About Love

Capítulo 73


Se Elizabeth desejava conhecer o efeito que o amado podia causar sobre ela, ou testar tolamente seus sentimentos e nervos, a oportunidade logo se tornou palpável com a chegada de uma carta vinda de Pemberby no fim daquela semana e belamente escrita com uma caligrafia do sr. Darcy. Se antes não pode admirar o alinhamento de sua escrita agora tinha a própria obra prima em suas mãos para ser observada por quanto tempo lhe fosse possível.

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Por costume ela deveria pensar em quão desagradável podiam ser as palavras contidas na carta, mas não o fez, não por na última e única carta que recebera assinada por aquele cavalheiro não conter em todo palavras hostis, era parte fundamental de seu relacionamento com o autor, baseado em orgulho, preconceito, premissas falsas e palavras que quando juntas beiravam a incivilidade geral. Ela tinha sido a apenas sete meses antes, ferida por palavras poucos polidas, mas totalmente bem intencionadas e recobertas de um sentimento sincero e fora capaz de odiá-las, após este fato, nada poderia lhe causar qualquer repulsa.

Ao finalmente tomar fôlego e coragem suficiente para ler e compreender as palavras gravadas a tinta no papel grosso ela começou suas reais observações sobre o texto e ignorando o fato da carta por si próprio, algo que a ludibriava tanto quanto qualquer palavra que ele pudesse ter escrito. Em menos de um mês, Elizabeth Bennet tinha tido o prazer e a felicidade de receber uma carta de Fitzwilliam Darcy.

Inicialmente ao começar a leitura, o fato dele apresentar pouca vontade e certeza ao escrever naquela folha lhe foi angustiante e resignante, até que percebeu como o fato era satisfatório a ela, mesmo sabendo que haviam prováveis precisas que tornassem qualquer carta desnecessária e imprudente, Fitzwilliam ainda que preso a isto como um cavalheiro, teve em seus sentimentos impulsos maiores do que ela poderia suspeitar. Descobrir como a distância e ausência eram maléficos a ambos retirou dela outras reflexões. Sofriam da insônia desmedida e da saudade contida, qualquer jovem com menos opiniões e leituras poderia se regozijar pelo fato, mas de fato, a Lizzie esses infortúnios mostravam uma paridade de sentimentos e mentes terrível, uma boa mãe, esposa e dona de um lar, não podia sofrer destas aflições para depois ser atingida por frescores na volta da companhia estimada, pouco podia se basear em promessas com bases suscetíveis como as dele de pouco se ausentar, ela não deveria interferir de qualquer forma que tornasse desagradável ou difíceis os negócios de um marido empreendedor e dono de vasta propriedade, mas a um coração aquela promessa deveria ser um alento como era a intenção de Darcy a escrever aquelas palavras.

Não querendo postergar mais em suas reflexões, algumas pouco agradáveis ou legíveis a aquela mente, ela se sentou em sua escrivaninha iluminada pela vela que pendia no castiçal e encontrando ali todos os matérias necessários para a escrita, logo começou a manchar o papel.

Meu caro Sr. Darcy,

Creio que devo começar esta carta afirmando minhas expectativas, assim como as suas, de que ao ler esta página, esteja perfeitamente bem. Por segundo devo desfazer estas suas expectativas, não me encontro tão bem quanto deseja, porém peço para que não se alarme, nenhuma moléstia me aflige o corpo, desejo simplesmente que compreenda que espero encontrá-lo em um estado muito mais radiante e melhor do que estou no momento.

Mesmo sendo de seu feitio e caráter, não querer que eu seja envolvida por mais problemas, ou situações desagradáveis, característica já provada antes no fatídico caso de Lydia, o qual não devia me lembrar semferir minha filosofia já refutada pelo senhor. Porém ao contar-me apenas as magníficas notícias, deixou-me aflita também com a possibilidade de haver notícias infelizes e ficaria mais aliviada de receber uma nota desmentindo esta sensação se este for o caso, ou então uma explicando a que devo direcionar minhas preces para uma resolução.

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Estou deveras ansiosa para poder ver o trabalho de Georgiana, não suspeito que se equivoquei por qualquer mínima quantidade sobre o as habilidades e sendo dela. Mas sinto por tanto eu a quando o senhor sermos excluídos da execução de tamanho projeto. Deve passar tanto a srta. Darcy quanto ao Coronel minhas menções e expectativas de boa saúde nada me seria mais agradável.

Sinto necessidade de alertá-lo sobre suas amabilidades, decerto eu não tive tão boa intenção ao feri-lo com fatos anteriores perante a figura de seu primo, mesmo que minhas qualidades estejam expostas pela sua luz favorável, ainda me sinto livre e no dever de diminui-las ao que realmente são enquanto me sinto corada por tais palavras com quais as exprime. Receio que não posso me sentir tão honrada quanto complacente com sua confissão da necessidade de enviar algo, ou do fato que o sono te escapa como a mim, é insignificante pensar que nas mulheres são mais perceptíveis as alterações no sono e descanso, porque custo a delatar a vida semi-ociosa que tenho levado, faço pouco mais que visitar nossos queridos sr e sra. Bingley, ou estar na companhia de Charlotte enquanto praticamos o ócio civilizado das reuniões para o chá no fim das tardes. Porém tenho, sob o conselho de nossa mais amada Lady Catherine, uma senhora deveras prestativa, tenho treinado minhas habilidades no piano assim como espero que tenha praticado a sua de interagir com os demais.

Sobre o seu adorável convite, em que intercede a mim no nome de Sir e Lady Middleton, acredito que devo tratar suas expectativas da melhor forma para uma dama, sinto-me agradecia, mas sendo uma festividade depois do adorável mês de dezembro, estarei neste momento em matrimônio com o sr. Darcy, o qual aceitei a pouco mais de um mês, mesmo que acredite que meu parceiro não parece ser um amanre da dança, mas um ótimo dançarino, devo declinar ao convite tendo em mente que minhas duas primeiras danças e todas as de mais se solicitadas são exclusivas de meu adorável marido.

Não desejo mais prolongar está carta além de me certificar que estejam aqui, meus reais sentimentos pela sua pessoa, devo acreditar que sabe quanta afetividade tenho sentido pela sua figura e alma.

Da sempre sua etc,

Elizabeth Bennet.

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Após sete angustiantes dias de espera, acalentados pelos indecorosos comentários da Lady, Fitzwilliam Darcy pode receber a folha datada de apenas três dias antes e completamente preenchida pela letra enérgica e ao mesmo tempo completamente legível e simples de sua mais nova correspondente, pode sorrir com a amostra tangível de seu bom humor e perspectivas que em muito podiam contrariar as dele como ser perfeitamente explicáveis.

Em seu escritório tencionou naquela manhã escrever outra extensa carta, mas temendo que essa não chegasse a tempo de sua leitora apreciá-la com calma já que pelos planos com os quais comentara com o sr. Gardiner, em pouco tempo os principais residentes de Longbourn assim como parentes mais próximos deveriam começar a se dirigir a Lambton. Se limitou a escrever uma pequena nota narrando a permanecia de sua tia em Pemberly e acalmá-la com uma resolução sem detalhes mas com a importante figura do Coronel Fitzwilliam.