A Última Black

Mini Capítulo - Sangra-nariz.


A noite estava escura, densa e ventosa. Taylor agarrou a mão de Draco e Pansy franziu o rosto, como se tivesse chupado um limão azedo.

– Draco – pediu ela – não faça isso.

– Você não me manda fazer nada. – reclamou Draco, se soltando com rudeza.

Pansy sorriu satisfeita;

– Tudo bem, então. – os olhos cinza de Taylor endureceram.

Éleny bateu o pé, indignada.

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– Você é idiota, Draco? Vai ouvir Pansy em vez de Taylor?

Tay olhou Éleny agradecida, mas deu de ombros logo depois. Não ligo pra opinião de Draco. Estavam todos fora da cama, passando do horário de recolher. A qualquer momento a maldita gata de Filch poderia aparecer e delata-los. Draco, Crabbe, Goyle, Pansy, Tay e Éleny estavam indos em direção ao corujal; Draco levava a carta escrita há dez minutos atrás pela mão dele mesmo. A carta se tratava de Samantha Black.

Eles seguiram, em silêncio, algum olhando por cima do ombro como perfeitos criminosos. Tay suspirou uma longa parte do caminho e isso fez Pansy olhar pra ela de cara feia. Mas, no meio do caminho...

– A carta Malfoy. – falou uma voz da escuridão e de trás de uma armadura, Samantha surgiu; varinha em punho e as vestes com adornos leoninos da Grifinória. Mas estava só. Draco parou, morrendo de medo que Potter aparecesse... Ou os Weasley... Ou a Granger. Mas ela estava só. Só, só e só.

Draco riu, trêmulo, com a voz baixa disse:

– Então é isso? Pensa que só você irá dar jeito em todos nós...?

Samantha fez um gesto impaciente com a varinha. Crabbe e Goyle caíram duros, feito pedras e Pansy começou a sangrar muito pelo nariz. Tay e Éleny se postaram ao lado de Draco, sem saber o que fazer.

– Ataquem! – rosnou Draco, mas elas permaneceram. Ele tremia tanto que não conseguia manipular a própria varinha.

Sam as olhos nos olhos, de cada uma. Taylor era astuta, assim como Éleny. Samantha estava perdida. Podia ver isso.

– Estamos em maior número – falou Tay.

– Seria uma covardia. – murmurou Éleny, sensata.

– E somos covardes? – perguntou Tay. – Não, não somos.

Draco tremia de fúria agora.

– Como... Como... Ataquem ela! Agora! – gritou ele. Sam aproveitou o momento e berrou:

Diffindo! – metade de uma coluna quebrou e pedaços voaram. Sam girou nos calcanhares, mas um azaramento a atingiu. O nariz dela começo a sangrar tanto que ela escorregou no próprio sangue e caiu. Éleny apontava a varinha para ela. A varinha de Sam, estava longe dela.

– Desculpe, Samantha. – pediu a menina e ergueu a varinha.

– O QUE ESTÁ ACONTENCENDO AQUI? – rugiu a voz de McGonagall. Sam suspirou aliviada. Draco começou a gaguejar, mas não falou algo realmente decente. McGonagall falou alto e abertamente:

– TODOS PARA MINHA SALA! AGORA!