarina sem proferir uma palavra quando ela própria chamou sua atenção, meio confusa com a cara desconcertada do bonito desconhecido. “Você está bem?”


Edward estava nervoso. Muito mais do que nervoso. Malditamente nervoso.


“Estou mais do que bem.” Edward conseguiu dizer, a voz vergonhosamente trepidante. Pensa, pensa, seu desgraçado, puxa logo algum papo antes que ela pense que você é retardado mental, ralhava consigo mesmo.


“Isso é bom...” Ela estalou a língua, claramente querendo achar um jeito de escapar. “Então...?”


“Eu adorei seu desempenho no recital hoje.” Ele finalmente disse, deslumbrando-se com o sorriso que ela ostentou. “Você estava... Mais do que perfeita.” Riu nervosamente, gesticulando com exagero.


“Oh, obrigada” ela disse, abaixando a cabeça, mas não parecendo nem um pouco envergonhada com o elogio. “Me esforcei bastante, e é bom receber retorno... Meu parceiro em cena não estava lá muito afiado na coreografia, e às vezes eu tinha a certeza de que ele ia me derrubar.” Ela riu e Edward só conseguia pensar em como a voz dela se assemelhava aos mais agradáveis sinos.


“Jura? Bem, eu realmente não vi... Só tinha olhos para você.” Ele corou e ela gargalhou.


“Ah, acho que tenho um fã.” E deu uma piscadela.


Edward tinha a mente nublada de tudo o que estava acontecendo ao seu redor e podia apostar que estava vivendo um sonho. Ele encarou os olhos castanhos dela e desejou mais do que tudo ser quem desbravaria os segredos daqueles olhos fascinantes...


“Sabe, não é muito comum um menino gostar de balé... Ainda mais um menino da sua idade! Quantos anos têm? Dezesseis?”


“Dezessete.” Ele respondeu prontamente. Dezessete anos e três meses, para ser mais exato.


“Ora, ainda uma criança!” Edward torceu os lábios, perguntando-se se ela era tão mais velha que ele assim.


“Você diz como se já estivesse com quarenta.” Ele esquadrinhou todo o corpo dela e viu que ninguém com mais de vinte anos teria aquelas curvas tão generosas.


“Espero que essa não tenha sido uma forma sutil de perguntar minha idade. Isso é mais do que deselegante.”


“Não, eu não...” Ele suspirou, sentindo-se um grande idiota por ainda não ter feito a pergunta essencial. “Como é seu nome?”


“Isabella Swan, mas me chame de Bella. Isabella é grande demais” Ela sorriu e Edward pode apenas pensar que não havia nome mais propício. “E o seu?”


“Edward Cullen.”


“Cullen...” Ela disse, meio refletindo, meio experimentado o som da palavra. “Você é alguma coisa de Carlisle Cullen? Aquele cirurgião badalado lá?”


“Sou meio que... Filho dele.” Ele disse relutante, com receio que ela o achasse alguma espécie de “mauricinho” metido à besta.


“Oh,” Fez ela, meio surpresa. “Ele parece ser um bom homem. Talvez tenha sido ele a te incentivar a gostar de balé.”


“Na realidade, eu...” nunca gostei de balé e só vim até esse recital para conhecê-la e dizer-lhe como estou miseravelmente apaixonado por você. Respirou fundo e decidiu, então, que aquilo não era o melhor a dizer; fitou a bailarina olhando-o curiosamente e viu que ela já estava com medo dele. “Bella, você quer ir jantar comigo?” Atirou corajosamente, soltando a respiração assim que terminou a frase.


Bella deu uma leve recuada, abrindo a boca várias vezes, articulando palavras que não chegou a proferir, devido o choque que tomara conta de si. Uau, ele era rápido! Notara como o menino estava querendo puxar papo e como estava descaradamente observando seu decote, mas pensara que ele iria, ao menos, esperar que estivessem mais próximos para convidá-la para sair.


No entanto, gostara da atitude dele. Mesmo sendo impulsivo, não tendo um papo que era deveras interessante e corasse mais do que uma menina virgem, Bella gostara dele. Era muito bonito que aqueles olhos esverdeados e inocentes fascinavam-na.


“Bem...” Ela fingiu pensar. “Você não me parece um psicopata, e o seu sobrenome renomado talvez me garanta a segurança de não ser morta de maneira cruel...” Ela brincou, fazendo-o rir e passar as mãos na calça, num claro gesto de nervosismo extremo. “Então... É só marcar o dia.” E sorriu deslumbrantemente.


Edward soltou o ar que segurava em uma lufada de alívio. Bella riu levemente da reação do garoto perante sua aceitação e ele a acompanhou, dando graças aos céus de ela não tê-lo despachado e o chamado de maluco.


“Eu... Gosto do Gina’s.” Ele sugeriu meio incerto, sabendo que o restaurante não era um modelo de luxo, mas também era proporcional ao que ele podia gastar de seu fundo pra faculdade.


Gina’s?” Ela indagou pensativa. “Hm... Pode ser. Alice me disse que lá tem um ravióli de cogumelos maravilhoso. Então... A gente se encontra lá na segunda, às seis, pode ser?”


Segunda feira? Que dia mais estranho para ir a um encontro... Mas não importava, porque ele sairia com ela e isso já era mais do que esperava.


“Claro. Segunda feira, às seis. Em frente ao Gina’s.” Ele repassou as informações, assentindo. “Está mais do que combinado.”


Ela sorriu, divertida com o jeito atrapalhado do garoto.


“Ótimo. Vou ficar te esperando. Ah, vou ali conversar com a Alice, você... Vai continuar por aqui?”


“Ah, acho melhor eu ir embora.” Ele torceu o nariz, contrariado.


“Tem hora pra chegar em casa?” Zombou ela.


“Quase isso.” Riu, envergonhado.


“Bem, então nos vemos segunda, Edward.” Disse, e deu um beijo suave de despedida em sua bochecha corada.


“Até, Bella.” Ele conseguiu murmurar, deslumbrado, enquanto a observava a bailarina indo conversar com Alice em toda sua exuberante elegância.