Above The Law [EM HIATUS]

Capítulo 5 - Inteligência


Alison, surpresa com a atitude de Arthur, decidiu perguntar após o beijo.

— O que te fez mudar de ideia?

— Eu percebi... Que a Anne não iria querer que eu estivesse morto junto com ela, que ela não iria querer que a minha vida acabasse ali, e foi justamente isso que eu acabei fazendo. Eu estava morto mesmo estando vivo. – disse Arthur emocionado – Você me fez viver novamente Alison. – completou

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Por um momento, Alison se encantou pelo amor que Arthur tinha por Anne. Nunca havia sido amada daquela maneira, seus casos eram na maioria das vezes puramente carnal.

— Bom, vamos ao jantar? - perguntou Alison, se recompondo após o beijo quente, ajeitando seu coque novamente.

— Sim, vamos. – disse Arthur com um sorriso no rosto.

Alison e Arthur então pegaram o elevador e desceram. Entraram no carro de Arthur e se dirigiram ao bistrô. A fachada do restaurante era digna de um restaurante com três estrelas Michelin. O restaurante era todo de madeira, com lustres de ouro e lâmpadas de diamante. Apesar de as paredes e o piso darem um ar rústico ao local, os lustres e os demais adornos davam ao local o prestígio de um bistrô com estrelas Michelin. Arthur e Alison então escolheram uma das mesas e sentaram-se. Em seguida, o garçom chegou com o cardápio e a cartela de vinhos. Optaram por um Saint-Èmillon, por vieiras na entrada e por lagosta no pato principal. O garçom anotou os pedidos e saiu.

— Adoro esse bistrô. É um dos melhores da cidade. – disse Alison

— Deixe-me corrigir você. É o melhor da cidade. – disse Arthur rindo.

— Claramente você não conhece restaurantes. No nosso próximo encontro irei levar você no melhor. – disse Alison rindo

— Então teremos outro encontro? - perguntou Arthur

— O que você acha? - disse Alison olhando para ele

Então o garçom chegou com o vinho, servindo primeiro a Arthur que degustou e aprovou o vinho. O garçom então serviu Alison, deixou a garrafa em cima da mesa e saiu.

— Você é sommelier também e eu não sabia? - perguntou Alison rindo para Arthur.

— Não, mas entendo um pouco de vinhos e este está perfeito para a nossa noite. – respondeu Arthur com um sorriso maldoso.

— Eu sei que devíamos evitar falar de trabalho, mas bem é a primeira vez que saio com um policial. – disse Alison rindo – O que você faz no seu trabalho? - completou perguntando.

— Bem, prendemos os caras maus. – respondeu Arthur rindo – Agora falando sério. Temos muitas ocupações no departamento. Podemos trabalhar na perícia, nas ruas, em investigações como detetives... Fazer laudos... – completou Arthur olhando seriamente para Arthur.

— Interessante. E você é detetive, suponho que está investigando um caso, não é? - perguntou Alison, tentando analisar Arthur.

— No momento sim. Caso grande, algumas empresas estão na mira. Inclusive, a JCorp está sendo investigada. – disse Arthur de maneira séria

Alison então gelou. Sua aparência mudou totalmente, estava tensa. Sua feição era como se tivesse sido descoberta.

— É brincadeira! – disse Arthur gargalhando. – Devia ter visto sua cara. – completou Arthur ainda rindo bastante

— Isso não se faz! Ridículo! – disse Alison rindo e batendo em Arthur

— Mas por que essa reação? A empreiteira JCorp por acaso tem algo a esconder da justiça? - perguntou Arthur rindo e olhando para Arthur

— Claro que não! A empresa é reconhecida por respeitar todos os trâmites legais e respeitar todas as normas. – respondeu Alison

— Então não há o que temer. Vamos falar de coisas melhores que trabalho. – disse Arthur sugestivo.

O garçom voltou à mesa com as vieiras dos dois. Enquanto comiam, continuavam conversando. Arthur decidiu então investir em Alison.

— Não entendo como alguém como você consegue estar solteira. – disse Arthur olhando para os olhos de Alison enquanto comia

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— Não sou bem solteira, só acho que ainda não encontrei ninguém capaz de me prender em um relacionamento fixo. – disse Alison olhando para Arthur, seduzindo-o pelo olhar. – Não sou o tipo de mulher que simplesmente aceita regras.

— Gosto de mulheres assim, fortes. – disse Arthur, mantendo o jogo de sedução entre os dois.

— Você não daria conta de mim detetive. Você não imagina onde está se metendo. – disse Alison rindo, provocando Arthur.

— Tenho certeza que eu dou. – disse Arthur rindo, seduzindo Alison.

Arthur buscava encontrar algum furo nas falas de Alison, alguma evidência que a pudesse comprometer. Enquanto Arthur estava em sua investigação particular, Tyler e Jean estavam na outra investigação extraoficial. Eles estavam próximos a Seattle, em uma cidade pequena, no chalé de Augusto.

— O que a polícia de Seattle quer comigo? - perguntou Augusto assustado

— Queremos algumas informações sobre essa mulher, Alison Johnson. – disse Tyler, mostrando uma foto de Alison em seu celular numa das matérias de jornal que Alison recentemente apareceu.

Augusto então suou frio pelas mãos e suas pálpebras dilataram.

— Eu realmente não conheço essa mulher. Nunca a vi antes. Com licença. – disse Augusto rapidamente tentando fechar a porta.

— Eu realmente acho que o senhor a conhece. – disse Jean travando a porta com o pé

— Tudo bem, podem entrar, mas sejam breves. – disse Augusto.

Tyler e Jean entraram no chalé de Augusto. Tinha uma aparência suja.

— Bom, vou direto ao ponto. Que matéria foi essa que você escreveu em 2014?- perguntou Tyler mostrando a matéria escrita por Augusto.

— Eu escrevia muitas matérias na época. Realmente não vejo o que essa matéria pode importar para a polícia. – respondeu Augusto.

— Acontece que talvez, a Alison possa ser suspeita de crimes fiscais contra a legislação americana. – respondeu Jean.

— Quem dera que fosse somente por crimes fiscais. – disse Augusto, percebendo logo em seguida o que havia acabado de falar.

— Espera então você realmente sabe algo sobre a Alison. O que você sabe? – disse Tyler

— Eu sei é que eu deveria ter me mantido longe dessa história. Custou o meu emprego. – disse Augusto lamentando-se. – Na vida é importante vermos quando entramos em uma luta inglória. Pena que vi isso tarde demais. – lamentou-se.

— Por que Augusto? Você pode contar para nós o que houve na época? - perguntou Jean, suplicando a Augusto enquanto olhava para o homem negro.

— Eu era um jornalista. Um sonhador. Pensei que tinha dado o furo do ano, feito a matéria da minha vida, mas no que eu não reparei foi que eu estava mexendo com gente muito grande, com pessoas muito poderosas. Minha matéria foi vetada no editorial, porém eu não aceitei aquilo, e postei eu mesmo na internet. Por causa disso, fui demitido. – respondeu Augusto com um tom de remorso em sua voz.

— Você é um dos poucos que fizeram denúncias à Alison. Você possui alguma informação sobre a JCorp? Algo que não é ventilado. – perguntou Tyler tentando extrair alguma informação do jornalista “aposentado”.

— Não. Eu já disse que não tenham nada. Saiam daqui, por favor. – disse Augusto exaltado.

— Tudo bem, nós vamos. O meu número é esse. Caso queira entrar em contato, me ligue. – disse Tyler tirando um cartão do seu bolso e entregando a Augusto.

Augusto os acompanhou até a porta e assim que a dupla policial saiu, trancou-se em casa. Augusto então começou a se desesperar, e memórias de 2014 começaram a vir em sua cabeça.

“Augusto estava sentado em sua escrivaninha no seu escritório, pronto para escrever mais uma matéria em seu computador, quando fora interrompida pela secretária.

— Augusto, tem uma pessoa que quer falar com você. – disse a secretária

— Tudo bem, já estou indo. – disse Augusto saindo de seu computador.

Augusto então saiu de sua sala, atravessou o corredor e ao chegar ao hall da empresa, de chão azul e paredes beges, se deparou com uma mulher jovem, ruiva sentada no sofá de couro do jornal. A mulher estava com uma aparência séria, aparentando estar brava com Augusto.

— Pois não¿ Quem é você¿ - perguntou Augusto.

— Eu sou a mulher sobre quem você anda escrevendo. – respondeu Alison de maneira seca.

Augusto, tentando contornar a situação, chamou Alison até sua sala.

— Por aqui, por favor. – disse Augusto chamando Alison

Os dois então atravessaram o mesmo corredor e entraram na sala de Augusto.

— O que a senhorita quer comigo¿ - perguntou Augusto trancando a porta.

Alison então retirou o celular de sua bolsa e mostrou a foto de uma menina e uma mulher em seu celular. A mulher era negra, possuía cabelos cacheados e tinha olhos como amêndoas. A menina era pequena, parecia ter por volta de 6 anos e era muito parecida com a mulher, exceto pelo fato de ter o cabelo alisado.

— Essas duas aqui são Jane Kyle e Melissa Kyle, sua esposa e filha, não são¿ - perguntou Alison.

— Como você conseguiu chegar até elas¿ - perguntou Augusto preocupado

— Eu não cheguei a ninguém. Digamos que minha equipe de pesquisa da JCorp que chegou até elas. – respondeu Alison – Seria uma pena, se alguma coisa acontecesse com as duas, não seria¿ - perguntou Alison, ameaçando.

— Você está me ameaçando¿ - perguntou Augusto

— De maneira alguma. Só estou dizendo que seria uma lástima caso algo acontecesse com essas duas lindas meninas. – respondeu Alison de maneira irônica.

— O que você quer¿ Eu faço tudo, só não se aproxime da minha família. – implorou Augusto

— Augusto, não é¿ Eu não sou um monstro como você pensa... Eu só não posso ter ninguém no meu caminho. – disse Alison se fazendo de vítima.

— Diga logo, o que você quer.

— Vamos ao ponto então. – disse Alison guardando seu celular. – Pare imediatamente com essa investigação sobre a JCorp. Pare de publicar notícias sobre mim. Afinal, você não sabe como isso é inconveniente. – completou Alison.

— Mas por que você está preocupada¿ Você não é honesta¿

— Isso não lhe diz respeito. Saia do meu caminho, e eu saio do seu. É simples. – disse Alison – Como eu sou uma pessoa muito misericordiosa, tome. – disse Alison retirando um bolo de dinheiro da sua bolsa

— Eu não quero esse dinheiro sujo. – respondeu Augusto visivelmente irritado.

— Assim você me ofende Augusto... Bem, meu recado está dado. Se afaste de mim. – disse Alison deixando o bolo de dinheiro em cima da mesa de Augusto.

Alison então fechou sua bolsa, e olhou para Augusto por um breve momento. Antes de sair da sala, deu-lhe um tapa na cara e foi embora. Augusto então ficou olhando para o bolo de dinheiro, pegou o maço e jogou no lixo.

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— De forma alguma eu vou ficar com isso. E você não vai me parar, Alison Johnson. – disse Augusto sentando em seu computador novamente.”

Então Augusto, pegou uma foto dele com Melissa e Jane e começou a lamentar-se e chorar.

— Antes eu tivesse aceito aquele dinheiro sujo. Antes eu tivesse aceito a proposta daquela vadia. – lamentou-se Augusto, chorando e olhando para uma foto dele com Melissa e Jane.

* * *

Michelle estava em seu apartamento quando a campainha tocou. Michelle então andou sobre o seu tapete de pelúcia até a porta e olhou pelo olho mágico. Era David. Michelle abriu a porta e foi recebida com um beijo de David.

— Nossa, que energia. – disse Michelle, se recompondo após o beijo. – Mas o que você está fazendo aqui? Não devia estar com a Alison? - perguntou Michelle.

— A Alison saiu com um cara. Com um detetive, o nome dele é Arthur. – disse David com um tom de ciúme e desdém em sua voz.

— Então quer dizer que você foi deixado de lado? - disse Michelle rindo

— Claro que não. Isso é uma estratégia da Alison para descobrir se esse policial tem algumas informações sobre nós. – disse David tentando esconder o ciúme.

— E você não está nem um pouco com ciúmes? - perguntou Michelle provocando – Bom, mas isso não importa também. O que importa é que você está aqui comigo. – completou Michelle puxando David pelo colarinho e o beijando. Seus corpos pareciam fogo e gasolina. Michelle durante o beijo começava a despir David, retirando sua blusa polo azul enquanto David ia beijando seu pescoço e retirando o seu robe. Michelle então interrompeu o amasso.

— Espera um pouco. Antes preciso perguntar você tem feito o que combinamos? - perguntou Michelle olhando para David

— Sim. Tenho conseguido dar desfalques na JCorp sem a Alison perceber. Também ela anda ocupada procurando novas parcerias. – respondeu David com uma expressão de “é obvio que eu faria isso sem deixar rastros, sou profissional”.

— Novas parcerias? Com quem?- perguntou Michelle curiosa, demonstrando interesse.

— Com o García. – respondeu David

— Interessante... Mas precisamos fazer que essa parceria não aconteça. – respondeu Michelle enquanto bolava mais um plano contra Alison.

— Não acha precipitado? - perguntou David receoso

— Precisamos ir minando as fontes de investimento da Alison, meu bem. Precisamos sugar tudo o que for possível dela. – respondeu Michelle enquanto acariciava o rosto de David

— Eu acho muito arriscado... Mas e quanto à revenda dos fuzis roubados? - perguntou David.

— Está indo de vento e poupa. Logo vamos ter caixa suficiente para podermos fazer oposição. E quando isso acontecer, iremos tirar tudo da Alison. – respondeu Michelle – E você terá a Alison aos seus pés. Não é isso que você quer? Destruir a Alison? - perguntou Michelle enquanto ainda acariciava o rosto de David e olhava para o mesmo.

— Eu amo a Alison. Mas eu preciso deixa-la no fundo do poço para ser eu quem irá retirá-la de lá. E então ela irá me amar de verdade. – respondeu David tentando se convencer.

— Isso vai acontecer mais rápido do que você imagina meu bem. – disse Michelle puxando David, já sem camisa sobre seu corpo. Michelle e David voltaram a se beijar ardentemente sobre a cama de Michelle. Michelle retirou as calças de David e sua roupa íntima enquanto David ia beijando seu corpo e retirando as roupas íntimas de Michelle. Os dois, já nus, começaram a transar,

* * *

Alison e Arthur ainda estavam no restaurante e conversavam sobre diversos assuntos em comum e programas que gostavam de fazer, como aulas de tiro, caminhadas no parque e outras atividades, porém a hora ia passando e já estava ficando tarde. O restaurante estava quase fechando quando Arthur chamou o garçom e pediu a conta.

— Vamos dividir a conta? - perguntou Alison já pegando sua pequena bolsa.

— De maneira alguma, você foi a minha convidada. Eu pago. – respondeu Arthur enquanto pegava sua carteira

— Arthur, você realmente não entendeu. Eu sou uma mulher forte e independente. Nós vamos dividir sim essa conta. – disse Alison abrindo sua pequena bolsa prata. De lá abriu sua carteira, da mesma cor da bolsa e retirou seu cartão de crédito. Ambos pagaram a conta e se dirigiram até o carro de Arthur.

— Você é muito orgulhosa. – disse Arthur olhando para Alison enquanto abria a porta do carona para ela.

— Não sou, só não gosto de parecer frágil, dependente. Eu não sou dependente de homem algum. Nunca fui e nunca vou ser. – respondeu Alison enquanto colocava seu cinto de segurança.

— Tudo bem, fiz apenas um comentário. – respondeu Arthur. – Não vamos estragar nossa noite por isso, não é? - completou Arthur aproximando-se do rosto de Alison, acariciando-o e a beijando.

— Você tem razão... Desculpe, acabei exagerando, mas não tolero machismo de forma alguma. – respondeu Alison.

— A senhorita me permitiria te levar em casa, ou seria machismo de minha parte também? - perguntou Arthur de modo irônico.

— Seria uma honra ter a companhia do cavaleiríssimo Sir Arthur. – respondeu Alison de maneira debochada. Os dois riram e foram até o apartamento de Alison.

A fachada do prédio de Alison era impressionante. Era uma combinação de uma fachada de prédios americanos antigos, porém era sofisticado ao mesmo tempo. Alison e Arthur então passaram pelo hall do edifício e subiram de elevador até o andar do apartamento de Alison. Arthur então deixou Alison em seu apartamento, da mesma forma como tinha feito na noite em que se conheceram.

— Bom, então eu acho que o nosso encontro acabou né? - perguntou Alison mordendo seus lábios.

— Eu não sei se ainda estou pronto para isso. – disse Arthur tentando resistir a sedução de Alison.

— Tem certeza? - disse Alison aproximando-se de Arthur, segurando sua nuca e beijando seu pescoço.

— Não me provoca Alison... – disse Arthur fechando os olhos e todo arrepiado. A cada beijo de Alison em seu pescoço era uma sensação diferente que Arthur sentia.

Arthur então abriu os olhos, segurou Alison pela cintura e disse.

— Eu avisei. – Arthur logo em seguida agarrou Alison e a beijou de maneira quente como não tinha feito ainda. Os dois agarrados iam entrando atracados no apartamento de Alison. Arthur só conseguiu empurrar a porta com o pé para que pudessem fechar a porta. Os dois caíram sobre a cama de Alison, com Arthur sobre Alison. Os lábios de Arthur passeavam pelo corpo de Alison, que abria a camisa social de Arthur, retirando-a. Arthur por sua vez despia Alison ao passo que dava beijos em diversas partes do corpo de Alison. Por um breve momento, os dois já despidos se encararam antes de engatarem em um novo beijo quente. Os olhos de Alison reviravam quando Arthur tocava em seu corpo, sentia prazer como nunca tinha sentido com David antes. Por um momento esqueceu que aquele homem era uma potencial ameaça aos seus negócios e só queria que aquele momento durasse infinitamente. Alison então decidiu mudar sua posição.

— Eu quem domino. Eu quem fico em cima. – disse Alison beijando Arthur e subindo em cima dele. Os dois tiveram após aquele jantar a sua primeira noite de amor.

* * *

Augusto não conseguia dormir. As imagens de Jane e de Melissa vinham em sua cabeça. Augusto então levantou de sua cama, caminhou do seu quarto até seu escritório, passando por pisos de madeira, onde havia um piso falso. Augusto então suspirou e retirou o piso falso que ali estava revelando uma pasta. Augusto retirou a pasta e ao abrir retirou alguns documentos, com a logo da JCorp, empresa de Alison. Com os documentos em mãos, deu mais um suspiro profundo e disse, olhando firmemente para o documento.

— Por você Jane, e por você Melissa eu vou destruir Alison Johnson. Nem que seja a última coisa que eu faça. Ela vai se arrepender. – disse Augusto com lágrimas no rosto e um olhar de ódio para o documento.